terça-feira, 22 de outubro de 2013

BAHIA TEM PIB SUPERIOR À MÉDIA NACIONAL

Publicação de Bahiaeconômica



A Bahia mantém um crescimento significativo do seu PIB (Produto Interno Bruto) em comparação a outros estados e à própria média nacional. Enquanto o crescimento acumulado no primeiro semestre de 2013 do PIB brasileiro foi de 2,6%, a Bahia cresceu 3,3%.

Comparativamente a outros estados brasileiros, segundo números do IBGE, o crescimento baiano é ainda mais vigoroso: Minas Gerais, 0,8%; São Paulo, 1,8% e Pernambuco, 2,7%. A locomotiva desse crescimento baiano tem sido a indústria de transformação, que puxa o índice de crescimento da economia baiana com números de dar inveja a economistas chineses: 10,6%.

O Banco Central também reforça a posição de que a Bahia vive um ciclo de crescimento virtuoso. De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), a Bahia ostenta uma crescimento de 6,1% no primeiro semestre de em 2013, bem acima da média brasileira – 2,9% - e de estados como Pernambuco - 1,8%.

O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, garante que essa tendência vai se manter até o final do ano e que o crescimento econômico da Bahia será um dos maiores do Brasil.“Tudo isso é fruto do trabalho que estamos fazendo de diversificação e descentralização econômica. Hoje, não dependemos somente da petroquímica e do petróleo.  Temos contabilizados, desde 2007, quase R$ 50 bilhões em investimentos privados, que agora começam a chegar à fase de produção, caso da Kimberly, da Vanádio Maracás, de O Boticário, da Placo Saint Gobain, entre outros. Quanto estiverem no auge da produção, em fins de 2014, a Bahia vai‘bombar muito mais”, aposta Correia.

O secretário lamenta que a construção civil baiana não possa contribuir ainda mais para robustecer os números, em função do imbróglio jurídico na discussão dos parâmetros e gabaritos construtivos em Salvador. “Teremos uma compensação por causa das grandes obras de mobilidade urbana na capital, mas não deixa de ser uma baixa considerável na aceleração do crescimento baiano”, ressalta Correia.

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