sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

BNDES ajusta prazos de nacionalização para equipamentos eólicos

A meta é atrair fornecedores globais para o Brasil ou desenvolver alternativas locais para o suprimento dos itens exigidos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) decidiu ampliar em seis meses o prazo de alguns dos marcos previstos na nova metodologia de credenciamento de aerogeradores. O limite para o cumprimento de todo o plano de nacionalização foi mantido em janeiro de 2016. Os fabricantes, entretanto, terão um período adicional de seis meses para nacionalizar alguns dos subcomponentes usados na fabricação do aerogerador.
A metodologia para credenciamento e verificação de conteúdo local para aerogeradores fabricados no Brasil entrou em vigor no final de 2012, com o objetivo de ampliar a quantidade de componentes nacionais nos equipamentos, promovendo a fabricação, no país, de peças com alto conteúdo tecnológico e uso intensivo de mão de obra, sofisticando o parque produtivo nacional e gerando empregos de qualidade.
 
Desde então, o BNDES vem acompanhando de perto o desenvolvimento do setor. O mercado, por sua vez, vem respondendo e cumprindo os objetivos traçados e pactuados com o Banco. Ao longo do ano de 2013, seis empresas anunciaram sua adesão à nova metodologia, e cada um dos fabricantes de aerogeradores assinou um termo de responsabilidade se comprometendo a cumprir exigências de nacionalização.
 
Para tanto, foi apresentada a estratégia de cada empresa, que indicava os componentes e partes que seriam nacionalizados como critério de cumprimento de cada marco previsto, até 2016. Dessa forma, os prazos de nacionalização dos diferentes componentes e subcomponentes são fundamentais para os fabricantes de aerogeradores credenciados manterem seus códigos ativos no Credenciamento de Fabricantes Informatizados (CFI) do BNDES, constituindo um dos principais critérios da metodologia anunciada em 2012.
 
Em decorrência do processo de nacionalização de subcomponentes previsto, um amplo trabalho de desenvolvimento de fornecedores nacionais vem sendo realizado sobre a cadeia de suprimento do setor eólico. Todos os fabricantes se envolveram na atração de seus fornecedores globais para o Brasil ou no desenvolvimento de alternativas locais para o suprimento dos itens exigidos.
 
Como consequência, foram colocados em marcha dezenas de novos projetos de investimento, em diversos estados do país, cuja maturação encontra-se em diferentes estágios. A continuidade desse processo é fundamental para complementar a demanda de componentes e subcomponentes antes do fim do plano, conforme exigido na nova metodologia.
 
Em atenção ao contínuo desenvolvimento da cadeia do setor eólico e a alguns gaps potenciais de fornecimento identificados pela não maturação de investimentos no volume ou prazo necessários, justificou-se, nesse estágio do processo, um ajuste nos prazos de nacionalização de componentes e subcomponentes exigidos na nova metodologia.
 
Essa dilatação do prazo ocorrerá para todos os marcos previstos na nova metodologia, a partir do marco atual, com exceção: (i) do marco relativo à finalização da unidade industrial de montagem de nacelles, que, permanece conforme originalmente previsto, para julho de 2014; (ii) do marco relativo ao início das operações (montagem) da fábrica de nacelles, que permanece, conforme originalmente previsto, para janeiro de 2015; e (iii) do marco final, previsto para janeiro de 2016.
 
A readequação dos prazos não comprometerá os objetivos de desenvolvimento, nacionalização e geração de empregos do setor. Pelo contrário, espera-se que essa medida possa representar um prazo adicional para a viabilização de investimentos que estavam sendo descartados por falta de prazo para cumprir as exigências do BNDES.

Fonte: TN Petróleo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Três novas indústrias devem ser instaladas em Feira de Santana


Uma das possibilidades é a instalação de uma fábrica de lâmpadas led por uma empresa holandesa
Representantes de uma empresa holandesa especializada na fabricação de lâmpadas led, e que pretende se instalar em Feira de Santana, se reuniram nesta quarta-feira (29/01) com o prefeito José Ronaldo de Carvalho para discutir as potencialidades e conhecer o parque industrial da cidade.
O executivo Frits Prize afirmou que as possibilidades de instalar a empresa de lâmpadas em Feira de Santana são muito grandes. Ele afirmou que todas as circunstâncias são favoráveis. “Feira de Santana tem uma boa comunicação, está perto de Salvador. Estamos conhecendo a demanda da cidade. Queremos ver se conseguimos estabelecer essa fábrica aqui e as lâmpadas de led devem ser vendidas para todo o Brasil”, afirmou.
 
O consultor de empresas Gentil Martins Dias informou que além da fábrica de led, outras duas indústrias podem ser instaladas na cidade. “O nosso objetivo é discutir a possibilidade de lançar novas unidades industriais para tratar da produção de lâmpadas led, da produção de equipamentos contra incêndio e uma fábrica de helicópteros simplificados. São indústrias estrangeiras da Holanda, Irlanda e Espanha, respectivamente”.
 
Gentil afirmou que alguns contatos, estudos e testes serão realizados para saber como levar os projetos de implantação das indústrias adiante, já que, segundo ele, Feira de Santana apresenta uma das melhores condições do Brasil para expansão industrial. Ele informou ainda que na próxima semana devem vir outros grupos empresariais para a cidade.
 
O prefeito José Ronaldo lembrou que a visita é resultado da viagem que ele fez à Espanha no final do ano passado. O gestor afirmou que o processo de implantação de novas empresas é longo, já que muitas conversas e pesquisas são realizadas antes.
 
“Essas coisas não se decidem na hora que a gente deseja. Essa visita, por exemplo, é mais uma pesquisa e espero que tenhamos êxito. Vamos dar uma volta com eles para que conheçam o parque industrial e também a cidade de Feira de Santana”, destacou.
 
Ronaldo informou ainda que empresas de outros países também têm interesse de se instalar na cidade. “Já recebemos alguns projetos pedindo detalhes das leis do Município, da República e do Estado.”

Fonte: Tribuna da Bahia

BAHIA VAI PRODUZIR DIAMANTES COM TECNOLOGIA DA ÁFRICA DO SUL






A Bahia vai voltar a produzir diamantes. A Lipari Mineração recebeu a Licença Prévia (LP) para operar a mina de diamantes Braúna, localizada no município de Nordestina, na Bahia, da qual é detentora de 100% dos direitos minerários.
 
A licença indica que a área pode ser explorada e que o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), órgão responsável pelo licenciamento, aprovou o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) pelo
 
“É uma conquista significativa e demonstra o nosso compromisso com as questões legais, ambientais, sociais e, especialmente, com as comunidades da área de influência, que manifestaram expressivo apoio e receptividade ao projeto”, afirmou o presidente e diretor executivo da Lipari Mineração, Ken Johnson.
 
O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, comemorou a licença afirmando que é abrilhanta o trabalho feito pelo Governo do Estado, pelo DNPM e pela CBPM. Segundo ele, somente no setor mineral, estamos com uma carteira de investimentos da ordem de R$ 31 bilhões, em investimentos e pesquisas, previstos até 2016”.
 
 A previsão é que o Projeto Braúna se torne a primeira mina de diamantes da América do Sul desenvolvida em rocha kimberlítica – a rocha-fonte principal de diamantes. A mina irá produzir uma média de 225 mil quilates de diamantes por ano durante os primeiros 7 anos de operações a céu aberto.

Toda engenharia do projeto e a fabricação e importação de equipamentos especializados oriundos da África do Sul, como também os equipamentos nacionais, estão em fase de conclusão, antecipando o início da construção, planejado para abril de 2014.
Fonte:BahiaEconômica

Repito a noticia tendo em vista que uma emissora de rádio de Salvador

15/01/2014
Praça Irmã Dulce é inaugurada na Cidade Baixa



Quem passou pelo Largo de Roma na manhã desta quarta-feira se surpreendeu com a paisagem do local, graças à retirada dos tapumes de obra, com a conclusão dos serviços da CONDER na Praça Irmã Dulce. Onde antes estavam presentes apenas os sinais do abandono, como lixo, entulho e sujeira, chamou a atenção o monumento de oito metros de altura e 22 toneladas de aço do artista plástico Bel Borba, em homenagem ao Anjo Bom da Bahia.

Em poucos minutos a obra de arte se transformou no cenário ideal para as fotografias dos presentes na inauguração da nova praça, que promete virar um centro de visitação de baianos e turistas e ponto de encontro da comunidade da Cidade Baixa. Nascido na Península Itapagipana e morador da Pituba, Osvaldo Silva fez questão de prestigiar o evento. “Desde pequeno acompanho Irmã Dulce, quando, além de enfermeira, ensinava no Colégio Santa Bernadete, que era vizinho à casa de minha tia. Era comum os telefonemas para ela socorrer os moradores de rua que passavam por problemas de saúde”, relata.

Osvaldo elogia o trabalho realizado pela Superintendência de Equipamentos Urbanos. “Agora este é um lugar abençoado, não é uma praça qualquer. Espero que a comunidade respeite e conserve esta grande homenagem”. Presente na solenidade de entrega da praça, o prefeito de Salvador, ACM Neto, garantiu que o local será vigiado 24h pela guarda municipal, além de anunciar investimentos no sistema viário.

De acordo com o presidente da CONDER, Ubiratan Cardoso, o espaço passou por uma requalificação completa com investimento de R$ 4,5 milhões em parceria com o Ministério do Turismo. “Nos 15 mil metros quadrados da praça foram executados serviços de pavimentação em piso intertravado e de implantação de toda infraestrutura, além da instalação de equipamentos públicos, como parque infantil, pergolados, bancos e lixeiras, e ainda a preservação da vegetação existente”.
 

Já o governador Jaques Wagner, acompanhado pela ministra da Cultura Marta Suplicy, que pouco antes havia assinado o decreto que tornou a Lavagem do Bonfim Patrimônio Cultural Imaterial Nacional, destacou os benefícios para o turismo. "A Bahia é o terceiro destino turístico do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Isso atrai renda, emprego e divulga o nosso estado. Agora, queremos aumentar também o turismo religioso. Com a reforma da praça que homenageia Irmã Dulce, com nome, e agora também com monumento, este local vai ficando ainda mais santificado", afirmou o governador.

Participaram do ato de inauguração da Praça Irmã Dulce os secretários de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, da Casa Civil, Rui Costa, da Saúde, Jorge Solla, a superintendente das Obras Assistenciais de Irmã Dulce, Maria Rita Lopes Pontes, além de deputados federais, estaduais, vereadores e outras autoridades.

Veja mais fotos

Pistas da Avenida Paralela

Ainda ontem postei comentário sobre a ação da Prefeitura de Salvador criticando o que denominei de:
Mágica na Avenida Paralela que no mesmo espaço físico onde tinha quatro (4) faixas de tráfego se transforma em cinco (5) tem amparo legal?

Hoje na coluna Tempo Presente no jornal A Tarde (Biaggio Talento) tem uma noticia com o título: Pistas da Paralela,como abaixo transcrita: "Sobre o encurtamento das faixas da Paralela, o arquiteto e urbanista Marcelo Guimarães diz que a lei 7400/2008,atual plano diretor de Salvador,qualifica a Av.Luiz Viana com o via expressa e, como tal,deve ter faixas de rolagens com 3,5 metros de largura.

Com o aumento do número de faixas,fatalmente houve diminuição para menos de 3,5 metros de largura (algo como 2,8 metros),acrescenta,argumentando que o plano diretor não determina a largura à toa e, sim, por especificações de normas técnicas de segurança viária.

Volto na condição de responsável por Pensar Grande questionar: a Prefeitura não sabia disso ou rebaixou a Avenida Paralela de via expressa para rua sem importância no sistema viário da 3ª capital em população do país?

NOTÍCIAS - LAZER - Que as noticias na midia não mude quem está bancando a obra


29
Jan
2014

ASSINADA ORDEM DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO DE PRAÇA NA FAZENDA GRANDE DO RETIRO

A ordem de serviço assinada em solenidade realizada nesta terça-feira (28) permitirá o início, já na próxima semana, da construção da primeira praça do bairro Fazenda Grande do Retiro, um dos mais populosos de Salvador. Participaram do evento gestores governamentais e representantes de associações de moradores do bairro, que ressaltaram o apoio do Governo do Estado para a concretização do antigo sonho daquela comunidade.

Com onze mil metros quadrados a praça será construída com recursos da Empresa Gráfica da Bahia (Egba), num investimento de R$ 7 milhões, distribuídos entre o valor de aquisição do terreno e a construção do equipamento.

Durante o ato de assinatura da ordem de serviço as lideranças comunitárias ressaltaram a importância da iniciativa, que favorecerá a prática de atividades culturais e de lazer voltadas às crianças, adolescentes, adultos e idosos, em um projeto que foi pensado em conjunto para atender às necessidades da população local.

Estrutura
A praça contará com campo de futebol, quadra poliesportiva coberta, parque infantil, pista de skate, área coberta para roda de capoeira, área livre para a prática de esportes, pista para cooper e ciclofaixa. Complementam a estrutura um conjunto de sanitários, prédio para administração com biblioteca, auditório, salas para informática e atividades sociais, além de um galpão para atividades culturais. A obra deve ser concluída em seis meses.

“A praça é uma conquista da comunidade, fruto de muito esforço empenhado para sua concretização, do qual Egba e Governo do Estado fizeram parte desde o início da sua idealização”, afirmou o diretor-geral da Empresa Gráfica da Bahia, Luiz Gonzaga.
Fonte:Secom

BNDES FINANCIARÁ LINHAS DE TRANSMISSÃO DE BELO MONTE




O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou nesta quarta-feira (29) as condições de financiamento aprovadas para os projetos de transmissão de energia elétrica no país, que começarão a vigorar no próximo leilão programado para 7 de fevereiro, destinado ao sistema de transmissão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
 
O leilão engloba a licitação de duas subestações  e de uma linha de transmissão de 2 mil quilômetros de extensão, que passará por quatro estados brasileiros (Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais). A obra exige investimentos superiores a R$ 5 bilhões. A linha terá capacidade de transmissão de 4 mil megawatts de energia.
 

Os consórcios ou empresas interessados terão de apresentar garantias e fazer sua inscrição pela internet até o dia  5 de fevereiro. O resultado dos habilitados será divulgado um dia antes do leilão. (AB)Fonte:Bahiaeconômica

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Enganando os usuários? O que a Prefeitura de Salvador fez na paralela foi correto?

Mágica na Avenida Paralela que no mesmo espaço físico onde tinha quatro (4) faixas de tráfego se transforma em cinco (5) tem amparo legal?

Será que o código de transito brasileiro em sua Lei 9.503 está sendo respeitada?  E o Código de Proteção e Defesa do Consumidor ,Lei 8.078 permite tanta insensatez?

Possivelmente a tendência é um maior número de acidentes o engarrafamento não será solucionado.

Qual o espaço trafegarão as motos?

A solução é requalificação das Avenidas existentes com obras reais e a construção de novas vias de acesso, como o Estado da Bahia está realizando, como o Complexo de Viadutos do Imbuí e Narandiba e Avenida Pinto de Aguiar. O resto é tentar enganar o povo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NOTÍCIAS - INDÚSTRIA


28
Jan
2014

BAHIA IRÁ TRIPLICAR MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM O PORTO SUL

A movimentação dos portos baianos deverá sair dos 36 milhões de toneladas anuais para 100 milhões de toneladas, com a entrada em operação do Porto Sul, em Ilhéus, prevista para 2016. A projeção foi feita, nesta terça-feira (28), pelo secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, em palestra no Centro de Convenções de Fortaleza, durante o seminário ‘Diálogos Capitais’.
“O Governo do Estado fez um esforço, nos últimos anos, para retomar os investimentos em infraestrutura, o que resultou em investimentos privados que estão hoje na casa de R$ 90 milhões”, disse o secretário. O evento promovido pela revista Carta Capital, com o objetivo de discutir sobre infraestrutura e logística dos portos para o desenvolvimento do Nordeste, reuniu gestores da região e especialistas do setor.
Os terminais do Complexo Porto Sul servirão para escoar a produção agrícola do oeste baiano (soja, farelo de soja e milho), além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro. O Terminal de Utilização da Zona de Apoio Logístico, da Sociedade de Propósito Específico (SPE), e o Terminal de Uso Privativo (TUP), da empresa Bahia Mineração, são os primeiros terminais privados na Bahia autorizados pela presidente Dilma Rousseff após a nova legislação portuária brasileira – Lei nº. 12.815, de 5 de junho de 2013. Os investimentos privados no Porto Sul são de aproximadamente R$ 5,6 bilhões.
Fonte:Secom

Rolezinho Politizado

Comentário de Hélio Pólvota
Escritor,membro da Academia de Letras da Bahia
Publicada em A Tarde de 26.01.2014

Rolé (ou rolezinho, para sermos delicados) tem sua etimologia ligada a bagunça,agitação intensa,rápido movimento circular.
Nada a ver com gola roulé ou bife rolê. Tem origem em roda,se transforma em rolete, é um lance de capoeira - aquele em que o dançarino apoia as mãos no chão e atira a perna.

Procuro entender o rolezinho por meio da gramática. Ele poderia significar um pequeno passeio,uma volta. Mas chega um ponto em que a gramática esgota o sentido. Ver, então, a análise sociológica ou politica. E esta, como convém aos ideólogos de plantão, tem matriz esquerdista.
O Sr Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência,considera rolezinho uma forma legítima de manifestação dos excluídos. Não entende porque jovens fantasiados de Batman e outros super-heróis sejam impedidos de entrar em shopping centers.

Na realidade,ninguém os impede,desde que vestidos,limpos com dinheiro para o sorvete ou a pizza e sem intenções de deitar e rolar para impor á  entediada classe média a música funk.

O problema para fregueses e comerciantes é que esses jovens enturmados e inflamados pelas redes sociais recorrem a atos violentos de contestação. São vitimas ingenuas de uma cultura enlatada que os fazem êmulos de eventuais super-homens num mundo de anti-heróis massificados.

Facilitariam  o seu acesso econômico e social se respeitassem a convivência, a propriedade privada. Afinal,vivemos num regime capitalista ou já estamos cubanizados sem disso nos dar conta?

O poder instalado tem dores de consciência e procura tratar os carentes com grande tolerância e fatias de pão de ló. Pagam os prejuízos os que forem molestados,os que se empenham em trabalhar para não viver do bolsa-família e outros óbolos.

Quem pratica o rolezinho é roleiro. Vem de rolo,que pode ser compressor e institucionalizar a bafunfa. Role é quase sinônimo de arrastão.
Também pode levar tudo de roldão,se não o tratam sem o viés da pândega ideológica.


NOVO AEROCLUBE TERÁ SHOPPING COM 270 LOJAS E PARQUE ATLÂNTICO

BAHIA INVEST




A Prefeitura de Salvador assinou na tarde desta segunda-feira, contrato com o Consórcio Parques Urbanos, que administrará o novo shopping a ser construído no Parque do Aeroclube, para a construção de um novo espaço de lazer e entretenimento na Boca do Rio. O Parque Atlântico será construído de forma integrada ao novo Aeroclube Plaza Show como contrapartida à cidade.

O shopping irá investir R$10 milhões na construção do parque e R$1,8 milhão anuais na manutenção do espaço público. No total, serão R$40 milhões em contrapartidas à cidade, incluindo a viabilização de duas passarelas na região, uma via alternativa entre o shopping e a orla, pontos de ônibus, além de intervenções no trânsito.

O Parque Atlântico, que estará integrado à nova praça da Boca do Rio, inaugurada em 2013 após demolição da antiga sede de praia do Esporte Clube Bahia, conta com projeto arquitetônico assinado pela renomada arquiteta e paisagista Rosa Kliass. O objetivo é tornar essa parte do litoral de Salvador uma das mais atrativas a baianos e turistas, promovendo geração de emprego e renda. No total, incluindo o parque e o shopping, serão mais de 250 mil m² de área de lazer e entretenimento.

De acordo com o prefeito ACM Neto, o Parque Atlântico será um dos equipamentos mais bonitos e modernos do Brasil. “Depois de anos de impasse sobre a questão do Aeroclube, que era um dos símbolos do abandono da orla da cidade, teremos um novo cartão-postal em Salvador, com valorização do meio ambiente e manutenção do espaço a ser feita totalmente pela iniciativa privada”, salientou.

Veja também:  O shopping terá 270 lojas e terá um investimento de R$ 225 milhões.




O Parque Atlântico tem projeto arquitetônico assinado pela Rosa Kliass. No total, incluindo o shopping, a área será de 250 mil m². "Depois de anos de impasse sobre a questão do Aeroclube, que era um dos símbolos do abandono da orla da cidade, teremos um novo cartão-postal em Salvador, com valorização do meio ambiente e manutenção do espaço a ser feita totalmente pela iniciativa privada",  diz o prefeito ACM Neto.
"São investimentos de quase R$ 200 milhões, todos eles privados, a prefeitura não bota nenhum centavo", garantiu o prefeito. O investimento final será de R$ 225 milhões.
Fontes:BahiaEconômica e Correio

INVESTIMENTOS DE R$ 10 BI INCREMENTAM INDÚSTRIA DA ENERGIA EÓLICA NA BAHIA

NOTÍCIAS - CONVERSA COM O GOVERNADOR

A situação dos aeroportos baianos, o programa Luz para Todos e os investimentos que estão sendo feitos pela iniciativa privada em energia eólica são os assuntos do programa de rádio Conversa com o Governador desta terça-feira (28). “Os investimentos [em energia eólica] superam a marca de R$ 10 bilhões, gerando emprego e renda, que vai transformar todas regiões”, pontua o governador em exercício, Otto Alencar, substituindo o governador Jaques Wagner, que está em missão comercial na China e no Japão, em busca de novos negócios para o estado.
Energia eólica
Otto Alencar também destaca que “se um proprietário rural tem dez unidades eólicas, ele vai receber mais de R$ 60 mil por ano. Então, os investimentos em parques eólicos são expressivos”.
De acordo com ele, já estão implantados os polos de energia eólica em Sobradinho, no norte do estado, na Chapada Diamantina (Brotas de Macaúbas), Morro do Chapéu, entre outros. “O potencial do vento está na região do semiárido”, informa o governador em exercício, avaliando o setor como uma fonte de renda substituta à agricultura, em regiões onde as plantações são mais difíceis, devido à falta de chuva.
Aeroportos
Ele também fala sobre os voos regionais em operação para Valença e Paulo Afonso e ressalta ainda a duplicação da pista do Aeroporto de Barreiras, que também recebeu investimentos para melhorar o receptivo e o terminal de passageiros.
“Estamos com obras avançadas, por concluir, lá em Teixeira de Freitas. Houve homologação do Aeroporto de Bom Jesus da Lapa e foi concluído, em parceira com a prefeitura, o Aeroporto de Guanambi. Também ocorreu a concessão [do aeroporto] de Feira de Santana”, enumera o governador em exercício.
Segundo Otto Alencar, dentro do planejamento para os aeroportos baianos, o que não está no prazo, atrasou pela demora de Brasília. “[O Aeroporto de Feira de Santana] era para já estar com um voo regional em um avião de 70 lugares, no mês de dezembro. Atrasou porque houve um problema de regularização e de autorização para que a empresa que ganhou a concessão – Consórcio UTC-Sinart – começasse as obras”.
Ele informa também que as obras já foram iniciadas com a requalificação do pavimento e ampliação do terminal de passageiros. O governador em exercício diz que o governo do Estado colocou um carro novo à disposição do aeroporto para ações de anti-incêndio. “Então, [em] Feira de Santana, eu creio que até meados de abril, maio, a situação vai ser resolvida”.
Vitória da Conquista
Segundo Alencar, outros aeródromos de menor porte foram recuperados ou estão com obras em andamento. “Tem um projeto com o governo federal para ampliação e restauração de mais de 20 aeroportos espalhados pela Bahia, que é uma necessidade muito grande em função do deslocamento em um estado que tem a dimensão de um país”.
Ele explica que o de Vitória da Conquista terá um terminal moderno em breve. “O projeto veio para o Derba [Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia], a licitação já foi concluída e homologada. Ganhou um consórcio de duas empresas baianas – a Paviservice e a Top Engenharia. Eu acredito que agora a avaliação que está sendo feita pela Secretaria de Aviação Civil, em Brasília, seja concluída neste mês de janeiro, e o governador poderá dar ordem de serviço para as empresas começarem a trabalhar”.
O novo Aeroporto de Vitória da Conquista, de acordo com Otto Alencar, vai ser um equipamento de grande porte e atende às necessidades de tráfego aéreo. “Conquista é a capital do sudoeste da Bahia e vários municípios vivem, praticamente, em função de Vitória da Conquista”.
Luz para Todos
Ainda no Conversa, Otto Alencar avalia que o Luz Para Todos é um programa vitorioso. “Nós estamos completando agora 530 mil ligações em domicílios rurais. Eu quero dizer para o povo da Bahia que tem energia, aqui na capital e nas grandes cidades, que 530 mil baianos que residem na área rural do nosso estado e usavam vela, fifó, candeeiro, passaram a ter energia. Estamos com mais 70 mil para implantar até o final do governo, em 2014. É uma marca que ninguém pode contestar”.
O governador em exercício disse que alguns municípios tiveram atendimento completo, mas outros ainda não, em função da extensão territorial. “Se somarem três municípios do nosso estado, do oeste da Bahia, dá a extensão territorial do Estado de Sergipe. Então, uma coisa é colocar energia num estado pequeno, outra coisa é [...] espalhar energia pelo estado inteiro da Bahia. Nós temos a maior população rural do Brasil - cinco milhões de baianos residem na zona rural”.

NOVO AEROPORTO DE ILHÉUS SERÁ DELEGADO AO ESTADO ATÉ FEVEREIRO


NOTÍCIAS - INFRAESTRUTURA
A União, através da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR), delegará o novo aeroporto de Ilhéus ao Estado da Bahia até o mês de fevereiro de 2014. O compromisso foi firmado nesta segunda-feira (27), durante reunião entre o secretário-executivo da SAC, Guilherme Ramalho, e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, em Brasília.

Segundo o secretário Rui Costa, a delegação é um pedido do governo baiano, que tem o intuito de alavancar a aviação regional. “A concessão da gestão é essencial para que tenhamos o fortalecimento da aviação na região. O novo aeroporto faz parte do tripé de desenvolvimento traçado para o Sul da Bahia: aeroporto, ferrovia e porto”, explicou.

O novo aeroporto de Ilhéus será implantado em uma área de 979 hectares, próxima à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Ele será um aeroporto de passageiros e cargas, com duas pistas de 3 mil metros. Um investimento de cerca de R$ 270 milhões. “Serão beneficiados empreendedores do Polo Industrial de Ilhéus, turistas e toda a população da região”, disse Rui Costa.

Conquista e Barreiras
Ainda durante a reunião, ficou acertado que a ordem de serviço para o início das obras da pista de pouso e do pátio do novo aeroporto de Vitória da Conquista será assinada até fevereiro. Já no mês de março, sairá a licitação do terminal de passageiros, além da ampliação do aeroporto de Barreiras, que terá pista e terminal de passageiros reformados.
Fonte:AGECOM

Petrobras inicia operação na Bahia de terminal de regaseificação de GNL

Bahia / Economia

Foto: Agência Petrobras
Navio de regaseificação Golar Winter, no terminal da Bahi
Navio de regaseificação Golar Winter, no terminal da Bahia
A Petrobras lançou na sexta-feira, às 13h13, na malha de gasodutos brasileira, o primeiro gás regaseificado em seu Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), localizado na Baía de Todos os Santos, em Salvador, Bahia.
O Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA) tem capacidadepara regaseificar 14 milhões de m³/dia de gás natural. Com sua entrada em operação, a capacidade de regaseificação de gás natural da Petrobras sobe de 27 milhões de m³/dia para 41 milhões de m³/dia, quase uma vez e meia a capacidade de importação do gás da Bolívia.
A Companhia já tem em operação os terminais de regaseificação de Pecém (CE) e da Baía de Guanabara (RJ) com capacidade para regaseificar, respectivamente, 7 milhões de m³/dia e 20 milhões de m³/dia de gás natural.
O GNL, importado de vários fornecedores em diferentes partes domundo, destina-se ao atendimento da demanda do mercado nacional por gás natural. Seu propósito é dar maior flexibilidade e garantia ao suprimento, aumentando a segurança energética no País, condição fundamental para estimular novos investimentos.
Com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, o TRBA é o terceiro terminal de regaseificação de GNL do Brasil. Integrante doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, esse terminal começou a ser construído em 2012, foi concluído no prazo estabelecido e gerou 3.623 empregos diretos na região, registrando um índice de nacionalização de equipamentos e serviços da ordem de 90%.
Tribuna da Bahia

Suspeitas de suborno levam Alstom a abolir consultorias





Em meio a acusações de que usou consultores de vendas para intermediar pagamento de propinas a políticos e funcionários públicos no Brasil, a Alstom anunciou internacionalmente que deixará de contratar consultorias para atividades comerciais.
Em nota divulgada no último dia 17, a multinacional francesa afirmou que a medida faz parte de um esforço para reduzir os riscos de violação de seu código de ética.
"A Alstom se compromete a conduzir seus negócios de forma responsável e a se esforçar para alcançar os mais elevados padrões éticos", afirma o texto em inglês.
A divisão brasileira da empresa, investigada desde 2008 por suspeitas de suborno em negócios envolvendo os setores de trens e de energia, não reproduziu o comunicado em seu site.
Segundo a nota, nas últimas décadas, a Alstom usou consultores externos de vendas para auxiliar suas equipes comerciais e estes profissionais recebiam "taxas de sucesso", calculadas sobre os valores dos projetos em que eles atuavam.
Editoria de Arte/Folhapress
O caso investigado do Brasil, porém, não envolve taxa de sucesso, mas repasse de propina, segundo investigação da Polícia Federal.
A Folha revelou em setembro que laudos financeiros da PF apontam que a Alstom repassou R$ 50,5 milhões a consultores acusados de intermediar o pagamento de suborno a políticos e servidores estaduais em governos do PSDB desde 1998, ao menos.
A maior parte desse valor (R$ 45,7 milhões) foi repassado ao consultor Romeu Pinto Jr. Ele já confessou à PF que jamais prestou serviço de consultoria à multinacional francesa, mas que fez repasse de subornos. Diz, porém, que nunca soube o nome dos destinatários da propina.
EUA
A decisão da Alstom visa os EUA, sobretudo, por causa das elevadas multas impostas a empresas apanhadas em casos de suborno, segundo especialistas ouvidos pela Folha sob condição de anonimato.
A empresa está sob investigação naquele país desde julho passado por suspeita de ter pago propina na Indonésia para obter contratos de US$ 118 milhões na área de energia. A propina foi repassada por consultores, segundo autoridades dos EUA.
A Alstom é acusada de ter violado a FCPA (Foreign Corrupt Practices Act ou Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior), que proíbe empresa que têm negócios em solo norte-americano de pagar propina mesmo no exterior.
A Siemens, também investigada no Brasil sob suspeita de ter pago suborno para obter contratos com os metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, já foi multada com base nessa legislação. A multinacional alemã pagou em 2008 a multa recorde de US$ 1,6 bilhão (R$ 3,8 bilhões, em valores da época) para órgãos do governo dos EUA por ter gasto entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões por ano com suborno entre 2002 e 2006, segundo a própria multinacional alemã.
Já a Alstom fez um acordo com a Suíça em 2011, no qual pagou uma multa de US$ 42,7 milhões (equivalente a R$ 76 milhões na época) por usar um banco suíço para pagar consultores na Tunísia, Letônia e Malásia.
A punição não contempla os casos investigados no Brasil. A apuração brasileira ainda não foi concluída porque as autoridades da Suíça não remeteram as provas que colheram na investigação

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bahia Invest informa:

CHINESES VEM À BAHIA VISANDO NOVOS INVESTIMENTOS
 
 
Nos próximos meses, executivos de várias empresas chinesas, principalmente do ramo automobilístico e de máquinas pesadas, desembarcarão na Bahia para avaliar a possibilidade de se instalar no estado e avançar nas negociações com o governo baiano. A visita dos executivos foi confirmada pelo governador Jaques Wagner, que se encontra na China, desde a última sexta-feira (24), em reuniões nas cidades de Pequim, Chongqing e Hong Kong, com empresas interessadas em ampliar os negócios no exterior.

Em missão comercial iniciada no Japão no dia 18, onde visitou o estaleiro da Kawasaki e profissionais baianos que estão recebendo treinamento da companhia naquele país, o governador apresentou às empresas do Grupo Kawasaki (Kawasaki Heavy Industries Ltd. –KHI) – um dos quatro acionistas e parceiro tecnológico do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), localizado em Maragojipe, no Recôncavo Baiano –, as potencialidades de investimentos na Bahia.

De acordo com Wagner, que também se reuniu com o presidente do Grupo Kawasaki, Shigeru Murayama, os executivos demonstraram interesse em ampliar os investimentos no estado com a atração de empresas fornecedoras de equipamentos para a indústria naval baiana. A KHI compreende cerca de 100 empresas no Japão e ao redor do globo, que, em conjunto, forma um dos maiores grupos empresariais, industriais e tecnológicos do mundo.
 

Nesta segunda-feira (27), o governador segue da China para o país africano da Etiópia, onde, na terça-feira (28), na capital Adis Abeba, participa do Fórum da União Africana. Durante o fórum, será entregue à União Africana um relatório elaborado no Encontro África e a Diáspora Africana (EADA), realizado em novembro do ano passado, em Costa do Sauípe, na Bahia, como proposta para a formulação da ‘Agenda África 2063’. O governador desembarca em Salvador na próxima quarta-feira (29).

BAHIA GANHA POLO INDUSTRIAL COM CAPACIDADE PARA 100 INDÚSTRIAS


Bahia ganha Polo Industrial no Recôncavo com 11 milhões de m2

Com capacidade de abrigar 100 indústrias e possibilidades de gerar 20 mil empregos diretos, o Polo Industrial do Recôncavo Baiano, a ser implantado no Km 44 da rodovia estadual BA-001, em Nazaré das Farinhas, em uma área total de 11 milhões de m2. Para a instalação das 100 indústrias, foram reservados lotes que totalizam 5,4 milhões de m2, além de um espaço de 1 milhão de m2 para armazenamento e logística. Por sua vez, 3 milhões de m2 serão destinados às reservas florestais e às usinas de tratamento de resíduos sólidos e de efluentes.
Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o empreendimento pode gerar um impacto na economia da Bahia equivalente à instalação do Polo Industrial de Camaçari, no final dos 1970. “Por conta da sua privilegiada localização, próxima a áreas de exploração da Petrobras e do Estaleiro do Paraguaçu, a expectativa é de que muitas indústrias se instalem na região com o objetivo de suprir as demandas de tais empreendimentos”, aposta Correia.
Entre os compromissos assumidos pelo Governo da Bahia no projeto está a melhoria da infraestrutura, a exemplo da duplicação da BA-001, e também a ampliação de portos, vias locais de acesso e ferrovias. Além disso, na contrapartida estadual ainda constam os incentivos oferecidos pelo programa Desenvolve, com diferimento do ICMS na instalação e compra de insumos, máquinas e equipamentos.
Salvador e os municípios do Recôncavo e da Costa do Dendê serão os mais impactados com a instalação do Polo Industrial do Recôncavo. Na esteira do empreendimento está prevista a construção de condomínios privados, hotéis, pousadas, shoppings, escolas, hospitais, restaurantes, enfim, projetos comerciais e de infraestrutura que vão gerar milhares de empregos diretos e indiretos, além de outros benefícios. O projeto de implantação foi homologado em audiência pública, da qual participaram representantes da sociedade civil, do Governo do Estado, da  Prefeitura de Nazaré e de empresários.

“Há um enorme desafio pela frente, pois teremos o crescimento do desenvolvimento, mas também o aumento da população e dos problemas, especialmente com a maior demanda sobre os serviços públicos, a exemplo da saúde, da educação, da habitação”, diz o prefeito de Nazaré, Milton Rabelo. Já o diretor do consórcio responsável pela implantação do Polo Industrial do Recôncavo, Leonam Torres, acredita que há uma conjunção de fatores a favor do empreendimento. “O Estaleiro do Paraguaçu vai demandar uma série de equipamentos e serviços que serão supridos diretamente pelo Polo do Recôncavo”, diz Torres.

SICM

CUSTO DA FERROVIA OESTE-LESTE SOBE PARA R$ 5 BILHÕES E NÃO FICA PRONTA EM 2014



 



Todos os consórcios de empreiteiras que trabalham nos lotes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) querem aumentar o valor contratado para realização das obras.

As construtoras apresentaram  a Valec solicitação de reajustes que variam entre 15% e 20% em relação ao valor original dos contratos. Isso significa que o orçamento da Fiol, que começou em R$ 4,3 bilhões, já se aproxima dos R$ 5 bilhões.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, quando foram contratadas, em 2010, as empreiteiras que atuam na primeira metade de 500 quilômetros da Fiol, entre os municípios de Caetité e Ilhéus, assumiram o compromisso de entregar seus trechos no prazo de 24 meses.

Mas a precariedade dos estudos de engenharia contratados para a obra, que acabou travada em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), e as complicações com licenciamento ambiental e processos de desapropriações, atrasaram as obras e muitos desses problemas continuam sem solução até hoje.

A reportagem do Valor diz que no fim de 2012, com o avanço pífio verificado nas obras, a Valec renovou os contratos da Fiol por mais 19 meses. Mas o novo prazo vai acabar em junho deste ano, sem que haja
sequer trilhos disponíveis para instalar na ferrovia baiana, nem mesmo previsão de quando eles chegarão.

 Os consórcios preferem não falar sobre o assunto porque há uma negociação em curso. A Valec também não comenta o caso. Em setembro do ano passado, quando o governo divulgou balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o percentual de execução física de obras nos 1.022 quilômetros de extensão da Fiol atingia apenas 13% do total. Dos oito lotes da ferrovia, quatro não tinham absolutamente nenhuma execução. Nos três lotes da ferrovia que atualmente têm obras em andamento, os desembolsos financeiros variam entre 41% e 57% sobre os valores originais. O primeiro lote do trecho está paralisado, com apenas 7% de execução.

Em agosto do ano passado, o ministro dos Transportes, César Borges, afirmou que a primeira metade da ferrovia estaria pronta até dezembro deste ano. "Não há mais a menor possibilidade de a promessa ser cumprida", diz uma fonte que atua na obra. Basta mencionar como exemplo a situação do primeiro lote da Fiol, de 125 quilômetros de extensão, que hoje está absolutamente paralisado e sem empreiteira interessada em concluir a construção do trecho.

Fonte:Bahiaeconômica

domingo, 26 de janeiro de 2014

Eólicas preveem 'uma Belo Monte' até 2017





Os investidores do setor de energia eólica encerram o ano com contratação recorde em leilões do governo e projeção de aplicar R$ 27 bilhões no Brasil até 2017.
O valor se aproxima do orçamento da usina de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, erguida ao custo de R$ 30 bilhões no Pará.
No caso das eólicas, a maior parte dos investimentos está no Nordeste, com quase 80% das usinas e da potência total da "energia dos ventos".
É também nessa região que investidores ainda esperam por linhas de transmissão que a estatal Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) deveria ter entregue há mais de um ano.
O atraso mantém 48 parques eólicos parados no país, que representam 37% da potência instalada no Brasil. O número dobrou desde o início do ano. Em operação, esses parques poderiam iluminar 2 milhões de casas, diz a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

O problema, contudo, "está ficando no passado", diz Élbia Melo, presidente da associação. Ela estima que grande parte desses empreendimentos entre em operação até março de 2014.
A confiança é movida pela mudança nas regras dos leilões que passou a exigir garantia de conexão dos parques às redes de transmissão.

Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a exigência se deu "em grande medida" em razão dos atrasos da Chesf. Procurada, a Chesf não respondeu até a conclusão desta edição.
"O governo percebeu que o modelo de planejamento de transmissão estava equivocado e o refez. Antes, se fazia o leilão de geração e depois o da linha de transmissão. Isso começou a atrasar os parques", diz Melo.
Pela nova regra, o parque eólico deve ter uma linha de transmissão prevista já no leilão, e o prazo de implantação deve coincidir com a entrada do parque em operação.
No Rio Grande do Norte, por exemplo, o governo pediu ao Ministério de Minas e Energia que realize no primeiro trimestre de 2014 um leilão de novas linhas para atender aos parques do Estado.
O Estado é o maior polo de atração de investimentos em energia eólica no país, seguido pela Bahia.
No último leilão, na semana passada, foram contratados 2,3 GW de energia eólica, elevando para 4,7 GW o volume negociado em 2013 -um recorde do setor. Até então, o maior patamar alcançado havia sido 2,9 GW, em 2011.
"Isso confirma a força da fonte eólica e do Nordeste como novo 'powerhouse' [casa de energia] para o país", diz o presidente do sindicato potiguar das empresas de energia, Jean-Paul Prates.
O Ministério de Minas e Energia confirmou dois novos leilões para o primeiro semestre de 2014. Segundo Élbia Melo, da ABEEólica, energia para vender e interesse dos investidores não deverão faltar. "O setor está crescendo e tem o sinal de investimento adequado", diz.
editoria de Arte / Folhapress