O arrendamento de terminais nos portos de Salvador e Aratu será tema de debate hoje (18) na audiência pública promovida pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), às 15h, na Fundação Eduardo Magalhães (Flem).
A licitação dos terminais baianos não agrada o governador do estado, Jaques Wagner, apesar de ser defendida pelo governo federal, através da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, dentro da nova Lei dos Portos, sancionada em junho pela presidente Dilma Rousseff.
O governo estadual defende a ampliação dos atuais berços existentes para garantir a competitividade aos portos baianos. Em reunião em Brasília, na semana passada, Wagner deixou claro seu descontentamento com a proposta do governo federal.
Segundo reportagem do A Tarde, o caso mais emblemático é o do Porto de Salvador, comandado pela Tecon Salvador, ligada ao grupo Wilson Sons. Desde 2000, a empresa comanda o porto e reivindica a ampliação de seu berço de atracação para receber navios da maior porte.
Concordando com Wagner, o presidente da Fieb, José Mascarenhas, também acha a proposta federal ruim. De acordo com Levi Vasconcellos, da coluna Tempo Presente do A Tarde, Mascarenhas afirma que Aratu é um porto industrial que precisa ser moderno e competitivo. E que, embora a proposta de arrendamento pareça trazer avanços, acha que a melhor solução seria a concessão de todo o porto, pois daria maior magnitude e celeridade aos investimentos necessários à modernização.
Jordânia
Ferreira
Bahiaeconômica
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