sexta-feira, 29 de junho de 2012

NOTÍCIAS - Infraestrutura


Implantação da Via Expressa está com 75% dos serviços concluídos


O secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Milton Villas-Bôas, vistoriaram nesta sexta-feira (29) as obras de implantação da Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, em Salvador, que já está com 75% dos serviços concluídos.



Acompanhados pelo diretor de Obras Estruturantes, Jessé Motta, e por técnicos da Conder, eles acompanharam a execução dos serviços na Soledade, Estrada da Rainha e Baixa de Quintas, três das sete frentes de trabalho para a implantação da via, considerada a maior intervenção viária urbana em execução no Brasil.

Na Soledade (frente III), está sendo executado um túnel duplo, o primeiro do Norte e Nordeste, que atenderá dois eixos de tráfego sobrepostos, sendo que o superior contempla o tráfego urbano, sentido Cidade Baixa - Cidade Alta, e o inferior, o tráfego portuário, nos dois sentidos.


Na Estrada da Rainha (frente VII), avança o processo de demolição de imóveis para implantação das pistas que farão a ligação do Porto de Salvador à BR - 324. Na Baixa de Quintas (frente VI), os trabalhos de construção de um complexo viário formado por quatro viadutos prosseguem em ritmo acelerado.



Incremento



“Já foram executados 75% dos serviços de implantação da via. No total, serão investidos R$ 480 milhões, desde o projeto, obras, desapropriações, gerenciamento e um conjunto de intervenções diversas, que assegurará incremento na área de infraestrutura e logística de Salvador, com benefícios para toda a Bahia”, disse Cícero Monteiro.



A obra atende a uma importante demanda por um novo acesso ao Porto de Salvador, o primeiro na Região Norte/Nordeste em movimentação de contêineres e um dos maiores em exportação de frutas. “Com extensão de 4.3 quilômetros, ligando a BR-324 ao Porto de Salvador, a Via Expressa, além de impulsionar o desenvolvimento, dinamizando as relações comerciais, torna-se indutor da revitalização dessa área”, afirmou Milton Villas-Bôas.



Quase 40 projetos de indústria química em andamento

Economia
De acordo com a Secretaria da Estão em implantação 38 empreendimentos industriais do setor químico com investimentos de R$ 2,3 bilhões e geração de 3.642 novos empregos. O polo acrílico envolve investimentos de R$1,4 bilhão.
A unidade da Basf fabricará o SAP (superabsorventes), aproveitado no fabrico de resinas acrílicas para tintas, tecidos e adesivos, químicos para construção, fraldas descartáveis e absorventes íntimos.

Tem inauguração prevista para 2014 e produzirá, ainda, ácido acrílico e acrilato de butila. Este projeto deve gerar US$ 300 milhões em divisas, pois o SAP e o ácido acrílico serão escoados para países da América do Sul.

Aproveitará o propeno fornecido pela Braskem e já tem um cliente definido, a Kimberly-Clark, que deve entrar em operação em 2013 (com matéria-prima importada até a entrada em operação da planta mãe do polo acrílico) e produzirá papel higiênico, fralda infantil e absorventes.

A segunda planta foi confirmada em dezembro de 2011, fruto de um investimento de R$ 100 milhões. Vão ser gerados 430 empregos diretos. James Correa informa ainda que a Flopam para produzir poliacrilamida em Camaçari com investimentos de R$ 260 milhões e geração de 163 novos empregos.

James Correa comentou que a política industrial baiana visa promover a descentralização industrial, focada na modernização, na ampliação e no fortalecimento das cadeias produtivas existentes, além de contribuir para a atração e consolidação de novos setores estratégicos.

“Em 2008, como fruto desse trabalho, em conjunto com o Cofic, o Governo do Estado beneficiou a indústria petroquímica baiana com a redução escalonada da alíquota do ICMS, passando de 17% para 5,5%, na operação interna com a nafta que seja utilizada na produção de insumos petroquímicos básicos”.

No ano seguinte, foram liberados através de negociações individuais, os créditos fiscais do ICMS acumulados ao longo de 15 anos, envolvendo um total de mais de R$ 1,5 bilhão.

“O esforço da política estadual tem consolidado e ampliado o parque industrial da Bahia, garantindo a manutenção do crescimento econômico de forma ininterrupta, o que propicia o fortalecimento dos setores estratégicos, como químico e petroquímico, petróleo e gás, a consolidação de setores produtores de bens finais como indústrias calçadistas e do setor automotivo”. (AV)




Tribuna da Bahia

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bahia sediará Sorteio Final da Copa do Mundo de 2014

Agora é pra valer! A Bahia mais uma vez sai na frente e sediará o Sorteio Final (Final Draw) das chaves da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, que acontecerá em dezembro de 2013 no Complexo de Sauípe no Litoral Norte do Estado. O anúncio oficial foi divulgado hoje (28/06) pelo Secretário Geral da FIFA, Jérôme Valcke, durante coletiva em Brasília.


"O sorteio das chaves vai ocorrer na Bahia" declarou o Secretário Geral do órgão. O Sorteio Final é considerado o terceiro evento mais importante da Copa de 2014, no que se refere à audiência televisiva e a exposição do local, que sedia o evento, para o resto do mundo, juntamente com a abertura e a final do megaevento esportivo.

O Governo da Bahia está radiante com mais uma conquista baiana. A sede soteropolitana também já foi confirmada na Copa das Confederações, e vai receber a seleção brasileira em 2013.

 
Para o Secretário Estadual da Copa, Ney Campello, a conquista do Sorteio Final representa o comprometimento do trabalho desenvolvido pelo Governador Jaques Wagner, com relação aos projetos do Estado para o Mundial de 2014. "O Governador assumiu pessoalmente o acompanhamento desse pleito, não mediu esforços para convencer a FIFA que a Bahia, como berço da civilização brasileira, é o melhor lugar para este destacado evento que antecede as competições. Essa vitória coroa um trabalho intenso e focado na promoção do nosso Estado, desde a criação da Secopa em setembro de 2009".
"Num só ritmo", as batidas percussivas da música baiana, assim como o seu patrimônio natural e cultural ganharão destaque nacional e internacional, com a confirmação do Sorteio Final das Chaves da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 é o que garante o Secretário Ney Campello. “Esse é mais um resultado de muito trabalho, e mostra que o povo baiano está preparado para organizar e receber um grande evento, com toda sua hospitalidade e bom atendimento”, conclui.



Protagonismo



A força do Nordeste, na preparação da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, iniciou seu protagonismo com o pleito baiano pela abertura do Mundial de 2014, o que possibilitou uma visibilidade nacional e internacional dos projetos e ações que estão sendo realizados pelo governo baiano, posicionando o nosso Estado para a recepção de importantes eventos.



Ascom Secopa

Sorteio da Copa do Mundo de 2014 será na Costa do Sauípe, no dia 1º de dezembro

Vinicius Konchinski*
Do UOL, no Rio de Janeiro

Valcke anunciou que o local do evento ainda não está completamente definido

O sorteio que definirá os grupos da Copa do Mundo de 2014 será na Bahia, segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. O evento vai acontecer na Costa do Sauípe, no litoral norte do estado, em dezembro de 2013.

A entrevista coletiva marcou o encerramento da viagem de Jérôme Valcke ao Brasil. Desde terça-feira, o representante da Fifa passou por Recife, Natal e Brasília.

Durante toda a viagem, Valcke esteve acompanhado de Bebeto, Ronaldo e do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes. Todos são membros do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). O artista plástico Romero Britto também fez parte da comitiva.

Além das inspeções, Valcke participou de uma reunião com membros do COL em Brasília. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve presente neste encontro.

REAJUSTE SALARIAL

Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD
Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social
Noticias de Defesa
O Globo
REAJUSTE SALARIAL

Pensargrande já havia publicado de forma suscinta a noticia com o titulo" Armação é um fato normal de onde se opera outro golpe contra a Economia da nação".
Comissão aprova emenda com brecha para elevar salários

Proposta apresenta fórmula para reajuste de Legislativo e Judiciário sem autorização prévia de Dilma

BRASÍLIA. Diante da pressão intensa e constante de servidores do Judiciário pela aprovação de projeto do plano de carreira, com reajustes de até 54%, setores do Congresso buscam alternativas para tentar garantir o aumento, diante da resistência do governo. Uma delas foi aprovada ontem pela Comissão de Finanças e Tributação: uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 que garante uma fórmula para, no futuro, aprovar, sem a autorização prévia da presidente Dilma Rousseff, reajuste para os servidores do Legislativo e do Judiciário.

Para valer essa regra, a emenda precisa ser aceita pelo relator da LDO, aprovada pelo
Congresso e não ser vetada por Dilma. Mas a apresentação da emenda mostra a disposição dos parlamentares para atender o funcionalismo, o que aumentaria os gastos públicos.

Proposta pelo deputado João Dado (PDT-SP), a emenda dá autonomia ao Judiciário e ao Legislativo para conceder aumentos aos seus servidores, sem depender de previsão orçamentária aprovada pelo Executivo. Com base em cálculos dos salários pagos nos últimos três anos e do impacto deles na receita líquida de cada Poder, Dado diz que o Legislativo terá um crédito, em seus orçamentos,de R$ 1,6 bilhão, e o Judiciário, de R$ 5,4 bilhões, para dar os aumentos a seus servidores em 2013.

O deputado afirma que o Executivo tem constrangido o Judiciário e o Legislativo ao não autorizar aumento a seus servidores:

- Hoje, se o Judiciário quer aprovar um aumento aos servidores, tem que se submeter ao Executivo. Judiciário e Legislativo são reféns do Executivo. Com a emenda, dou autonomia relativa para que os dois Poderes possam aumentar os salários sem autorização prévia do Executivo - disse Dado. -

Mas a presidente da República poderá vetá-los, depois de aprovados.

Relator do projeto que prevê reajustes de até 54% para os servidores do Judiciário, Dado explicou que, mesmo que sua emenda seja aprovada pelo Congresso e mantida por Dilma na LDO, não será possível cobrir todo o impacto do reajuste nas contas públicas: cerca de R$ 7 bilhões ao ano.

Outra emenda de Dado à LDO garante uma reserva de 0,1% do Orçamento, segundo ele cerca de R$ 1 bilhão, para livre uso do Legislativo e do Judiciário. Indagado se não seria uma ação irresponsável, já que o país enfrenta uma crise econômica mundial, Dado disse que não:

- A crise é la fora, não é aqui. Aqui estamos superavitários, a nossa crise não nos coloca no vermelho. Não tem que sacrificar o funcionário por conta da crise. Se há crise, tem que cortar em todos os segmentos, e não só na

OAB-RJ dará assistência ao caso Herzog

O Globo

Bruno Góes
bruno.goes@oglobo.com.br

O presidente da OAB-RJ Wadih Damous ofereceu ontem assistência jurídica ao filho do jornalista Vladimir Herzog, Ivo Herzog. O apoio foi anunciado no mesmo dia em que Vladimir completaria 75 anos.

Ele foi torturado e morto no DOI-Codi, em São Paulo. Depois da negativa do governo brasileiro para reabrir a investigação a pedido da Organização do Estados Americanos (OEA), Ivo vê uma nova brecha para que o caso seja esclarecido.

- Foi um resposta ruim a do governo brasileiro no caso da OEA. A gente sempre tem a esperança de que vá haver um novo entendimento do governo brasileiro em dar prosseguimento sobre a apuração dos crimes cometidos contra o meu pai. Nesse processo, inclusive, a gente notou que há uma brecha.

Um caminho novo a seguir, que está na sentença do juiz Márcio Moraes, de 1978. Em seu despacho, ele ordena a reabertura do inquérito público militar, baseado no artigo 40 do Código Penal. Essa ordem judicial nunca foi cumprida. Então acho que vamos ter uma outra oportunidade - disse Ivo.

Wadih Damous comprometeu-se a ajudá-lo, e entregou um DVD ao filho do jornalista com uma campanha feita pela OAB-RJ sobre a memória de desaparecidos durante a ditadura militar.

- Nós vamos dar todo o apoio possível a você. Pode ficar tranquilo que todo o nosso aparato vai estar a sua disposição.

Até porque se o inquérito não foi reaberto, temos que reabrir - afirmou Wadih ao filho de Herzog.

Eles argumentam que o descumprimento de uma ordem judicial é crime
Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD

Embraer entrega nova proposta para licitação nos EUA

Empresa já havia ganho contrato de US$ 355 milhões para fornecer aviões de combate aos americanos, mas licitação foi cancelada
SILVANA MAUTONE - O Estado de S.Paulo

A fabricante de aviões brasileira Embraer entregou no último dia 18 a nova proposta para a venda de seu avião Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos. "Continuamos acreditando que temos o melhor avião. Mas agora temos de esperar", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, durante evento em São Paulo no qual anunciou parceria com a Boeing para desenvolvimento do cargueiro militar KC-390.

A expectativa da empresa brasileira é de que o resultado da concorrência seja anunciado em janeiro do próximo ano. Segundo Aguiar, duas empresas entregaram as propostas: a Embraer e a americana Hawker Beechcraft, que está em concordata desde maio. A concorrência refere-se à compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, um contrato de US$ 355 milhões, que pode com o tempo ser ampliado.

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas na licitação, com o avião Super Tucano, mas a decisão foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação.

O recuo do governo americano em conceder o contrato a uma empresa brasileira, em ano eleitoral, se deu sob pressão da Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa, por causa das condições técnicas de sua aeronave.

Um dos principais problemas do AT-6, o avião da Hawker Beechcraft que estava na disputa com o Super Tucano, era o fato de ainda estar em desenvolvimento, o que seria vedado pelo edital da Força Aérea americana. O avião acabou sendo desclassificado, abrindo as portas para a Embraer vencer a licitação, posteriormente cancelada.

Requisitos. Segundo o executivo da Embraer, o governo americano manteve a exigência dos mesmos requisitos, mas agora não será mais necessária a demonstração de voo, o que na opinião dele, beneficiaria a Hawker, já que o produto da empresa continua em desenvolvimento. Por outro lado, disseque agora foi pedida a opinião de clientes, o que ele acredita que pode contar a favor da empresa brasileira. "O avião do concorrente está pronto apenas para treinamento, enquanto o nosso já pode ser usado para treinamento e operações de contrainsurgência", disse.

Vencer essa concorrência pode significar muito mais para a Embraer que o contrato de US$ 355 milhões. O maior benefício seria a certificação dos Estados Unidos para um produto brasileiro de considerável valor agregado e de emprego militar. O mercado internacional para essa classe de equipamento é avaliado em US$ 3,5 bilhões, envolvendo 300 aeronaves a serem adquiridas até 2020.

Disputa

20 aviões de combate leve, no valor de US$ 355 milhões, é o tamanho da licitação aberta pela Força Aérea americana

US$ 3,5 bi até 2020 é o valor estimado desse mercado no mundo

ANÁLISE

Os desdobramentos do acordo entre Embraer e Boeing

Roberto Godoy

O acordo entre a Embraer e a Boeing é um feito e tanto. Terá efeitos importantes de curto prazo em duas vertentes, apenas uma das quais - a dos benefícios diretos para o programa do cargueiro militare avião tanque KC-390 - foi admitida durante a conferência de imprensa. A outra, mais delicada, é a da influência que o compromisso entre as empresas americana e brasileira possa vir a ter na escolha F-X2, a aquisição do novo caça de alta tecnologia e múltiplo emprego, negócio que a presidência da República encaminha para a fase de definição final. Não por acaso, na reunião de ontem a Boeing estava representada por Dennis Muilenburg, presidente e CEO da unidade de negócios do grupo voltada para

os mercados de Defesa, Espaço e Segurança.

A corporação americana participa do processo com o F-18E/F Super Hornet. Os outros dois finalistas são o francês Rafale, da Dassault, e o sueco Gripen NG, da Saab. A encomenda de 36 aviões,mais armamento, peças, componentes, documentação técnica, treinamento e custo da ampla tecnologia que o governo fixou como condicionante na seleção, tem valor estimada em cerca de R$ 10 bilhões - em
regime de longo financiamento. A presidente Dilma Rousseff quer encerrar até dezembro a pendência que se arrasta por 16 anos. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse em várias ocasiões que esperava revelar o resultado em junho. O mês, porém, tem apenas mais dois dias úteis.

A cooperação entre as duas maiores indústrias aeronáuticas das Américas é objetiva. Muilenburg e Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), destacaram que o procedimento será mantido qualquer que seja o resultado da F-X2. O compromisso abrange o compartilhamento de conhecimento tecnológico e avaliação conjunta de mercados. É um bom modelo. A Boeing produz transportadores de carga e reabastecedores em voo há não menos de 45 anos.
A Embraer é inovadora e imbatível em redução de custos.

Mais do que isso: segundo Aguiar, a análise dos mercados potenciais incluirá clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais para o KC-390. É uma forma cuidadosa de dizer que os alvos passam a incluir países como a Itália e mesmo os Estados Unidos, excluídos anteriormente por disporem nos portfólios de sua indústria de produtos semelhantes. Não há como negar que, mesmo diante dessa circunstância, a chegada à mesa de discussões com a chancela dupla da Boeing e da
Embraer faz diferença. A demanda mundial por aeronaves de médio porte, com capacidade na faixa das 24 toneladas, pode chegar a 700 unidades. Até agora, o KC-390 acumula pouco mais de 32 intenções de compra vindas de fora do Brasil e mais 28 que podem ser consideradas pedidos firmes, feitas pela Força Aérea Brasileira (FAB). O primeiro avião, será entregue em 2015. A EDS vai produzir o grande jato na fábrica de Gavião Peixoto, região de Araraquara, a 300 km de São Paulo.

Campeonato baiano de futebol da 2ª divisão

Os jogos semi-finais terão a participação de quatro clubes: O Ypiranga( amarelo e preto que já foi o mais querido da Bahia), o Colo Colo de Ilhéus, o Botafogo e o Jacuipense.
Falar ou comentar sobre o Ypiranga me leva ao passado quando eu ia ao velho campo da Graça levado por meu pai velho torcedor do Ypiranga, mas que não induziu na escolha de meu clube o Bahia e por minha causa ía tambem assistir aos jogos do Bahia.
Certamente a maioria dos leitores de pensargrande nunca ouviram falar ou leram sobre o velho campo da Graça e por isso dou abaixo minhas lembranças do velho passado.

No velho bairro da Graça, está situada a 1ª Igreja de Salvador e alí também na Avenida Euclides da Cunha o antigo campo da Graça, bairro na época basicamente residencial das classes média alta e alta e que psssuia muitissimas árvores.
Tenho lembrança que atrás do Gol da Avenida havia o predio de mais andares do bairro e em seu andar térreo funcionava uma padaria.
No campo da Graça era disputado o Campeonato baiano de futebol com a participação de clubes como Ypiranga ( na época o mais querido), o Vitoria, o Botafogo,Bahia, Galicia e outros inclusive o Guarany que foi campeão de 1946,se não me falha a memória.
O campo da Graça teve vida até 1951 foi inaugurado parte do anel inferior do Estádio da Fonte Nova.
Voltando ainda ao campo da Graça a geral tinha estrutura de blocos e madeiras formando os degraus e as arquibancadas eram de madeira e a torcida fazia a maior zoada batendo os pés no assoalho quando o time de sua preferência partia para o ataque e a torcida do Bahia ficava no lado "B".
Na época as maiores torcidas eram do Ypiranga e Botafogo.

Dou um salto no tempo e nas finais do Campeonato Baiano da 2ª divisão quando classificam dois estou desejando que o Ypiranga e o Colo Colo sejam esses classificados e as preferências são resultantes de uma homenagem ao meu falecido pai em 1969 e ao Colo- Colo clube da cidade onde resido há quase 14 anos.

A bem da verdade sou torcedor do Bahia ( não tenho clubes em outros estados) e o Colo Colo jogando contra adversários que não seja o Bahia tem tido minha preferência. Entretanto torço que a final seja Ypiranga X Colo Colo,pois em assim sendo os dois vão se juntar a 1ª Divisão do Baiano.

Saúde na Bahia


Parceria Estado e município reforma e amplia hospital público em Santo Estêvão



Para reduzir o deslocamento de pacientes para os grandes centros em busca de atendimento médico especializado, mais uma unidade pública de saúde foi totalmente reformada e ampliada na Bahia. Desta vez, no município de Santo Estêvão, a 150 quilômetros de Salvador. O Hospital Municipal Dr João Borges de Cerqueira passa a oferecer atendimento com aparelhagem 100% nova.
A reinauguração foi nesta quinta-feira (28). Cerca de 700 pessoas enfrentaram a chuva insistente para prestigiar o início da nova fase da unidade.

O governador Jaques Wagner participaria da reinauguração, mas, as fortes chuvas impediram a decolagem do Aeroporto Internacional de Salvador. Por telefone, o governador lamentou a ausência no evento e agradeceu a compreensão dos moradores: “o importante é que esta obra foi entregue para melhorar a vida de cada um de vocês. Nossa meta, minha e da presidenta Dilma, é fazer mais para quem mais precisa. Saúde e paz para todos vocês”. A mensagem foi amplificada pelo sistema de sonorização do evento.

A lavradora Marinalva Reis, 55, vive com o esposo, dez filhos e oito netos na comunidade Fazenda Conga, zona rural de Santo Estêvão. Para ela, além dos equipamentos e nova estrutura, é importante que o hospital mantenha a qualidade no atendimento que ela e a família já usufruíram. “Achei que o hospital ficou muito bom. Que os médicos daqui continuem bons também para fazer consulta. Se precisar, venho eu, vêm meus netos, meus filhos, meu esposo. Sempre fomos bem atendidos aqui”.

Conforme a diretora interina do hospítal, Verena Cabral, a unidade está preparada para oferecer diversos casos de urgência e emergência tanto na área cirúrgica, quanto na obstetrícia e clínica. “As cirurgias são eletivas, programadas. Também dispomos de internamento com 28 leitos, além dos leitos de observação que subiram de quatro para onze. A partir de agora, o laboratório vai funcionar 24h e o serviço de radiografia também”, informou Verena Cabral.

O hospital, o único da região que oferece atendimento de urgência e emergência, com a reforma passou a dispor de novas alas, como a de observação pediátrica e salas de observação separadas por categoria (masculina, feminina e infantil), sala de emergência traumatológica e clínica, isolamento, sala de triagem, assistência social, brinquedoteca, almoxarifado e acondicionamento de lixo.

Para as obras de reforma e ampliação que duraram pouco mais de um ano, foram investidos recursos da ordem de R$ 2 milhões, oriundos de convênios firmados entre o governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesab) e a Prefeitura de Santo Estêvão. O hospital atende ainda pacientes dos municípios de Ipecaetá, Antônio Cardoso e Rafael Jambeiro.

De acordo com o superintendente da Secretaria Estadual de Saúde, Alfredo Boa Sorte Júnior, a parceria com o município inclui acordos em vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e na Atenção Básica, através do Programa Saúde da Família, com apoio do governo federal. “Quanto mais o cidadão é atendido no seu município, menos ele precisa ser transferido para a capital, para Feira de Santana. Quando aumentamos a resolutividade em um hospital municipal como este, menor é a sobrecarga nos hospitais estaduais”.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Embraer e Boeing fazem parceria em projeto de avião cargueiro militar

INDÚSTRIA DE DEFESA

Assessoria de Comunicação Social
SILVANA MAUTONE - O Estado de S.Paulo

A Embraer anunciou uma parceria com a americana Boeing para desenvolver seu principal projeto na área militar no momento, o avião cargueiro KC-390. Segundo a Embraer, a parceria deve se dar na área de transferência de conhecimento técnico e também na comercialização dos aviões. Com isso, a empresa brasileira acredita que crescem as perspectivas de mercado para seu avião, que tem previsão de chegar ao mercado em 2015.

Segundo a estimativa inicial da Embraer, há mercado nos próximos 20 anos para cerca de 2 mil aeronaves do porte do KC-390, sendo que, desse total, descontando países que fabricam produtos concorrentes ou que adquiriram recentemente esse tipo de avião, a Embraer teria acesso a cerca de 700 unidades. Desse número, a expectativa da Embraer era conquistar entre 15% e 20%. "A parceria com a Boeing nos permitirá aumentar muito esse número, mas ainda não sabemos quanto", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

A Boeing já comercializa o avião de transporte militar C-17, de grande porte (o KC-390, da Embraer, se enquadra na categoria de médio porte). Pelas especificações iniciais, terá capacidade de carga de 19 toneladas, podendo ser convertido em avião tanque e reabastecido no ar.

O projeto é da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer foi contratada para desenvolvê-lo. A FAB tem a intenção de comprar pelo menos 28 unidades do cargueiro, para substituir a frota de aeronaves. A Embraer disse também que já tem 60 cartas de intenção de compra para o KC-390, cujo preço deve ser definido só em 2013.

O presidente da Boeing Defense, Space & Security, Dennis Muilenburg, disse que o acordo não prevê remuneração por parte da Embraer para a empresa americana. "É um acordo de parceria, onde os dois lados ganham", afirmou. Aguiar, porém, em conversa com jornalistas, disse que o contrato ainda não está detalhado a ponto de definir essas questões.

Caças.
Aguiar e Muilenburg negaram que a parceria anunciada ontem também esteja relacionada com a disputa da qual a Boeing participa para a venda de caças à Força Aérea Brasileira,dentro do Programa FX-2. O fato de se tornar parceira da Embraer, no entanto, pode acabar contando alguns pontos para a Boeing nessa disputa.

O governo brasileiro deve voltar a discutir nos próximos meses a compra dos caças. O processo está suspenso desde o início do governo da presidente Dilma Rousseff. Os concorrentes são o avião Rafale, da francesa Dassault, o Gripen, da sueca Saab, e F-18 Super Hornet, da Boeing. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita do presidente francês Nicolas Sarkozy,
anunciou a opção pelo Rafale - o que acabou ainda não se confirmando.

Ministério da Defesa - O Globo

RELATOS DOS PORÕES

Ustra é condenado a indenizar família de jornalista

Coronel comandava DOI de SP quando Luiz Merlino foi torturado e assassinado; juíza não vê confronto com Lei da Anistia
Leonardo Guandeline

SÃO PAULO. A Justiça de São Paulo condenou o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra a indenizar a viúva e a irmã do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino. Pelos relatos de testemunhas obtidos pela Justiça, Merlino foi torturado e morto em julho de 1971, nas dependências do Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo, comandado na época pelo militar. O valor da indenização é de R$ 50 mil para cada uma. A decisão ainda cabe recurso.

Merlino era militante do Partido Operário Comunista. Em 14 de julho de 1971, foi capturado por militares ao visitar a família em Santos, no litoral paulista. Antes de morto, segundo testemunhas, cinco dias depois, foi torturado por cerca de 24 horas ininterruptas e abandonado numa solitária, nas dependências do DOI-Codi, na capital. As sequelas da tortura no pau de arara levaram o jornalista à morte. Em seu atestado de óbito, escrito pelos militares, consta que o jornalista foi atropelado ao fugir da escolta que o levava para Porto Alegre.

Segundo a juíza Claudia de Lima Menge, da 20ª Vara Cível de São Paulo, "a prova oral deu integral respaldo ao relato feito constante da inicial. Narraram as testemunhas a dinâmica dos eventos, a elevada brutalidade dos espancamentos a que foi submetido o companheiro e irmão das autoras, que o levaram à morte, ora sob comando, ora sob atuação direta do requerido, na qualidade de comandante do DOI-CODI e da Oban (Operação Bandeirante), vinculadas à manutenção e proteção do regime militar".

O advogado de Ustra, Paulo Alves Esteves, disse ao GLOBO que pretende recorrer da decisão, baseado na Lei da Anistia.
- Essa condenação viola a legislação, a Lei da Anistia. Por outro lado, a lei 10.559 estabelece que a indenização a todos aqueles que foram prejudicados seja feita pelo poder público - disse Esteves, que tem 15 dias para apresentar o recurso.

Mas, segundo a juíza, o processo não guarda relação com a Lei de Anistia, de 1979, por esta ser "de âmbito exclusivamente penal". "Não é de olvidar, porém, que até mesmo a anistia assim referendada pela Corte Suprema não está infensa a discussões, tendo em conta subsequente julgamento proferido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em que o Brasil foi condenado pelo desaparecimento de militantes na Guerrilha do Araguaia, enquadrados os fatos como crimes contra a humanidade e declaradosimprescritíveis", destacou a juíza.

Em 22 de maio, o Tribunal de Justiça de São Paulo havia adiado a análise de recurso contra a sentença que declarou Ustra responsável pela tortura do casal de ex-presos políticos Maria Amélia de Almeida Teles e César Augusto Teles, durante o regime militar. Na ocasião, nem o coronel e seus advogados foram à audiência. A ação da família Teles tem caráter exclusivamente declaratório: não pode resultar em condenação ou outro tipo de responsabilização.

Noticias do HGLVF ( o que cuida da saúde)

Implantada a Unidade de Saúde do Trabalhador no HGLVF,voltada para a Prevenção e Assistência a Saúde dos Trabalhadores, que além de Investigação e notificação dos acidentes dos Trabalhadores dessa Unidade, onde será montado o Núcleo de SESMT com objetivo de atuar em parceria com o Setor de RH da SESAB.
Composição da Equipe:
Médico do Trabalho : Dr Alvaro Simões
Enfermeira do Trabalho : Patricia de Moura Carilo Souza
Assistente Social especialista em Saúde do Trabalho : Suede Mayne Araújo

Financiamento e inadimplência: divulgação do BC

O Banco Central informou que o crédito teve disponibilizado em empréstimos e financiamentos em maio R$2.136 Trilhões, o que equivale uma subida de 1,7%.
O calote atingiu 6% recorde das estatisticas de 2000 para cá,
O Banco Central informou que o crédito teve disponibilizado em empréstimos e financiamentos em A inadimplência de empresas ficou estável em 4,1%, registro esse mantido nos últimos quatro meses e enquanto isso o calote das pessoas fisicas em maio atingiu a 8%.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Porto Sul e as novas oportunidades na região cacaueira da Bahia

“O Porto Sul é a certeza de que meu filho terá as oportunidades que eu não tive por causa da crise do cacau”. Assim a estudante de Serviço Social em Ilhéus, Kaline Viana, 27 anos, resumiu o sentimento de milhares de jovens de todo o sul da Bahia.

Grávida de cinco meses, à espera de um menino, Kaline acredita que seu primeiro filho vai nascer e crescer numa região com novas oportunidades, para que os jovens não precisem emigrar para outras regiões, ou mesmo outros estados, em busca de trabalho.

“O Porto Sul é a chance de uma vida melhor, e temos que nos capacitar para esse novo momento e nos inserir no mercado de trabalho”, disse Kaline, que defende que as empresas que se instalarão no sul da Bahia, além de valorizar a mão-de-obra local, adotem a política do primeiro emprego para a juventude.

Investimento de R$ 3,5 bilhões do Estado, em parceria com a Bahia Mineração, o Porto Sul está em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama. Obtida a licença ambiental, a previsão é de que as obras comecem ainda este ano, devendo ser concluídas em 2014, juntamente com a Ferrovia Oeste-Leste.

Para o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ilhéus, Dino Rocha, a população tem que apoiar iniciativas que trazem desenvolvimento, como o Porto Sul, pela capacidade de atração de novos empreendimentos e geração de empregos. “Não podemos depender apenas do setor público”.

A prefeitura de Ilhéus, com cerca de seis mil servidores, entre concursados e cargos de confiança, é a maior empregadora da cidade. “O futuro de Ilhéus passa pelo Porto Sul”, destacou Dino.

A presidente do Sindicato dos Comerciários de Ilhéus, Crismélia Mali Moreira da Silva, declarou que o setor emprega cerca de cinco mil pessoas, mas no período de baixa estação, o número de demissões é elevado. “O Porto Sul será benéfico para o comércio, porque teremos um aquecimento da economia e movimento durante todo o ano”.

Ela considera fundamental a realização de cursos de qualificação profissional entre comerciários e prestadores de serviço e afirmou que o sindicato pretende estabelecer parcerias com o Sesc, Senac e outras instituições, “capacitando e valorizando a mão-de-obra regional”.



Emprego, renda e qualidade de vida



Qualificação, inserção social e serviços públicos que atendam às novas demandas oriundas do Porto Sul e também da Ferrovia Oeste-Leste. Essas são as prioridades definidas pelo Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus (Coeso).


O coordenador do conselho, Aldicemiro Ferreira Duarte Luz, o Mirinho, ressaltou que o Porto Sul significa a possibilidade concreta de revitalizar a economia sul-baiana.

Mirinho explicou que o Coeso tem atuado em parceria com o governo da Bahia, responsável pelo porto público, e a Bamin, que vai operar um terminal privativo para garantir que as pessoas que moram na área de influência do projeto sejam inseridas nos programas de qualificação, através do estabelecimento de cotas para cada comunidade.



Cuidado com o meio ambiente



O presidente do Grupo de Resistência às Agressões ao Meio Ambiente (Grama), Walmir do Carmo, acompanhou as sete audiências públicas do Ibama e do governo da Bahia realizadas em Ilhéus, Uruçuca, Itacaré, Itabuna, Coaraci, Itajuípe e Barro Preto, que reuniram 8,3 mil pessoas.



Segundo ele, as audiências serviram para detalhar o relatório de impacto ambiental e o projeto do Porto Sul, “revelando a relação de transparência do governo da Bahia e as preocupações com a redução dos impactos à natureza”.

FONTE :seplan

Governo entrega trecho da rodovia Campo Formoso-Antonio Gonçalves

NOTÍCIAS - Sugestão de Pauta


Cerca de 35 mil moradores dos municípios de Campo Formoso, Antonio Gonçalves e Senhor do Bonfim, no nordeste da Bahia, serão beneficiados com a recuperação de 12 quilômetros da rodovia estadual que liga Campo Formoso ao distrito de Socotó.

O governador Jaques Wagner e o vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, estarão em Campo Formoso às 9h40 desta quarta-feira (27) para a entrega do trecho, onde foram investidos mais de R$ 4,3 milhões.
 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O fraco futebol da Bahia teve um final de semana demonstrando toda sua fragilidade.

Para inicio de conversa o Goiás venceu o Vitoria de virada por 4 X 3, depois do time baiano chegar a 3 X 0 a seu favor, com um futebol envolvente e com muita objetividade,

Ainda no primeiro tempo o Vitoria tomou um gol que me pareceu falha de seu goleiro que alias no segundo tempo fez duas boas defesas evitando que o time verde de Goiás ampliasse o escore da partida.

No segundo tempo o Vitoria certamente não recebeu as instruções que deveria de seu treinador que inclusive não teve sorte em suas substituições e ainda por cima perdeu um jogador o atacante que levará em torno de dois meses fora dos gramados, haja vista ter sofrido séria contusão.

E tudo isso não bastasse, o soprador de apito inventou uma penalidade máxima a favor do Goiás que determinou a ocorrência do quarto gol e a consumação da vergonha.

E tem mais no inicio da competição também de âmbito nacional as equipes do Conquista e Feirense também foram derrotadas.

Como não paro de comentar o campeonato baiano com seu fraco futebol não é nenhum parâmetro determinante de qualidade para competições de âmbito nacional,pois a coisa é assim: jogou ? apanhou e acabou...

Armação é um fato normal de onde se opera outro golpe contra a Economia da nação.

Legislar em seu próprio interesse e beneficio é fato normal em nosso Congresso, daí não surpreender a decisão de Comissão Especial da Câmara dos Deputados que transfere da Presidência da República ao Congresso o poder de fixar o teto salarial do servidor público.

E daí, onde está o golpe?

Entre os fatos importantes para eles, vincula os proventos dos parlamentares ao salário dos Ministros do STF.

Essa mudança na prática anula as duas reformas administrativas abrangentes as esfera municipal, estadual e federal feitas por FHC e Lula.

O poder Legislativo passa a ditar as regras sem sansões ou vetos por parte de quem administra o Orçamento.

E o que significa isso?

Quer dizer que as Câmaras de Vereadores, as Assembléias Legislativas e o Congresso nacional estão livres para autorizar o acúmulo de vantagens, como por exemplos salários adicionais e aposentadorias.

Será que isso vaí valer de fato?


Novas concessões de aeroportos

Coincidindo com a assinatura pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dia 14/6, dos contratos de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, a agência de classificação de risco Fitch Ratings apresentou um relatório nada animador sobre as perspectivas de crédito ao setor aéreo brasileiro. A Fitch não só afirma que companhias aéreas nacionais - sem mencionar nomes -"continuam incapazes de melhorar a rentabilidade e manter as margens de retorno em vista do aumento de custos", como considera que a concessão dos três terminais à iniciativa privada permite apenas"margem limitada de erro" - ou seja, pouca probabilidade - para poder atender à demanda durante a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
 Em vista disso, a agência disse esperar que a qualidade do crédito global para o setor aéreo brasileiro se deteriore em 2012, em razão do desequilíbrio entre a geração de receitas e altos custos.

A Standard & Poor"s também já havia focalizado o tema. Em março deste ano, ela estimou que as companhias aéreas que operam no Brasil transportaram 180 milhões de passageiros em 2011,número que deverá dobrar até 2030. A agência também enfatizou a urgência de o Brasil eliminar "seu déficit de infraestrutura" para atender grandes eventos esportivos.

Pode parecer uma visão pessimista, mas não mais do que a da Iata, que considerou, em fevereiro, que o valor pago pelas concessões dos três aeroportos (R$ 24,5 bilhões), somado aos investimentos previstos (R$ 16,2 bilhões), dificilmente proporcionaria um retorno adequado em tempo razoável. Isso só seria possível, de acordo com a Iata, com o aumento do preço das passagens e dos impostos.

Essas análises podem servir como subsídio para a elaboração pelo governo de um novo modelo de concessão de aeroportos. Como chegou a ser noticiado, o governo aproveitaria a oportunidade de assinatura dos contratos de concessão aos vencedores dos leilões realizados em fevereiro para anunciar a realização de novas licitações, ainda em 2012, para a concessão dos aeroportos do Galeão e de

Confins. Isso não ocorreu, o que faz supor que os editais vêm sendo preparados com mais cuidado e que podem conter inovações importantes.

Pelo que se informa, o governo não tem a intenção de fazer concessões sem a participação da estatal Infraero na proporção de 49% do capital das novas concessionárias. Significativamente, tanto a Standard & Poor"s como a Fitch classificam de parcerias público-privadas as concessões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A Fitch observa, a propósito, que a qualidade do crédito para infraestrutura aeroportuária vai depender da capacidade de cada terminal de atender uma maior quantidade de passageiros, da diversidade das companhias em operação e da transparência da estrutura regulatória. Este último ponto se refere à necessidade de estabelecer uma distinção clara entre as atividades da Infraero e as atribuições da Anac, que em muitos casos entram em conflito ou se superpõem.

O essencial é separar o processo licitatório da questão operacional. Uma das mudanças em estudo, segundo O Globo (13/6), é a de retirar do edital a exigência de que o operador aeroportuário privado faça parte dos consórcios que disputarão os próximos leilões. Já está estabelecido que os participantes da primeira fase não poderão tomar parte na próxima. Passará a ser também obrigatório que os vencedores de futuras licitações contratem, antes mesmo da assinatura dos contratos, um gestor aeroportuário privado, com experiência em terminais com trânsito de, pelo menos, 10 milhões de passageiros por ano, o que não representa nenhum exagero - a capacidade atual estimada do Aeroporto
de Guarulhos, segundo a Infraero, é de 24,9 milhões de passageiros/ano. Acredita-se, porém, que esse pré-requisito seja suficiente para evitar que empresas ou consórcios, sem o know-how indispensável para gerir grandes aeroportos, se tornem responsáveis pela parte operacional.

RIO+20

Aeroportos são ponto fraco, admite Paes

MARIANA DURÃO / RIO - O Estado de S.Paulo

Ao apresentar um balanço do legado da Rio+20 para a capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes admitiu que o atendimento ao turista nos aeroportos ainda é um gargalo para grandes eventos.

E atribuiu os preços abusivos cobrados pela hotelaria carioca a falhas na licitação do Itamaraty para a escolha da agência de turismo oficial do evento, a Terramar, acusada de cobrar comissão de 30% sobre as diárias.

Apesar desses problemas, Paes afirmou que, ao receber cerca de cem chefes de Estado e de governo, o Rio passou no teste para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Durante a conferência da ONU, o turismo movimentou R$ 274 milhões na cidade. O total de 110 mil turistas recebidos superou em 50% a previsão inicial. Cerca de 45 mil pessoas estiveram no Riocentro e mais de 1 milhão participaram de eventos paralelos como a Cúpula dos Povos (300 mil) e
Humanidade 2012 (210 mil).

Governo transfere sede para Cachoeira pelo quinto ano consecutivo

NOTÍCIAS - Governo

Transferência da sede do Governo da Bahia para o município de Cachoeira

Município de Cachoeira é a sede do Governo da Bahia nesta segunda-feira

A presença de diversos serviços públicos, a exemplo do SAC Móvel, Ouvidoria Geral e Biblioteca Móvel, é o principal benefício proporcionado pela transferência - pelo quinto ano consecutivo - da sede do Governo do Estado para o município de Cachoeira, no Recôncavo, neste 25 de Junho (segunda-feira), dia em que os moradores da cidade, em 1822, iniciaram as lutas pela Independência da Bahia, culminando com a batalha final, em 2 de Julho de 1823, data magna do estado.



O governador Jaques Wagner, o vice-governador Otto Alencar e secretários estaduais participaram da solenidade, que começou às 8h30, com o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Cachoeira, com a presença também do prefeito Fernando Antônio e do presidente da Câmara de Vereadores, Weldon Chave.



Em seguida, houve a celebração do Te Deum, missa cantada, que homenageia os heróis da Independência da Bahia, na igreja do Convento do Carmo, com a apresentação do grupo de cordas da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que fez parte também dos 30 anos de fundação da Osba.



“Esse é um momento de reconhecimento da luta dos nossos heróis que conquistaram nossa independência. Queremos que essa conquista do povo baiano seja reconhecida em todo o Brasil. Foi esse espírito que nos fez transferir todo o ano a sede do governo para Cachoeira e tornar o Hino ao 2 de Julho o oficial da Bahia. Para mim, a Independência da Bahia foi a consolidação da democracia brasileira”, afirmou Wagner.



A mudança de sede do governo está prevista na Lei 10.695/07, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia e sancionada por Wagner. “É uma data muito representativa para nós, que moramos no município e na região. Nos orgulhamos em saber que foi no Recôncavo que se iniciou a Independência da Bahia e do Brasil. Temos que lembrar desta data com muito carinho”, disse o comerciante da cidade, Florisvaldo Souza, 54 anos.



A cerimônia de transferência foi encerrada à tarde, após sessão solene na Câmara de Vereadores e desfile cívico.



Serviços e leitura



A mudança da sede da capital trouxe como benefícios para a população de Cachoeira e região a unidade do SAC Móvel, com a emissão de carteira de identidade, CPF ou certidão de nascimento (para crianças de até 11 anos) e antecedentes criminais, além de recadastramento de pensionistas do Estado e atendimento da Ouvidoria Geral do Estado (OGE).



“Beneficia muito a gente porque, geralmente, temos que ir para outra cidade para fazer algum documento. E ainda, demora muito para termos os documentos em mãos. São quase três meses e com o SAC pegamos na hora”, disse o motorista Tadeu Silva, 60 anos.



O SAC Móvel permanece em Cachoeira até esta terça-feira (26), das 8 às 18h, com oferta de 250 senhas diárias para a emissão do documento de identidade. Logo depois, segue para outras cidades do Recôncavo.



Na área cultural, a Biblioteca Móvel fez a diversão das crianças e adolescentes que foram conferir de perto os cerca de dois mil exemplares que compõem o acervo da unidade. O estudante do 7º ano do ensino fundamental, Ricardo Alves, 13 anos, aprovou a ideia da biblioteca. Para ele, a leitura é fundamental para o conhecimento. “Quando leio, aprendo mais e me preparo para o futuro. Sempre quando a biblioteca móvel vem a Cachoeira faço questão de passar aqui e escolher um livro”.



Serviço da Fundação Pedro Calmon (FPC), a biblioteca também percorre o Recôncavo até o dia 4 de julho e, além de incentivar a leitura, realiza uma série de atividades culturais e educativas nos municípios que protagonizaram a saga da Independência da Bahia.



Casarão reformado é entregue à Universidade Federal do Recôncavo Baiano



O governo estadual também entregou, totalmente reformada, a Casa 25, na Rua Ana Nery, pertencente à Santa Casa de Misericórdia, onde funcionará a Reitoria da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). A obra faz parte do programa Monumenta, do governo federal, e foi coordenada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do estado (Ipac).



Os recursos foram da União, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e contrapartida do Governo da Bahia. O Monumenta recupera áreas urbanas sob tutela federal, com restauro, medidas econômicas, institucionais e educativas.



foto Manu Dias/Secom


Nas cidades baianas de Cachoeira e Lençóis, a coordenação do Monumenta é do Ipac, e, na capital, com a 7ª etapa de recuperação do Centro Histórico de Salvador, a responsabilidade é da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder).

AGECOM

Deu na Tribuna da Bahia

Bahia terá R$90 bi em investimentos até 2015


Osvaldo Lyra EDITOR DE POLÍTICA


O economista José Sérgio Gabrielli está há 100 dias à frente do planejamento do Estado. Nesta entrevista à Tribuna, o petista aponta os principais gargalos para o desenvolvimento da Bahia (sobretudo a falta de logística), cita a necessidade de ‘azeitar’ a máquina e atacar o excesso de superposição de atividades do governo, preparando a pasta para atuar por projetos. Questionado, Gabrielli diz não concordar com a ideia de que há morosidade nas ações do governo Wagner. Muito pelo contrário. Para ele, o momento é de pujança. Até 2015, serão investidos R$70 bilhões pela iniciativa privada, somados aos R$20 bi do poder público



Tribuna da Bahia – Cem dias de José Sérgio Gabrielli à frente do Planejamento do Estado. O que foi feito nesse período?

José Sérgio Gabrielli – Quando eu cheguei à Bahia, eu entrei num time que já estava jogando. Portanto, tive que me adaptar às orientações táticas do governador, que é o técnico. Então, objetivamente, o primeiro elemento que coloquei em prática nesse período foi atuar para conhecer quais eram as principais atribuições das diversas secretarias do Estado. No segundo momento foi possível identificar onde é que estava havendo superposição de atividades, necessitando armar o jogo de forma um pouco distinta. No terceiro momento foi preparar a Secretaria de Planejamento para analisar e ser capaz de dar respostas a cada projeto de ação da secretaria. Um quarto momento foi a preparação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Um quinto momento importante agora é a gestão de 2012 com definição de prioridades e fazendo com que a gestão de 2012 acabe impactando o orçamento de 2013.


Tribuna – O que é que falta para a gestão do governador Jaques Wagner ganhar um ritmo de mais celeridade?

Gabrielli – Concluindo, esse processo, ainda tem outro componente que é importante, que é componente de buscar acelerar os processos de captação de recursos não tradicionais, ou seja, buscar novas fontes de financiamento para o estado. Esse conjunto de ações está em andamento, evidentemente que se você me perguntar, concretamente, o que isso deu, eu não tenho ainda como dar uma resposta, são 100 dias, mas todas essas áreas de atuação estão em plena atividade. Acredito que o governo vem fazendo muita coisa, ou seja, o conjunto de ações do governo é um conjunto extraordinariamente amplo. Acho que a Bahia tem hoje tanto na área do investimento privado, como na área do investimento público, um pacote de investimentos, um pacote de projetos, talvez o maior da história. Nós temos hoje cerca de R$ 70 bilhões de investimentos privados planejados para a Bahia até 2015 e temos do setor público, só na infraestrutura, cerca de R$ 20 bilhões. Então significa que você tem aí, do setor público, governo do estado, governo federal e governos municipais, cerca de R$ 20 bilhões, mais R$ 70 bilhões, são R$ 90 bilhões, são US$ 45 bilhões. Só pra lembrar, o Polo Petroquímico custou US$ 6 bilhões. Nós estamos com investimentos que correspondem, em termo de valor, a sete ou oito vezes o Polo Petroquímico, portanto, é um enorme volume de investimento nos próximos anos.


Tribuna – O senhor trouxe alguém do seu staff da Petrobras pra dar suporte nesse trabalho na Secretaria de Planejamento?

Gabrielli – Ainda não. Mas vou trazer.



Tribuna – E isso não deixa o senhor limitado, sem uma equipe mais próxima, que está mais acostumada com seu ritmo de atuação?

Gabrielli – Eu cheguei e não mudei o time. Eu cheguei e estou jogando com o time existente. Eu trouxe o chefe de Gabinete, que é do estado, um amigo meu de muito tempo, que trabalhava na Secretaria de Educação e é meu chefe de Gabinete agora. E estou trazendo um gerente da Petrobras que está vindo cedido para trabalhar comigo a partir do próximo mês, mas o resto dos superintendentes eu mantive todos eles, eu não troquei ninguém. Quem saiu, saiu por vontade própria.



Tribuna – Quando o senhor assumiu, o senhor falou em fazer ajustes na máquina. O senhor encontrou alguma dificuldade em mexer em alguma peça, em fazer algum ajuste?

Gabrielli – Não, eu preferi testar as pessoas que estavam nas diversas posições. Então eu tive o que eu estou tentando fazer, uma gestão por projetos. Estou identificando claramente o que cada pessoa faz, estou dando pra ela prazos e metas e estou discutindo o processo de encaminhamento desses prazos e metas. Estou montando, dentro da secretaria, um sistema de acompanhamento dos projetos que vai permitir uma visão gerencial das atividades que estão sendo feitas e, com isso, eu tenho uma visão muito macro de todas as atividades que estão sendo feitas pela secretaria. Com prazos, com metas, com responsabilidades.


Tribuna – Quando a população de um modo geral vai perceber esse novo processo de organização interna?

Gabrielli – Não. Isso não tem uma relação direta com a população, porque não tem execução direta das atividades de governo. Isso aí você vai ter uma aceleração dos processos de integração dos diversos órgãos executores, você vai ter uma melhoria do uso dos recursos com menos desperdício, você vai ter mais eficácia na formulação de projetos pra buscar recursos externos, você vai ter um processo de acompanhamento do orçamento de forma a integrar os dados financeiros com a execução, ou seja, você vai ter uma atuação na atividade meio, a gente não vai ter uma atuação na atividade fim. O que nós vamos fazer é que as secretarias, que são as executoras das obras, das atividades, elas vão estar mais coordenadas, vão estar mais azeitadas e jogando nas posições mais adequadas.



Tribuna – O senhor tem encontrado alguma dificuldade interna, dentro do próprio governo, para se movimentar?

Gabrielli – Não, nenhuma dificuldade. Eu acho que o problema é que a equipe do governo é muito motivada, muita atividade sendo feita, eu acho que, em alguns casos, muita gente fazendo a mesma atividade. É preciso, digamos, arrumar um pouco mais isso, mas o governo está muito ativo. Eu não concordo com a ideia de que não há atividade no governo, que há morosidade na atividade do governo. O governo está muito ativo, agora talvez haja muita energia que é usada na atividade pra preparar a atividade.



Tribuna – O governo vai conseguir construir um sistema de mobilidade eficiente para a Copa ou qual o planejamento do Estado para o mundial?

Gabrielli – Olha, eu acho que nós temos na mobilidade uma questão central para Salvador. A consulta pública que foi lançada apresenta um projeto que me parece extremamente importante e tem algumas características que valem a pena chamar a atenção. Primeiro, ele não é um projeto completo, no sentido que resolve todos os problemas. Ele é uma linha que vai conectar a linha 1, que vai expandir a linha 1 até Pirajá e vai fazer a linha 2 até Lauro de Freitas, basicamente no eixo da Paralela. Esse é um eixo troncal, é um tronco de um sistema que vai precisar fortemente de redefinir as rotas dos ônibus. A redefinição das rotas dos ônibus vai ocorrer para utilizar, otimizar e potencializar as diversas estações de metrô que vão existir nesse trajeto. Vamos ter uma reorientação das rotas de ônibus, que serão rotas mais curtas, mais rápidas, algumas circulares, que vão permitir, portanto, uma utilização do espaço urbano de Salvador de forma mais adequada. Por outro lado, nas linhas troncais de longa distância, você vai, portanto, tirar também o volume de automóveis circulando.



Tribuna – O Porto Sul é colocado como uma prioridade do governo. O senhor tem feito alguma gerência, junto ao governo federal, para destravar esse projeto?

Gabrielli – O governo tem o secretário Rui Costa (Casa Civil), que é a pessoa que está fazendo essas negociações com a Valec, com o governo federal. Nós estamos trabalhando no desenvolvimento dos projetos do entorno das plataformas, dos pátios de manobra da Fiol. A ferrovia, que termina no Porto Sul, ela vai ter vários pátios de manobra, que será onde o trem vai parar e esses pátios de manobra vão ter impactos importantes nas regiões em torno desses parques. Nós estamos reformulando as análises no entorno desses locais para fazer políticas regionais adequadas para maximizar o efeito positivo da ferrovia no desenvolvimento regional.



Tribuna – Qual é o principal gargalo hoje para o desenvolvimento da Bahia?

Gabrielli – Eu acho que nós temos alguns gargalos. A logística baiana e a logística nordestina, ou seja, a capacidade de transportar cargas, pessoas, dados e informações, ela é um limitador. Então nós temos no plano de transformação da logística, nós vamos ter essa Ferrovia Oeste-Leste, que é uma ferrovia que cruza o sudoeste do estado. Nós vamos ter que retomar a discussão sobre a hidrovia do São Francisco, portanto, vai ser na direção Sul-Norte. Além da hidrovia do São Francisco, em Juazeiro, nós vamos ter uma plataforma logística e, de Juazeiro, nós vamos reforçar a FCA até o porto de Salvador e de Aratu. De Salvador e Aratu essa ferrovia vai até Brumado. Então nós vamos ter um polígono de logística novo do ponto de vista de modais ferroviários, hidroviários e rodoviários. Por outro lado, nós estamos intensificando as linhas de transmissão elétrica, que vão permitir explorar mais ainda o potencial eólico do semiárido baiano, na região de Caetité, e nós vamos ter que repensar e expandir o plano estadual de banda larga, para permitir também uma densificação da malha de fibras óticas e de banda larga para a inclusão digital no estado. Portanto, esse conjunto de ações são ações na infraestrutura. Então, nós temos limitações na logística, que estão sendo resolvidas, temos limitações na inovação, que estão sendo tratadas, temos uma política de inclusão social que expande o mercado interno, resta a qualificação profissional. Nós precisamos que o nosso pessoal esteja preparado para utilizar esse crescimento de forma adequada.



Tribuna – O PPA do governo federal prevê R$ 19 bi para a Bahia até 2015 e R$ 42 bilhões para Pernambuco. A que o senhor atribui isso? Falta projeto ou falta articulação política?

Gabrielli – Os projetos de Pernambuco estão fazendo o ciclo de investimento que a Bahia fez na década de 50. Na década de 50, nós tivemos refinaria. Pernambuco está tendo refinaria agora. O polo petroquímico é outra parte importante no crescimento de lá. Nós tivemos o nosso polo na década de 70. Então, Pernambuco está com um ciclo de investimento em investimentos pesados onde o setor público entra fortemente, na área petroquímica, na área de refino, que a Bahia teve no passado. Então, é evidente que não dá para comparar nesse nível simplesmente o valor numérico do investimento pernambucano e o investimento baiano. Por outro lado, se nós olharmos o volume de investimentos nas universidades, se nós olharmos o volume de investimentos nas escolas, se nós olharmos o volume de investimentos em moradia, se nós olharmos o volume de investimento no saneamento básico na Bahia, nós estamos melhor do que Pernambuco.


Tribuna – A formação de novas parcerias público-privadas poderia ser usada para destravar processos de desenvolvimento, inclusive na logística do Polo?

Gabrielli – Eu acho que em algumas coisas, sem dúvida nenhuma. Nós vamos ter esse ano agora na mobilidade urbana. A Arena Fonte Nova foi uma PPP. O Hospital do Subúrbio foi uma PPP. A BA-093 é uma parceria PPP. Agora, eu acho que a parceria público-privada é importante, mas não é universal. Não vale pra tudo, nem vale para qualquer situação. É preciso identificar aquilo que se adapta mais no sentido de ser uma forma específica de organização da atividade econômica. No entanto, eu acho que aproximação com o empresariado é fundamental para viabilizar a criação de novas oportunidades de emprego e renda, como para viabilizar a expansão econômica propriamente dita no estado.


Tribuna – De dentro da máquina do estado, qual a avaliação que o senhor faz hoje do governo?

Gabrielli – Olha, eu acho que o governo tem uma atividade, como eu disse, muito grande. Talvez a gente pudesse, digamos, ter mais efeito com o conjunto de atividades que a gente está fazendo se a gente tivesse um pouquinho mais de coordenação e de diminuição das superposições que nós temos.

Tribuna – O senhor acha que vai ser possível atingir isso num curto espaço de tempo, dando uma velocidade maior na máquina?

Gabrielli – Acho que o governador Wagner tem plena consciência disso, ele é um entusiasta da gestão mais eficiente, ele é um entusiasta de avançar além dos processos de abertura democrática para que as ações sejam mais eficazes, e eu acho que ele vai conduzir o governo nessa direção.


Tribuna – Falando agora sobre sucessão... Qual o motivo de o candidato Nelson Pelegrino ter dificuldade em tomar fôlego?

Gabrielli – Acho que Nelson está fazendo a parte dele. A visibilidade dele está bastante grande. Não concordo que não há visibilidade da candidatura de Nelson. Acho que o quadro político de Salvador, no entanto, é um quadro político que o PT conseguiu uma frente sem os seus aliados tradicionais. O PCdoB tem uma candidata colocada nesse momento e isso vai fazer com que a tática seja uma tática de segundo turno, pelo menos nesse momento. As convenções vão ser nessa semana, a do PT é no dia 30. Até lá, o quadro que se apresenta hoje é um quadro em que a base do governo vai ter mais de um candidato.


Tribuna – Independente de qual seja o candidato a vencer esta eleição, quais devem ser as prioridades do próximo prefeito?

Gabrielli – Eu acho que Salvador precisa de algumas intervenções importantes. Uma é em mobilidade urbana, sem dúvidas. E nós precisamos investir na área de saúde, a cobertura do PSF, do programa de saúde da família, que é ridiculamente baixa. Nós precisamos avançar na área de saneamento, na capacidade de saneamento da cidade. Nós precisamos avançar num programa para as orlas, tanto a orla do interior da Baía de Todos os Santos como da orla atlântica. Nós precisamos repensar o Centro Histórico. Então é todo um conjunto de questões que Pelegrino está trabalhando nisso e que eu acredito que vá apresentar alternativas importantes.



Tribuna – O governo não poderia estar ajudando e investindo em intervenções como essas, como na orla, como no Centro Histórico?

Gabrielli – Nós temos uma constituição em que a distribuição de funções é clara. O espaço urbano é competência do município. O estado não pode estar substituindo o município na gestão do espaço urbano. Além do mais, existem 417 municípios no estado. O governo do estado não pode cuidar só de Salvador. Tem que cuidar dos 417 municípios do estado. A presença do estado na área da saúde é também limitada. O estado trabalha no Sistema Único de Saúde com duas funções. O posto de saúde e a saúde da família são responsabilidades municipais. O transporte urbano, o ônibus, o estacionamento, o trânsito é responsabilidade do município.



Tribuna – Seu programa de rádio causou ciúmes em algumas pessoas, que estavam de olho em 2014. Como viu os questionamentos?

Gabrielli – Qualquer um pode ter a interpretação que quiser ter. É só ouvir o programa nas quintas-feiras. É um programa de discussão de temas econômicos. Eu sou um profissional da área há 40 anos. Eu formei em 1971. Sou atuante na área de economia há mais de 40 anos. Então é absolutamente normal que eu fale de economia, que eu fale de programas econômicos do estado. A interpretação disso como campanha eleitoral é uma interpretação completamente equivocada. Os programas têm sido basicamente de discussão de temas relevantes para a economia baiana, do ponto de vista econômico.



Tribuna – Incomodam os rumores de que o governador Jaques Wagner teria uma predileção por uma candidatura de Rui Costa em 2014?

Gabrielli – Eu acho que esse é um tema precipitado. O governador, eu não acredito que esteja discutindo 2014 agora. O governador sabe que 2012 tem eleição municipal e é importante, e ele tem um programa de governo extraordinário para desenvolver. E está desenvolvendo. Ele tem se dedicado fortemente à gestão do estado, à execução das obras e à execução dos projetos. E à eleição de 2012. Eu acho que, nesse momento, a eleição de 2014 está muito longe ainda.



Tribuna – O que a gente pode esperar, o que as pessoas podem esperar da bagagem que o senhor traz para o planejamento do estado a partir de agora?

Gabrielli – Eu acho que a Secretaria do Planejamento está começando a ter alguns instrumentos dentro dela para poder desempenhar um papel mais articulador no estado. Eu espero que a minha contribuição seja justamente essa: um articulador das ações do governo, azeitar a máquina sob o comando do governador Jaques Wagner.



Tribuna – É possível então azeitar a máquina e dar um ritmo de mais celeridade ao governo?

Gabrielli – Eu não sei se necessariamente dar ritmo de mais celeridade, porque depende do preparo físico dos atletas, mas, com certeza, fazer uma ação mais integrada da ação do governo é uma intenção importante.



Colaboraram: Fernando Duarte e Lílian Machado