quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NOTÍCIAS - Indústria

Peroxy Bahia começa a funcionar com investimento de US$ 100 milhões no Pólo de Camaçari

Com um investimento de US$ 100 milhões e a criação de 250 empregos diretos e indiretos, a fábrica Peroxy Bahia começa a funcionar a partir de meados de setembro, abastecendo o mercado com o peróxido de hidrogênio (água oxigenada), produto largamente usado pelas indústrias de celulose, têxtil, mineração e farmacêutica.

 
Localizada no Pólo Industrial de Camaçari, a Peroxy produzirá 40 mil toneladas por ano de peróxido de hidrogênio, mirando grandes consumidores instalados na Bahia como as fábricas de celulose Veracel e Suzano, além de empresas situadas no Polo.

Inicialmente, a produção está voltada para o mercado interno, mas, no futuro, a empresa pensa em fazer negócio com países da América Latina e África do Sul.

“A liberação da operação da Peroxy é mais uma boa notícia para a Bahia, que poderá promover a retomada dos mais de 250 postos de trabalho e arrecadar cerca de R$ 15 milhões anuais para o Estado, provenientes de ICMS”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.


Durante dois anos a fábrica da Peroxy, em Camaçari, ficou fechada por conta de uma disputa judicial com a alemã Evonik Degussa, também fabricante de peróxido de hidrogênio. Com a unidade sem operar, o governo baiano deixou de arrecadar RS$ 30 milhões de ICMS no período.

“A quebra do lacre que impedia o funcionamento da Peroxy representa a esperança de novos investimentos do grupo, que resolveu começar pela Bahia a aposta econômica no país.

Acreditamos no potencial do estado, do seu povo, e ficamos felizes em ver esse projeto concretizado”, diz o vice-presidente da empresa, Roberto Blanco.

A Peroxy é uma empresa de capital turco, sendo a unidade baiana a primeira do grupo fora do continente europeu.

O peróxido de hidrogênio é utilizado nos processos de branqueamento de celulose, fibras têxteis, ceras e vegetais, sínteses químicas, esterilização de embalagens de tetrapack, detoxificação de efluentes em mineradoras, químicos, tratamento de água e efluentes industriais, produtos cosméticos e farmacêuticos, indústria de alimentos e bebidas e frigoríficos, além do largo uso em outras atividades análogas.

Disputa judicial fechou fábrica por dois anos

Pronta para operar desde 2008, a Peroxy Bahia não chegou a produzir devido a uma ação na Justiça da concorrente Evonik Degussa.

A empresa alemã acusou a Peroxy de violação de segredo industrial, impedindo o seu funcionamento por dois anos. Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça da Bahia indeferiu o pedido de revogação da liminar favorável à Peroxy, possibilitando a quebra do lacre que impedia a entrada em operação da fábrica.

Apenas duas empresas produzem o peróxido de hidrogênio no Brasil - a belga Peróxidos do Brasil (Grupo Solvay), estabelecida no Paraná, e a alemã Evonik Degussa, sediada no Espírito Santo.

Com a decisão da Justiça, a Peroxy Bahia passa a ser a terceira empresa a fabricar o peróxido de hidrogênio no país.

Fonte:AGECOM

Metrô é confirmado como modal de transporte para Salvador

O governador Jaques Wagner e o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, reuniram-se com os vereadores nesta segunda-feira (29) e reafirmaram a escolha do metrô como modal de transporte para Salvador na Copa 2014.
 O encontro foi realizado na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e contou também com a presença dos secretários estaduais do Planejamento Zezéu Ribeiro, do Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, e das Relações Institucionais, Cesar Lisboa, além do chefe de gabinete do governador, Edmon Lucas.


Durante a reunião, foi explicado aos parlamentares o processo utilizado por meio do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) da Mobilidade Urbana, como estratégia para a decisão do modal. Após o encontro, os vereadores demonstraram estar satisfeitos com as explicações do governo estadual. Para a escolha do modal, foi avaliada a consistência de viabilidade técnica, ambiental e financeira, sendo analisados sete projetos que concorreram ao PMI, realizado pelo Governo do Estado.



“A Câmara de Vereadores não tem preferência por modal. Não somos nem pelo pneu nem pelo trilho. O queremos é abrangência do sistema e tínhamos de entender como vai funcionar. O governador se comprometeu a ajudar a cidade e sem dúvida isso trará muito benefício para Salvador”, afirmou o presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal, vereador Jorge Jambeiro.



Diálogo permanente

De acordo com o governador Jaques Wagner, será estabelecido, entre o Governo do Estado e Câmara Municipal, um diálogo permanente sobre a mobilidade urbana de Salvador. “Longe de mim qualquer tentativa de afrontar a legitimidade da Câmara em debater todos os temas de interesse da cidade”, disse o governador. De acordo com ele, o governo estadual participa do assunto porque o estado tem a capacidade de se comprometer com o dinheiro.

“E como tínhamos que apresentar um projeto, fizemos o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Deixei claro nesta reunião que este modal, que é o metrô, não é tudo. Tenho consciência de que é preciso desenvolver outros tipos de sistema de transporte na cidade. E por isso, estaremos em constante diálogo”, enfatizou Wagner.

Segundo o governador, o edital de licitação das obras do metrô na Avenida Paralela está em fase de elaboração. Ele assegura que, concomitantemente à implementação do metrô, será possível construir a Avenida 29 de Março, ligando a Paralela à BR-324. Os investimentos nas obras do metrô totalizam R$ 1,6 bilhão e no total serão disponíveis para o projeto de transporte para a capital baiana, cerca de R$ 2,4 bilhões, do PAC da Mobilidade Urbana.

Na opinião do prefeito João Henrique houve um avanço significativo durante a reunião desta segunda-feira (29). Para ele, o termo de anuência deverá ser concedido com mais rapidez, a fim de se lançar o edital de licitação. “Nós estamos avançando.
 Superamos etapas e algumas dúvidas. Acredito que a Câmara tem um grande conhecimento acumulado, devido aos estudos realizados sobre a mobilidade de Salvador e pode contribuir com o projeto.
Fonte:SEPLAN

Governo entrega ao TCE mais seis projetos executivos da Fonte Nova



Fonte: Secom

Mais seis projetos executivos referentes à obra da Arena Fonte Nova foram entregues na manhã desta quarta-feira (31) pelo governo da Bahia ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
 Encaminhados ao órgão fiscalizador pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), os projetos dizem respeito à arena (arquitetura, setor oeste e instalações e sistemas), ao edifício-garagem (fundações e arquitetura) e à área externa (fundações).

“Com mais essa etapa, já são 14 projetos executivos da obra da arena entregues ao TCE.
Até o dia 30 de dezembro, totalizaremos o encaminhamento dos 29 projetos executivos que compõem a obra, cumprindo o cronograma já elaborado pela Fonte Nova Negócios e Participações”, disse o secretário Nilton Vasconcelos.

Em 2013, quando a Arena Fonte Nova vai entrar em operação, Salvador ganhará um equipamento de nível internacional, abrigando jogos de futebol, shows de grande porte, festivais, congressos, feiras, 365 dias por ano.

Dilma destaca “ritmo adequado” dos estádios

Fonte: Hot Site Copa 2014 / Ministério do Esporte
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a reforma e a construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014 estão em “ritmo adequado”.
A frase veio como resposta a uma pergunta de uma estudante sobre supostos atrasos nas obras para o Mundial, na coluna Conversa com a Presidenta de hoje (30/08).

“Das 12 arenas que receberão os jogos, dez estão em obra, sendo que a conclusão de nove delas está prevista para dezembro de 2012, bem antes do início da Copa”, afirmou Dilma à leitora, explicando ainda que já foram superados os obstáculos para a construção do Estádio Itaquerão, em São Paulo, e que estão sendo criadas as condições para o início das obras na Arena das Dunas, em Natal.

Dilma também citou os aeroportos, frequentemente apontados como ponto de preocupação. A presidenta explica que em seis aeroportos das cidades-sedes as obras já começaram e em cinco a licitação está em andamento. Em relação aos portos, a presidenta reforça que as reformas serão iniciadas ainda este ano com previsão de serem concluídas até 2013.

A aprovação, pelo Congresso Nacional, do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), é apontado por Dilma como um avanço para as obras da Copa.
 Segundo ela, esse novo regime irá simplificar as licitações sem abrandar o controle e a fiscalização. “O governo federal, em parceria com governos estaduais e municipais trabalha, portanto, para o cumprimento de todos os compromissos assumidos”, diz.

A coluna Conversa com a Presidenta é publicada semanalmente em jornais inscritos na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
 No texto, a presidenta Dilma responde a perguntas enviadas por leitores.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CONJUNTURA

Governo anuncia medidas de aperto fiscal

Valor Econômico por Claudia Safatle -.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia hoje medidas de contenção fiscal para dar suporte ao Orçamento de 2012, que será enviado na quarta feira ao Congresso Nacional.
O governo federal pretende se comprometer a produzir, para o próximo ano, um superávit primário "cheio" (sem descontar os gastos com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC) de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Mantega se reuniu ontem à noite, no Palácio da Alvorada, com a presidente Dilma Rousseff.
Hoje pela manhã, o ministro participa da reunião do Conselho Político, onde apresentará a política fiscal e o Orçamento do próximo ano.

Para cumprir a meta fixada para 2012 serão necessárias medidas que controlem os gastos com custeio e abram espaço para os investimentos públicos, informou uma fonte oficial.

 Os gastos com custeio devem ser limitados e os aumentos de salários só serão concedidos para algumas categorias do funcionalismo público, que ainda ficaram defasadas, mesmo depois dos reajustes salariais concedidos pelo governo anterior.

Ao marcar o anúncio para hoje, o governo pretende, também, dar respaldo ao Comitê de Política Monetária (Copom), que se reune amanhã e quarta-feira, para que ele possa sinalizar os próximos passos da política monetária.

Não consta das expectativas do Ministério da Fazenda uma redução já da taxa de juros básica. Mas um colchão fiscal mais reforçado para 2012, antecipado com grande antecedência pelo governo, será importante para criar um horizonte de redução da taxa Selic.

"A mensagem que o governo quer passar é de que essa é uma oportunidade ímpar e que não podemos perde mais uma chance para reduzir os juros", comentou uma fonte qualificada da área econômica.

As premissas que orientam essa visão são de que a crise internacional abre para o Brasil uma enorme chance de, finalmente, atacar a distorção do custo do dinheiro no país. Para isso, o ministro da Fazenda admitiu que o "mix" da política econômica mudou, conforme declarou ao Valor na semana passada.

Ao contrário de 2008, quando houve uma reação fiscal mais forte, com expansão do gasto e do crédito públicos, e pouca redução da taxa de juros, dessa vez a composição será exatamente o contrário: o fortalecimento da meta fiscal é que vai encabeçar a ação do governo.

Os juros devem ser o grande beneficiário desse novo "mix", assinalou o ministro da Fazenda. "Será um sinal importante de que estamos entendendo muito bem a situação", adiantou uma outra fonte do governo federal.

Faz parte dos planos do governo se preparar para um agravamento mais intenso da situação externa. "Se a coisa for para o buraco, temos que ter espaço fiscal não só para reduzir os juros, mas até mesmo para poder socorrer um ou outro setor ", disse um técnico da área econômica.

O governo parece estar convencido de que estar com as contas públicas razoavelmente arrumadas é o que distingue, hoje, o país das economias centrais, afogadas em um endividamento que se acentuou muito no pós-crise global de 2008.

Na avaliação do ministro da Fazenda, "não há "trade off" entre solidez fiscal e investimentos". Ele garantiu que neste ano não houve sacrifício do investimento público por causa da contenção de gastos.
 
 O corte de gastos anunciado no início deste ano, de R$ 50 bilhões, preservou R$ 30 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento. Se está havendo queda do investimento, isso decorreria de "outras injunções" e não da falta de recursos, afirmou Mantega.

domingo, 28 de agosto de 2011

Salvador sedia Fórum Legislativo das Cidades-Sede da Copa 2014

Na manhã desta segunda-feira (29), acontece na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, o Fórum Legislativo das Cidades-Sede da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, organizado pela Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.

O objetivo é mobilizar o Poder Legislativo (Câmara e Senado, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores das capitais) para a realização da Copa.

 Na programação, visitas técnicas às obras para o Mundial na Bahia e debate sobre as estratégias locais para o alcance dos objetivos traçados pelos órgãos responsáveis pela organização do evento.

Salvador é a oitava sede da Copa 2014 a sediar o Fórum, depois de Fortaleza, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus, Brasília e Cuiabá.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

INDICAÇÃO NO DNIT

Comissão do Senado aprova general Jorge Fraxe para dirigir o Dnit

Por Raquel Ulhôa - Valor Econômico

O general Jorge Ernesto Fraxe teve ontem sua indicação para o cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) aprovada por unanimidade (18 votos a favor) na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.
 Com o mesmo placar, a comissão aprovou a indicação de Tarcísio Gomes de Freitas para a diretoria executiva do órgão. Agora, as indicações têm que passar pelo plenário.

Escolhido pela presidente Dilma Rousseff para substituir Luiz Antonio Pagot - afastado do comando do Dnit após denúncias de irregularidades no órgão e no Ministério dos Transportes -, Fraxe comprometeu-se a aumentar o rigor na análise dos projetos e no planejamento das obras de infraestrutura de transportes e divulgar na internet as decisões colegiadas sobre quaisquer modificações das obras, para que a população possa acompanhar e fiscalizar a aplicação do dinheiro público.

"Nós buscaremos obstinadamente na nossa gestão fazer valer cada centavo do cidadão brasileiro na infraestrutura de transporte que cabe ao Dnit", afirmou. O general pediu aos senadores prazo de 180 dias para "começar a concretizar os resultados da reengenharia do Dnit".

Fraxe disse que vai examinar se o perfil dos atuais superintendentes do Dnit atende aos requisitos que ele considera necessários ("competência, caráter ilibado e dedicação"). O fato de terem sido nomeados por indicação política, por si só, não é motivo para substituição, na sua opinião.

"Negociação política tudo bem, precisa acontecer, vivemos num país democrático. Mas precisamos
conciliar a indicação política e o perfil do líder que buscamos e que é desejável como gestor da ponta da
linha."

General de divisão combatente do Exército, na área de engenharia, Fraxe defendeu a redução da participação da força em obras públicas. "Não é missão do Exército competir com o mercado", disse.

O general explicou que o Exército não pode agir como empreiteira e sua participação em obras tem que
limitar ao que for necessário para manter a tropa "adestrada".

Ao longo de sua carreira militar, Fraxe exerceu, entre outras funções, o comando de
Destacamentos de Engenharia de Construção e a diretoria de Obras e Cooperação do Exército.
"Por uma questão ética", o futuro diretor-geral do Dnit não quis emitir juízo de valor sobre as denúncias que afastaram Pagot do Dnit. "Temos que pensar daqui pra frente. Primeiro ponto: projeto.

Temos que ser exigentes na qualidade desse projeto, porque 90% das obras estão no projeto, na
qualidade, na precisão. Vai levar mais tempo, mas é preferível gastar mais tempo no projeto, do que depois, aditivando o prazo da obra, porque não foi previsto o problema do índio, da rede de esgoto que passava perto", disse.

Para Fraxe, os aditivos "não podem nem ser demonizados nem banalizados". Por isso, segundo ele, o Dnit tem que dar mais ênfase ao planejamento das obras. "O cronograma das obras tem que ser técnico e não político. Vamos dar um choque nisso", prometeu. Segundo ele, o planejamento de uma obra a partir de "premissas falsas" é um dos motivos que levam aos aditivos.

INFRAESTRUTURA

Engevix leva aeroporto e já olha novos terminais

Por Fábio Pupo - Valor Econômico

Até há pouco tempo figurando como coadjuvante entre grandes construtoras, a Engevix Engenharia conquistou ontem os holofotes do setor de infraestrutura no leilão de concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (no Rio Grande do Norte) ao demonstrar forte apetite pelo negócio.

 A primeira proposta entregue pelo grupo já surgiu com ágio de 156% em relação ao valor mínimo estipulado pelo governo, enquanto que o segundo colocado na etapa inicial ofereceu ágio de apenas 45%.

Depois de 88 lances na última etapa, o consórcio composto pela Engevix tornou-se o primeiro concessionário de aeroportos no Brasil. Após a disputa, a empresa não se deu por satisfeita: declarou que planeja concorrer a outros projetos aeroportuários este ano.

O presidente da Infravix (braço do grupo para obras em infraestrutura), José Antunes Sobrinho, confirmou o interesse da empresa nos outros projetos de concessão anunciados. "Temos interesse e vamos entrar [em outras disputas]", declarou ao Valor.

 O governo já confirmou as concessões de outros três terminais que devem ocorrer até dezembro: Cumbica, em Guarulhos (SP); Viracopos, em Campinas (SP); e JK, em Brasília (DF).

A companhia venceu o leilão do aeroporto nordestino em parceria com a argentina Corporación América.

No consórcio, batizado Inframérica, cada uma tem participação de 50%. O valor de outorga oferecido foi de R$ 170 milhões, um ágio de 228% em relação ao lance mínimo estipulado pelo governo, de R$ 51,7 milhões.

Empresas têm interesse em terminar obras até a Copa do Mundo de 2014 e aproveitar demanda a ser gerada pelo evento

Sobrinho não quis revelar detalhes sobre os cálculos da empresa, mas afirmou que o retorno será superior aos 6% anuais comentados por companhias internacionais que anunciaram desistência, alegando baixa rentabilidade no projeto - como a mexicana GAP e a alemã Fraport. "Seguramente será maior que 6%. Nós não entramos no negócio para jogar dinheiro fora", disse.

Se o apetite pelo aeroporto de Natal teve boa sintonia entre a Engevix e sua parceira argentina, a inserção de novos parceiros no projeto parece não ter sido bem discutida entre os dois. Enquanto Sobrinho negava a entrada de novas empresas e afirmava que o plano é a própria Engevix executar todas as obras, a ideia não é descartada por Martín Eurnekian - representante da Corporación América. "Acredito que seja natural chamarmos outras empresas. Pode acontecer", disse. Além de consultoria em engenharia e elaboração de projetos, a Engevix faz projetos de construção integrais (o chamado EPC, de Engineering, Procurement and Construction), participando de processos de engenharia, compras de materiais, construção e montagem de empreendimentos.

A companhia se comprometerá com investimentos de cerca de R$ 600 milhões ao longo dos 28 anos do contrato de concessão.

Além de construir o terminal de passageiros, com salas de embarque e desembarque, erguerá toda a área destinada à exploração comercial, como lojas e cinemas - além da manutenção do terminal.

 Segundo Sobrinho, as obras serão concluídas antes da Copa do Mundo de 2014. "Comercialmente, temos todo o interesse que o aeroporto fique pronto até a Copa, para explorarmos o pico da demanda no terminal.

 É importante para nós". À União, caberá concluir a construção das pistas de pouso e decolagem, do pátio para as aeronaves e da torre de controle.

Com 46 anos de história, a Engevix intensificou nos ultimos anos sua participação em projetos de infraestrutura - sendo o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante apenas mais uma etapa de sua expansão no setor.

No ano passado, por exemplo, a empresa adquiriu participação no Estaleiro Rio Grande, que pertencia à WTorre. O negócio foi fechado em R$ 410 milhões

Em junho de 2008, a companhia havia assinado uma carta de intenções com a Petrobras para a construção de oito cascos de plataforma em território gaúcho. O projeto, anunciado pelo presidente da estatal e batizado de "fábrica de cascos", tinha previsão inicial de investimentos que chegavam a US$
3,75 bilhões. A empresa também atua em infraestrutura rodoviária, por meio da participação de 22% na ViaBahia, concessionária atuante no Estado nordestino.

Outra atuação forte da empresa é no setor de energia.
 
Em julho de 2007, firmou um contrato de € 100 milhões (R$ 230 milhões) com a Alstom para construir um complexo de 90 MW na Bahia.

Geração de energia eólica deve crescer sete vezes até 2014, diz EPE

Segundo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, capacidade passará de 1GW para 7GW
Fonte: Portal 2014

A geração de energia elétrica por usinas eólicas deve aumentar sete vezes no país até 2014, disse hoje (22) o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.

De acordo com ele, nos próximos três anos, a capacidade de geração de energia eólica passará dos atuais 1 gigawatt (GW) para 7 GW.

Tolmasquim participou hoje, em São Paulo, de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas brasileiras.
Ele destacou a importância dos investimentos em usinas elétricas movidas a vento, principalmente no Nordeste.

Segundo o presidente da EPE, a crise econômica na Europa acabou incentivando que empresas estrangeiras se instalassem no país para aproveitar o seu crescimento.

“A crise na Europa paralisou os projetos por lá”, assinalou Tolmasquim. “Na China, só entram empresas que produzem equipamentos na China. As empresas estrangeiras se focaram no Brasil.”

Segundo Tolmasquim, quatro companhias fabricam usinas eólicas no Brasil atualmente. Ele disse também que outras quatro empresas já anunciaram que vão se instalar no país.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estudo avalia banheiros de aeroportos para Copa 2014; Salvador está em 3º lugar

Do G1
Um levantamento realizado entre junho e julho deste ano nos sanitários públicos dos 15 aeroportos que servirão às 12 cidades-sedes da Copa 2014 mostra problemas como falta de manutenção, consumo excessivo de água, sanitários danificados e até ferrugem e restos de fezes em alguns dos sanitários avaliados.
Segundo a empresa de consultoria de uso racional da água H2C, que realizou o estudo, o objetivo foi avaliar o potencial de economia de água e as condições gerais de conforto e higiene.
Cada aeroporto recebeu nota de 0 a 10 nos quesitos análise ambiental (consumo de água), manutenção (preventiva ou corretiva) e higienização (prevenção de riscos de contaminação), além da disponibilidade de cabine por usuário.
No ranking do estudo, a nota mais elevada é do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (7,33), seguido pelo Aeroporto Internacional do Recife, Guararapes-Gilberto Freyre (7,17), e do Aeroporto Internacional de Salvador, Dep. Luís Eduardo Magalhães (6,67).
A nota mais baixa foi do aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá (4,08). A penúltima colocação foi do aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus (4,83), e o antepenúltimo colocado foi o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Problemas

O estudo conclui que a maioria dos aeroportos visitados não conta com torneiras eletrônicas e mictórios eletrônicos, mais econômicos e higiênicos, e que a falta de uniformização gera desequilíbrios no consumo de água e gastos excessivos de manutenção.
Também foram apontadas lixeiras danificadas, ausência de papel higiênico e papel para secagem de mãos e, em vários dos sanitários, assentos de bacias com marcas de ferrugem e restos de fezes. O estudo não especifica em quais aeroportos esses problemas foram encontrados.
Um dos únicos aeroportos que contam com sistema de aproveitamento de águas pluviais é o do Galeão, no Rio de Janeiro, diz o levantamento, que também avalia ser necessária a ampliação do número de sanitários e cabines nos próximos anos, tendo em perspectiva o aumento do fluxo de pessoas que circulam pelos aeroportos brasileiros durante a Copa.
Procurada pelo G1, a Infraero disse que, apesar de não ter verificado o detalhamento do estudo, as obras de reforma e ampliação dos aeroportos "compreendem, também, melhorias nos sanitários e construção de novos". Além disso, a Infraero afirma que realiza "sistematicamente fiscalização em todos os banheiros no intuito de garantir o bom funcionamento de todos".

Conversa com o Governador

Investimento no polo acrílico baiano será de R$ 4,5 bilhões até 2015

Programa do dia 23/08/2011 A instalação de uma fábrica de ácido acrílico no Polo Petroquímico de Camaçari, um investimento de R$ 1,2 bilhão para a Bahia via acordo entre a Basf e Braskem, é destaque do programa Conversa com o Governador desta terça-feira (22). Aos investimentos diretos já garantidos para o empreendimento se somarão, até 2015, cerca de R$ 4,5 bilhões.

Jaques Wagner enfatiza que essa “conquista importante” para o estado é resultado de um ano e meio de trabalho e representa a concretização de um desafio lançado por ele junto ao empresariado, nos 30 anos de Polo de Camaçari, que era o de ampliar o número de fábricas para o parque industrial - “olhar para frente, rejuvenescendo o Polo”.

O governador também fala da consolidação da vocação da Bahia para a energia renovável, com 52 projetos eólicos em instalação ou previstos para o estado. No leilão de energia eólica (A-3) realizado, na semana passada, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do governo federal, dos 78 empreendimentos leiloados, 18 serão instalados na Bahia, somando 414,4 MW.

“Isso significa mais emprego, mais energia para o desenvolvimento e mais proteção ao meio ambiente”, diz Wagner, que anuncia ainda a inauguração, nos próximos dias, do parque eólico no município de Brotas de Macaúbas.

Sobre o polo acrílico, o governador afirma que foi “uma conquista importante”. O governo estadual “vinha lutando por isso já há algum tempo. Às vezes, a gente é obrigado a trabalhar um ano, um ano e meio para que, finalmente, possa conquistar a chegada de um novo grande investimento como esse.
A Basf é maior empresa química do mundo. Portanto, isso significa muito para o Polo de Camaçari”.

Segundo Wagner, o investimento da Basf, além de simbolizar a atualidade do Polo, vai gerar muitos empregos. Ele acentua que a linha de produtos do aço acrílico e do superabsorvente, usado em fraldas, é extremamente consumido hoje em dia. O polo será iniciado pela Basf, com a produção em escala mundial de ácido acrílico, acrilato de butila e plímeros superabsorventes (SAP), na primeira fábrica do gênero na América do Sul.
A Braskem investirá cerca de R$ 48 milhões para o fornecimento de propeno e outros insumos em montante da ordem de R$ 320 milhões por ano.

Recuperação de estradas

No programa, o governador também destaca a entrega de rodovias recuperadas no interior do estado, a exemplo de mais 44 quilômetros na BA-414, que liga a sede de Pintadas até o entroncamento com a BA-052, em Ipirá - um investimento de R$ 30 milhões, mas que, segundo Wagner, “vale a pena, porque tirou Pintadas do isolamento”.

A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) realizou pavimento com dupla camada de asfalto, beneficiando os moradores de Capela do Alto Alegre, Pé de Serra, Mairi, Várzea da Roça, São José do Jacuípe, Nova Fátima, Capim Grosso e Baixa Grande. O governo estadual avaliará ainda a possibilidade de melhorar o acesso entre Pintadas e Capela, representando 22 quilômetros.

Wagner diz que o governo está buscando novos empréstimos “e, na medida em que eles vão chegando, tenho certeza de que cumpriremos a meta de fazer mais quatro mil quilômetros de estrada daqui até 2014.
A minha meta é transformar a Bahia, a cada dia, em um estado melhor para cada baiano e baiana viver.

O programa é produzido pela Secretaria de Comunicação Social do Estado da Bahia (Secom) e veiculado toda terça-feira, às 7h30, pela Rádio Educadora FM 107,5 MHz e reproduzido por vários veículos de comunicação, além de ficar disponível na página do Conversa e pelo telefone 0800-071-7328.

Politica em beneficio de municipios


Política

Modal: Wagner e João afinam discurso
Fernanda Chagas
Tribuna da Bahia
As declarações dos chefes dos executivos estadual e municipal, Jaques Wagner e João Henrique, ontem, dão claros sinais de que a polêmica em torno do modal que será implementado na Avenida Paralela chega ao fim e que o metrô, definido no PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse da Mobilidade Urbana), será mesmo o escolhido.
Nos últimos dias, após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) ter anunciado à Prefeitura que estaria disposto a financiar os R$600 milhões necessários à implantação do BRT, alguns setores pressionavam por mudanças.
Aliado a isso, o secretário de Planejamento, Zezéu Ribeiro, confirmou que o documento que dará andamento ao processo de licitação para as obras do metrô já foi entregue à Prefeitura.
Reforçando, o chefe da Casa Civil, João Leão, assegurou que espera se encontrar nos próximos dias com Zezéu Ribeiro, Cícero Monteiro (secretário de Desenvolvimento Urbano) e Edmon Lucas (chefe de gabinete do governador), com intuito de ajustar os detalhes para o início do processo de licitação. Em entrevista à Rede Tudo FM, o governador reafirmou que o trecho de metrô é melhor não só pelo volume de tráfico previsto, mas para daqui a 15 anos”.
A complementaridade , segundo ele, será ônibus e BRT. Já o prefeito, no programa Bom Dia Prefeito, também comentou sobre as transformações que vão ocorrer na cidade com a adoção do novo modal. “Um sistema intermodal que vai ligar metrô, BRT, o VLT – e ônibus convencional”.
Wagner ainda fez questão de complementar que estranhou a forma como o debate foi travado. “Afinal, a escolha é técnica, não há paixão ou preferência. No mundo inteiro, ônibus, BRT, Metrô e VLT, muitos deles convivem juntos.
Realizamos o PMI e a nossa equipe técnica junto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro analisaram e ficou claro que o trecho de metrô era melhor não só pelo volume de tráfico previsto, não para hoje, mas para daqui a 15 anos. E esse metrô vai contribuir para viabilizar a Linha 1, que vai da Lapa à Estação Pirajá”, reforçou o líder petista.

Por fim, o governador pontuou que o atual projeto que vai somente até a Rótula do Abacaxi teria um custo para o estado muito elevado. “O subsídio da passagem seria R$ 11 por passageiro. E a presidente Dilma (Rousseff) disse que só colocaria dinheiro aqui se ajudasse a viabilizar esse trecho de metrô, que virou um trauma, 12 anos em construção. Um projeto que não é nem culpa do prefeito atual”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Noticias atuais e importantes

Minério de Ferro - Ferrovia - Porto Sul e exportação
O empresário João Cavalcanti,uniu-se a americanos e ingleses e em parceria vão explorar jazida de ferro entre Ibipitanga e Tanque Novo( já comentei sobre o assunto - em área que envolve cinco municípios) e teve sinal verde do Ministro Sérgio Passos (Transportes) para a construir 100 km de ferrovia que se conectará com a linha Oeste/Leste, a qual será o caminho para o Porto Sul por onde a partir de 2015 será exportado o minério concentrado.
O investimento é estimado em US$2,5 Bilhões, causando grande impacto na Economia da região.

Enquanto isso...
Lá e cá obras faladas, comentadas,elogiadas,aplaudidas,não conseguem sair das promessas,em razão de órgãos do próprio governo travar suas realizações.
Vou exemplificar algumas situações:
O atual transporte marítimo entre a Ilha de Itaparica e Salvador, deficiente, precário e irritante ainda tem como fato negativo a lerdesa de órgão competente em desatar o nó.
Os balizadores (dolfins) de concreto, revestidos de madeiras para o acostamento dos Ferry em Bom Despacho, estão sendo destruídos pelos atritos e pancadas com as embarcações em seu processo de atracamento,causando também avarias nessas últimas,pois os senhores donos do poder ambiental já levaram mais de quatro meses para a liberação das obras e nada.
Isso é aceitável e/ou há outras razões?

Em Agosto de 2010 o governo do Estado colocou a disposição R$6,5 milhões para melhorias da estrada que liga Belmonte a Canavieiras, inclusive com seu encascalhamento e em Setembro o IBAMA paralisou as obras.
Vale afirmar que usando outro caminho a distancia do percurso chega a 200 km.
Isso é aceitável ou há outros interesses em jogo?

Uma futura grande obra com seu resultado adiado.
E o resultado da Proposta de Manifestação de Interesses do Sistema Viário do Oeste que estava anunciado para ser divulgado no mês em curso e que tem como seu grande estandarte a Ponte Salvador a Itaparica só será conhecido em Setembro próximo, apesar da vontade e empenho do governador Wagner.
Os concorrentes são: Planos Engenharia e o Consórcio OAS/Odebrecht.
Imagine quando depender de determinados órgão, que lenga lenga vai acontecer?
Ainda bem que o governador está empenhado e em defesa de sua realização.
Estou ao lado do governo, pois ouso a pensar grande.

Faxina de Dilma afasta paulistas de seu ministério

POLIÍTICA
Por Cristian Klein - Valor Econômico


A sucessiva queda de ministros no governo Dilma Rousseff, além de promover o que vem sendo chamado de faxina ética, reforçou a redução do número de paulistas na Esplanada.

Com a saída de Wagner Rossi (PMDB), da Agricultura, que pediu demissão após denúncias de corrupção, o maior Estado do país conta agora com apenas sete ministros.

Rossi foi substituído pelo gaúcho Mendes Ribeiro Filho (PMDB). No início de junho, a saída de Antonio Palocci (PT) da Casa Civil deu lugar à senadora Gleisi Hoffmann (PT), do Paraná.

O novo ministério de Dilma, com sete paulistas num total de 38 pastas (18,4%), contrasta com o primeiro escalão nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no qual havia nove em 36 (25%).

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O Estado que mais ganhou presença com Dilma foi a Bahia, que teve seu número triplicado.

Eram dois, na posse de Lula, e hoje são seis. O Rio de Janeiro também foi beneficiado e cresceu de dois para cinco.

Dilma Rousseff tem sua trajetória ligada a Minas Gerais, onde nasceu, e ao Rio Grande do Sul, onde reconstruiu sua vida depois de ser presa no regime militar.

Na posse de Lula, havia quatro mineiros no ministério.
Com Dilma, porém, o Estado conta comapenas um representante.
 É o que mais perdeu. O único oriundo de Minas é o titular da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), amigo de longa data da presidente.

A escassez de ministros do segundo maior colégio eleitoral do país pode facilitar as pretensões de Pimentel de se eleger governador em 2014.

Já os ministros gaúchos chegam a três agora. O recém-nomeado Mendes Ribeiro também é amigo da presidente, há mais de 20 anos. Os dois se conheceram durante a elaboração da Constituição do Rio Grande do Sul, em 1989.

 Na época, o novo ministro da Agricultura era deputado estadual e a presidente exercia o cargo de assessora do PDT na Assembleia Legislativa.

A descentralização de poder entre os Estados - reduzindo o que se convencionou chamar de"paulistério" - tem como efeito a participação de mais unidades da Federação na Esplanada. Lula, em 2003, chamou para seu governo representantes de 11 Estados, enquanto Dilma, de 13.

O número de ministros sem grande vinculação a um Estado é o mesmo, seis, na posse de Lula e no atual primeiro escalão de Dilma.
Geralmente, são titulares que fizeram carreira em órgãos de carreira mais especializada - como a Advocacia-Geral da União e o Itamaraty - ou têm atuação marcadamente nacional, como o cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil.

Quanto à correlação de forças entre os partidos, a principal diferença continua sendo uma menor presença do PT (21 ministérios antes contra 18 agora), devido à ausência do PMDB no primeiro ano do governo Lula.

Na dança de cadeiras promovida por Dilma, porém, o PT saiu com uma Pasta a mais, com a troca de Nelson Jobim por Celso Amorim, na Defesa.

Na posse, Lula contava com o PPS, no curto período em que a sigla foi da base, o PV e o PTB, que apoia Dilma mas não tem ministro.

A situação do PR, depois da queda de Alfredo Nascimento, nos Transportes, ficou indefinida, já que seu substituto, Paulo Sérgio Passos, é filiado ao partido mas foi uma escolha da presidente, sem o aval de seus líderes, que estão divididos em ficar ou sair da base aliada.

Banco de Noticias


País ganhará fábrica de ácido acrílico
A Basf deve anunciar hoje que vai investir em uma fábrica de ácido acrílico no Brasil. O Valor apurou com fontes dos setores petroquímico e químico que essa unidade será erguida no polo de Camaçari, na Bahia.
 A petroquímica Braskem será a fornecedora de matéria-prima (à base de propeno) para a multinacional alemã.

Esse projeto, com investimento na casa de R$ 1 bilhão, começou a ser discutido no início dos anos 2000, ainda quando a Petrobras tinha interesse em investir em uma fábrica de ácido acrílico em Betim, Minas Gerais. À época, as empresas Elekeiroz, do grupo Itausa, e a própria Basf chegaram a conversar para investir juntas nesse projeto. A parceria entre as três empresas não foi levada adiante pela estatal, mas as duas companhias voltaram a fazer planejamento para tocar a nova fábrica sozinhas.

A Braskem, principal fornecedora dessa matéria-prima, estava analisando participar do projeto como fornecedora já há alguns meses. Mas a companhia petroquímica não teria condições de fornecer a matéria-prima à base de propeno em quantidade suficiente para que as duas empresas tocassem o projeto separadamente.

O ácido acrílico é uma importante matéria-prima usada para a produção de tintas, fraldas descartáveis e absorventes íntimos, sobretudo. Esse produto é 100% importado. Segundo dados da Elekeiroz, o consumo aparente de ácido acrílico no Brasil ficou no patamar de 120 mil toneladas em 2010 e deve superar as 200 mil toneladas em 2018. Daí a importância de produção no território brasileiro.

No fim do ano passado, o governo da Bahia informou ao Valor que empresas interessadas no projeto assinaram um protocolo de intenções para tocar o projeto no Estado.
 A Elekeiroz aguardava uma decisão até julho e a Basf, até setembro.

A Basf já estava negociando o fornecimento do propeno com a Braskem, segundo entrevista da companhia em maio deste ano a este jornal. " Será um salto quântico. Estrategicamente, (representa) um passo na área petroquímica, um portfólio que a Basf ainda não tem", informou a empresa àquela época. A companhia aposta no ácido acrílico para atender ao segmentos de construção civil (tintas) e de produtos de higiene, que estão em franca expansao no país.

A multinacional detém tecnologias de produção dos compostos de acrilatos.
As questões da matéria-prima e da tecnologia por muitos anos foram obstáculos para a implantação desse projeto no Brasil. Agora, com o país no centro das atenções, os detentores das tecnologias internacionais passam a se interessar pelo país.
A Braskem, por sua vez, que hoje exporta seu excedente de propeno, encontrará no mercado interno um cliente importante para o consumo dessa matéria-prima.

Autor(es): Mônica Scaramuzzo e Ivo Ribeiro
O Globo

Bahia "Terra de Todos Nós" e suas noticias

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Aeroportos devem estar preparados para a Copa do Mundo ainda em 2013

 Fonte: Ministério do Esporte

Todos os aeroportos das cidades-sede deverão ter suas capacidades acima do movimento de passageiros ainda em 2013, antes da realização da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. As informações foram passadas nesta quarta-feira (17.08) pelo presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, durante o Seminário Infraestrutura Turística, Megaeventos Esportivos e Promoção da Imagem do Brasil, organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.

Vale participou do painel “Investimentos recentes, capacidade instalada e estimativa de demanda”, juntamente com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação (SAC), Wagner Bittencourt, o coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Carlos Campos, e o vice-presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), Ralph Lima Terra. Eles discutiram o estado atual e as projeções do setor aeroportuário.

Entre a situação dos aeroportos, Vale destacou a de Recife, que não precisa de maiores intervenções para receber o Mundial. “Só vamos trocar a torre de controle por outra, inteiramente nova”, afirmou. Segundo dados apresentados pelo presidente da Infraero, o investimento para a substituição é de R$ 24,6 milhões e a capacidade do aeroporto será, em 2014, de 16,7 milhões de passageiros por ano, contra uma demanda de 7,8 milhões.

O caso mais preocupante é o de Cuiabá. “A área de desembarque é separada da de embarque. Quem precisa fazer conexão, às vezes tem que passar na chuva”, alertou Vale. As alterações no aeroporto, que têm previsão para terminar em julho de 2013, com um investimento de R$ 91,33 milhões, levarão a capacidade para 5,7 milhões de passageiros por ano, contra 3,1 milhões de demanda prevista.
Aviação regional

Wagner Bittencourt lembrou que o ajuste do funcionamento dos aeroportos, segundo dados de estudo encomendado pela SAC, pode aumentar em 30% a capacidade de receber funcionários. Dentro dessas estratégias, o ministro destacou a necessidade de investimentos na aviação regional. “A política pública tem que passar pela estratégia de desenvolver os aeroportos regionais, otimizando e melhorando a malha. Devemos fazer com que valha a pena ter voos para regiões mais distantes. Para isso, também é necessária a revisão do marco regulatório do setor, para aprimorar a regulamentação existente.”

Carlos Campos, do Ipea, informou que o valor previsto de investimento anual para o período entre 2011 e 2014 é quase duas vezes maior que o do período entre 2003 e 2010 – passou de R$ 712 milhões para R$ 1,3 bilhão. Mas lembrou que a taxa de aplicação dos recursos, de 40% até o ano passado, precisa aumentar.
Conselho da Bahia Pesca visita obras do Terminal Pesqueiro em Ilhéus


Os integrantes do Conselho de Administração da Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), visitaram nesta sexta-feira (19) as obras do Terminal Pesqueiro de Ilhéus. O equipamento terá uma unidade de beneficiamento dispondo de câmaras e túneis de espera, congelamento e estocagem de iscas e refrigerados, sala de higienização, expedição com pátios para caminhões, vestiários, sanitários e casa de máquinas.

Na unidade de apoio, os pescadores terão combustível subsidiado, fábrica de gelo, central de fornecimento de energia, boxes de vendas, oficina, central de higienização de caixas, lanchonete e estacionamento.

O secretário da Agricultura, Eduardo Salles, informou que o terminal irá dispor de estrutura de última geração - o investimento é de R$ 10 milhões oriundos dos governos federal e estadual. Outro terminal está sendo construído em Salvador, e o terceiro deverá ser instalado no extremo sul do estado.


Fonte:AGECOM

Economia - mundial e seus reflexos, impedimentos na realizações construtivas e dificuldades futuras

A Crise por falta de dinheiro que está assolando o mundo dos negócios, com bolsas de valores registrando perdas enormes é assunto diário em noticiários falados, escritos, televisados e através do imenso leque da comunicação mundial.

Tenho lido, ouvido,  assistido que O Brasil está preparado e em condições de enfrentara a Crise Global, mesmo que ela demore mais que o período de 2008.É sabido que nossa Economia adaptadora ao Cenário mundial, tipo sanfona, requer das autoridades especializadas na gestão dos recursos públicos de reduzir custos,equilibrar a balanço comercial, ter disponibilidades para pagamentos e tocar o desenvolvimento do país,mantendo as obras do setor dos transportes, como requalificações de aeroportos, portos, ferrovias e estradas de rodagens, sem abrir mão de melhorias na educação, saúde, energia e outros vetores de extrema e essencial importância para propiciar condições ao Brasil de ter competitividade na disputa dos escassos mercados que sofrem a falta de dinheiro.

Nosso país ainda tem sua base comercial em produtos de exportações em commodities, os quais com a tensão dos mercados internacionais levam a crer em perdas consideráveis.
É sabido de todos  que o Brasil registra reservas no Banco central de valor superior de US$350 bilhões de
Dólares, com Compulsórios acima de 700 Bilhões, grande potencial de consumo interno, com crescimento do comércio a varejo,com investimentos estrangeiros, muito embora com Poupança interna baixa, equivalente a 20% de nosso PIB.

É evidente que há sérios riscos da queda das exportações, por incapacidade do poder de compra dos países importadores de nossos produtos, além dos juros altos, os quais continuam retirando recursos de investimentos, produz a queda arrecadação de tributos que matematicamente não deixa de agregar ao somatório dos custos e despesas.

Para um melhor entendimento se produtos semelhantes importados de países das Américas , Ásia e Europa produzidos com tecnologia de ponta chegam ao nosso pais com preço de venda mais baratos de que os aqui manufaturados e produzidos, o governo tem que reduzir a carga tributária, com perda de arrecadação visando dentre outros fatos manter a operacionalidade de nossa indústria e os milhares de empregos que servem para retratar a força de uma Economia.

Quais os beneficiados e prejudicados com as oscilações das bolsas?

Até quando o mundo terá uma Economia que brinca de ser uma gangorra?

Clique aqui e saiba mais sobre a Bahia :http://www.comunicacao.ba.gov.br/

Economia - Mobilidade Urbana: Linha Viva começa a ser construida

Adriano Villela
Tribuna da Bahia



Integrante do masterplan Salvador Capital Mundial, divulgado pelo prefeito João Henrique no começo de 2010, a Linha Viva começará a ser construída em dezembro. A garantia é da Secretaria de Transporte e Infraestrutura do município.

Atualmente, a Setin está finalizando a licitação do projeto básico, iniciada em 29 de julho. O governo federal vai destinar R$ 1,3 bilhão na obra, que vai ligar a Rótula do Abacaxi, onde se situa o ponto do trecho 1 do metrô Acesso Norte à região da Paralela, onde será instalado o trecho 2 do metrô. A obra será o primeiro passo efetivo na direção da interligação do sistema de transporte de Salvador.

A previsão de conclusão da obra é de 18 meses.
 A Linha Viva terá 17,7 quilômetros de extensão, com três faixas de rolamento em cada sentido. A expectativa é de que a circulação entre os dois extremos se dê em 15 minutos, beneficiando cerca de 780 mil pessoas que moram na região cortada pela nova via. Com a criação desta alternativa, a prefeitura espera tirar da Paralela cerca de 30% do tráfego que hoje circula por ela.”Todo esforço para desafogar a Paralela é importante”, avalia o prefeito João Henrique.

Somando as duas obras, mais da metade do fluxo de veículos deste gargalo deixará de circular. A avenida poderá ficar livre de mais 30% do tráfego atual após a inauguração do metrô, que ligará o município de Lauro de Freitas à Rótula do Abacaxi, passando por toda a Paralela. A proposta da prefeitura é de que, com este modal, os ônibus que seguem direto para a cidade da Região Metropolitana de Salvador deixe de circular por esta via. Segundo dados da Transalvador, a Paralela recebe uma média diária de 120 mil veículos em cada sentido, totalizando 240 mil/dia.

De acordo com a Setin, a Linha Viva passará pela área de servidão da rede de transmissão e distribuição de energia da CHESF (razão pela qual chama-se Linha Viva). Cortará ainda os bairros de Pernambués - integrando-se com a Av.Luis Eduardo Magalhães – Narandiba, Saboeiro, Cabula VI, Tancredo Neves, CAB, Alphaville (fazendo integração ao Bairro da Paz), Mussurunga, Parque São Cristóvão, seguindo até a Cia-Aeroporto, final do percurso.

Pedagiada -
Pela proposta desenhada na Setin, a Linha Viva deverá ser pedagiada.
A secretaria alega necessidade de serviços de manutenção frequentes como justificativa da cobrança. Em seu percurso, a Linha Viva terá acessos laterais, integrando-se a logradouros como as avenidas Edgard Santos, São Rafael, Gal Costa e 29 de Março – via que será ainda construída, ligando a Paralela à BR 324, contemplando a região de Cajazeiras.

Além disso, a Avenida San Martin será reestruturada no trecho que liga a Calçada ao Acesso Norte, com espaços exclusivos para transporte sobre pneus (BRT). “O nosso entendimento está levando em conta a implantação desta rede, atendendo aos moradores de bairros como Subúrbio Ferroviário, Valéria, Pirajá e Cajazeiras, entre outros, ao mesmo tempo em que vamos eliminar pontos altamente críticos do trânsito já identificados pela Transalvador”, destacou o prefeito.

Outros dois projetos do Masterplan proposto em 2010 não prosseguiram. A prefeitura desistiu de desenvolver a Via Histórica – ligando Nazaré ao Centro Histórico – e a Avenida Atlântica, que enfrentou entraves de órgãos ambientais. Esta via também cortaria a Paralela e pode até ser novamente proposta, mas com projeto totalmente novo. Estava prevista na via Atlântica uma ponte pênsil sobre o Parque de Pituaçu, que desta forma também estará suspensa.

Do Masterplan tiveram continuidade ainda a Rit – Rede Integrada de Transporte – e a série de obras viárias em andamento no município, entre elas, as obras de macrodrenagem e urbanização na Avenida Vasco da Gama, que será ligada ao metrô por meio de BRT – ônibus de transporte rápido.

Na Rit, metrô, o futuro BRT, trens do Subúrbio (que devem ser transformados em VLT), ônibus convencional e transporte náutico serão interligados num único sistema de transporte. A prefeita conta com recursos assegurados para os trechos do BRT na Avenida Antônio Carlos Magalhães, Pituba e Rio Vermelho.

2011Ministro garante empenho para andamento das obras de infraestrutura na Bahia

O vice-governador Otto Alencar se reuniu, nesta quinta-feira (18), em Brasília, com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para discutir o cronograma de andamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e das rodovias do estado da Bahia, tendo recebido a garantia de ajuda do ministério para resolver os entraves que estão dificultando o andamento das obras de infraestrutura do estado.


O ministro disse que todas as reivindicações serão atendidas e que já havia conversado recentemente sobre elas com o governador Jaques Wagner. Destacou ainda a importância do trabalho do Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização das obras públicas, afirmando que se reunirá com o órgão para discutir os problemas pendentes, a fim de saná-los. “Vamos trabalhar para resolver todas as pendências existentes e tocar as prioridades”.

O ministro explicou que espera a reestruturação da nova diretoria da Valec para que as obras da Fiol sejam aceleradas. Disse ainda que acompanha de perto a execução do TAC, com o objetivo de impedir prejuízo ambiental à obra da Fiol e questionamentos dos órgãos de fiscalização. Além disso, se empenhará para que todas as exigências sejam atendidas.

 
Debate

Passos também se afirmou disposto a comparecer à Assembleia Legislativa da Bahia para debater as obras do estado. Depois de esclarecer as dúvidas sobre a Fiol, o vice-governador Otto Alencar quis saber sobre o andamento das principais obras rodoviárias do estado. Destacou a continuidade das obras na BR-135, com a pavimentação do trecho entre a divisa de Minas Gerais, de Montes Claros (MG) até Barreiras, resolvendo os problemas do trecho que passa pela cidade de Correntina. O ministro disse que o contrato será assinado até o mês de novembro.



Otto Alencar cobrou andamento das obras de recuperação dos 65 quilômetros da BR-235, entre os municípios de Casa Nova e Remanso, a duplicação das BRs-242/020, que fazem travessia urbana na cidade de Luís Eduardo Magalhães, a pavimentação da BR-030, que liga Carinhanha a Cocos, a duplicação da saída da cidade de Feira de Santana, trecho de 15 quilômetros até o Trevo e da BR-415, entre Itabuna e Ilhéus. Além de um novo traçado para o viaduto localizado na BR-324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).


Saímos satisfeitos do encontro. Fomos muito bem recebidos”, afirmou o vice-governador, que ficou impressionado com o conhecimento do ministro sobre as questões envolvendo a malha viária baiana e as obras da Fiol.

Participaram da audiência, os senadores Walter Pinheiro e Lídice da Mata, os deputados estaduais Ivana Bastos, Gildásio Penedo e Ângela Sousa, e os federais Nelson Pelegrino, coordenador da bancada federal da Bahia que articulou o encontro, e José Carlos Araújo.

Os parlamentares cobraram providências do ministro para acelerar as obras da ferrovia baiana e solicitaram explicações sobre os critérios que nortearam o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), celebrado entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a empresa Valec. Também o questionaram sobre o andamento das principais rodovias em construção e pavimentação na Bahia.
“Queremos ajuda do ministério dos Transportes para acertar os detalhes e colocar mais técnicos para resolver os problemas com o Ibama”, solicitou Walter Pinheiro.
 Para a Lídice da Mata “o ministro se empenhará para evitar atrasos nos cronogramas das obras da ferrovia e das rodovias”.


Fonte:AGECOM

Bahia conquista mais 18 parques eólicos em leilão do governo federal

A Bahia, ao lado do Rio Grande do Sul, foi destaque no leilão de energia eólica (A-3) encerrado nesta quinta-feira (18) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Governo Federal.
 Dos 78 empreendimentos leiloados, 18 serão instalados na Bahia, somando 414,4MW.

 
“Com os resultados de hoje, a Bahia consolida sua vocação para a energia renovável, chegando a 52 projetos eólicos em instalação ou previstos no estado. Quando estiverem funcionando, vão acrescentar cerca de 1.414,4 mil MW à rede elétrica. Além da garantia do suprimento de energia através de uma fonte limpa, a Bahia ganha investimentos importantes no interior, onde justamente o Governo quer investir mais em industrialização e gerar novos empregos”, diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.

Entre os motivos que têm levado a energia eólica a se tornar mais barata no Brasil está a chegada dos fabricantes de equipamentos no país. “A Bahia tem contribuído bastante com a vinda de empresas para integrar a cadeia produtiva de eólica.
 Estamos em uma fase de produção de equipamentos em escala no Brasil, o que permite a redução dos custos operacionais”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE,MaurícioTolmasquim.

Empresas vencedoras


A Renova Energia terá nove parques, que somam 212,8MW em potência. A Enel Green Power – EGP - foi responsável pela venda de 52,8 MW, divididos em dois empreendimentos, também em solo baiano. No leilão de reserva, a alemã MAN B & W Energia venceu com sete projetos baianos de energia eólica, em um total de 148 MW.

Com lances abaixo dos R$100 por MW/h, o deságio médio do leilão foi de 28,4%. No total, 55 usinas de geração de energia a partir da força dos ventos negociaram produção a preços abaixo dos R$ 100 por MW/h, entre elas os três vencedores da Bahia. O destaque foi para o Rio Grande do Sul com 624,4MW, distribuídos em 26 usinas.

Parque industrial



Além dos parques de geração de energia espalhados pelo sertão, a Bahia começa a organizar um parque industrial voltado para a produção de equipamentos de energia eólica. Em julho, a Gamesa foi inaugurada no Polo Industrial de Camaçari, dando início à produção de turbinas eólicas. A espanhola investiu R$ 50 milhões na unidade baiana que vai produzir, na primeira etapa, motores com capacidade para 300 MW/ano.

Até o final do ano, a previsão é de que a francesa Alstom inaugure sua fábrica, com investimentos de R$ 50 milhões e capacidade instalada de 300 MW/ano. Em 2012, será a vez da implantação da Torres Eólicas do Brasil – Torrebrás, que vai construir as torres gigantes para os aerogeradores. A empresa vai investir R$ 21 milhões e gerar 235 empregos diretos na fase inicial de produção.
Fonte:AGECOM

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Valec e consórcio anunciam retomada das obras da Ferrovia Oeste-Leste


Valec e consórcio anunciam retomada das obras da Ferrovia Oeste-LesteAs obras da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL) foram retomadas ao mesmo tempo em que a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias se ajusta ao termo de compromisso firmado, há oito dias, com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Este foi o tema da reunião extraordinária que aconteceu nesta quarta-feira (17), no auditório da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), entre a Valec e o consórcio construtor.

“O Ibama fez uma série de exigências no termo de compromisso e estamos montando uma estrutura que nos permita cumpri-las. As exigências são focadas no plano básico ambiental, que foi previamente aprovado pelo Ibama”, diz Neville Barbosa da Silva, superintendente de construções da Valec.

Nos próximos 60 dias, o Ibama fará duas inspeções nas obras para verificar se o plano está sendo cumprido. A primeira inspeção será no 30º dia e a segunda será próxima do segundo mês.

De acordo com Neville, a FIOL é hoje a obra mais importante da Valec. “Ela é a principal sob dois aspectos: o primeiro porque será a única ferrovia da estatal a ter um porto. O transporte de cargas não dependerá de outros modais, o que vai agilizar a logística e reduzir custos. O outro aspecto é a mudança de paradigma no modelo operacional do Brasil que é Norte-Sul. Vamos criar um grande potencial no sentido Oeste-Leste”, explica Neville.

Intermediação da Casa Civil


O termo de compromisso foi assinado no dia 9 deste mês, entre a Valec e o Ibama, assegurando a restauração da licença de instalação para execução das obras da FIOL na Bahia. O Ibama suspendeu a licença de instalação da obra, válida para os quatro primeiros trechos, no mês de julho, alegando descumprimento de exigências ambientais.

O documento garantindo a efetivação dos Planos Básicos Ambientais (PBAs), foi apresentado durante reunião, no dia 8, em Brasília, solicitada pela secretária da Casa Civil do Governo da Bahia, Eva Chiavon, com a participação da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do presidente do Ibama, Curt Trennepohl, e do coordenador de Licenciamento e Logística do Ibama, Eugênio Pio.

Investimentos de R$ 7,43 bilhões

A FIOL dinamizará o escoamento da produção do estado da Bahia e servirá de ligação dessa região com outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ferrovia terá 1.527 km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014.

A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras, entre outras, – no estado da Bahia – a Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto Sul e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pelas ferrovias Centro-Atlântica, Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.


Fonte:AGECOM