terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Bahia 2 X Jacobina 0



Atuação ruim e resultado previsto.
Gols de Zé Rafael aos 14 minutos do 1º tempo e Juninho aos 30 do segundo em cobrança de falta.
O campeonato baiano não estabelece parâmetro para uma melhor avaliação dado ao baixo nível dos competidores, fragilizados por uma regra e fundamento que está matando o futebol brasileiro nos centros menos evoluídos.
O time do Bahia ganhou apresentando um jogo ruim, desentrosado e em relação comparativa ao time que terminou o brasileiro da série “B” em quarto lugar, por obra e graça da incompetência do Náutico e o milagre do Oeste,o time que esteve em campo é bastante inferior.
O Bahia adotou o critério de aprofundar modificações a cada compromisso, descartando o principio básico que futebol é um esporte onde deve prevalecer o conjunto, a harmonia entre as linhas, tudo isso postergado por uma conceituação equivocada e que vai de encontro aos desejos de sua torcida.
A torcida não sabe a escalação de seu time principal e isso é profundamente crítico e questionável.
Observei um time que mereceu o triunfo em razão da incipiente equipe adversária, mas sua produtividade muito abaixo do imaginado permitiu uma série de questionamentos como exemplos:
Jean é um goleiro futuroso, alternando numa mesma jornada intervenções que o colocam como um bom goleiro, ou falha de maneira assustadora como o lance aos 35 minutos em chute despretensioso quando por pouco, muito pouco não repetiu o frangaço em que tirou o Bahia da Copa do Nordeste contra o Ceará,
Aturar Lucas Fonseca que desde seu retorno nada apresentou que fizesse o torcedor se tranquilizar e das contratações anunciadas e apresentadas até agora nessa fase inicial das competições e que merecem questionamentos são: o que justificou a contratação de Diego Rosa, cadê o futebol de Gustavo e os presentes em campo mais sumidos em atuações Hernane e Renato Cajá completamente fora de forma ou desmotivados?
O Bahia ganhou os três pontos e em observância ao regulamento do campeonato baiano é o líder, enquanto na Copa do Nordeste em sua chave está em posição de igualdade, pois os jogos da primeira rodada terminaram empatados,
A perspectiva futura é desanimadora , pois o time é mais fraco que o de 2016, pois perdeu um de seus destaques Moisés, o meio de campo ainda não tem uma configuração definida e o ataque não existe.
O Bahia precisa entender que o óbvio é de que o time está na série “A” e o time que aí está não dá para o gasto, precisa de um bom goleiro. E no mínimo três atacantes, sendo um de beirada, de velocidade, bom poder de finta, que cruze bem para área e saiba e não tenha receio de tentar o gol.
Sei que é cedo para criticar o trabalho da direção técnica do Bahia, mais em dois jogos oficiais os times apresentados deram apenas para o gasto.sem padrão tático,sem jogadas ensaiadas,um verdadeiro bando cumprindo compromisso e só.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Contas do governo em 2016 registram maior rombo fiscal em 20 anos




Descrição: Contas do governo em 2016 registram maior rombo fiscal em 20 anos

Foto: Ilustração / Conjuntura Online

Com a queda na arrecadação consequente do quadro de recessão da economia do país, as cntas do governo registraram um rombo de R$ 154,25 bilhões - equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, como informado pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (30). Além de ser o terceiro ano consecutivo com as contas no vermelho, esse foi também o maior rombo fiscal em 20 anos, considerando que os dados começaram a ser contabilizados em 1977. De acordo com o G1, as contas já tinham apresentado um resultado negatico com déficit primário em R$ 114,9 bilhões. Em 2014, esse número foi de 17,21 bilhões. No entanto, o número atual é compatível com a meta fiscal estabelecida pelo governo Michel Temer, em maio do último ano. O déficit fiscal de até R$ 170,5 bilhões foi aprovado pelo Congresso Nacional. "É muito importante esse momento em que anunciamos o cumprimento da meta do Governo Central de 2016. O resultado foi melhor do que o previsto, pois realizamos um déficit menor do que a meta (...) O teto de gastos agora vai permitir ao Brasil voltar gradualmente a produzir superávits primários, gerando a economia necessária para estabilização e redução da dívida federal", defendeu o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao portal.Quando anunciou a meta fiscal para 2016, o governo adiantou que o montante englobava cerca de R$ 56 bilhões em "riscos fiscais", sendo R$ 19,9 bilhões para compensar eventual frustração do resultado dos estados; R$ 21,2 bilhões em reversão de um corte feito anteriormente no orçamento; R$ 9 bilhões em passivos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); R$ 3,5 bilhões para a defesa e outros R$ 3 bilhões para a Saúde. Para não ultrapassar a meta, o governo contou com o apoio da receita extra, orçada em R$ 46,8 bilhões da regularização de ativos no exterior. Também conhecida como "repatriação de recursos", a quantia foi depositada nos cofres públicos em outubro do ano passado. Só na Previdência Social, o rombo avançou de R$ 85,81 bilhões em 2015 para R$ 149,73 bilhões em 2016 - um aumento de 74,5%. A expectativa do governo é de um rombo ainda maior no INSS neste ano: R$ 181,2 bilhões.

 Fonte:bahianoticias
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Odebrecht: entenda os próximos passos e implicações




Descrição: Logotipo do(a) BBC BrasilDescrição: BBC Brasil


4 horas atrás

 

Descrição: Ministra Cármem Lúcia

© AFP Ministra Cármem Lúcia

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármem Lúcia, homologou hoje as delações de funcionários da Odebrecht, mantendo o sigilo sobre seu conteúdo. A decisão torna oficiais os depoimentos de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira.

Agora, as centenas de páginas de depoimentos produzidos pela operação Lava Jato serão analisados pela Procuradoria Geral da República (PGR). A partir disso, os procuradores decidirão contra quem serão apresentadas denúncias à Justiça.


Segundo a assessoria de imprensa da PGR, cabe ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, analisar essas delações, mas não há um prazo para que isso seja feito.

"O que pode acontecer agora é a abertura de novos inquéritos, a distribuição das informações recebidas em inquéritos já abertos ou, ainda, o encaminhamento a outras instâncias do Ministério Público Federal. No entanto, só teremos esta informação após a análise", informou a PGR por meio de nota à BBC Brasil.

Uma vez feitas as denúncias, caberá ao relator do processo no STF decidir se elas devem ser aceitas ou não. A função cabia ao ministro Teori Zavascki, que morreu em uma queda de avião em 19 de janeiro em Paraty, no Estado do Rio.

Pelo regimento interno do STF, no artigo 38, "em caso de aposentadoria, renúncia ou morte", o relator é substituído pelo ministro que será nomeado pelo presidente da República para sua vaga. Mas, em casos urgentes, a presidente do STF poderia passar a relatoria para outro membro da corte, segundo as regras da Casa.

O novo relator terá de submeter sua decisão à apreciação dos integrantes da turma da Corte da qual participa. O ministro Zavascki era membro da segunda turma, junto com os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Mas, com sua morte e a indefinição de quem o substituirá no cargo e na relatoria da Lava Jato, não é possível saber no momento a qual turma caberá a apreciação das denúncias que vierem a ser feitas pela PGR.

Expectativa

Descrição: Marcelo Odebrecht

© Reuters Marcelo Odebrecht

Há uma grande expectativa em torno das delações feitas por executivos da Odebrecht. Seu ex-presidente, Marcelo Odebrecht, foi condenado em março do ano passado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Para o magistrado, as investigações comprovaram que Odebrecht pagou mais de R$ 113 milhões em propinas para que sua empresa conquistasse contratos com a Petrobras.

Em nota na época, sua defesa afirmou que recorreria da decisão "injusta e equivocada, além de lastreada em provas obtidas ilegalmente".

Ele e outros executivos da empreiteira aceitaram colaborar com a Justiça nas investigações em troca de terem suas punições atenuadas.

Já se sabe que ao menos uma das delações, feita por Claudio Melo Filho, cita mais de 50 políticos, entre eles o presidente Michel Temer e outros integrantes do primeiro escalão do governo federal.

'Propinas'

Descrição: Edifício da Odebrecht

© Reuters Edifício da Odebrecht

Em sua delação, o ex-executivo da Odebrecht disse que a relação da empreiteira com políticos envolvia repasses de propinas e de doações legais de campanha.

O objetivo, afirmou, era "manter uma relação frequente de concessões financeiras e pedidos de apoio, em típica situação de privatização indevida de agentes políticos em favor de interesses empresariais nem sempre republicanos".

O teor do documento foi vazado e publicado pelo site Buzzfeed e pela revista Veja em dezembro passado. Nele, Temer é mencionado 43 vezes.

Melo Filho disse que mantinha "relação próxima" com o núcleo político do presidente, mas que tratou "poucas vezes diretamente" com Temer sobre repasses de recursos.

Uma dessas ocasiões, teria ocorrido em maio de 2014, em um jantar no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice-presidente), quando Temer teria pedido a Marcelo Odebrecht uma contribuição para as campanhas eleitorais do PMDB, e o presidente da empreiteira teria concordado em repassar R$ 10 milhões ao partido.

Em agosto passado, o presidente confirmou ter jantado com Odebrecht, mas ressaltou ter havido um pedido legal de "auxílio financeiro da Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor".

Em nota, o presidente "repudiou com veemência as falsas acusações" e disse que as doações da Odebrecht ao PMDB foram "todas por transferência bancária e declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)".

Ministros citados

Descrição: Presidente Michel Temer

 

 

 Reuters Presidente Michel Temer

Identificado como "Primo" em documentos internos da Odebrecht, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PSDB), aparece 45 vezes na delação de Melo Filho.

Segundo o ex-executivo, Padilha atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome". Em nota, Padilha negou ter recebido propina da empreiteira.

Também foi citado por Melo Filho o ex-assessor especial do gabinete da Presidência, o advogado José Yunes, que pediu demissão do cargo após vir à público que seu nome estava na delação.

O nomes do secretário-executivo de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco (PMDB), do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), aparecem nesta e em outras delações.

Os três negam terem cometido irregularidades, assim como o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), que é apontado por funcionários da Odebrecht como destinatário de R$ 23 milhões repassados via caixa 2 para sua campanha presidencial de 2010.

Os ministros Mendonça Filho (Educação, DEM), Raul Jungmann (Defesa, PPS) e Ricardo Barros (Saúde, PP) também aparecem em documentos da Odebrecht apreendidos em fevereiro de 2016.

Eles estariam entre os mais de 200 políticos de mais de 20 partidos que receberam recursos da empreiteira.