sexta-feira, 29 de maio de 2015

Brasil bate Cuba em Havana e conquista Pan-Americano feminino de handebol pela 9ª vez

Seleção de handebol tinha passado pela
Argentina na semifinal

A seleção brasileira de handebol chegou a uma conquista brilhante na noite desta quinta-feira. A equipe canarinho, comandada pelo técnico dinamarquês Marten Soubak, venceu Cuba por 26 a 22 na casa das adversárias, a capital Havana, e se sagrou campeã pela nona vez do Pan-Americano feminino da modalidade, sendo o terceiro título seguido.

A competição, que acontece a cada dos anos desde 2005, teve suas seis últimas finais realizadas entre Brasil e Argentina. Mas não dessa vez, pois a seleção despachou as arquirrivais sul-americanas na semifinal, enquanto as anfitriãs bateram a equipe de Porto Rico para chegar a decisão.

Antes, na primeira fase, as brasileiras se classificaram ao vencer todos os seus jogos no Grupo A, contra Estados Unidos, Venezuela, Groenlândia, Porto Rico e Paraguai.

Mesmo sem algumas de suas principais jogadoras, o Brasil conquistou o título em momento de reta final de preparação aos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que será realizado em território canadense entre os dias 10 e 26 de julho.

O maior desafio da temporada, entretanto, é o Mundial da Dinamarca da modalidade, a ser disputado no fim do ano.

A conquista obtida nesta quinta-feira evidencia ainda mais o domínio histórico do Brasil na competição. Criado em 1986, o torneio já teve 13 edições até o momento, sendo nove delas conquistadas pela equipe canarinho (1997, 1999, 2000, 2003, 2005, 2007, 2011, 2013). As outras foram vencidas por Estados Unidos (duas vezes), Canadá e Argentina, que interrompeu sequência de seis ouros do Brasil em 2009.
Publicado pelo Uol

Violência (1)


É um tema muito complexo que passa por um grande leque de ações sociais, politicas e econômicas para buscar soluções condizentes com a paz que a sociedade tanto precisa.

Estimo de que se medidas forem postas em prática de forma imediata as soluções possam ocorrer nos próximos vinte a vinte e cinco anos.

Tentar comentar sobre a violência é ter de lembra-se de educação, questões de desigualdade, de desnível social, de pobreza, de miséria, de leis retrógadas e da omissão do Estado,  visto como governo pela não observância dos textos Constitucionais em vigor.

O Brasil é um país desigual e a todo o momento noticias de atos de violência nas cidades,  em torno delas, no campo e em qualquer pedaço de nosso território.

Esse preâmbulo visa enfatizar os caminhos árduos e de difícil transito em busca da consumação dos freios da Violência que atenda a sociedade e com ela possa conviver e que atenda aos princípios fundamentais da soberania, fato que demandará na conjugação e união de todas as forças vivas da sociedade.

Hoje é comum manifestações em defesa de direitos postergados.

Como manchetes qualificativas fatos corriqueiros nas principais capitais do Brasil diferenciado situadas no Sudeste e Sul:

Tiroteio em favelas do Rio de Janeiro entre contraventores e forças policiais;

Bandidos atacam com armas brancas para roubar e ferem e até matam nas vias públicas do Rio de Janeiro;

Policia trata professores como marginais em Curitiba;

Caixas Eletrônicos de bancos são explodidos em todo território nacional;

Roubos de cargas são frequentes, principalmente no Estado de São Paulo.

Corrupção é um ato de violência que traduz em prejuízo da sociedade e campeia em todas as classes sociais; em verdade é “O Vírus da Imoralidade”.

Em consequência dos inúmeros casos de violência no Rio de Janeiro, veio à tona e ao conhecimento público dado sobre origem de homicídios no Brasil no que concerne ao uso de armas, demonstrado como a seguir:

Uso de armas de fogo com 71%

Uso de armas brancas com 17%

Uso de outros meios com 12%.

O Nordeste tem um percentual um pouco maior no uso de armas brancas de que em outras regiões do pais.  Seria em decorrência do maior traquejo no manuseio por parte do nordestino com o uso de facas, facões, foices, punhais e armas ou ferramentas similares? Seria por razão de um poder aquisitivo menor em comparação com o Centro-Oeste, Sudeste e Sul?

Quantas formas de violência podem ser cadastradas e apontadas?

A situação é muito complexa e acontece na  família,  na escola de qualquer nível, no transporte coletivo ,no ambiente de trabalho, na relação entre as pessoas, no transito, no esporte e lazer, na rua e em todos os lugares em efeito dominó interminável e incontido.

A violência está na politica... o povo vota em candidato a principio julgando que o Congresso é composto de membros que lhe representa e depois vem a saber da existência de bancada de agronegócios, bancada da bíblia, bancada da bala, das empreiteiras, das instituições financeiras e possivelmente os grupos que defendem a educação privada, a saúde com seus planos de hospitais particulares e tantas outras. Será que os  Pedradores de Floresta e do Pantanal têm  bancadas?

E qual a bancada do povo? Eis a questão...isso também é violência. Também é violência a atual mudança na Lei Eleitoral que não condiz com a voz das ruas e os anseios da sociedade.

O Sistema carcerário brasileiro é um ato de violência, que gera outras tantas.

Desemprego é violência. Menores roubando, estuprando, matando é violência e a resposta do Estado é violência. A liberdade de imprensa usada de forma indevida muitas vezes também incita a violência.

Leis banalizando a vida é violência.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Perguntas a Valec: Qual a situação das obras no momento? Os dados abaixo já foram superados? E a conclusão da etapa vai acontecer quando?

A principal finalidade desse trecho da FIOL será o transporte de minério de ferro a partir de Caetité, onde estão as minas da Bahia Mineração (BAMIN). O projeto da empresa prevê a condução do minério de ferro até o Porto Sul, importante complexo portuário previsto para ser construído nas imediações da cidade de Ilhéus.
O investimento no PAC é de R$ 4,2 bilhões no período 2010/2014 e R$ 33 milhões pós 2014, para o trecho Ilhéus/BA–Caetité/BA–Barreiras/BA.

 
 
 

Situação Atual

Este trecho apresentou um avanço físico das obras de 64,3%, compreendendo os serviços de infraestrutura com 65,6%, superestrutura com 61,9% e obras de arte especiais com 63,7%. A frente liberada para a obra é de 98,4%.
O túnel de Jequié encontra-se em fase de escavação do emboque oeste e leste, com 47,2% executados, que correspondem a 609m executados.
Até o presente momento foram entregues 66,4% dos trilhos, que correspondem a 53.233 toneladas. As próximas remessas que somam 19.164t estão previstas para abril/2015.
A previsão para conclusão das obras é:
  • Lote 1: dez/2015
  • Lote 2: jul/2015
  • Lote 2A: jun/2015
  • Lote 3 e 4: dez/2015
  • Fonte:site da Valec

Obras da linha 2 do Metrô avançam em direção à Avenida Paralela

 

As obras da linha 2 do Metrô de Salvador, que vai ligar a região do Iguatemi ao Aeroporto Internacional, seguem em ritmo intenso no trecho entre o Acesso Norte e a Rodoviária. Cerca de 200 operários trabalham no canteiro localizado às margens do Rio Camurujipe, entre a sede do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) e o terminal rodoviário. Outros 300 funcionários trabalham nas obras de interligação das duas linhas, que ocorrem na região do Acesso Norte. No pico da obra, a concessionária CCR Metrô Bahia espera ter mais de 1.200 trabalhadores apenas neste trecho. 

Com 20,7 quilômetros de extensão, a linha 2 do metrô terá doze estações - Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto. Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração (Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto) e reforma de outros dois (Rodoviária Norte e Mussurunga).
A estação Acesso Norte, que servirá de ligação entre as duas linhas do sistema, está passando por reformas para realocação do terminal de integração de ônibus, que terá 19 baias de ônibus em uma área de 15 mil metros quadrados. 

Liberação de alvará 

Para iniciar à execução dos serviços no canteiro central da Paralela, o Governo do Estado, por meio da CCR, aguarda apenas a liberação do alvará pela Prefeitura de Salvador. A previsão é que cerca de três mil novos empregos sejam gerados com a ampliação das intervenções. Atualmente, as obras da linha 1 e 2 empregam quatro mil profissionais. As obras da linha de metrô no canteiro da Avenida Paralela também incluem a construção de dez novas passarelas ao longo da via, além de reforma e adequação de outras passarelas já existentes.

O projeto urbanístico da linha 2 também impede que o impacto visual seja o mesmo da Avenida Bonocô, já que o metrô na Avenida Paralela será construído no canteiro central, no nível da pista, sem elevados. O projeto também prevê a preservação das lagoas localizadas ao longo da via.
Fonte:AGECOM

Construir e desenvolver é preciso. o Estado e municipios necessitam mais ousadia e ações.

Licitação para o BRT entre a Lapa e o Iguatemi deve sair ainda este semestre

Licitação para o BRT entre a Lapa e o Iguatemi deve sair ainda este semestre
Foto: Divulgação
A ligação entre a Lapa e o Iguatemi através do Bus Rapid Transit (BRT) deve ficar um passo mais próxima de sair até o final deste semestre.
 
 Segundo o Correio, falta apenas uma posição do governo federal para a licitação ser lançada, o que deve acontecer até junho. “Estamos aguardando o Ministério das Cidades fazer o empenho da contrapartida dele para que a gente possa licitar.
 
 O processo está todo pronto, com todas as licenças ambientais permitidas”, disse o secretário Fábio Mota.
 
As obras devem durar 24 meses, com um custo total de R$ 1 bilhão. A expectativa é que a viagem de 15 minutos entre a Lapa e o Iguatemi beneficie 35 mil pessoas por dia. A estimativa é que o projeto fique pronto em 2017.
Fonte:Bahianoticias

terça-feira, 26 de maio de 2015

Governo planeja diversificar investimentos em infraestrutura por fontes privadas e do exterior

Notícia

Financiamentos

Objetivo é incentivar a participação de fontes alternativas de financiamento para o Brasil acelerar a retomada do crescimento econômico
          
   
por Portal Planalto publicado: 26/05/2015 10h41 última modificação: 26/05/2015 15h43  
Francisca Maranhão/Ascom Seminário sediado em Brasília contou com a participação de representantes do governo e de instituições financeiras
 
Seminário sediado em Brasília contou com a participação de representantes do governo e de instituições financeiras
O governo federal planeja diversificar sua cartela de investimentos na área de infraestrutura com o apoio de agentes financeiros privados nacionais e do exterior. Na prática, os bancos estatais, responsáveis por grande parte dos financiamentos na área, contariam com um reforço para tirar do papel investimentos estratégicos e retomar o crescimento econômico.
"Queremos incentivar uma participação maior e mais qualificada de fontes alternativas de financiamento, sejam elas nacionais privadas ou internacionais. Neste sentido, queremos ouvir dos representantes das agências o papel que elas podem desempenhar nesse processo", ressaltou o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, na segunda-feira (25), ao abrir o Seminário Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento.
Dyogo Oliveira também antecipou que um grupo de oito a dez rodovias farão parte do Plano de Concessões, com previsão de lançamento no mês de junho.
Participaram do evento, promovido pelo Ministério do Planejamento, representantes do governo, de bancos de fomento brasileiros e do exterior.

BNDES
Durante painel do seminário, Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), declarou que a instituição soma um total de R$ 611 bilhões para projetos de rodovias, telecomunicações, portos, aeroportos e outras áreas prioritárias, incluídos no cálculo financiamentos previstos pelo novo Plano de Concessões.
 
Coutinho também defendeu a participação do mercado de capitais no financiamento de projetos de infraestrutura, citando as debêntures (emissão de títulos que funcionam como um empréstimo que uma empresa faz com terceiros) com duração de quatro anos como alternativas de investimento.
 
Desenvolvimento sustentável
Já ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou no seminário sobre as ações promovidas pelo governo para viabilizar o desenvolvimento econômico respeitando a implementação de práticas sustentáveis. 
"O Brasil tem pautado o tema da preservação ambiental não mais de forma reativa, mas como parte da construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Não é mais possível discutir crescimento econômico sem pensar na agenda ambiental. E não há como promover um desenvolvimento inclusivo e de baixo carbono se não tivermos investimentos adequados em infraestrutura e logística", afirmou a ministra.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ESTALEIRO PLEITEIA LIBERAÇÃO DE R$ 600 MILHÕES PARA RETOMAR AS OBRAS

 

25/05 - 16:59hs - Fonte:Bahiaeconômica
 

 
A crise da indústria naval na Bahia, com a paralisação das obras do Estaleiro Enseada e a demissão de 6,7 mil trabalhadores foi discutida na tarde desta segunda-feira no auditório da Fieb por deputados e senadores da bancada baiana.
A reunião contou com a presença do Senador Walter Pinheiro, da senadora Lídice da Matta e de deputados federais e estaduais. 

O presidente do Estaleiro Enseada, Fernando Barbosa, disse claramente na reunião que duas medidas são fundamentais para que seja possível retomar os negócios e superar a crise.
 
 A primeira é que seja  liberado, pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, os R$ 600 milhões que faltam dos R$ 1,6 bilhão do financiamento do Fundo da Marinha Mercante destinado para o projeto.
 
 Esse contrato, que já teve R$ 1 bilhão liberado, foi assinado antes da Operação Lava-jata e não tem vinculação direta com a questão.

Com esse recursso a empresa poderá concluir a obra do estaleiro, que já tem 82% das obras fisícas realizadas, permitindo que a empresa passe a operar inclusive no mercado internacional.
 
 A outra medida fundamental é que a Petrobras ratifique os contratos de construção das sondas. O problema hoje é que o BNDES não deve liberar so empréstimos para a Sete Brasil por conta do seu envolvimento na Operação Lava-Jato, mas as sondas serão necessárias para a exploração do pré-sal.

A Senadora Lídice da Matta disse que é preciso união em torno dos interesses da Bahia e lembrou que,  além do estaleiro, outro grande gargalo que é a situação das empresas eletrointensivas, espera solução. 
 
O senador Walter Pinheiro disse que o governador Rui Costa está extremamente envolvido com a questão e também conclamou a união dos políticos baianos.
 
Os políticos presentes também enfatizaram a necessidade de fazer pressão junto ao governo federal.

POLÍTICOS E EMPRESÁRIOS DEFENDEM RETOMADA DO PROJETO DO ESTALEIRO


25/05 - 18h53m -Fonte:Bahiaeconômica
 

Durante encontro com empresários e senadores baianos realizado hoje (25), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), onde se discutiu a situação do estaleiro da Enseada Indústria Naval, o presidente do empreendimento, Fernando Barbosa, falou sobre o momento vivido pelo equipamento e a situação do empresariado local motivada pelo desemprego na região do Recôncavo Baiano.

“Nossa chegada no Recôncavo trouxe uma série de oportunidades para os moradores. Somos uma indústria fertilizadora e agora enfrentando uma crise de liquidez no setor que nos afeta profundamente. Fizemos um investimento altíssimo em tecnologia, mandamos pessoas para serem treinadas no Japão no estaleiro da Kawasaki e isso tudo neste momento está paralisado”, disse o presidente. Segundo ele, o estaleiro tem contado com apoio dos acionistas e dos governos da Bahia e do Japão. “O governo japonês tem nos apoiado incondicionalmente. Sempre tivemos também um apoio do Estado, uma parceria estreita e fundamental”, revelou.

Na avaliação de Ricardo Alban, presidente da FIEB, um empreendimento do porte do estaleiro Enseada é estratégico para a economia local e para o resgate da indústria naval nacional. “São investimentos da ordem de R$ 3,2 bilhões que têm efeitos muito positivos para o emprego, a renda e a arrecadação em municípios com baixo desenvolvimento econômico e social. Além disso, o empreendimento pode contribuir para a revitalização do segmento metalmecânico baiano. Trata-se de um projeto estruturante e de grande impacto para a indústria, em razão dos seus efeitos multiplicadores para a economia, em especial no momento em que enfrentamos uma crise econômica”, afirmou.

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (SINTEPAV), Bebeto Galvão, ressaltou que a retomada da indústria naval na Bahia foi uma decisão política do Estado, não somente dos acionistas do empreendimento. “Temos que olhar para o valor que esse estaleiro tem para a vida da Bahia. Não podemos permitir a interrupção daquela obra, nem das atividades industriais por tudo que isso representa. O estaleiro não pode ser compreendido como apenas dos acionistas e sim como uma conquista do povo baiano. Hoje, temos mais de 6 mil pessoas desligadas das suas atividades na Enseada”, pontuou.

Entre novembro de 2014 e março de 2015, a massa salarial anualizada retirada do mercado com as demissões foi de R$ 120 milhões, impactando Maragojipe, Salinas da Margarida e todo o Recôncavo. Confira abaixo os principais números da Enseada.
 - Investimento total na Bahia: R$ 3,2 bilhões
- Investimento já realizado na Bahia: R$ 2,6 bilhões
- Investimento realizado em transferência tecnológica: US$ 85 milhões
- Geração de empregos no pico das obras: 7.200 trabalhadores, sendo 87% de baianos
- Investimentos já realizados em ações sociais no entorno: R$ 40 milhões
- Pagamentos de tributos até o momento: R$ 326 milhões (Federal, Estadual e Municipal)
- Carteira de contratos com a Sete Brasil: US$ 4,8 bilhões – fabricação, na Bahia, de seis sondas de perfuração
- Carteira de contratos com a Petrobras: US$ 1,7 bilhão – conversão, no Rio de Janeiro, de quatro cascos de navios VLCCs em FPSOs

Leia também: 
Estaleiro pleiteia liberação de R$ 600 milhões para retomar as obras

NOTÍCIAS DA FIOL - O que é preciso divulgar...


A CONSTRUÇÃO DA FIOL

  A Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL (EF 334) teve sua construção iniciada em 28 de abril de 2011 no trecho entre os municípios de Ilhéus e Caetité, no Estado da Bahia, com 536,53 km.
 
Esse trecho é dividido em 04 lotes de construção. Junto com a execução das obras são implantados programas ambientais para a preservação do meio ambiente como também da qualidade de vida da população. Os programas ambientais envolvem assuntos relacionados à fauna; vegetação; conservação do solo e água; lixo; prevenção contra queimadas; patrimônio arqueológico; qualidade do ar; educação ambiental; indenização e relocação de populações; contratação e treinamento de pessoal; educação ambiental entre outros. Todos os envolvidos na construção da Ferrovia recebem noções básicas sobre meio ambiente, segurança e saúde e são orientados a interferir o mínimo possível nos hábitos, costumes e rotinas da população, respeitando assim o modo de vida de cada localidade.

  Em 2014 foi iniciada a construção da ferrovia no trecho entre os municípios de Caetité e Barreiras, no estado da Bahia, com 485,37 km de extensão. dividido em 03 lotes de construção e a construção da ponte sobre o rio São Francisco.
 
 Nesse trecho também serão executados  os programas ambientais para a preservação do meio ambiente como também da qualidade de vida da população
 
Qual a evolução das obras dos lotes adiante referendados?
 
a) 01F (CT 095/10) - Terminal de Ilhéus/Rio da Preguiça;
b) 02F (CT 096/10) - Rio da Preguiça/Riacho Jacaré;
c) 03F (CT 012/11) - a Rio de Contas;
d) 04F (CT 097/10) - a Riacho da Barroca;
e) 05F (CT 098/10) - ao Final da Ponte do Rio São Francisco;
E os lotes 06F e 07F?
 
Quais os órgãos dos governos federal e estadual podem esclarecer?
 
 E o que diz a Valec?

FIEB REÚNE SENADORES E DEPUTADOS PARA DISCUTIR CRISE NA INDÚSTRIA NAVAL NA BAHIA

 

A crise da indústria naval na Bahia, que já demitiu quase 7 mil trabalhadores desde que eclodiu a Operação Lava-Jata, será o tema do  “Encontro com a Bancada Federal Baiana em Defesa da Enseada Indústria Naval” que a Federacào das Ind’sutrias do Estado da Bahia – Fieb, promove nesta segunda-feira às 13h30.

Foram convidados os três senadores baianos, além dos 39 deputados federais eleitos pelo Estado, representantes dos governos estadual e federal, da Confederação Nacional da Indústria, além de prefeitos das cidades de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara, Santo Antônio de Jesus e Nazaré.

Segundo o presidente da FIEB, Ricardo Alban, o consórcio responsável pela construção do estaleiro encerrou suas atividades civis, com 82% do estaleiro pronto,  e, por sua vez, a Enseada também já paralisou suas atividades industriais. “O cenário é preocupante e indica a necessidade de forte apoio político em nível Federal. Estamos juntos às autoridades políticas baianas com o objetivo de assegurar a continuidade da expansão, o aperfeiçoamento do setor da construção naval e o fortalecimento da política de conteúdo local”, ponderou Alban.

Alban disse ainda que  os impactos sociais na região de Maragogipe são devastadores e noticiados pela imprensa nacional como uma ‘depressão econômica’ sem precedentes, especialmente, nos municípios de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara, Santo Antônio e Nazaré”, afirmou Ricardo Alban, presidente da FIEB.

Já o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) informou que há serviços executados pelos estaleiros associados referentes a contratos assinados que, embora já tenham sido realizados e medidos, não foram pagos nas épocas previstas nos cronogramas.

O Sinaval diz “as dificuldades financeiras na Sete Brasil estão levando os estaleiros a enfrentar uma crise sistêmica, com paralisações de obras e prejuízos aos investimentos já realizados, e, até mesmo, de perda de milhares de empregos gerados pelas atividades dos estaleiros
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Fonte:Bahiaeconômica

UM NOVO TRAÇADO PARA A FERROVIA OESTE-LESTE

 


A Ferrovia Oeste-Leste é o mais importante projeto de infraestrutura da Bahia e  será nosso grande corredor de exportação. Por isso, debrucei-me sobre a proposta levantada pelo vice-governador e Secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, que, em artigo publicado em A Tarde, propôs a modificação do traçado da ferrovia, de modo a que seu entroncamento final, e a conexão com a Ferrovia Norte-Sul, fosse em Campinorte, no estado de Goiás, ao invés de Figueropólis, no Tocantins, como estava previsto anteriormente.
 
 A conclusão que cheguei, de caráter estritamente técnico, e ouvindo especialistas no setor,  é que a modificação é fundamental e, se for concretizada, não apenas evitará uma concentração ainda maior da atividade econômica no Sudeste do país, como transformará a Bahia e o Nordeste, num dos maiores polos de exportação do Brasil. 
 
 Antes de tudo, vale lembrar que a mudança no traçado é oportuna e não atrasa o projeto, ora em andamento, já que se restringe ao trecho da ferrovia que liga Caetité a Barreiras e que terá, obrigatoriamente, de ser revisado, por conta de exigências ambientais e da existência de cavernas no traçado inicial. Ora, se há que mexer no traçado vamos fazer de forma a otimizar as vantagens econômicas.
 
 E essa vantagem econômica virá com a conexão da Fiol com a Ferrovia de Integração Centro-Oeste, por onde escoará o grosso da produção brasileira de grãos, colhida nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e estimada em mais de 60 milhões de toneladas.  Sem a conexão com a Fiol em Campinorte, hoje a tendência é que essa produção seja escoada pelo portos do Sudeste, especialmente o Porto de Eike Batista, em Açu, no Rio de Janeiro, ou o Porto de Santos, que já anda sobrecarregado e com deseconomias de aglomeração, ampliando, assim, a concentração econômica no Sudeste.
 
Mas se a ferrovia Oeste-Leste se entroncar com a ferrovia do Centro-Oeste em Campinorte, a produção terá outra alternativa mais barata : ser escoada pelo Porto Sul, em Ilhéus, ou pelos portos do complexo portuário da Bahia de Todos os Santos. Se essa ligação for feita, a safra que sai do Mato Grosso e de Goiás, terá um percurso de 1420 km até o Porto Sul, o que torna esse ramal  extremamente competitivo em relação ao Porto de Açu, no Rio, e, mais ainda,  ao Porto de  Santos (1320 km) ou Paranaguá,  cuja distancia é maior e por via rodoviária. Esse entroncamento tornará viável economicamente inclusive o escoamento pelo Porto de Aratu ou outro porto na Baía de Todos os Santos, e terá enorme impacto na desconcentração da atividade econômica no país. Vale lembrar, que se o entroncamento for mantido em Figueiropólis, a distância até o Porto Sul seria de 1800 km, e a ferrovia perderia, além da competitividade, a carga do Centro Oeste. Para completar, com esse traçado, a Fiol ampliaria seu potencial de transporte de cargas, reduzindo sua dependência à produção do minério de ferro, e ampliaria sobremaneira as possibilidades de novas cargas de retorno. O fato é que a mudança no traçado da ferrovia Oeste-Leste, com a conexão em Capimnorte,  é bom para a Bahia, para o Nordeste e para os portos da região e será um passo importantíssimo para reduzir as desigualdades regionais.
  
                                                     UM TREM PARA FEIRA DE SANTANA
 
O Secretário da Casa Civil, Rui Costa, anunciou ter apresentando ao Ministro dos Transportes, César Borges,  projeto de implantação de um trem de passageiros entre Salvador e Feira de Santana. A proposta, que a alguns pareceu megalomaníaca,  é muito mais viável, sob o ponto de vista econômico/financeiro, do que, por exemplo, a ponte Salvador-Itaparica. O argumento é simples. A longo prazo, o aeroporto de Salvador estará condenado a ser um aeroporto meio, como é Congonhas ou Santos Dumont, no Rio, pelo simples motivo de estar em área urbana e, assim, ter limites na sua ampliação e jamais poder tornar-se um aeroporto hub, distribuidor de passageiros e cargas. Assim, a longo prazo, será necessário um novo aeroporto e Feira de Santana, a exemplo de Campinas, em São Paulo, e Confins, em Minas, oferece condições ideias para isso, se, naturalmente, houver uma rede de transporte adequada. Além disso, é relativamente fácil construir uma PPP para a linha ferroviária Salvador-Feira, lembrando que Feira de Santana é o maior eixo rodoviário do Nordeste e que no entorno dessa ligação é gerado mais de 70% do PIB baiano.  Além disso, existem cargas e pessoas demandando transporte entre os dois pontos. Se for montado um bom traçado, viabilizando de alguma forma o acesso a quem trabalha no Polo Industrial de Camaçari, aí, então, será mais fácil ainda encontrar empresas privadas interessadas no projeto.
                                                    COLETÂNEA DOS ARTIGOS
 
Ao tempo em que soube que meu livro “O Manuscrito Secreto de Marx” está esgotado, praticamente um ano após ter sido lançado, recebi o e-mail de uma leitora que sugere a publicação de uma coletânea com as crônicas publicadas no jornal A Tarde, tanto as relacionado com a literatura, quanto a economia.  De quando em vez os leitores, que me dão a honra da sua companhia, sugerem a publicação de tal coletânea, mas sempre resisti. Recentemente, no entanto, ao fazer um apanhado desses escritos, percebi que eles formam um todo literário que, talvez, tenha algo a dizer ao leitor. Como estou convencido de que os escritos após publicados não mais pertencem a quem os escreveu, mas, sim, a quem os leu,  respondo a minha leitora que estou finalmente preparando a coletânea de minhas crônicas  e que irei em busca de uma editora que possa fazê-la chegar às mãos de todos os leitores.
Fonte:Bahiaeconômica

EX-SENADOR RESSALTA NECESSIDADE DE LIGAR FERROVIA OESTE-LESTE A TRANSOCEÂNICA

 
Fonte:Bahiaeconomica
25/05 - 10:31hs -

O ex-senador e ex-secretário de Planejamento do Estado da Bahia, Waldeck Órnellas, alertou, em artigo publicado nesta segunda-feira no jornal Correio, para a necessidade de interligar a Ferrovia Oeste-Leste com a ferrovia Transocêanica, que seria financiada pelos chineses.
O Bahia Econômica já havia alertado para a questão  o Onellas lembra a necessidade de ligação entre a Fiol e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste - FICO, na altura de Campinorte, de acordo com o antigo Plano Nacional de Viação. O hoje senador Otto Alencar também defendia essa posição.

O ex-senador lembra que há um traçado proposto, ligando a Fico com o Porto de Açu, no Rio de Janeiro que consolidaria a concentração da economia brasileira no Sudeste do país e Que a ligação da Fiol com a Fico reduziria a dependência do Porto Sul aos minérios.

E conclui afirmando: “Isso é mais relevante quando se sabe que estudos recentes tem regatado a ênfase na importância da Baía de Todos os Santos como o local mais apropriado, na costa atlântica, para a implantação de um moderno porto de águas profundas, capaz de receber navios de grande porte, cuja inexistênciatem inibido a expansão de nossa economia.

Veja Também:  
Um novo traçado para a Ferrovia Oeste-Leste 

Baiano Isaquias Queiroz fatura ouro em etapa da Copa do Mundo de Canoagem

 

por Estadão Conteúdo
O brasileiro Isaquias Queiroz conquistou neste domingo uma medalha de ouro na etapa de Duisburg, na Alemanha, da Copa do Mundo de Canoagem. Em mais uma emocionante disputa diante do rival Sebastian Brendel, anfitrião da competição, desta vez ele levou a melhor e sagrou-se campeão na categoria C1 500m.

O resultado mostrou mais uma vez que Isaquias é forte candidato a medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem. Vale lembrar, no entanto, que a prova de 500 metros do C1 não está no programa olímpico e é tida muito mais como forma de treino para os 1000 metros do C1.

No último sábado, Isaquias já havia faturado a prata na prova de 1000 metros do C1, quando ficou atrás justamente de Brendel. Esta rivalidade, aliás, tem se intensificado a cada competição. O alemão foi quem "herdou" a medalha de ouro do brasileiro no Mundial do ano passado, em Moscou, quando o atleta acabou virando sua canoa a dois metros para o fim da prova que liderava.

Neste domingo, no entanto, Isaquias deu o troco. Se no sábado começou melhor e acabou cedendo a primeira colocação, desta vez manteve o embalo desde o início da prova e não perdeu a liderança. Ele já havia feito o melhor tempo das eliminatórias e voltou a mostrar superioridade nesta categoria, deixando a prata com Brendel.

Outro brasileiro que fez bonito neste domingo em Duisburg foi Fernando Fernandes. O paratleta também garantiu o ouro na categoria KL1 200m. Já Valdenice Conceição faturou a medalha de bronze no C1 200m.
Publicado no Bahianoticias

Série “B” – Classificação até a 3ª rodada


Participação do Bahia:

2º lugar com 7 pontos ganhos, representados por duas vitorias e um empate// 8 gol a favor e 2 contra, com saldo de 6), equivalente a 78% de aproveitamento.

A atual posição é decidida em desempate levando em consideração ao questionamento gol.

Os adversários até agora são equipes de baixo rendimento e produtividade como dou a seguir:

América – MG é o 7º lugar, com aproveitamento de 44%;

CRB-AL está em 17º lugar, com aproveitamento de 33%;

Mogi-Mirim-SP é o último colocado (20º lugar) com 11% de aproveitamento.

Considerando o inicio da competição o resultado é considerado bom;

Considerando o comportamento dos adversários até agora a atuação do Bahia é tida como norma;

Considerando o que falta ser jogado, o Bahia precisa reforçar o elenco para  chegar ao final do certame entre os quatro primeiros colocados (é preciso qualidade e quantidade, pois a competição é muito árdua).

Comparando com o rival Vitoria, que se encontra em 6º lugar com seis (6) pontos ganhos, oriundo de duas vitorias, o que equivale a 67% de aproveitamento, o diferencial na classificação é de apenas um ponto produto de um empate.

A competição está no começo, é muito bom iniciar bem, mas nada está ganho ou consumado.

Os baianos tem que continuar a pontuar dentro e fora de casa e o resto são conversas fiadas.

domingo, 24 de maio de 2015

Série "B" - Em Maceió (Estádio Rei Pelé) o CRB perde para o Bahia por 3 X 0 e o clube baiano já é o 2º colocado.

O tricolor baiano fez 2 X 0 no primeiro tempo com os belos gols de Wilson Pittoni e do estreante Marlon, aos 34 e 41 minutos respectivamente.
 
Na segunda fase da partida o CRB foi melhor ,notadamente  após a expulsão de Souza, deixando o Bahia por mais de 25 minutos com a inferioridade de jogadores(ficou com dez homens), obrigando ao tricolor a se postar em seu campo e partir para os contra-ataques.
 
Nos minutos finais do acréscimo ( foi determinado pela arbitragem em cinco minutos),Léo Gamalho fez uma assistência sensacional e Willians Santana passou pelo goleiro adversário e fez o terceiro do Bahia.

FRENTE LANÇA MANIFESTO ‘AVANTE’ AO PT NA BAHIA

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24/05 - 11h21m - Fonte:Bahiaeconômica
 

Uma frente formada por deputados federais, estaduais e ex-deputados do Partido dos Trabalhadores da Bahia lançou neste sábado (23) o manifesto “Avante, Camaradas”, dirigido à militância da legenda no estado. As lideranças que assinam o “Avante” mobilizaram mais de 40% dos votos obtidos pelo PT baiano nas eleições para deputado, em 2014, afinadas em torno de uma opinião crítica sobre o momento vivido pelo Partido.

Entre os pontos defendidos no documento estão a autonomia dos diretórios municipais para definir sua tática eleitoral pra 2016, o fortalecimento da democracia interna, a construção de novos modelos de governança popular e a formação de uma juventude petista de massas sem a tutela partidária, onde se estabeleça internamente um novo pacto geracional.

O evento reuniu os deputados federais mais votados do PT no estado, Luiz Caetano e Jorge Solla, os deputados estaduais Marcelino Galo e Luiza Maia, os ex-deputados Amaury Teixeira, Geraldo Simões e Yulo Oiticica, que subscrevem o manifesto. Os presidentes dos diretórios Estadual e Municipal, respectivamente, Everaldo Anunciação e Marta Rodrigues, marcaram presença, além de lideranças políticas, sociais e comunitárias do interior do estado.

Um dos articuladores da frente e do manifesto, o deputado estadual Marcelino Galo defendeu o fortalecimento das instâncias de base do PT e a autonomia dos diretórios municipais para disputar o maior número possível de prefeituras no próximo ano.

“Não podemos fazer qualquer recuo neste momento em que somos perseguidos muito mais pelos acertos dos governos do PT que mudaram a realidade social da Bahia e do Brasil”, discursou Galo. O deputado federal Jorge Solla defendeu o fortalecimento da luta política para dentro e fora do partido com vista a ampliar a intervenção e contribuição política do partido na sociedade com candidaturas próprias nas eleições municipais.

"Temos que garantir o espaço de decisão no partido e ter assegurada a democracia interna, para que possamos escolher quem vai nos representar e atender os anseios da nossa militância, da sociedade e dos movimentos sociais", afirmou

sábado, 23 de maio de 2015

Câmara Federal pressiona governo pelo retorno das obras em Maragojipe

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Sábado, 23 de Maio de 2015 - 14:20
Câmara Federal pressiona governo pelo retorno das obras em Maragojipe
Foto: Mário Neto / Divulgação
A comissão do Trabalho, Administração e Serviços Públicos (CTASP) da Câmara dos Deputados inspecionou o canteiro de obras do Estaleiro Paraguaçu, em Maragojipe, nesta sexta-feira (22). O maior investimento privado da Bahia nos últimos anos teve suas obras paralisadas devido à crise política e administrativa na Petrobras. A comissão é presidida pelo deputado federal paraibado Benjamin Maranhão (SDD) e coordenada, na Bahia, por Bebeto Galvão (PSB), e a comitiva contou com o deputado federal Jorge Solla (PT), membro da comissão de Fiscalização e Controle, dos deputados estaduais Fabíola Mansur (PSB), Luciano Simões Filho (PMDB), além de prefeitos da região como Jorginho Castelucci, de Salinas, Duda Macedo, de São Felix,  Vera Lucia dos Santos, de Maragojipe e Arandas, de Jaguaripe. Após uma audiência pública em Salinas das Margaridas, na Região Metropolitana de Salvador, a diligência quer reunir detalhes sobre a situação do empreendimento para exigir o retorno das atividades. A paralisação das obras gerou impactos por conta da demissão em massa dos trabalhadores. Em seu período de pico, a obra chegou a gerar 7 mil empregos diretos. "Esse não é um empreendimento que interessa apenas os acionistas das empresas. O estaleiro é uma conquista da Bahia, portanto a bancada baiana no congresso precisa endurecer o jogo contra o governo até que a solução seja garantida. Não podemos admitir que o maior empreendimento da Bahia se transforme no mais assustador elefante branco da história", afirmou Galvão. Segundo ele, para que as atividades sejam retomadas, o governo precisa cumprir o que foi prometido. "É preciso que o governo autorize o empréstimo através do Fundo da Marinha Mercante, que é específico para a estruturação de estaleiros, e esse investimento já foi inclusive aprovado, basta cumprir. Além disso, é necessário que a Petrobrás reafirme seu compromisso para garantir os contratos, pois essa postura de não se posicionar só tem fomentado a insegurança econômica. A Petrobras precisa sair da posição de gato acuado", declarou.
Fonte:Bahianoticias

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Governo corta do orçamento em aproximados R$70 Bilhões

O corte no PAC foi na ordem de R$25,7 Bilhões.
Os Ministérios que tiveram mais recursos cortados foram: Cidades R$17,2 Bilhões - Saúde R$11,8 Bilhões e Educação R$9,4 Bilhões.
As emendas parlamentares sofrerão corte de R$21,7 Bilhões
 
As contas do governo do Brasil fecharam em 2014 com R$32,5 Bilhões de Déficit, primeiro saldo negativo em 13 anos.
 
E os impostos vão aumentar, a começar pelo CSLL paga pelos bancos que passa de 15% para 20%.
Adivinhe que pagará essa conta?
Você otário.
O país fechou em abril de 2015 97,8 mil postos de trabalho.
Fatos como esses demonstram de PIB em recessão.

A Bahia precisa urgentemente de uma agenda positiva,um conjunto de grandes propostas e projetos

Fonte:Bahiaeconomica


Bahia precisa urgentemente de uma agenda positiva, um conjunto de propostas e projetos que injete sangue novo nos investidores e abra perspectivas e oportunidades de negócios.  Uma rápida avaliação do estágio atual dos investimentos permite verificar que existem bons projetos em andamento no Estado, mas também existem aqueles que ninguém acredita mais.

No primeiro caso, estão os investimentos industriais, a implantação do Polo Acrílico, a cadeia do agronegócio, a energia eólica, a mineração  e outros. No segundo caso estão a ponte Salvador-Itaparica, a JAC Motors e o Porto Sul, três projetos que dificilmente sairão do papel pelos motivos expostos abaixo. O que a Bahia precisa é esquecer esses projetos e montar uma agenda positiva de investimentos. Essa agenda tem uma data importante: o próximo dia 19 de junho, quando será inaugurado o  Complexo Acrílico da Basf.

O investimento, composto de três unidades industriais, é importante porque cria uma nova rota petroquímica, com fortes relações interindustriais com outras empresas do distrito industrial e que poderá abrir espaço para a vinda de empresas produtoras de bens finais. A Basf vai produzir  matérias-primas  que só eram produzidas  fora  do Brasil e serão usadas na produção de tintas, resinas, adesivos, fraldas descartáveis, absorventes íntimos e outros.

Ou seja,  ao oferecer esses insumos, a Bahia torna-se mais competitiva e abre-se a perspectiva de que empresas que tem esses produtos como matéria-prima venham se instalar aqui, a exemplo do que já fez a Kimberly-Clark, que produz fraldas descartáveis e produtos de higiene pessoal. Por outro lado, a Basf está perfeitamente articulada com a Braskem, a central produtora de insumos do Polo, e que produzirá o propeno que antes era destinado à exportação e que agora será consumido pela Basf no mercado interno.

E a Braskem tem vários projetos de investimentos na Bahia, a exemplo da associação com a empresa alemã Styrolution, que pretende produzir resinas ABS, num investimento total de  200 milhões, e da ampliação do seu terminal no Porto de Aratu, investimento superior a R$ 150 milhões.  O apoio e o incentivo para projetos como esses é um exemplo de agenda positiva que a Bahia deveria encampar e os executivos do governo do Estado deveriam cair em campo para atrair empresas produtoras de bens finais nessas rotas petroquímicas, bem como resolver os gargalos que põem em risco esses investimentos, a exemplo do contrato de fornecimento de nafta para a Braskem, que precisa de uma solução definitiva, e os contratos de energia da Chesf, de cuja renovação dependem várias empresas do setor industrial baiano.

Essa é a agenda positiva na indústria, mas o governo do Estado tem outros projetos concretos e em andamento, como o parque de energia eólica que se espalha pela Bahia, ou as oportunidades de  investimentos no agronegócio e na mineração que estão a demandar uma ação mais proativa.                                   

                                   A PONTE, A JAC E O PORTO SUL

É hora de avaliar o verdadeiro potencial de consecução de grandes projetos, como a ponte Salvador-Itaparica, a JAC Motors e o Porto Sul que, a cada dia, se transformam em sonhos de uma noite de verão. Em relação a ponte Salvador-Itaparica, por exemplo, é irracional pensar que o governo federal, que está cortando R$80 bilhões do orçamento, atingindo programas essenciais como o PAC e  Minhas Casa, Minha Vida, vá aplicar qualquer recurso nesse projeto.

Por outro lado, a possibilidade de financiamento privado externo é mínima, afinal quem conhece os chineses e outros investidores externos, sabe que não há a menor possibilidade deles colocarem recursos num projeto que não tem viabilidade econômico-financeira definida. Já fábrica da JAC Motors dificilmente sairá do papel, não só  porque a demanda no mercado de automóveis no Brasil está em queda livre e as empresas estão com os pátios abarrotados de carros e dando férias coletivas, o que desestimula qualquer investimento, mas principalmente porque quem lidera esse projeto, o empresário Sérgio Habib, não tem capital e quer construir a fábrica com recursos do Estado.

Habib quer que a Desenbahia conceda um empréstimo de R$ 120 milhões para que assim ele possa alavancar o negócio e atrair os chineses, mas ele não dá garantias suficientes para bancar esse empréstimo e os chineses não querem dar seu patrimônio como garantia. Em relação ao Porto Sul, a questão é mais complexa, mas até o chefe Casa Civil, Bruno Dauster, previu esta semana na Assembleia que a Ferrovia Oeste-Leste ficará pronta em 2017 enquanto o Porto Sul tem previsão de conclusão para 2019, isso se as obras começarem este ano e se for possível reduzir seu custo pela metade, condições quase impossíveis na atual conjuntura.

E o pior é que se a previsão do secretário estiver certa, a ferrovia ficará dois anos enferrujando, sem ter porto para escoar os produtos. Fica então uma pergunta: não será melhor trabalhar imediatamente na hipótese de utilização de outro porto? E uma conclusão: só com ajuda de Deus ou da sorte a ponte Salvador-Itaparica, a Jac Motors e o Porto Sul sairão do papel.

                                      PARA QUE JUROS ALTOS?

Outro dia, em uma reunião com empresários, indagaram-me sobre a elevação dos  juros e o consenso era de que as taxas estavam muito altas e não tinham efeito sobre a inflação que estava apenas recompondo os preços administrados. Conversa fiada. Os juros estão altos porque o empresário brasileiro ainda traz no corpo o vírus da inflação e, quando vem o inevitável aumento da luz, da gasolina e dos impostos, sua reação é aumentar os preços, e não cortar os custos para assim manter a competitividade, como manda os compêndios de micro economia.

Por isso, numa economia ainda muito indexada como a brasileira, só há um jeito de forçar a queda da inflação: aumentando juros. Com eles caem a demanda e o empresário para desovar os estoques tem de, mais cedo ou mais tarde, baixar os preços.

                               ESTACIONAMENTOS NOS SHOPPINGS

Alguns shoppings de Salvador estão se preparando implantar a cobrança  pelo uso do estacionamento. A Prefeitura tenta adiar a medida, mas a Justiça já deu autorização para a cobrança. Não é mais um problema jurídico ou administrativo, é econômico. Senão vejamos: quando um shopping passar a cobrar pelo estacionamento será como se aumentasse os preços de todos os seus produtos e serviços. Uma refeição que custava R$ 30,00 vai custar isso mais o valor do estacionamento.

Quando os preços aumentam a procura cai, logo os lojistas vão amargar uma queda nas vendas. A tendência é a perda de clientes para o comércio de rua, ou para o shopping que não aderir à cobrança. E vai haver queda no fluxo de visitantes e nas compras eventuais e por impulso. Uma saída seria a isenção da tarifa de estacionamento para o cliente que apresentar nota fiscal de compra. Haverá impcto nos preços, mas nesse caso o melhor é deixar a competição agir.

Os investimentos vão continuar’, diz Jorge Hereda, novo secretário de Desenvolvimento Econômico


Economia


Ex-presidente da Caixa Econômica Federal, ele substitui Paulo Guimarães
Donaldson Gomes (donaldson.gomes@redebahia.com.br)
22/05/2015 08:46:00Atualizado em 22/05/2015 08:46:44

Publicação do Correio24horas

O novo secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jorge Hereda, toma posse hoje, às 11h, no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Ex-presidente da Caixa Econômica Federal, ele substitui Paulo Guimarães, que ocupou o cargo interinamente desde que o ex-secretário James Correia deixou o cargo, no final de abril. Nesta entrevista, Hereda fala das prioridades dele no cargo.

 

O que se pode esperar do ano de 2015?

Eu acho que a situação é desafiadora. Não quero me comportar como autista. O mundo está em crise desde 2008, quase numa crise constante. Mas o que se vê hoje no Brasil é uma confusão entre luta política e a situação econômica do país. Por exemplo, a baixa atividade econômica compromete o emprego? Sim, mas a situação não está como dizem. Temos que limpar o clima de luta política das condições objetivas. Se você pensar no ano de 2015, o cenário pode indicar mais precaução e cuidados, mas a médio prazo os investimentos vão continuar acontecendo. O país não parou e a Bahia prova que a dinâmica continua. Tivemos investimentos no primeiro trimestre, protocolos assinados. As perspectivas de investimentos na Bahia para os próximos anos são entre R$ 50 e R$ 75 bilhões, entre protocolos assinados e investimentos sendo feitos. 

O senhor acredita que os investimentos da JAC e Foton ainda vão se concretizar?

Eu vi aqui na secretaria, ouvi do governador Rui Costa, o desejo de priorizar isso. O meu desejo é viabilizar isso o mais rápido possível. Óbvio que ninguém abre mão de um investimento desse tipo. Há um envolvimento grande da equipe, do governador, que eu assumo também, no sentido de tentar viabilizar.

Falta as empresas fazerem a parte delas?

Não diria isto. Existe um trabalho de construir essa equação. Tem coisas que as empresas têm que fazer e tem todo o apoio que o estado tem dado.

Existe dificuldade em relação à disponibilidade do recurso?

Eu não tenho ainda esse nível de informação. 

O modelo de atração de investimentos é muito focado em desoneração de impostos e o governador já sinalizou o desejo de se afastar deste modelo. Como o senhor vê esse cenário?

Eu acho que esta ideia de que a única motivação para uma empresa se instalar em um lugar ou em outro baseada em isenção fiscal não é bom para ninguém. Quando isso acaba, é possível que a empresa se transfira etc. Mas eu também acredito que aquilo que puder ser feito para atrair empresas deve ser feito. Quando mudar, nós nos adaptaremos. Mas enquanto a questão dos incentivos imperar, teremos que ter capacidade de disputar. 

Como o senhor vê o projeto do Porto Sul?

É óbvio que o porto, as ferrovias, são muito importantes, como são importantes os investimentos em energia. Não consegui ainda descer aos detalhes em relação aos problemas, mas qualquer ação estruturante, com nível de investimentos grandes, demanda paciência.