terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Novo Couto Maia



A bem sucedida experiência da PPP na área da saúde serviu como parâmetro para o Instituto Couto Maia (ICOM).
Hospital de referência para doenças infecto-contagiosas em Salvador, a unidade vai saltar de 101 para 150 leitos, o que representa uma importante expansão da rede para a assistência à população.
O Consórcio Couto Maia é formado pelas empresas MRM e SM Gestão Hospitalar, que apresentaram a melhor proposta financeira para a gestão condominial, no valor de R$42 milhões anuais, montante estimado na licitação.
As novas unidades do Instituto Couto Maia estão sendo erguidas em Águas Claras, onde funcionava o hospital Dom Rodrigo de Menezes, antigo leprosário.
A SESAB vai gerir os serviços clínicos e a construção, aquisição de equipamentos e operação dos serviços não clínicos ficará a cargo do parceiro privado.

A estimativa é que a empresa vencedora invista R$97,3 milhões para a construção da unidade e aquisição dos equipamentos.

Essa unidade terá serviço de apoio diagnóstico com equipamentos de radiologia,ultrassonografia,tomografia computadorizada,endoscopia digestiva,eletrocardiografia e eletroencefalogia, além de contar com o centro cirúrgico e com a ampliação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE),agência transfusional, serviço de reabilitação e logistica.

Essa é a verdadeira Saúde na Bahia, com Dr Jorge Solla como Secretário desde o primeiro mandato de Wagner.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Esportes Olímpicos na Bahia

O estado da Bahia,uma das 27 unidades federativas do Brasil, com área de 564.733.177 km2. com 417 municípios, 32 microrregiões e população estimada em 2013 em 15.044.127 habitantes, a quarta do país,no que concernente a equipamentos olímpicos é de uma negatividade espantosa.Não os possui.
Em Salvador, capital do estado da Bahia tinha duas piscinas Olímpicas uma no Complexo Esportivo da Fonte Nova, integrado pelo estádio da Fonte Nova,parque aquático da Fonte Nova e Ginásio Antônio Balbino, os dois últimos equipamentos demolidos após a implosão do velho estádio para ser construído a nova Arena Fonte Nova; e a outra piscina olímpica na sede de praia do E.C.Bahia no bairro da Boca do Rio em Salvador,também demolida por desapropriação da área da sede de praia.

Salvador com seus 2.883.672 habitantes juntamente com mais 12 municípios  compõe a RMS que possui  3.884.435 habitantes, sendo considerada a maior região metropolitana do nordeste brasileiro e a quinta do Brasil.

Além de Salvador(1) - Camaçari (2) -Candeias (3) - Simões Filho (4) -Lauro de Freitas (5) - Dias D´Ávila (6) - Pojuca (7) - São Sebastião do Passé (8) - Mata de São João (9) - Madre de Deus (10) - Vera Cruz (11) -Itaparica (12) e São Francisco do Conde (13),  são os municípios da RMS

Salvador em sendo a 3ª capital do país em população precisava como necessita até hoje possuir um Mega Ginásio de Esporte para a prática de esportes coletivos como Vólei, futsal, handebol,basquete além de esportes de rinque.

Conforme as ações e promessas do estado e do ministério do esporte passaria a contar com dois equipamentos,sendo um em Cajazeiras e o outro no Complexo de Pituaçu.

E por razões focadas o governo da Bahia através de Nilton Vasconcelos(SETRE) resolveu  construir um Ginásio de Esporte e escolheu a região das Cajazeiras, que absolveria as necessidades dos bairros de Águas Claras,Fazendas Grandes,Boca da Mata,Dom Avelar, Castelo Branco, Nova Brasília, Estrada Velha do Aeroporto e ainda estava próximo de Pau da Lima e Canabrava.

Voltando no tempo o Ginásio Antônio Balbino anexo ao Estádio da Fonte Nova, construído no governo de Antônio Balbino (período de seu mandato de 1955 a 1959) foi inaugurado com capacidade de 7.000 espectadores e na época a dimensão de sua quadra de jogo era as mesmas exigidas para competições em Ginásio de Esportes.

Com mudanças em regras o campo de jogo (a quadra) teria que ser de 40 x 20, o que importava entender da necessidade de requalificação da quadra com a elevação de seu nível de seu piso o que demandaria na redução de 2 a 3 degraus em toda sua circunferência e sua capacidade seria reduzida para 4 a 4.500 torcedores sentados.

Aconteceu o acidente com a queda de um pequeno lance de arquibancada no anel superior, com vitimas fatais e o estádio da Fonte Nova foi inicialmente interditado e posteriormente decidido o aproveitamento apenas da localização para a construção de uma nova Arena. O estádio de futebol foi implodido, o Parque Aquático da Fonte Nova demolido e também o Ginásio Antônio Balbino.

E o que aconteceu? Salvador ficou sem Ginásio de Esportes e sem Parque Aquático com piscina olímpica.

E os nossos atletas como treinariam? Mesmo aqueles especialistas em competições de Maratonas Aquáticas, tinham a necessidade de piscinas olímpicas pois 90% dos treinamentos são realizados em piscina olímpica oficial de 50 metros de extensão e oito raias.

E tanto para o Ginásio de Esportes quanto ao Parque Aquático deveriam ser construídos, sendo o primeiro no bairro de Cajazeiras e o 2º próximo a Arena da Fonte Nova, no Bonocô.

Prometido em 2008 a obra do Ginásio de Esporte começou a ser edificado em 2010,com prazo inicialmente fixado em 300 dias corridos e que está inacabado e depende de novo processo licitatório que só sairá em 2014, embora prometido sua entrega e conclusão até Dezembro de 2014. É importante deixar claro que três (3) anos se passaram, a obra teve empenho de R$5.243.784,44 dos R$5.800 milhões estimados para sua total construção.

E o Mega Ginásio de Esportes de Pituaçu?

Em junho de 2011 o Ministério do Esporte (Orlando Silva) anunciou ter liberado R$1 milhão de reais para a elaboração do projeto executivo do Mega Ginásio de Pituaçu,com obras estimadas de R$20 milhões,com recursos originados de emendas de parlamentares baianos. cadê o dinheiro? Foi liberado ou ficou na promessa do então ministro?

E a piscina olímpica? Em 27/02/2011 (Piscina Olímpica em Salvador) Pensar Grande fez a postagem seguinte:Piscina Olímpica de Salvador não tinha saído do papel cinco meses depois da apresentação do projeto (estava com erros primários que impedia a consumação da obra.

Em 25/10/13 IBahia em "mais Esportes"noticiou que o ministro Aldo Rebelo anunciou que Salvador teria Piscina Olímpica e que esse parque aquático aguarda apenas o projeto para a liberação dos recursos.

Afinal três perguntas: 01) Quando efetivamente a obra do Ginásio de Esporte de Cajazeiras terá seu reinicio?
02) Cadê a obra do Mega Ginásio de Esporte do Complexo de Pituaçu?
03)Quando serão concluídas as obras do Parque Aquático do Bonocô e onde será implantada o Parque Aquático prometido pelo Ministro Aldo Rebelo?
Voltando a perguntar sobre o Ginásio de Esporte das Cajazeiras informo noticias publicadas em vários sites e blogs que cuidam de esporte

"A Tekton informa que, ao encerrar o contrato, deixou sob responsabilidade do estado 5 mil m² de telhas, o elevador para o ginásio, 65 mil kg de estrutura metálica, 550 m² de pastilha de porcelana e aproximadamente 400 metros de cerâmica.

Se estivesse pronto, ginásio poderia receber torneios oficiais
De acordo com a Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), o ginásio foi projetado para reunir 2,6 mil pessoas e poderia receber jogos oficiais de vôlei, basquete, futsal e handebol.

 As dimensões são de 40 por 20 metros. O projeto prevê “cadeiras especiais”, dois placares eletrônicos, seis cabines de rádio, tribunas de honra e de imprensa, três vestiários, cantinas, elevador para acesso de pessoas com deficiência, estacionamento para carros e ônibus  e bicicletário. 
A Secretaria de Comunicação do Estado divulgou, no início das obras, que também seriam construídos, no entorno do ginásio, um campo de futebol Society e um parque infantil."

Clique no link abaixo( no azul) e leia mais sobre a Bahia

http://www.comunicacao.ba.gov.br/

domingo, 29 de dezembro de 2013

O E.C.Bahia não tem elenco de qualidade para as disputas de 2014.

O Bahia tem quantidade de jogadores e a qualidade é ineficiente,ultrapassada, de baixo nível técnico o que reflete em grande preocupação para a enorme torcida que está angustiada com a falta de contratações de bom nível técnico. O que se pode dizer até agora das duas contratações realizadas?

E os problemas é no time todo. Na lateral direita os jogadores Neto, Madson e Angulo não são aceitos pela torcida pelo fraco desempenho quando estiveram em campo em 2013 e precisam ser negociados,emprestados ou que nome queiram atribuir a saída dos mesmos do elenco tricolor.
Entre os volantes o Bahia tem jogadores como Marcone e Kléberson que estão voltando que a primeira vista não oferece preocupações, pois tem times interessados em suas contratações e o Bahia poderá liberar. Quanto a Diones e Fahel  são jogadores que em minha conceituação em suas posições prestarão bons serviços ao Bahia. Com referência a Fabrício Lusa e Lenine terão que ser repassados.
E entre meias e atacantes Wangler, Potita,  Raphael  Gradiador e Magno tem gente no sub-20 em melhores condições técnicas de que esses profissionais. Individualizando  as atuações dos mesmos  de sã consciência pergunto: O que de positivo fez Wangler quando entrou no gramado para defender o Bahia? Gladiador que não deu certo nos últimos times em que atuou poderá contribuir com o ataque do Bahia em que? O Bahia precisa de goleador e não de Gladiador só no nome. Magno e Potita ? Nem sei o que dizer. Obina é bem melhor de que todos eles juntos, quando nada é empenhado, não participa de atos extra campo que prejudiquem sua participação e nas poucas oportunidades que teve não prejudicou o time. Efetivamente não sei se custa caro sua permanência no Bahia.

Se o Bahia teve um dos piores ataque do campeonato brasileiro deste ano o que podemos aguardar para 2014 com a falta de resolutividade dos dirigentes do Bahia? Dou todo apoio a gestão atual, composta de homens sérios e bem intencionados; entretanto urge mais rapidez nas ações para que bons jogadores possam entrar em campo defendendo o clube de maior torcida da Bahia.

O retrospecto da últimas contratações não são alentadoras e o Bahia continua sem time para o Nordestão e campeonato baiano, Sulamericana e brasileiro da série "A" .

Do atual elenco o Bahia pode contar com Marcelo Lomba, Omar, Lucas Fonseca, Demerson, Titi, Raul, Jussandro, Feijão, Fahel, Diones, Rafael Miranda, Talisca,Hélder, Souza (se continuar) e alguns meninos. Isso é o bastante?
Quanto a Ávine tem que ser analisado o custo/beneficio de sua permanência e tudo vai depender da diretoria médica e técnica.

A torcida aguarda o repensar e renascer do Bahia, pois até agora a "coisa" leva a creditar que não faremos boa figura em 2014.




sábado, 28 de dezembro de 2013

Importantes licitações conforme DOE desta data - Bahia

CONVOCAÇÃO
RDC PRESENCIAL Nº 002/2013

A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER, por meio da Comissão Especial de Licitação – CEL, convoca as empresas pré-qualificadas no processo da Pré-Qualificação nº 001/2013 a participar da licitação, cujo objeto é a CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS VISANDO A ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA PARA IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES ALIMENTADORES DE TRANSPORTE DE MÉDIA/ALTA CAPACIDADE, EM SALVADOR - BAHIA, COMPREENDENDO O LOTE 01: DUPLICAÇÃO DA AV. GAL COSTA E IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO PIRAJÁ X LOBATO E O LOTE 02: DUPLICAÇÃO DA AV. ORLANDO GOMES E IMPLANTAÇÃO DA AV. 29 DE MARÇO, conforme as exigências e demais condições e especificações expressas no edital e seus anexos. O Edital e seus anexos encontram-se à disposição dos interessados, das 09:30 às 11:30 horas e das 14:30 às 17:30 horas, na sala da COPEL/CONDER, sito a Av. Edgard Santos nº 936 – Narandiba – Salvador – BA, a partir do dia 08/01/2014 e, apenas para consulta, no sitio www.conder.ba.gov.br . A sessão pública para recebimento da documentação dar-se-á no dia 20 de fevereiro de 2014 às 09:30 horas no local acima indicado. Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone (71)3117-3474. Salvador - BA, 27 de dezembro de 2013. Nelson Farias Machado Junior - Presidente da Comissão Especial de Licitação, em exercício.

CONVOCAÇÃO
RDC PRESENCIAL Nº 003/2013
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER, por meio da Comissão Especial de Licitação – CEL, convoca as empresas pré-qualificadas no processo da Pré-Qualificação nº 002/2013 a participar da licitação, cujo objeto é a CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS VISANDO A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO, E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONTENÇÃO DE ENCOSTAS EM SETORES DE RISCO ALTO E MUITO ALTO, EM SALVADOR - BAHIA, COMPREENDENDO O GRUPO 1: 18 ENCOSTAS (SETOR GEOGRÁFICO QUE ENGLOBA PREDOMINANTEMENTE OS BAIRROS DE CAJAZEIRAS, PAU DA LIMA, SÃO CAETANO), conforme as exigências e demais condições e especificações expressas no edital e seus anexos. O Edital e seus anexos encontram-se à disposição dos interessados, das 09:30 às 11:30 horas e das 14:30 às 17:30 horas, na sala da COPEL/CONDER, sito a Av. Edgard Santos nº 936 – Narandiba – Salvador – BA, a partir do dia 09/01/2014 e, apenas para consulta, no sitio www.conder.ba.gov.br . A sessão pública para recebimento da documentação dar-se-á no dia 21 de fevereiro de 2014 às 09:30 horas no local acima indicado. Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone (71)3117-3474. Salvador - BA, 27 de dezembro de 2013. Nelson Farias Machado Junior - Presidente da Comissão Especial de Licitação, em exercício.

COMISSÃO ESPECIAL DE OUTORGA
Aviso de Concorrência Pública
Concessão Administrativa para gestão e operação de Serviços de Apoio ao Diagnóstico por Imagem em Unidades da Rede Própria de Saúde do Estado da Bahia
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB divulga, para conhecimento público, a abertura de licitação, por intermédio do Edital de Concessão – Concorrência Pública nº 005/2013:
Objeto: Delegação, mediante concessão administrativa, da Gestão e Operação de Serviços de Apoio ao Diagnóstico por Imagem em Unidades da Rede Própria de Saúde do Estado da Bahia.
Data para Recebimento dos Volumes: dia 17 de fevereiro de 2014, das 9:00h às 14:00h, na sede da BM&FBOVESPA, localizada na Rua XV de Novembro, nº 275 – 1º andar – Centro, São Paulo/SP.
Sessão pública de abertura das Garantias das Propostas: dia 17de fevereiro de 2014, às 15:00h, na sede da BM&FBOVESPA, localizada na Rua XV de Novembro, nº 275 – 1º andar – Centro, São Paulo/SP.
Obtenção do Edital: O Edital da presente Concessão administrativa, seus Anexos, bem como todas as informações, estudos e projetos disponíveis sobre os Setores de Bioimagem nas Unidades Hospitalares, Central de Imagem e serviços compreendidos no escopo da concessão, poderão ser obtidos (i) em mídia eletrônica, na Diretoria de Licitações e Contratos da SESAB, situada em Salvador, Bahia, no Centro Administrativo da Bahia, 4ª Avenida, 400, Lado B, 1º andar, salas 112/113, por meio da entrega de mídia digital gravável (DVD) pelo interessado; (ii) no sítio eletrônico http://www.saude.ba.gov.br/ppp/imagem e/ou (iii) no sítio eletrônico http://www.comprasnet.ba.gov.br, incidindo sobre a disponibilização destas informações e estudos as regras previstas para tanto no Edital.
Salvador, 27 de dezembro de 2013
Bruno Queiroz Miranda
Presidente da Comissão Especial de Outorga



Wagner fala de planos para 2014 e avalia gestão: ‘2013 foi o ano mais difícil’




Bahia

Em conversa com o CORREIO, o governador diz que o ano foi duro por causa da seca e da falta de dinheiro e lembra que 2014 será atípico, em função da Copa e das eleições

Jairo Costa Júnior e Jorge Gauthier (redacao@correio24horas.com.br)

Faltou dinheiro e chuva para que Jaques Wagner terminasse 2013 com sorrisos. A seca  e  o déficit no caixa transformaram-se no peso maior do penúltimo ano do governador à frente do estado. Por outro lado, em 2014, Wagner diz que deseja  sorrir com o desenvolvimento das obras de mobilidade na capital e com o Porto Sul, que promete movimentar a economia portuária baiana e a região cacaueira.
Wagner almeja ainda dar risadas com a reeleição de Dilma Rousseff à Presidência e de seu secretário Rui Costa para seu lugar. Para isso, fez até pedidos ao Senhor do Bonfim e tem conversado bastante com Costa. “Ele não precisa ser o advogado do meu governo na campanha”, diz.

Ontem, ele recebeu no seu gabinete, no CAB, os editores do CORREIO Jairo Costa Júnior e  Jorge Gauthier para uma conversa sobre a reta final de seu governo. Em 1 hora e 15 minutos de entrevista regada a água sem gás e chá de hortelã - seu preferido - considerou que em 2014 terá um ano atípico, em função dos eventos esportivos, culturais e das eleições. Por conta disso,  promete seguir com projetos já iniciados. “Estamos trabalhando. Não podemos deixar o café esfriar”.

Governador Jaques Wagner: ‘Risco da seca era de ter um prejuízo de retrocesso. 
Isso não aconteceu pela rede social que foi montada por nós’
Em janeiro, começa seu oitavo ano de mandato. É possível criar novos grandes projetos nesse último período?

Acho que o oitavo ano é atípico, porque em função do processo eleitoral há limitações. É um ano mais curto, tem Copa, Carnaval, festas populares e eleição. Depois de outubro, seja qual for o resultado, tem que fazer o processo de transição. Não existe nenhum sentido criar programa novo, a não ser que seja  emergencial.

O que é possível fazer?
Tem que fazer rodar aquilo que já está planejado, programado. Mesmo agora que alguns (secretários) saem para ser candidatos, tem que ser dada uma continuidade.

Quais projetos terão continuidade este ano?
Em 2014, se você não correr no começo não faz mais nada.  Vamos publicar a licitação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Subúrbio, de Lobato a Pirajá, em janeiro. Amanhã (hoje) sai o edital de licitação das  avenidas 29 de Março e Gal Costa. Dia 6 de janeiro vamos assinar o projeto do Porto Sul (em Ilhéus) e, logo em seguida, será aberta a licitação.  Estamos trabalhando. Não podemos deixar o café esfriar.

Qual foi o mais difícil e o mais fácil desses sete anos?
Destacaria o de 2013 como o mais difícil, por duas coisas que afetam o governo diretamente. A longa estiagem foi uma delas, que só não foi pior pela rede social que existe hoje.  Somos o estado com a maior população rural do país. Some-se a isso o aperto financeiro. Foi o ano mais duro, apertado, sob efeito de crises econômicas, que afetam muito um estado exportador e turístico como a Bahia. O primeiro ano sempre é o melhor. A própria população, na sua inteligência, sabe que é ano de adequação, de arrumar a casa. A população lhe dá crédito. A partir do segundo, as coisas não acontecendo, a população vai se amarrando
.
O problema maior, então, é de dinheiro em caixa?
O problema do caixa foi nacional, não só baiano. Está todo mundo apertado. Com o aperto de dinheiro tem que desacelerar a velocidade de obras. Algumas obras têm que segurar um pouco, porque não adianta licitar e depois não conseguir pagar. Eu diria que vamos fechar o ano com uma visibilidade do problema melhor e vamos atravessar bem. Na verdade, o grande gargalo hoje é a Previdência. Temos um volume de aposentado grande. É quase a proporção de um aposentado para um da ativa. Só este ano vai ser preciso colocar R$ 2,1 bilhões para fechar a conta e ano que vem deve ser R$ 2,2 bilhões.
 
Não seria o caso, então, de direcionar, no orçamento de 2014 que está na pauta da Assembleia para votação, os royalties a receber do petróleo para a Previdência? A oposição afirma que isso não é o que propõe o projeto de lei enviado pelo seu governo para votação.
Está tudo aplicado na Previdência. A oposição não leu o projeto. Estou pedindo a autorização para colocar tudo no fundo da Previdência e não para custear a administração.

Um dos principais questionamentos dos servidores, principalmente da Educação e Saúde,  é o não pagamento da URV sobre perdas dos planos monetários. O senhor pagará o dinheiro no último ano de mandato?
Não posso pagar nada se não tiver uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na hora que tiver uma decisão, vou ser o primeiro a chamar para conversar. Se o estado for condenado a pagar, tem que fazer a conta e negociar o pagamento. A depender da conta, tem que parcelar.

O senhor acha que as greves da PM e dos professores prejudicaram o PT nas eleições para a prefeitura? Elas podem prejudicar Rui Costa como ocorreu com Nelson Pelegrino?
Cada episódio tem seu momento e custa seu preço. Eu separaria a greve da PM, que teve uma conotação diferente, era uma bandeira nacional, e houve outras questões envolvidas que eram muito mais complicadas. A natureza dela era outra, não que o mérito dela não valesse, mas a forma... Não adianta que não vou concordar nunca, porque quem é pago para fazer a segurança da população tem que saber como faz suas reivindicações. A dos professores acho que foi mal conduzida pela equipe que estava me representando na mesa de negociação. Não mediram, colocaram coisas na mesa que se mostraram depois inviáveis.
Acabamos com um desgaste, foram quatro meses de greve, o momento mais crítico de 2012. Mas, se compararmos os últimos anos com os anos anteriores a nosso governo, fico à vontade e tranquilo, em todos os aspectos. Teve um trauma, mas depois houve um processo de reaproximação com a PM e o professorado. Se a oposição quiser apostar nisso, na minha opinião, vai apostar errado, porque tudo que é demais é sobra.

Um dos assuntos políticos do ano foi a inesperada relação entre o senhor e o prefeito ACM Neto, que é do DEM, a principal força de oposição ao PT no estado. O que facilitou ?
Antes da nossa chegada ao poder estadual, a concepção política dominante, que era a do DEM, era completamente diferente da minha, de Dilma e Lula. Na cabeça deles, oposição era para exterminar. Lídice da Mata foi um exemplo disso, quando foi eleita prefeita, em 1992, na época em que Antonio Carlos (Magalhães) era governador.
Óbvio que foi uma surpresa, porque as pessoas não estavam acostumadas com isso. Como no caso da eleição da prefeitura de Salvador, ele (Neto) era visto um pouco, talvez o símbolo daquele grupo, pensaram que era agora que viria o troco. Muita gente até sugeria isso.

Qual era sua resposta nessas horas?
Dizia: ‘Vamos fazer igual?’ Ele não está me enganando nem eu a ele. Se ele me chega com bons projetos, vou fazer o quê? Maltratar Salvador. Prefiro que meu exemplo sirva para educar a geração que está chegando na política, do que ficar reproduzindo o que tinha antes. Eu já brinquei até com ele, uma vez que estava Lídice em uma inauguração que fui, e disse que quem mais tinha inveja era Lídice, porque no tempo dela o tratamento não era assim.

A facilidade de trânsito que vocês construíram, o relacionamento...
(interrompendo) Administrativo!

De qualquer forma, vai se reverter em projetos para Salvador durante a Copa, que também é ano eleitoral?
Temos várias coisas acontecendo importantes. Tem o Réveillon, que é a prefeitura naturalmente que está organizando, mas somos parte, patrocinando. Tem o Carnaval também. As coisas da Copa estão mais ou menos prontas, é evidente que ainda há muito o que fazer. Devem haver muitas coisas que estarão acontecendo em conjunto, não tenho mesquinharia. O que não quer dizer que eu seja um aliado político do prefeito.
Eu estou trabalhando, ele está trabalhando, ele é de um governo, eu de outro. Agora, o futuro ninguém sabe. É óbvio que, se eu puder diminuir o número de adversários, sempre trabalharei para isso. Vou carregar peso de graça?

E sobre as conversas com os partidos da base aliada, em que estágio elas estão?
Estamos mantendo o grupo unido. Mais recentemente a gente consolidou o PTB, já havia consolidado o PR, o PSC. Houve o episódio com o PSB, que eu esperava até manter no campo aliado, mas em função da decisão do PSB, acabou saindo da coligação. Sempre pode acontecer, mas não tem novas conquistas pela frente. É claro que tem outros partidos, o PV, que estamos conversando, mas a estrutura fundamental está pronta.

Como é que está a batalha pela camisa que está faltando, a de vice de Rui Costa?
Não tem nenhuma saída mágica, vai ser conversa e convencimento, até que a gente chegue a um nome. Não só tem o PP e o PDT na aliança, mesmo eles sendo os dois maiores. Todo mundo quer mais, é da vida.

Em relação a Rui Costa, que tem um estilo considerado mais duro que o seu, o senhor está dando umas aulas de molejo verbal para ele?
Tenho meu estilo, que as pessoas gostam, ele tem o dele. E ele terá que se fazer gostado também. Mas falei que ele não precisa ser meu advogado na campanha. Sei me defender, não o quero para isso.  E vamos ser justos. Rui foi meu articulador político no primeiro mandato.
Não me parece que foi mal. Costurou maioria de prefeitos, se colocou como candidato a deputado federal, teve 210 mil votos, foi o mais votado da nossa coligação. Perdeu apenas para Neto e Lúcio (Vieira Lima, do PMDB). Um cara que tem essa votação também não parece que é ruim de urna. Foi vereador de Salvador, o mais votado da nossa coligação. Não dá para dizer que estamos inventando alguém. 

E depois que deixar o governo, vai mesmo para um ministério?
Não sou de ficar ruminando sobre o que vou fazer em 2015. Minha cabeça está focada em 2014, em eleger Dilma, Rui e Otto. Terminando a eleição, vamos avaliar como está o quadro. Não há nenhuma combinação com a presidenta. É uma possibilidade, mas não tem nada acertado.


A primeira-dama está mais contente com a proximidade do fim de seu governo?
Mulher, filhos, netos, a família é sempre quem paga o preço maior, quem sofre mais. Afinal, você chega com a cabeça cheia de pepinos. Se ouve alguém fazer uma crítica mais dura, sente muito. Mas a política é dom, é paixão.


O senhor está com uma fitinha nova do Bonfim. Já fez os três pedidos?
Já, mas nunca são pedidos  materiais. É o de sempre: saúde e paz para a família, para a Bahia e o Brasil, prosperidade, que a gente tenha um ano melhor e, óbvio, que a gente tenha um resultado positivo em outubro (risos).

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Governo anuncia construção de corredores da orla até Águas Claras, BR-324 e Suburbana


Governo anuncia construção de corredores da orla até Águas Claras, BR-324 e Suburbana

Após aprovação na Assembleia Legislativa para que o governo do Estado utilize o empréstimo de R$ 1,2 bilhão do Banco do Brasil para infraestrutura, a secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano anunciou nesta sexta-feira (27) a construção de duas vias, uma ligando a orla até a Avenida Suburbana e outra da de Águas Claras até a orla, com valor idêntico. 
O chamado Corredor Transversal 1 terá aproximadamente 13 quilômetros de extensão, com início na Orla Atlântica, avenida Pinto de Aguiar, ligação com a Avenida Gal Costa, via túnel, até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato e Avenida Suburbana.

 Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura Avenida 29 de Março), passa pelo Bairro da Paz, na Avenida Paralela, e se estendendo até a orla, via Avenida Orlando, totalizando 12 quilômetros.

 A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada com uso do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que será publicado na edição deste sábado (28) do Diário Oficial do Estado. O prazo para entrega das obras é de 1 ano e seis meses, a partir da assinatura da ordem de serviço, prevista para ocorrer ainda ano primeiro trimestre de 2014
Fonte:Bahianoticias

GOVERNO DA BAHIA ANUNCIA OBRAS DE MOBILIDADE DE R$ 1,2 BI PARA SALVADOR




O Governo da Bahia anunciou investimentos de aproximadamente R$ 1,24 bilhão em novas obras de mobilidade urbana para Salvador nesta sexta-feira (27). A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada através de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), cujo aviso sai na edição deste sábado (28), no Diário Oficial do Estado.

O Corredor Transversal 1, com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, começa na Orla Atlântica de Salvador, passa pela Avenida Pinto de Aguiar, que está sendo ampliada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - Conder, faz ligação com a Avenida Gal Costa, através de túnel, e se estende até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato, na Avenida Suburbana.

Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura Avenida 29 de Março), passando pelo Bairro da Paz, na Avenida Paralela, e se estendendo até a Orla, através da Avenida Orlando Gomes - que também será ampliada -, totalizando 12 quilômetros e beneficiando, principalmente, a população do bairro de Cajazeiras.

O prazo para a execução dos corredores estruturantes é de 36 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço, prevista para ocorrer ainda ano primeiro trimestre de 2014. O secretário da Casa Civil e coordenador das intervenções, Rui Costa, explicou que essas obras fazem parte do pacote de obras de mobilidade que o governo traçou para Salvador e que elas são complementares ao metrô.

"O conjunto de intervenções foi pensado para beneficiar toda a cidade, retirando gargalos e construindo percursos mais simples e mais rápidos. Os corredores são um novo marco no transporte urbano da cidade. Vão possibilitar, também, que novos edifícios comerciais sejam instalados no chamado ‘miolo’ da cidade, onde mora a maior parte da população", disse Rui Costa.
 

Irlã Andrade
Bahiaeconômica

RUI COSTA CONFIRMA EDITAL DA AVENIDA 29 DE MARÇO




 

O atual chefe da Casa Civil estadual e candidato petista ao governo do estado em 2014, Rui Costa, anunciou, durante entrevista para a rádio Metrópole, que saiu nesta sexta-feira (27) o edital da Avenida 29 de março.

"Estou dizendo em primeira mão para você, Mário [Kértezs], que o edital da Avenida 29 de março, que vai ligar o Bairro da Paz até Águas Claras, saiu hoje, Esta obra é importante, pois vai triplicar a Avenida Orlando Gomes.", informou.


A Avenida deve levar a população de Águas Claras, na região de Cajazeiras até o Terminal Rodoviário de Salvador, situado na Avenida ACM, que será transferido para o local, ocupando o mesmo espaço de uma das estação do metrô.
BahiaEconômica

Bahia fecha ano com mais de R$ 70 bilhões de investimento


Energia, bebidas, automóveis, mineração, logística e higiene e beleza se destacam

            Apesar dos percalços da economia, a Bahia deve fechar 2013 com um crescimento significativo do seu PIB (Produto Interno Bruto) em comparação a outros estados e à própria média nacional. Enquanto o crescimento acumulado no primeiro semestre de 2013 do PIB brasileiro foi de 2,6%, a Bahia cresceu 3,3%. Comparativamente a outros estados brasileiros, segundo números do IBGE, o crescimento baiano é ainda mais vigoroso: Minas Gerais, 0,8%; São Paulo, 1,8% e Pernambuco, 2,7%.
 
               É como resume o desempenho da Bahia o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia: “A Bahia apresenta-se como a mais importante economia do País fora do eixo Sul-Sudeste e responde por 1/3 da atividade econômica do Nordeste. Até 2016, os investimentos industriais previstos totalizam cerca de R$ 70,5 bilhões”, afirma o secretário.
Deste total, R$ 49,7 bilhões representam efetivamente investimentos que estão em implantação, com previsão de gerar cerca de 114 mil novos empregos diretos. Os demais R$ 20,8 bilhões são de protocolos assinados entre diversos grupos privados e o Governo da Bahia à espera da resolução de alguns condicionantes, como, por exemplo, a conclusão das obras da Ferrovia Oeste-Leste; ou do próprio comportamento da economia e do mercado, como alguns empreendimentos de mineração e energia.

Em 2013, os destaques ficaram com os grandes projetos em energia renovável, bebidas, higiene e beleza, automóveis e indústria naval. Alagoinhas se consolida cada vez mais como um polo de bebidas, com as inaugurações da empresa peruana São Miguel, da Latapack e da nova fábrica do Grupo Petrópolis para a produçãodas cervejas Itaipava e Crystal, e com a ampliação da Brasil Kirin, antiga Schincariol.

No setor automotivo, destaque para as obras de terraplanagem da fábrica da JAC Motors, em Camaçari, representando investimentos de R$ 900 milhões e a consolidação da Bahia como um dos mais importantes polos automotivos do Brasil.  Consolidação garantida com o lançamento de dois modelos de automóveis mundiais da Ford – os novos EcoSport e Ka Concept. Outro grande destaque é a finalização da construção da fábrica, em Camaçari, e do Centro de Distribuição, em São Gonçalo dos Campos, do grupo O Boticário, representando investimentos de R$ 535 milhões.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
A Ford ampliou a sua fábrica na Bahia, passando de 250 mil para 300 mil a produção local de automóveis. Dois novos modelos – EcoSport e Ka Concept - foram desenvolvidos integralmente pelo centro de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Bahia, que abriga mais de 1 mil técnicos e engenheiros, projetando modelos para o mercado mundial. Além da Bahia, somente os Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Austrália, Índia, México e China possuem centros mundiais de PD&I da Ford.
A Ford também investiu R$ 400 milhões em uma segunda fábrica no estado, desta vez para a produção 210 mil motores/ano na primeira indústria de motores automotivos no Nordeste.
A chinesa JAC Motors continua as obras de construção de sua fábrica baiana em Camaçari, onde são investidos R$ 900 milhões. A previsão é que o primeiro automóvel brasileiro fique pronto no final ano que vem. Já amaior fabricante de caminhões do mundo, a chinesa Foton Motors, anunciou investimentos de R$ 600 milhões para a instalação de uma fábrica de caminhões e veículos comerciais leves.
Por causa do crescimento do mercado automotivo na região Nordeste, a Bridgestone anunciou investimentos R$ 146 milhões e criação de mais 100 novos empregos diretos para ampliar a sua fábrica de pneus na Bahia, aumentando a produção de pneus radiais para carros de passeio e para caminhões leves (LTR). O término das obras está previsto para maio de 2015.
BEBIDAS
             O grande destaque na área de bebidas em 2013, foi a entrada em operação da fábrica do Grupo Petrópolis, em Alagoinhas. Foram investidos cerca de R$ 1,1 bilhão para a produção das cervejas Itaipava e Crystal. A cervejaria começou a operar em agosto de 2013,  gerando três mil empregos diretos, sendo 500 na unidade industrial e 2,5 mil nas distribuidoras que estarão espalhadas pelo estado.
             O polo de bebidas de Alagoinhas está cada vez mais forte desde a ampliação da Brasil Kirin, da entrada em funcionamento da indústria de refrigerantes peruana São Miguel e da fábrica de latas de alumínio da Latapack-Ball, empresa que investiu R$ 240 milhões e criou 520 novos empregos diretos e indiretos na região.
             Também na região Norte, próximo ao pólo de bebidas de Alagoinhas, novos investimentos estão sendo feitos no setor. Para produzir sucos tropicais, a Eckes está investindo R$ 35 milhões em Inhambupe, enquanto a Frutaki escolheu Nova Soure para instalar, com R$ 15 milhões, a sua fábrica.  Já a Frisky está investindo R$ 120 milhões para a produção de água e óleo de coco no município de Conde.

ENERGIA RENOVÁVEL

Com 132 projetos de usinas eólicas em seu território, a Bahia já contabiliza 3,2 GW de capacidade instalada e investimentos de R$ 15 bilhões. Com esse desempenho, o Estado alcançou, em 2103, o segundo lugar em investimentos eólicos no país, a apenas a pouco mais de 50 MW da capacidade instalada do primeiro colocado, o Rio Grande do Norte, e com quase o dobro do Rio Grande do Sul, terceiro colocado em projetos no Brasil. Até 2007, a Bahia não possuía sequer um projeto de energia gerada pela força dos ventos.
 Além disso, o Estado vem se consolidando também como o grande parque industrial de equipamentos para o setor. A Torrebras inaugurou este ano uma fábrica de torres metálicas para turbinas eólicas. A empresa do grupo espanhol Daniel Alonso, investiu cerca de R$ 30 milhões no empreendimento, que redundou na criação de 300 empregos diretos e faturamento anual previsto de R$ 120 milhões.
 A espanhola Gamesa está investindo R$ 100 milhões na ampliação de sua fábrica baiana para produzir naceles (caixa do rotor do aerogerador) em Camaçari.
A francesa Alstom também está aumentando a capacidade de produção de sua fábrica, depois que estabeleceu parceria com a Renova Energia. A mega-operação entre as duas empresas representa investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões.
 Também anda em ritmo acelerado no Pólo Industrial de Camaçari as obras de construção da fábrica da Tecsis, líder mundial na fabricação de pás e geradores, com investimentos de R$ 200 milhões e geração de 3,5 mil empregos diretos.
 HIGIENE E BELEZA
            O Grupo Boticário inaugura, no primeiro semestre de 2014, a sua fábrica em Camaçari e o seu centro de distribuição em São Gonçalo dos Campos, na região metropolitana de Feira de Santana. Os dois empreendimentos, onde serão aplicados R$ 535 milhões, vão gerar aproximadamente 700 empregos diretos e 100 indiretos. A fábrica terá capacidade de produzir até 150 milhões de itens/ano, em diversas linhas de perfumaria e de cuidados pessoais. Já o CD em São Gonçalo dos Campos irá separar 42.300 peças/hora e expedir até 1.200 caixas/hora.
           Nessa área de higiene e beleza, em 2013 a Bahia contabiliza a inauguração da fábrica da gigante norte-americana Kimberly-Clark, em Camaçari, primeiro “filhote” do ainda embrionário complexo acrílico. Com investimentos de R$ 88 milhões, a multinacional está produzindo anualmente 360 milhões de unidades de fraldas, 410 milhões de absorventes e 110 milhões de papel higiênico, gerando 430 empregos diretos e cerca de 1.300 indiretos.

LOGÍSTICA

Neste ano começaram a obras do condomínio logístico Cone Aratu, em Simões Filho, com 3,5 milhões de m2 e capacidade para abrigar até 50 grandes empreendimentos industriais ou de logística. O valor total do investimento é de R$ 1,3 bilhão e 5 mil empregos diretos até 2024. Nesta primeira fase serão investidos R$ 540 milhões, sendo que R$ 270 milhões são provenientes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Pertencente ao grupo pernambucano Moura Dubeux, o Cone Aratu já conta com a adesão da transportadora Rapidão Cometa - que foi adquirida pela Fedex - para implantar um centro de distribuição com 20 mil m2.

Em Vitória da Conquista, com um investimento total previsto de R$ 106 milhões, está sendo implantado o Parque Logístico do Sudoeste: condomínio multiuso que atenderá as empresas atacadistas, distribuidoras e transportadoras de cargas, em uma área total de 400 mil m2. O empreendimento, de responsabilidade das empresas Prates Bonfim, Gráfico e Kubo, vai transferir o tráfego de cargas pesadas do centro urbano para cerca de 1,6 km fora do anel viário, e a 2,6 km do novo aeroporto de Vitória da Conquista.

INDÚSTRIA NAVAL E PORTUÁRIA

A Bahia estará presente na exploração do gigantesco campo de petróleo do pré-sal de Libra, pelo consórcio formado pela Petrobras, pelas chinesas CNOOC e CNPC, pela anglo-holandesa Shell e pela francesa Total. A primeira encomenda ao Estaleiro Enseada do Paraguaçu - um navio-sonda de perfuração offshore para exploração do pré-sal, ao custo de US$ 800 milhões -, está prevista para ser entregue até o final de 2016.
 O Estaleiro Enseada do Paraguaçu, localizado na Baía do Iguape, em Maragogipe, será o segundo maior do Brasil, podendo processar 36 mil toneladas/ano de aço. São investimentos de R$ 2 bilhões e perspectivas de geração de cerca de 5 mil empregos diretos na região.

MINERAÇÃO
                Quinto produtor brasileiro de bens minerais, a Bahia vem atraindo o interesse de grandes grupos do setor de mineração. Em 2013 foram publicadas a  portarias que concedem à Bahia Mineração (Bamin) lavrar minério de ferro nos municípios de Pindaí e Caetité, e à Largo Resources produzir 700 mil toneladas de vanádio em Maracás, no sudoeste do Estado. 

O Projeto Pedra de Ferro, da Bahia Mineração, com investimentos de R$ 3,5 bilhões, tem previsão de exportar 20 milhões de toneladas/ano de minério de ferro.
 Já interligada à rede nacional de distribuição de energia, a primeira mineradora de vanádio das Américas, a Vanádio de Maracás - investimento de R$ 550 milhões da canadense Largo Resources -, já está operando as suas máquinas britadoras e calcinadoras importadas da China e dos EUA. Quando entrar em escala de produção, em fevereiro de 2014, a Bahia se tornará a maior fornecedora de vanádio do mundo, minério utilizado em foguetes espaciais, aviões e trilhos de trem.
Com capitais de Hong Kong, Bélgica e Canadá investindo R$ 100 milhões, a Lipari Mineração vai começar a produzir, em escala comercial, no primeiro trimestre de 2015, 225 mil quilates de diamantes na mina de Braúna, em Nordestina, no semiárido baiano.
          Já o grupo francês Saint-Gobain investiu R$ 125 milhões na construção de sua nova fábrica de drywall – popularmente conhecido como gesso acartonado - no município de Feira de Santana, na Bahia. A nova unidade da Placo do Brasil - segunda planta da empresa no país - deverá iniciar suas atividades no primeiro semestre 2014 e irá produzir mais de 20 milhões de m2/ano de placas.
 A Bahia também está ganhando duas novas fábricas de cimento. Em Lajedinho, a CPX está investindo R$ 450 milhões, enquanto a Cimentos da Bahia está se instalando em Paripiranga, com investimentos de R$ 850 milhões. Quando estiverem produzindo a plena capacidade, juntas irão gerar 500 novos empregos.
 PAPEL E CELULOSE
             A Suzano anunciou em 2013 investimentos de R$ 188 milhões para a produção do papel A-4, da marca Report, em sua fábrica de Mucuri, no Extremo Sul da Bahia. Único produto da companhia destinado ao consumidor final, o Report será produzido na unidade baiana para suprir o cada vez mais aquecido mercado do Nordeste. A Suzano Papel e Celulose concentra suas operações em São Paulo, onde produz para o mercado interno; na Bahia, exporta para a China; e no Maranhão, para a Europa e os EUA.
 QUÍMICA E PETROQUÍMICA
            Continuam em ritmo forte as obras da BASF para implantação no Polo Industrial de Camaçari do primeiro complexo acrílico da América do Sul. São investimentos de R$ 1,2 bilhão em uma nova planta industrial para a produção anual de 160 mil toneladas de ácido acrílico, e em outra planta para a produção de acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). Em 2013 foi concluído o transporte dos grandes equipamentos das novas plantas, incluindo-se a coluna principal do complexo, com 64,3 metros de altura e 456 toneladas.
             Com investimentos estimados em R$ 450 milhões, a Braskem e a alemã Styrolution - joint venture entre as gigantes Basf e Ineos -  que é a maior fornecedora global de estireno, anunciaram a intenção de construir na Bahia a única fábrica da América do Sul de ABS (copolímero de acrilonitrila butadieno estireno), usado nas indústrias automobilística e de eletroeletrônicos para abastecer o mercado interno. Desde 2006, o mercado brasileiro é integralmente atendido por importações, sobretudo a partir da Ásia.
Com investimentos de R$ 70 milhões, o grupo Elekeiroz adquiriu a planta de gás-oxo da Air Products no Polo Industrial de Camaçari. Com a aquisição, vai produzir na Bahia matéria-prima para aumentar a produção do butanol, importante insumo para o complexo acrílico e de plastificantes (compostos químicos para tornar materiais flexíveis e macios ao tato, como sandálias de plástico, tintas de parede e cabos elétricos.
 OBRAS ESTRUTURANTES
              Das grandes obras estruturantes, consideradas como prioritárias pelo Governo da Bahia, a Via Expressa já foi concluída, e a duplicação do sistema viário BA-093, nos trechos que interligam o Polo Industrial de Camaçari ao Aeroporto de Salvador e à BR-324, estão prontos.  Já o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste estão em fase de implantação.
 O total de R$ 480 milhões foi o valor do investimento na maior intervenção viária nos últimos 30 anos em Salvador. A Via Expressa Baía de Todos os Santos reduz em 3,2 km o trajeto entre a BR-324 – principal via de acesso rodoviário à capital baiana - e o Porto de Salvador. São 10 faixas de tráfego - sendo seis para tráfego urbano e quatro exclusivas para veículos de carga -, três túneis, 14 elevados, duas passarelas, além de ciclovia, pista de rolamento e passeios.
 Estão previstos investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão nas rodovias que compõem o sistema BA-093, que totaliza 121 quilômetros de extensão. Composto pelas rodovias BA-093 (Simões Filho até a divisa de Mata de São João/Pojuca); BA-535 (Via Parafuso), BA-526 (CIA/Aeroporto), BA-512 (acesso a Camaçari), BA-521 e BA-524 (Canal de Tráfego, que liga Camaçari ao Porto de Aratu).
Depois de 35 anos da implantação do Polo Industrial de Camaçari, os acessos ao Aeroporto de Salvador e à BR-324 já estão duplicados, garantindo a segurança aos 15 mil trabalhadores do complexo e melhores condições logísticas para o transporte de matérias-primas e o escoamento da produção petroquímica, de automóveis, bebidas e pneus.
Já os terminais do Complexo Porto Sul, a serem construídos no litoral sul baiano, no município de Ilhéus, na localidade de Aritaguá, para onde será escoada toda a produção agrícola do oeste baiano (soja, farelo de soja e milho), além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro, entraram na lista dos 50 terminais de uso privado autorizados em 2013 pelo Governo Federal.
O Terminal de Utilização da Zona de Apoio Logístico, da Sociedade de Propósito Específico (SPE), e o Terminal de Uso Privativo (TUP), da empresa Bahia Mineração, são os primeiros terminais privados na Bahia autorizados pela presidente Dilma Rousseff após a nova legislação portuária brasileira – Lei nº. 12.815, de 5 de junho de 2013. O Porto Sul receberá cerca de R$ 5,6 bilhões de investimentos privados.
             A Ferrovia Oeste-Leste atravessa 64 municípios entre a Bahia e o Tocantins – sendo 49 só na Bahia. Ela atenderá as regiões produtoras de minério de ferro de Caetité e Tanhaçu, no sul da Bahia, e as produtoras de grãos no oeste da Bahia e no sudeste do Tocantins. 
         A ferrovia formará um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto Sul, em Ilhéus. O empreendimento possui 1.527 km de extensão e envolve investimentos estimados em R$ 7,2 bilhões. Cerca de 7.200 pessoas estão empregadas na obra.





Fonte: SICM

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O QUE PENSARGRANDE JÁ VINHA NOTICIANDO FAZ BASTANTE TEMPO...


RUI COSTA PRECISA DESTRAVAR PROJETOS DE INFRAESTRUTURA EM PROL DA CANDIDATURA





O candidato do PT ao governo do Estado, Rui Costa, tem uma série de desafios no âmbito da infraestrutura econômica do Estado e, se conseguir fazer deslanchar esses projetos, sua candidatura se fortalecerá.

O primeiro desses projetos é o metrô, especialmente a Linha 1, que está pronta, mas desativada. A perspectiva é que os seis quilômetros do metrô estejam em funcionamento em setembro. Além disso, o começo das obras da Linha 2 vai demonstrar que o governo do Estado assumiu com vontade a administração de um projeto simbólico.

Apelidado pelo governador Jaques Wagner de pai da mobilidade urbana, Costa também terá o desafio de apresentar a cidade uma nova Paralela, com os projetos de viadutos no Imbuí, a conclusão da duplicação da Avenida Pinto de Aguiar e as demais obras urbanas para assim desfazer a imagem, cultivada por todo o período da administração João Henrique, de que o governo Wagner não investia em Salvador.

No interior o desafio não é menor e duas obras também possuem caráter simbólico para o candidato: a Ferrovia Oeste-Leste e o Porto Sul.  A primeira está mais avançada e será possível que Costa apresente à população trechos prontos pelo menos da primeira etapa, que liga Caetité a Ilhéus.

Já o Porto Sul é um imbróglio que, apesar de todas as liberações de agências e órgãos do governo federal, precisa, para que se possa iniciar a construção, da Licença de Instalação concedida pelo Ibama. No momento a Licença Prévia está em vigor, mas questionada na Justiça. Se destravar esse projeto Costa fortalecerá sua posição eleitoral
BAHIAECONÔMICA

Decreto que desapropria área para criação da 'Via Barradão' é publicado


Terça, 24 de D

A última edição do Diário Oficial do Estado publicada antes do Natal - no sábado (21) e domingo (22) - traz um presente para os torcedores do Vitória: o decreto que autoriza a desapropriação do terreno “situado entre a Avenida Luiz Viana Filho e a Rua Artêmio Castro Valente”. Assinada pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Casa Civil Rui Costa e pelo secretário de Desenvolvimento Urbano Cícero Monteiro, a medida abre caminho (também literalmente) para a criação da “Via Barradão”, a avenida expressa que liga a Paralela ao estádio do Rubro-Negro baiano. A medida tramita em caráter de urgência.

Economia do Brasil vai bem?


Aposentados e pensionistas da Previdência que percebem benefícios acima do mínimo  vem sofrendo tem muitos anos desde FHC, Lula e também com Dilma.
E a justiça quando vai apoiar a  Desaposentação  embasado na legalidade da decisão?
Os paíse que fazem parte dos BRICS no que concerne a carga tributária tem o Brasil na última posição conforme resultados apontados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação: India 13%, África do Sul 18%, China 20%, Rússia 23% e Brasil 36,42% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com uma tributação tão elevada é difícil o Brasil decolar. Em contrapartida as despesas e os custos crescem.

A desigualdade é o retrato dos governos FHC- Lula e até agora de Dilma, veja a conceituação do que seja a classe média durante esses governos e responda se for possível: a Economia do Brasil vai bem?

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Bahia dividida em zonas

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Além de mapear as zonas ecológicas, o governo também mapeou o potencial dos ventos no estado
Prevista desde a Constituição de 1989, a divisão da Bahia em zonas está finalmente pronta e disponível para consulta e sugestões. O Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) cruzou características relacionadas a relevo, clima, solo e arranjos produtivos de cada pedaço do estado, para depois dividi-lo em 36 zonas.
O objetivo disso tudo é orientar o planejamento, a gestão, as atividades e as decisões do poder público, do setor privado e da sociedade em geral, relacionadas ao uso e ocupação do território. Sempre levando em conta as potencialidades e limitações do meio ambiente físico, biótico e socioeconômico, com vistas à implantação prática do desenvolvimento sustentável.
 
“Por exemplo, todo mundo sabe que não dá para plantar banana no Semiárido, porque banana precisa de água, e lá não tem água. Mas existem porções do Semiárido em que é possível, sim, plantar bananas. Com o zoneamento, a gente começa a enxergar melhor essas potencialidades”, explica o superintendente de planejamento estratégico da Secretaria de Planejamento do estado (Seplan), Ranieri Barreto. A Seplan, junto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), é a responsável pelo ZEE.
 
No zoneamento, cada região recebe um nome e é completamente mapeada. A zona 1, por exemplo, é a Chapada Ocidental do Oeste Baiano, que compreende oito municípios: Cocos, Jaborandi, Correntina, Riachão das Neves, Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, Formosa do Rio Preto e São Desidério.
 
Essa zona tem 15.737 metros quadrados de vegetação remanescente, uma comunidade quilombola e 360 famílias de pescadores. A sede urbana é em Luis Eduardo Magalhães. A região é banhada pelo Rio São Francisco e pelas bacias do Rio Grande e do Rio Corrente.
 
A ação possibilita a incorporação das variáveis ambientais nos projetos do governo, além de desenvolver alternativas de melhor uso dos recursos naturais e propor tecnologias sustentáveis. Mas demorou a ser implementado por ter pontos que mexem com interesses distintos.
 
“A área da mineração em Juazeiro, por exemplo, foi uma das que provocaram polêmica”, conta Barreto. Isso porque os interesses dos mineradores se chocavam com os dos ambientalistas.
 
“Houve um debate e, no final, achamos um meio-termo. Nem impedimos nem permitimos que a extração fosse feita de qualquer forma”, explicou. As nove audiências públicas já foram realizadas, entre 12e29de novembro, mas quem tiver interesse em consultar e também dar seus palpites, até fevereiro é possível acessar o site www.zee.ba.gov.br/zee e clicar no link ‘consulta pública’.
 
Barreto diz que tem uma equipe do governo encarregada de examinar cada uma das sugestões para depois sistematizar e enviar para uma comissão estadual. Quando o documento estiver pronto, o que ainda não tem prazo, será enviado para a votação na Assembleia Legislativa.
 
O superintendente conta que o estado é referência no tipo de zoneamento que está fazendo, pois o primeiro estudo desse tipo feito no Brasil visou apenas a região amazônica. Além da Bahia, os estados que estão avançados são Minas Gerais (já acabado), São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
 
ATLAS MAPEIA TODO O POTENCIAL DE ENERGIA EÓLICA DO ESTADO DA BAHIA
 
Além de mapear as zonas ecológicas, o governo também mapeou o potencial dos ventos no estado. Através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), foi elaborado um Atlas Eólico da Bahia. Com ele foi descoberto que o potencial do estado era pelo menos dez vezes maior do que se acreditava em 2002. “O último estudo apontava um potencial de 14,5 megawatts (MW), com torres de 30 a 50 metros. Agora, com torres de 100 a 150 metros, temos um potencial de 150 a 195 MW”, conta o superintendente de energia da Seinfra, Silvano Ragno. Segundo ele, com esse potencial seria possível abastecer o país inteiro. “O Brasil gasta 115/120 MW por ano. Ainda daria para vender a países vizinhos”, afirma. O Atlas também descobriu que a região onde estão os melhores ventos é o Sudoeste do estado. Os ventos ideais para produzir energia precisam ter velocidade maior que 7 m/s e ser constantes.
 
ENERGIA SOLAR É ALTERNATIVA DE ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE
 
Inaugurado em abril de 2012, o Projeto Pituaçu Solar é o primeiro sistema de energia solar em estádios da América Latina. O sistema fotovoltaico de 400 kWp de potência fica na cobertura e nos estacionamentos de Pituaçu. O sistema foi custeado pela Coelba, com contrapartida do governo do estado e participação do Fundo Nacional de Eficiência Energética, gerido pela Aneel. O investimento total foi de R$ 5,5 milhões. Além de garantir a autossuficiência em eletricidade na edificação, o Pituaçu Solar abastece também o prédio onde funcionam as instalações da Setre e da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb). O governo do estado informa que os painéis solares proporcionaram, entre abril de 2012 e setembro de 2013, uma economia global da ordem de R$ 222 mil. O projeto é aberto à visitação de escolas.

Fonte: Correio