domingo, 4 de dezembro de 2016

Assunto: Temer ( Postagens do bahiaeconômica)





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As manifestações de rua previstas para hoje, em todo o País, preocupam o Palácio do Planalto. O receio é de que os protestos sirvam para puxar uma perigosa onda de mobilização pela saída do presidente Michel Temer, como aconteceu com Dilma Rousseff, deposta em agosto por um processo de impeachment. Na avaliação do governo, o Congresso contribuiu, nos últimos dias, para aumentar a tensão política, ao aprovar um pacote que desfigurou as medidas contra a corrupção.

Sem conseguir reduzir sua impopularidade e sofrendo um revés atrás do outro na economia, Temer procura escapar de eventos em locais abertos desde que assumiu o cargo, há seis meses, mas ontem, após ser criticado, compareceu ao velório de jogadores da Chapecoense e jornalistas na Arena Condá, em Santa Catarina. A "voz das ruas" também foi a justificativa usada pelo presidente, há uma semana, ao anunciar que jamais sancionaria uma proposta de anistia a caixa 2, caso a iniciativa fosse aprovada pela Câmara. Foi surpreendido, porém, com críticas de tucanos, para quem a fala expôs a fragilidade do governo.

O comportamento do PSDB na crise tem causado estranheza a Temer e até ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na quarta-feira, por exemplo, o presidente soube que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) participou da articulação para tentar votar, a toque de caixa, o pacote aprovado pela Câmara, no qual foi embutido o crime de abuso de autoridade contra juízes, procuradores e promotores. (Estadão)


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O presidente Michel Temer poderá indicar dois dos sete ministros que integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e cujos mandatos se encerram até maio de 2017. Temer é alvo de ação proposta pelo PSDB que pede a cassação da chapa presidencial reeleita em 2014. A atual composição da corte pode, portanto, ser alterada antes do julgamento.

No dia 16 de abril vence o mandato do ministro Henrique Neves e no dia 5 de maio o da ministra Luciana Lóssio. Ambos são representantes da comunidade jurídica no TSE e foram indicados pela presidente cassada Dilma Rousseff. Caberá a Temer escolher os substitutos de Neves e Luciana com base em listas tríplices elaboradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A expectativa é de que para os lugares dos dois sejam apontados os hoje ministros suplentes Admar Gonzaga Neto, ligado ao PSD do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), e Tarcisio Vieira Carvalho Neto, próximo ao PMDB do senador Eunício Oliveira (CE).

Em conversas reservadas recentes com lideranças tucanas, o presidente revelou que tem receio em relação ao processo que pode culminar com a cassação da chapa no TSE. A ação, proposta pelo PSDB com base em informações da Operação Lava Jato sobre supostas propinas que abasteceram a campanha de 2014, pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico. (Estadão
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Diferentemente da postura adotada no domingo passado, quando convocou coletiva de imprensa para garantir à população que não permitiria avanço da anistia ao caixa 2, o presidente Michel Temer se recusou ontem a responder sobre a polêmica envolvendo o avanço do pacote anticorrupção.

Ele também não comentou a manobra do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de tentar acelerar a tramitação do projeto. Ontem, após uma reunião para tratar de ações do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, em Brasília, o presidente rebateu a reportagem de forma irritada ao ser questionado. "Eu estou falando de zika, por favor", disse, deixando o local sem dar entrevista.

Desde que o pacote foi aprovado na madrugada de quarta-feira na Câmara dos Deputados, a ordem do Planalto foi manter o assunto distante e "ganhar tempo". A reação dos procuradores da Operação Lava Jato, que ameaçaram abandonar as investigações caso o presidente sancione o pacote, no entanto, trouxe preocupação de que uma possível crise institucional prejudique ainda mais o governo Temer.

Assessores do presidente reconhecem que há uma preocupação com a instabilidade que a "briga" dos procuradores com os parlamentares pode causar, mas ponderam que não há razões para que o Executivo interfira. As informações são do Estadão.

 

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