quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Noticias da vez.





Descrição: Procuradores da Lava Jato consideram Temer um dos principais inimigos do MPF

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O presidente Michel Temer é visto atualmente como um dos principais adversários do Ministério Público Federal pelos procuradores da Operação Lava Jato. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, eles avaliam que todas as iniciativas que partiram do Congresso com o objetivo de cercear o trabalho do MP tem a participação do governo Temer nos bastidores. Os procuradores acreditam que sem o apoio do Planalto, os parlamentares não atuariam neste sentido. Um interlocutor dos integrantes da força-tarefa afirma que o que tiver no alcance deles visando “derreter” o governo, será feito
Fonte:bahianoticias

Esportes

Internacional receberá sozinho 32% das cotas da Série B

Números mostram disparidade na distribuição do dinheiro entre os clubes

 Tribuna da Bahia -Publicada em 13/12/2016 13:05:18

Um levantamento publicado no Blog de Cássio Zirpoli aproximou os valores que os clubes das Séries A e B irão receber em cotas televisivas da Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Desigual, a distribuição coloca os times da Segundona com cota fixa, exceto no caso do Internacional, que irá receber em 2017, o mesmo montante recolhido na elite este ano. Náutico e Sport irão receber a mesma quantia recebida em 2016, mas o Santa terá uma perda de quase 80% da quantia.

Neste ano, os clubes pernambucanos tiveram desempenhos abaixo do esperado nas suas respectivas séries do futebol nacional. O Sport evitou o rebaixamento na última rodada, o Santa caiu e o Náutico bateu na trave, mais uma vez, na segunda divisão. E o desempenho fraco vai pesar no bolso, mais para uns do que para outros. Por exemplo, o Tricolor, que teve uma cota de R$23 milhões para disputar a elite, terá que encarar o próximo ano com R$5 milhões, uma queda de 78% no orçamento.

No Leão, a conta é favorável se levar em consideração que a queda diminuiria as cotas. Porém, para quem se mantém há quatro anos na primeira divisão, era de se esperar um aumento nos valores, algo que não aconteceu. Em 2017, o Sport terá os mesmos R$35 milhões para a temporada. Quem também fica na mesma é o Timbu. O Náutico aparece na lista dos clubes da Série B com R$5 milhões, com a exceção do Internacional que, apesar de cair, não teve redução em seus R$60 milhões anuais. E o Goiás, que garantiu R$30 milhões a mais que os demais times.

É provável que os números do IBOPE sejam os diferenciais na distribuição, já que Flamengo e Corinthians lideram o ranking com folga. Confira as Cotas televisivas para os clubes brasileiros em 2017 (são levados em conta apenas os valores pagos pela televisão aberta):

Série A

R$170 milhões - Corinthians e Flamengo

R$110 milhões - São Paulo

R$100 milhões - Palmeiras e Vasco

R$80 milhões - Santos

R$60 milhões - Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Fluminense e Botafogo

R$35 milhões - Bahia, Sport, Vitória, Atlético-PR e Coritiba

R$23 milhões - Chapecoense, Ponte Preta, Atlético-GO e Avaí

Série B

R$60 milhões - Internacional

R$35 milhões - Goiás

R$5 milhões - Santa Cruz, Figueirense, América-MG, Náutico, Boa Esporte, ABC, Brasil-RS, Ceará, CRB, Criciúma, Guarani, Londrina, Juventude, Oeste, Paraná, Luverdense, Paysandu e Vila Nova



Gilmar vê 'possibilidade' de anular delações após vazamentos



Descrição: EstadãoDescrição: Estadão


Breno Pires e Rafael Moraes Moura1 hora atrás

 

 

Descrição: Ministro diz que divulgação de conteúdos antes de homologação é um assunto que o STF terá de discutir.

 

© Foto: Nelson Jr/STF Ministro diz que divulgação de conteúdos antes de homologação é um assunto que o STF terá de discutir.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta terça-feira, 13, que os ministros do tribunal vão "ter que discutir com seriedade a questão dos vazamentos" de delações premiadas.

"Isso é muito sério. O vazamento seletivo. O vazamento antes de chegar a autoridade, que no caso é o ministro Teori (Zavascki), que é o relator. São muitos os problemas que precisam ser discutidos. O STF tem de tomar posição sobre isso", disse Gilmar, antes da sessão da 2.ª Turma do Supremo.

Gilmar não descartou a possibilidade de que delações vazadas venham a ser anuladas. "Tem de ser examinado. O próprio relator tem de analisar. (Mas) É possível", disse. 

O ministro observou que os vazamentos são crimes e as trazem consequências. "Às vezes, uma consideração de índole pessoal, sem nenhuma imputação, a  acusação já se transforma na interpretação de vocês e no mundo político, uma questão de grandes consequências. Não terá consequências penais, não terá relevância do ponto de vista jurídico, mas vai ter consequência."

Após o presidente Michel Temer pedir celeridade nas investigações em andamento, Gilmar ponderou que a velocidade não é o preponderante no momento. "O que é importante é, de fato, esclarecer esses episódios, os vazamentos, e resolver esse tipo de questão. Não sei se se vai conseguir dar celeridade ou não a um processo que é mega, que tem tantas delações", disse.  Já houve vários vazamentos de delações e interceptações telefônicas desde o início da Lava Jato. Um dos mais emblemáticos foi o da conversa telefônica entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março de 2016, divulgada pelo juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba. Na sexta-feira passada foi divulgada a primeira das 77 delações de funcionários e dirigentes da Odebrecht, atingindo Temer e o núcleo duro do governo federal, além de dezenas de políticos. Outro vazamento emblemático foi o conteúdo da delação do senador cassado Delcídio Amaral.

Ajustes

Mendes afirmou que é "inevitável" fazer ajustes na legislação que prevê a delação premiada — regulamentada na Lei 12.850, de 2013, que definiu organização criminosa e foi sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff.

"Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos. Hoje tem disputas entre o Ministério Público e a Polícia Federal para quem vai ter acesso, porque eles sempre atribuem os vazamentos à outra parte, pode ser os advogados também", opinou Gilmar

 

 

 

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