FHC: 'se Temer cair, deve
haver eleições diretas'
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Ao Minuto9 horas atrás
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu entrevista na noite desta
quinta-feira (2) ao do jornalista Mario Sergio Conti no programa “Diálogos”,
GloboNews, e foi questionado sobre uma possível queda do atual mandatário do
Brasil, Michel Temer.
"Prefiro acreditar que isso não vá acontecer. Faço todo esforço
para que não haja a queda de Temer. (...) Mas se a pinguela cair, o Congresso
terá de convocar eleições diretas. Porque é difícil governar nessa situação de
escolha indireta pelo Congresso", disse.
De acordo com a coluna do Noblat, do jornal O Globo, manda a
Constituição que o Congresso eleja o sucessor de Temer se ele morrer, renunciar
ou for deposto a partir de 1º de janeiro. Para que haja eleição direta, o
Congresso teria que mudar a Constituição, o que exigiria três quintos dos votos
de deputados e senadores.
Fernando Henrique é a carta na manga do PSDB e de
empresários ligados ao partido para substituir Temer numa eventualidade. Isso
se tornou público em artigo recente de um ex-auxiliar dele publicado na Folha
de S. Paulo. Temer não gostou do que leu, mas nada disse.
Acusação contra Renan
Calheiros repercute na imprensa internacional
RFI10
horas atrás
© Fournis
par France Médias Monde REUTERS/Ueslei Marcelino
A acusação de peculato contra o presidente do Senado brasileiro teve
forte repercussão na imprensa internacional. Vários jornais deram destaque para
o processo visando Renan Calheiros (PMDB-AL), que é apresentado como um aliado
do presidente Michel Temer.
Com o título “presidente do Senado do Brasil é acusado de desviar
dinheiro público”, o jornal espanhol El Mundo explica que a crise
brasileira, “alimentada nos últimos meses por uma turbulenta mudança
de governo e intermináveis escândalos de corrupção”, entra em uma nova fase com
o processo contra Calheiros, anunciado na quinta-feira (1°).
O assunto também foi destaque no jornal argentino El Clarín, que relata que
o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia do Ministério Público. Enquanto o
francês Le Figaro explica o
caso e lembra que o presidente do Senado é envolvido em onze investigações por
corrupção, das quais oito estão ligadas ao pagamento ilegal de comissões pela
Petrobras. Para o diário conservador francês, o processo “arranha ainda mais a
imagem de um governo impopular e pode agravar as relações já tensas entre a
justiça e o Congresso”.
A revista francesaLe Point lembra que Calheiros é “o terceiro
homem mais importante do Estado”, e que essa acusação representa “um
golpe duro para Michel Temer”. Porém, segundo Le Figaro, as consequências do caso para o presidente “devem
ser limitadas” e, apesar da acusação, Calheiros conserva seu cargo.
Segundo na linha de sucessão de
Temer
El Mundo também ressalta o fato de o
presidente do Senado ser o segundo nome na linha de sucessão do chefe de
Estado, depois do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), na Câmara. O correspondente
do jornal espanhol no Rio de Janeiro ironiza, dizendo que é pouco provável que
Temer e Maia decidam viajar juntos para o exterior nos próximos meses. Afinal,
lembra o jornalista, isso significaria que temporariamente “o presidente
interino do maior país da América Latina seria um homem acusado de desvio de
dinheiro público”.
O assunto também destaque nas páginas do Wall Street Journal. Para
o veículo, o episódio se adiciona a um “clima já toxico” que o país vive, com o
governo tentando impor medidas impopulares de austeridade para “terminar com
anos de contração econômica” no Brasil. Já o New York
Times diz que o caso faz parte do
contexto de paranoia que tomou conta da vida política brasileira, “regida por
escândalos”.
Wall
Street Journal completa dizendo que “os esforços dos legisladores para se protegerem
enfureceram muitos brasileiros”, e que protestos anticorrupção estão
programados em cerca de 100 cidades do país no próximo domingo.
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
O lugar deixado por
Geddel Vieira Lima (PMDB) na Secretaria de Governo pode ser ocupado por outro
político baiano. De acordo com a coluna Radar Online, da revista Veja, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) tenta garantir mais espaço para os tucanos no
governo de Michel Temer (PMDB). Com a saída de Geddel do ministério, após a
polêmica que envolveu o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, Aécio tenta emplacar
um correligionário: o deputado federal Antônio Imbassahy.
Fonte:bahianoticias
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