Governo Temer
termina com ele ainda no cargo
Josias de Souza
12/12/2016 04:34 -UOL
O governo Temer começou a terminar neste domingo,
11 de dezembro de 2016, quando o presidente da República esboçou sua reação à
delação coletiva da Odebrecht. De saída, concluiu que nada justifica a demissão
de auxiliares como Eliseu Padilha e Moreira Franco. Não se deu conta de que
nada, neste caso, é uma palavra que ultrapassa tudo. De resto, Temer estimulou
aliados a questionarem o vazamento de delação ainda não homologada pela
Justiça. Ficou entendido que, incapaz de curar a doença, opera para esconder a
radiografia.
Temer está diante de uma adversidade que lhe sonega
o único papel que desempenhou nos seis meses de sua gestão. Não pode mais
culpar a herança de Dilma Rousseff por tudo. O apodrecimento do PMDB é culpa
dos políticos que o controlam. Temer preside a legenda há 15 anos. Não demite
padilhas e moreiras porque eles não fizeram nada que não estivesse combinado.
Não se afasta de renans e jucás porque todos os gatunos ficaram pardos depois
que o PMDB virou apenas mais uma organização partidária com fins lucrativos.
Em política, não adianta brigar com o inevitável.
Diante de um pé d’água, a primeira coisa a fazer é encontrar um guardachuva. A
segunda, é abrir o guardachuva. A terceira, é tentar se molhar o mínimo
possível. Alcançado por um temporal, Temer está ensopado. Começou a se molhar
quando ainda era vice-presidente. Convidou Marcelo Odebrecht para jantar no
Jaburu. Antes que fosse servida a sobremesa, mordeu o comensal em R$ 10
milhões. Ao liberar a grana para os destinatários combinados, o príncipe das
empreiteiras transformou o guardachuva de Temer numa armação sem pano.
Na fase de montagem do seu ministério, Temer reuniu
os amigos em São Paulo para definir o posto que cada um ocuparia no seu governo
provisório. Nesse encontro, firmou-se um entendimento prévio: auxiliares
pilhados em escândalos deveriam tomar a iniciativa de se afastar dos
respectivos cargos. Participaram da conversa, além de Temer: Romero Jucá,
Geddel Vieira Lima. Eliseu Padilha e Moreira Franco. Jucá e Geddel já deixaram
a Esplanada. Padilha e Moreira também já caíram, só que Temer finge que não
percebeu.
O governo de Michel Temer, tal como o
presidente imagina existir, já acabou. Ainda que permaneça no Planalto até
2018, Temer será um presidente coxo. Constrangido e rejeitado, promete reformas e crescimento econômico
arrastando as correntes da Odebrecht como um zumbi.
Bahia
Mobilidade urbana terá investimento de R$ 9 bi
O prazo para conclusão do PDUI é de
18 meses, a contar a partir da assinatura da ordem de serviço
por
Adilson Fonseca
Publicada em 12/12/2016 09:08:46
O primeiro passo já
foi dado, com a publicação no Diário Oficial da semana passada do processo de
licitação para a contratação de uma empresa que irá elaborar o
Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana
de Salvador. O documento prevê obras de mobilidade urbana que somam
aproximadamente R$ 9 bilhões e será coordenado pela Secretaria de
Desenvolvimento Urbano (Sedur).
O diferencial do
documento é que em cada um dos projetos que forem lançados, haverá a consulta
prévia à população com o mínimo de 30 dias de antecedência. Essa representação
está contida, conforme o edital de licitação, na própria regulamentação do
PDUI, que na constituição da Agência Metropolitana de Salvador, inclui
representantes do poder público estadual e dos municípios integrantes da RMS na
formação de um Comitê Técnico e de um Conselho Participativo.
O último Plano de
Desenvolvimento da RMS foi elaborado em 1982. Nessa data, a Região Metropolitana
de Salvador tinha apenas oito municípios – Salvador, Lauro de Freitas, Simões
Filho, Camaçari, Candeias, Itaparica, Vera Cruz e São Francis o do Conde.
Em 1985, a RMS passou a ter 10 municípios, com a inclusão de Dias
D‘Ávila, emancipado em 1985, e Madre de Deus (1990). Em 2008 foram incluídos os
municípios de São Sebastião do Passé e Mata de São João e em 2009 Pojuca.
No PDUI que
deverá nortear os grandes projetos de infraestrutura e de Mobilidade Urbana,
conforme destacou na nota da Secretaria de Infraestrutura do estado (Seinfrra),
o secretário Carlos Martins, merecem destaques a implantação do VLT
(Veículo Leve sobre Trilhos), que deverá assumir feição metropolitana,
estendendo-se até as cidades de Metropolitano, que ligará as cidades de Simões
Filho, Camaçari, Dias D’Ávila e Candeia, e a sua integração com o metrô de
Salvador.
Estratégico
Segundo a nota da Seinfra, em obras de mobilidade urbana para a Região Metropolitana de Salvador, estão previstos investimentos aproximados de R$ 9 bilhões, que inclui a conclusão das obras do metrô de Salvador, as avenidas 29 de Março e Gal Costa, também em Salvador, o VLT estendido até Camaçari e a construção da Ponte Salvador/Itaparica. “O Governo do Estado tem um Plano Estratégico de Mobilidade Urbana por volta de R$ 9 bilhões em Salvador e Região Metropolitana”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Carlos Martins, na nota.
Segundo a nota da Seinfra, em obras de mobilidade urbana para a Região Metropolitana de Salvador, estão previstos investimentos aproximados de R$ 9 bilhões, que inclui a conclusão das obras do metrô de Salvador, as avenidas 29 de Março e Gal Costa, também em Salvador, o VLT estendido até Camaçari e a construção da Ponte Salvador/Itaparica. “O Governo do Estado tem um Plano Estratégico de Mobilidade Urbana por volta de R$ 9 bilhões em Salvador e Região Metropolitana”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Carlos Martins, na nota.
Outro importante
projeto destacado no PDUI é o Sistema Viário Oeste/Ponte Salvador – Itaparica,
cujo custo global inicialmente estimado giraem torno de R$ 7 bilhões,
abrangendo não só a ponte, mas também o Plano Urbano Intermunicipal da
Ilha de Itaparica. A ponte é vista como um fator de integração econômica por
modal rodoviário e marítimo das regiões do Sul e Baixo Sul com
Salvador e Região Metropolitana. Além de promover o desenvolvimento econômico,
social, territorial e institucional de Vera Cruz e Itaparica, integrando-as aos
demais municípios da RMS.
Principal instrumento
da Política Urbana para a RMS, o PDUI irá contemplar diretrizes comuns a toda
região, envolvendo questões fundamentais para o desenvolvimento urbano
integrado, como mobilidade, habitação, saneamento básico e planejamento e
gestão territorial. O prazo para conclusão do PDUI é de 18 meses, a contar a
partir da assinatura da ordem de serviço.
Entidade
A Entidade Metropolitana , que é uma agência de regulação comum a todos os municíios da RMS, é uma autarquia que foi instituída pelo Governo Jaques Wagner, em 2014, com a finalidade de exercer as competências relativas à integração, planejamento e execução das funções públicas de interesse comum a toda RMS. Apenas o Município de Salvador não reconhece a legitimidade do colegiado.
A Entidade Metropolitana , que é uma agência de regulação comum a todos os municíios da RMS, é uma autarquia que foi instituída pelo Governo Jaques Wagner, em 2014, com a finalidade de exercer as competências relativas à integração, planejamento e execução das funções públicas de interesse comum a toda RMS. Apenas o Município de Salvador não reconhece a legitimidade do colegiado.
por Samuel
Celestino
São Tomé é conhecido pela incredulidade | Foto:
Reprodução/ Caravaggio
Os políticos
citados pelo delator da Odebrecht, Cláudio Mello Filho, em torno de 55 até
aqui, todos se consideram “inocentes”, além de dizerem que nada tem a ver com a
empreiteira. São, portanto, “santos” e vítimas das denúncias do delator. Se
assim for, a Odebrecht e outras empreiteiras jamais transferiam um centavo
sequer para os diversos partidos políticos e todos eles enriqueceram as suas
próprias custas. Na verdade, o país atravessa uma fase de instabilidade em
diversos segmentos como poucas vezes aconteceu. Esta instabilidade acerta em
cheio o governo do presidente Michel Temer e seus áulicos, entre eles os
comandantes-em-chefe, ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Até que ponto
eles permanecerão nos seus postos é difícil saber, mas certamente não deverão
permanecer por muito tempo. Temer está até aqui sem responder sobre o seu
pedido quando ainda vice-presidente, num jantar organizado no Jaburu, onde
teria feito um “acerto” com Marcelo Odebrecht, que teria a ele repassado cerca
de R$ 10 milhões. Assim, esperam-se outras denúncias que virão, porque a
delação de Cláudio Mello Filho foi só a primeira. O presidente passou a ficar
muito complicado a partir da pesquisa feita pelo Datafolha, que o deixa remando
contra a maré, mas poderá sair dela se conseguir emplacar, ainda esta semana, a
última antes do recesso, alguns projetos para o seu governo, de sorte que a
economia saia da situação em que se encontra o mais rápido possível. Com cinco
meses no poder, até aqui Temer não disse para o que veio e é da sua obrigação
tomar decisões rápidas para que o seu governo não desmanche e o país passe a
exigir a sua saída.
Noticias que dão o que
pensar:
Presidente é citado por executivo da Odebrecht.
-Para Temer, vazamento de delações causa “interferência” em
seu governo.
- Josias: Governo Temer começou a terminar com ele no cargo.
Senador denunciado na Lava Jato
-Para PGR, Renan ocultou origem de recursos.
-`Presidente do Senado é acusado de receber R$800 mil de
propina.
- Após denúncia: Renan se diz tranquilo.
Projeto está há 6 meses na CCJ
- Planalto trava emenda sobre eleições
diretas em 2017, dizem deputados.
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