quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

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Janot distribui cortesia a quem pede investigação
 
 
 
 
 
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21/12/2016 04:49
Descrição: http://imguol.com/blogs/58/files/2016/12/JanotEdFerreiraFolha.jpg
Rodrigo Janot ainda não se deu conta, mas o pior tipo de solidão para um procurador-geral da República é a companhia de um potencial investigado. Nos últimos dias, o chefe do Ministério Público Federal se reúne com alvos da Lava Jato com estonteante naturalidade. E trata os encontros com uma transparência de cristal de copo de requeijão.
Nesta terça-feira, Janot fez uma visita ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ‘Botafogo’ da lista da Odebrecht. Para driblar os repórteres, entrou por uma porta lateral. Além de Maia, particiaram do colóquio Osmar Serraglio (PMDB-PR), Pauderney Avelino (DEM-AM) e Marcos Rogério (DEM-RO).
Alcançado na saída, Janot disse que a visita não lhe trouxe o mínimo constrangimento. Afirmou que deseja ''manter aberto o diálogo com o Parlamento, demonstrar o respeito do Ministério Público Federal ao Parlamento.'' Hummmmmm. Talvez não seja boa ideia propor diálogo a quem pode precisar de interrogatório.
Há seis dias, Janot estivera no Palácio do Planalto, para uma conversa com Michel Temer. Ninguém se dignou a dar entrevistas. Na versão oficial, falaram sobre o Fundo Penitenciário Nacional. Na real, Temer queixou-se dos vazamentos ilegais e “ilegítimos” de delações da Odebrecht. Heimmmm?!?
As delações da Lava Jato frequentam o noticiário há dois anos e meio. Enquanto os vazamentos desgastavam Dilma e o PT, o constitucionalista Temer silenciou. No instante em que a Odebrecht joga no ventilador os R$ 10 milhões que seu departamento de corrupção providenciou para atender à requisição feita pelo próprio Temer, os vazamentos tornaram-se “ilegítimos.” Ai, ai, ai.
Dois dias antes de se avistar com Temer, Janot recebera na Procuradoria o ministro Alexandre Moraes (Justiça). A conversa ocorreu nas pegadas do vazamento que empurrou a Lava Jato para dentro dos salões do PMDB e do Planalto. No mesmo dia, o ministro se encontrou com Temer e com o líder do governo no Congresso, Romero Jucá, outro investigado do doutor Janot. Falaram sobre muita coisa, menos Lava Jato. Hã, hã…
Um procurador-geral da República que cultiva o hábito de distribuir cortesia a quem reclama investigação deveria considerar a hipótese de estender a delicadeza ao contribuinte que lhe paga os altos salários. Mas Janot parece considerar que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações.
GIRO UOL
Homem é detido após disparar diante da embaixada dos EUA na Turquia
DE SÃO PAULO
20/12/2016 05h11
A polícia prendeu nesta terça-feira (20) um homem que disparou tiros para o alto em frente à embaixada dos Estados Unidos em Ancara, capital da Turquia, informaram as autoridades do país
O incidente, que aconteceu às 3h50 locais (22h50 de segunda em Brasília) diante da entrada principal da embaixada, não deixou feridos. A polícia turca ainda não informou a identidade do homem.
A embaixada americana em Ancara, o consulado geral americano em Istambul e o consulado americano em Adana permanecerão fechados nesta terça.
A embaixada também fez um apelo aos cidadãos americanos na Turquia para que aumentem a precaução e adotem as medidas adequadas para reforçar a segurança pessoal.
O episódio ocorre poucas horas após o embaixador da Rússia na Turquia, Andrey Karlov, ser assassinado a tiros durante uma exposição fotográfica em Ancara. O assassino disse ter atuado em vingança pela tragédia da cidade síria de Aleppo, que está a ponto de cair sob o controle do regime de Damasco, graças ao apoio de Moscou
 
 
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Sem punições, delações da Odebrecht desmoralizarão a Operação Lava Jato
Josias de Souza
20/12/2016 20:03
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As delações dos executivos da Odebrecht já produzem resultados… Para os delatores. De todos os 77 ex-executivos da construtora que se tornaram colaboradores da Justiça apenas o Marcelo Odebrecht, o príncipe herdeiro do grupo, continua preso. Nesta terça-feira, Sergio Moro mandou soltar Luiz Eduardo da Rocha Soares e Olívio Rodrigues Júnior. Não são personagens secundários. Ao contrário. Cuidavam dos pagamentos de propinas feitos no exterior. Saíram como parte do acordo.
Luiz Eduardo, era ligado ao departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, a famosa diretoria das propinas. Cuidava da abertura de empresas offshore usadas para fazer pagamentos ilegais a políticos no estrangeiro. Olívio Rodrigues operava contas bancárias da Odebrecht no exterior. Por essas contas transitavam os recursos enviados para fora na surdina.
Na prática, a liberação dos executivos da Odebrecht é uma espécie de pagamento antecipado de parte do prêmio de delações que ainda nem foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Para evitar uma grande frustrações, o Ministério Público e o Judiciário precisam agora assegurar que o refresco servido aos corruptores da Odebrecht valha a pena. Sem a punição severa dos políticos corruptos que estavam no bolso da construtora, a imagem dos ex-diretores da Odebrecht na beira da piscina de suas mansões será a desmoralização da Lava Jato.
Manchetes de assuntos do dia.
Dívida dos Estados
- Temer minimiza derrota na Câmara e diz que deve sancionar renegociação.
-Sociedade é quem vai pagar a conta desse acordo,diz economista.
- F. Rodrigues > Atuação ambígua de Temer no projeto fragilizou Meirelle.
Embate com banco
- Ministro quer reduzir prazo se juro do cartão não cair.
- Meirelles ameaça encurtar tempo para pagar lojistas; bancos veem efeito inverso.

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