domingo, 4 de dezembro de 2016

Jogadores do Atlético Nacional cantam 'Vamos, Chape' para comemorar vitória




por Estadão Conteúdo

Descrição: Jogadores do Atlético Nacional cantam 'Vamos, Chape' para comemorar vitória

Foto: Divulgação

Os jogadores do Atlético Nacional, da Colômbia, prestaram outra homenagem ao time da Chapecoense na noite deste sábado. Após vencer o Millonarios por 3 a 0 no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, e se classificar à semifinal do Campeonato Colombiano, o elenco cantou "Vamos, Chape" no vestiário, no mesmo ritmo e coreografia que a equipe catarinense fez para comemorar a classificação à final da Copa Sul-Americana.Os brasileiros fizeram a comemoração depois de eliminar o San Lorenzo, da Argentina, e se credenciar para enfrentar os colombianos na decisão. Porém, na rota para Medellín o avião da Chapecoense caiu a poucos quilômetros do aeroporto e causou a morte de 19 atletas que estavam no voo. A tragédia causou comoção na Colômbia e o vídeo da equipe catarinense cantando "Vamos, Chape" se tornou bastante popular no país. O grito foi repetido pela torcida durante a partida de sábado e, no vestiário, os jogadores quiseram fazer a sua versão. "Fizemos essa pequena homenagem, ao cantar a música que vimos nas redes sociais. Para nós, tudo o que passou foi muito forte. Estamos sempre em risco, porque a cada dia viajamos", afirmou o zagueiro e capitão do Atlético, Alexis Henríquez, ao sair do vestiário. A cantoria foi registrada em vídeo e publicada em redes sociais. Também participaram da homenagem dois médicos de Chapecó que vieram à Colômbia para acompanhar a recuperação dos quatro sobreviventes. O intensivista Edson Stakonski e o ortopedista Marcos André Sonagli participaram da cantoria, que assim como a comemoração da Chapecoense, teve batidas nas mesas e nos armários do vestiário."A equipe deles merece todas as memórias. Quisemos novamente demonstrar esse apoio ao time e ao público brasileiro", comentou Henriquez. A partida em Medellín teve um minuto de silêncio e mensagens de homenagem às vítimas no fim da partida, quando os dois capitães leram uma carta. Os jogadores do Atlético até mesmo pediram para que a torcida não vaiasse a fala do goleiro adversário, Brayan Silva.

Fonte:bahianoticias

Atlético Nacional canta "vamo vamo chape" e dedicará Mundial a brasileiros

Felipe Pereira,

DO UOL, em Medellín (Colômbia)

04/12/201606h00

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Da zona mista do estádio Atanasio Girardot dava para ouvir o coro no vestiário do Atlético Nacional cantando "vamo vamo Chape". O capitão do time, Alexis Rodríguez, explicou que foi uma homenagem e acrescentou que se a equipe for campeã do Mundial de Clubes, vai dedicar o título a Chapecoense.

"O que mais queremos é conseguir ganhar (o Mundial) e todos sabemos que será dedicado ao povo brasileiro e a essa equipe."

A reação dos jogadores do Atlético Nacional ocorreu depois que dois médicos do time brasileiro exibiram no vestiário o vídeo da Chapecoense feito em agradecimento a solidariedade. 

Alexis Rodríguez disse que foi uma semana muito dura e que deixa sequelas. O capitão do time de Medellín ainda manifestou alegria em ver nas redes sociais muitas mensagens de agradecimento e pela solidariedade prestada pelo Atlético Nacional. Por último, afirmou que o acidente estará marcado para sempre e lembrou que ficou pensativo porque ele se seus colegas pegam avião de três e três dias.

O presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, endossou que o título mundial será dedicado a Chapecoense. O time embarca para o Japão na próxima quinta. A estreia está marcada para 14 de dezembro.

De la Cuesta reiterou o desejo de que a Chapecoense seja declarada campeã da Copa Sul-americana. Por último, afirmou que pretende ajudar a equipe brasileira .

"A ideia é continuar uma relação não só em amistosos, mas apoiar para que volte a retomar os triunfos. No próximo, ano vamos entrar em contato e saber como podemos ajudar", declarou o presidente do Atlético Nacional.

As homenagens não se restringiram ao grito no vestiário. Antes do jogo do Atlético Nacional neste sábado houve um minuto de silência no estádio e a exibição de um mosaico na arquibancada em apoio a Chapecoense. O time colombiano também jogou com o escudo da equipe brasileira no peito.


dez anos depois, PGR recebe investigação sobre Furnas

Descrição: Estadão Conteúdo

De São Paulo

04/12/201610h20




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Mais de dez anos após surgirem as primeiras denúncias de corrupção na empresa Furnas Centrais Elétricas, o Ministério Público do Rio de Janeiro encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigação sobre o caso. Segundo o órgão, a decisão foi tomada após constatar que "os fatos constitutivos do objeto envolvem parlamentares detentores de foro por prerrogativa de função".

Remetidos em setembro, os documentos do caso, que estão sob sigilo, só chegaram à PGR anteontem, mas ainda não foram para o gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O caso relacionado a Furnas é mais uma das investigações que ganharam fôlego com os avanços da Operação Lava Jato. Desde que foi deflagrada, em 2014, a operação tem "ressuscitado" fatos de algumas das principais investigações e escândalos do País nos últimos dez anos.

No caso de Furnas, as investigações em primeira instância se arrastavam desde 2005, quando a Polícia Federal no Rio instaurou um inquérito para apurar as denúncias feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson na CPI dos Correios de que haveria um esquema de caixa 2 na empresa de energia que abasteceria partidos políticos. Ao longo da investigação, o lobista Nilton Monteiro, um dos acusados de atuar no esquema, chegou a apresentar uma lista com nome de 156 políticos que seriam beneficiários do esquema. O documento ficou conhecido como "lista de Furnas".

Perícias da PF, no entanto, não confirmaram a veracidade do documento e as investigações sobre os nomes citados não avançaram. Em 2012, contudo, o Ministério Público Federal no Rio apresentou denúncia contra 11 pessoas acusadas de corrupção em dois contratos de termoelétricas (em Campos dos Goytacazes e São Gonçalo, no Rio), incluindo Jefferson e o ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo.

Em março daquele ano, porém, a Justiça Federal entendeu que o caso deveria ser remetido para a Justiça estadual do Rio. Lá, o caso voltou para a fase de inquérito e foi remetido para a Polícia Civil concluir a investigação. Na Delegacia Fazendária da polícia, o caso ficou mais quatro anos e, somente em março deste ano, a delegada Renata Araújo concluiu a investigação, indiciando Jefferson e outros seis investigados por lavagem de dinheiro. Em setembro deste ano, acolhendo um pedido do Ministério Público do Rio, a Justiça estadual arquivou o caso em primeira instância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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