por Estela Marques
Foto: Divulgação / Rio 2016
A piscina usada nas competições aquáticas dos Jogos
Rio 2016 e doada para Salvador deve entrar em funcionamento em junho de 2017. A
previsão é do secretário do Escritório Salvador Cidade Global, Jorge Khoury,
que considerou a possibilidade de atraso em um mês, ampliando para julho o
prazo para a piscina começar a funcionar. Em entrevista ao Bahia Notícias,
Khoury explicou que o equipamento deve chegar em fevereiro ou março, quando
deverá ser montada pela empresa italiana responsável pelo desmonte da piscina
no Rio de Janeiro. A mesma companhia é responsável pelo transporte e montagem
no local definitivo. “Chegando em março, ela pode ser montada em abril ou maio.
Nossa vontade é que até junho já esteja funcionando. (...) A partir de julho,
no mais tardar”, explicou Khoury. De acordo com o secretário, o local onde a
piscina será instalada ainda não está definido e depende de o terreno ser
pertencente à prefeitura e poder abrigar projetos de estímulo às práticas de
alto rendimento, como natação, nado sincronizado, salto ornamental, polo
aquático e maratona aquática. “Estamos procurando terreno que comporte não só a
piscina que chegue agora, mas que tenha possibilidade de no dia a dia ser
ampliada”, explicou. Essa parte está por conta da Casa Civil, comandada pelo
secretário Luiz Carreira, segundo o qual a Fundação Mário Leal Ferreira está
levantando áreas que podem comportar a piscina olímpica. Apesar da indefinição
do local e do prazo para chegada do equipamento em Salvador, Carreira disse que
“em breve” a área escolhida será anunciada. “Estamos estudando três ou quatro
áreas. A fundação está levantando. A gente está tentando definir o mais rápido
possível. Isso não vai demorar”, declarou. O anúncio de que a piscina olímpica
viria para Salvador foi feito em novembro deste ano pelo secretário de Alto
Rendimento do Ministério dos Esportes, Luiz Lima (veja aqui). Bahianoticias
Questionamento: Quando o estado da Bahia vai concluir a obra da
Piscina Olímpica localizada no Bonocô?
Foto: Reprodução / SporTV
O lateral Alan
Ruschel concedeu neste sábado (17) a primeira entrevista após sair do hospital
onde estava internado na cidade de Chapecó. Na Arena Condá, ele chorou ao
responder algumas das perguntas dos jornalistas e assegurou que vai tentar
voltar a jogar futebol. O jogador foi o primeiro a receber alta médica entre os
quatro brasileiros sobreviventes do acidente aéreo com a delegação da
Chapecoense, que matou 71 pessoas. "Farei de tudo para voltar a jogar. Com
muita paciência farei de tudo para dar muita alegria para esse pessoal
aqui", afirmou Ruschel, que também disse não se lembrar do acidente na
Colômbia, quando a sua equipe viajava para disputar a final da Copa
Sul-Americana contra o Atlético Nacional, na cidade de Medellín. “Lembro de a
gente chegando em Santa Cruz de la Sierra, embarcando. Não lembro do voo. Não
lembro do acidente. Lembro depois da minha esposa Marina falando comigo lá no
hospital”, relata. Pensado no futuro, Ruschel estima voltar aos gramados em
seis meses. “Eu calculei três meses para calcificar a coluna, já se passou.
Mais dois meses pra fortalecer a musculatura". Ele aproveitou a entrevista
para fazer um agradecimento aos médicos que o atenderam e comentar sobre o
aprendizado que teve com o episódio: "O que eu levo da lição é viver a
vida, aproveitar a vida e fazer o bem. O que os médicos fizeram por mim durante
esses dias não tem explicação".
Fonte:bahianoticias
por Matheus Caldas
Foto: Reprodução/Facebook/Leonardo Zampier
Último sobrevivente
do trágico acidente que levava jornalistas e atletas da Chapecoense para a
Colômbia, o zagueiro Neto está retornando ao Brasil nesta quinta-feira (15). No
momento em que se preparava para sair do país, o atleta, num depoimento
emocionante, agradeceu ao apoio recebido. “Quero agradecer a todos pela ajuda,
pelos voluntários. Sou grato a Deus pelo trabalho que vocês fazem. Agradeço
muito a vocês pela ajuda que me deram. Muito obrigado! Que Deus abençoe a todos
e que vocês continuem fazendo esse belo trabalho para quem necessita, como eu
necessitei. Grande abraço a todos”, disse o defensor, que teve dificuldades
para falar. Os outros brasileiros sobreviventes são o goleiro Jackson Follmann,
o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel.
Jackson Follmann inicia transferência hospitalar para Chapecó
Do UOL, em São Paulo
- Chapecoense/Divulgação
Follmann durante treino na temporada
de 2016
O Hospital Israelita Albert Einstein
divulgou um comunicado em que informa que o procedimento de transferência do
goleiro Jackson Follmann de São Paulo para Chapecó teve início às 9h40 (de
Brasília) deste sábado. O jogador foi o único sobrevivente do acidente aéreo
com a Chapecoense que passou por tratamento em São Paulo.
Primeiramente o paciente será
removido em helicóptero até o Aeroporto de Congonhas, de onde embarca para a
cidade catarinense. Ele usará colar cervical rígido e será acompanhado pelo
médico Marcos Sonagli. A chegada a Chapecó está prevista para as 12h, e ele
ficará internado no Hospital Unimed.
Follmann se juntará, assim, ao
zagueiro Neto e ao jornalista Rafael Henzel, que se recuperam no mesmo hospital
da cidade catarinense. Lá, o goleiro, que teve parte da perna direita amputada,
passará por mais uma cirurgia - dessa vez no pé esquerdo.
Confira o boletim médico na íntegra
O Hospital Israelita Albert Einstein comunica que o jogador de futebol Jackson Follmann será transferido às 9h40 de hoje para o Hospital Unimed em Chapeco/SC.
Confira o boletim médico na íntegra
O Hospital Israelita Albert Einstein comunica que o jogador de futebol Jackson Follmann será transferido às 9h40 de hoje para o Hospital Unimed em Chapeco/SC.
A transferência do paciente só foi
possível por tratar-se de um processo de "hospital para hospital",
que resguarda a segurança do paciente. Até que o paciente esteja apto para ir
de alta para sua casa, haverá o contato diário das equipes do Einstein,
lideradas pelo Dr. Jorge Roberto Pagura, com as equipes da Unimed Chapecó, à
cargo do Dr. Marcos Sonagli.
O paciente será removido em um
helicóptero da Uniair/Unimed, acompanhado do Dr. Marcos Sonagli, até o
Aeroporto de Congonhas de onde parte, em avião equipado para o traslado de
pacientes da Uniair/Unimed, até a cidade de Chapecó.
Desde a sua saída até a completa
remoção o paciente deverá usar um colar cervical rígido, não usará sonda
vesical e manterá os curativos no membro inferior esquerdo e no coto de
amputação (direito).
Jornalista revela euforia
durante voo e critica piloto do avião da Chapecoense
MSN
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O jornalista
Rafael Henzel é um dos seis sobreviventes da tragédia que matou 71 das 77
pessoas no voo que levava jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes da
Chapecoense, além de jornalistas, para a Colômbia. Henzel contou detalhes do
que aconteceu momentos antes da queda a aeronave no dia 29 de novembro.
Segundo o
jornalista, o clima era de euforia já que todos estavam muito animados com a
primeira final internacional da Chapecoense. Tanto que ele relata ter trocado
de lugar quatro vezes.
"O voo estava acontecendo na maior tranquilidade. Estava um clima
maravilhoso. Imagine. Era o time de uma cidade de 200 mil habitantes indo
disputar uma final internacional. Estava todo mundo no auge, tudo maravilhoso.
Estava todo mundo muito feliz de estar ali, naquele avião. Eu, inclusive,
troquei quatro vezes de lugar, porque era um voo fretado e havia alguns lugares
vagos. Eu estava revendo muitos amigos. Ia lá para frente e conversava com um.
Voltava para o fundo e falava com outro...", disse Henzel em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Henzel contou também sobre os momentos que antecederam à queda do avião
da LaMia, que levava as 77 pessoas da Bolívia para Medellín, onde a Chapecoense
enfrentaria o Atlético Nacional. Segundo, não houve pânico.
"Foi quando as luzes do avião se apagaram, e eu afivelei o cinto. A
partir do momento em que as luzes e os motores se apagaram, eu me sentei e
coloquei o cinto de segurança. Todo mundo ficou um pouco tenso. Não me lembro
quanto depois, o avião se colidiu com o morro. Mas não houve desespero,
despressurização da cabine, queda de máscara. Nada. Houve, apenas, uma colisão
de uma hora para outra", afirmou Henzel, que estava na penúltima fileira
do avião, no assento entre a janela e o corredor.
"Alguns falam em probabilidade, sorte. Mas eu acredito que
aconteceu um milagre ali naquele morro. Eu fiquei logo na primeira parte da
montanha, onde estava a cauda, porque estava sentado na penúltima fileira do
avião. Eu e meus dois colegas ficamos presos a duas árvores. Eles já estavam
mortos. Eu só despertei quando vi uma lanterna e alguém gritando, porque os
socorristas estavam a uns 200 metros de mim, resgatando o Folmann e o Ruschel.
Estava muito frio, muita chuva, e o milagre aconteceu."
Henzel ainda falou sobre o piloto do avião, o boliviano Miguel Quiroga,
apontado como o possível responsável pela queda do avião, já que decolou da
Bolívia sem a reserva de combustível exigida para chegar à Colômbia, o que
resultou na pane seca que derrubou o avião.
"Ele foi muito arrogante. Eu fiquei sabendo que, em várias viagens,
ele já tinha chegado ao aeroporto no limite do combustível. Eu acho que a
prática comum o encorajou a fazer o que ele fez. Pela economia burra, pela
dívida que ele de repente tinha com os aeroportos. Desta vez, infelizmente, ele
não conseguiu pousar", lamentou.
Henzel segue internado em um hospital em Chapecó, mas sua recuperação é
boa e ele deve receber alta nos próximos dias.
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