segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Opinião e noticias da situação politica. Cadê a ética e transparência?


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Descrição: vinicius torres freire

Está na Folha desde 1991.
Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos. Escreve de quarta a sexta e aos domingos.

Como o teto de gastos do governo deve explodir


Alan Marques - 2.jun.2016/Folhapress

Descrição: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2016/06/03/613149-970x600-1.jpegCompartilharPresidente, Michel Temer, durante a posse do Ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, em cerimônia no Palácio do Planalto

O teto de gastos do governo corre grande risco de desabar logo em 2019, primeiro ano do próximo presidente. Em termos práticos, será muito difícil fazer com que a despesa caiba no limite agora imposto pela Constituição.

Os gastos com Previdência continuariam a crescer mesmo com esta reforma dura, e as despesas de saúde e educação terão um piso. O restante terá de se acomodar em um espaço cada vez menor. Algo vai espirrar de modo explosivo.

O teto deveria durar pelo menos até 2026. Logo em 2018, no entanto, será necessário cortar gastos em valor equivalente a tudo o que o governo federal investirá em obras neste 2016 (isto é, cerca de R$ 44 bilhões ou 0,7% do PIB).

Em 2019, a conta do talho sobe para R$ 77 bilhões ou 1,1% do PIB (tudo em valores relativos ao PIB de 2017). É o equivalente a quase três Bolsas Família. A mais do que se gasta com seguro-desemprego e abono salarial. A três quartos de toda a despesa com aposentadorias de servidores federais.

De onde vêm esses números?

O "teto" na prática congela a despesa federal em valores de 2017, em termos reais (isto é, haverá correção apenas pela inflação). Caso a economia, o PIB, cresça segundo o estimado, o gasto do governo como fatia do PIB deve diminuir de 19,3% do PIB para 15,3% do PIB em 2026.

Caso seja aprovada na íntegra a reforma proposta pelo governo, o gasto com Previdência e benefícios assistenciais (Loas) passaria dos 8,9% do PIB deste 2016 para 9,13% em 2019, caindo então até 8,8% em 2026. São projeções da Secretaria da Previdência.

Suponha-se que não haverá aumento de despesas com saúde e educação (nem pode haver redução, pela lei, em termos absolutos, de valor "em dinheiro"). Mas, como proporção de um PIB que se supõe crescente, essas despesas também cairiam.

Ainda assim, as despesas mínimas com saúde e educação somadas às da Previdência reformada vão engolir progressivamente fatia cada vez maior da despesa federal (que vai cair mais rápido, em relação ao PIB).

Será preciso cortar no resto, cada vez mais, ano a ano, até 2026.

No quinto ano do teto, em 2021, seria preciso cortar 1,8% do PIB: o equivalente a quase 70% do gasto com os salários de servidores federais na ativa.

São apenas exemplos. Não é preciso cortar em bloco, em só um tipo de despesa, é claro. Mas nota-se o tamanho do problema, enorme mesmo que seja aprovada na íntegra a reforma dura da Previdência, enorme mesmo que não se eleve em nada a despesa com saúde e educação.

Adianta aumentar impostos? Não, caso o teto esteja em vigor: as despesas estarão congeladas. A arrecadação extra seria utilizada para reduzir o deficit do governo (despesa acima da receita).

Cada vez mais economistas reputados e tidos como liberais, ortodoxos ou o apelido que se dê, acreditam que será necessário cobrar mais impostos a fim de reduzir o deficit mais rápido, permitindo assim uma redução também mais rápida dos juros, em tese.

De qual imposto se fala? CPMF.

Reduzir o deficit, portanto, não resolve o problema de fazer com que a despesa não estoure o teto. Não evita o conflito político tremendo que sobrevirá com a necessidade de fazer cortes gigantescos de gastos, se é que isso será, na prática, factível.

 


por Rafael Moraes Moura e Breno Pires | Estadão Conteúdo

Descrição: Toffoli libera para julgamento ação sobre veto de réus na linha sucessória

Foto: Nelson Jr. / SCO / STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta segunda-feira (!9) para julgamento uma ação sobre o veto de réus na linha sucessória da Presidência da República. O prazo regimental para a devolução do pedido de vista do ministro se encerraria na próxima quarta-feira, 21. Com a devolução do pedido de vista, a ação ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade está liberada para julgamento - caberáà presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definir quando o caso voltará a ser discutido pelo plenário da Corte, o que deverá ocorrer no ano que vem. Nesta segunda-feira, o STF fez a sua última sessão plenária de 2016. Em novembro, o STF formou maioria para que réus não possam fazer parte da linha sucessória do presidente da República, mas o julgamento foi interrompido depois do pedido de vista de Toffoli. Esse julgamento, se tivesse sido concluído, poderia ameaçar a permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na Presidência do Senado, já que o peemedebista se tornou réu no STF por peculato. Renan é o segundo na linha sucessória do presidente Michel Temer - o primeiro é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A ação sobre réus na linha sucessória da Presidência da República abriu uma "guerra de versões" entre os ministros Marco Aurélio Mello - relator da ação - e Toffoli. Na prática, a lentidão do STF em concluir o julgamento sobre o veto de réus na linha sucessória da Presidência da República beneficiou Renan, que deixará a presidência da Casa no dia 1º de fevereiro. No início deste mês, o gabinete de Toffoli informou, em nota enviada à imprensa, que não havia recebido os autos do processo da linha sucessória e, por essa razão, o prazo para a devolução da vista ainda não havia sido iniciado. O gabinete de Marco Aurélio, por sua vez, apresentou uma outra versão e afirmou que o processo é eletrônico, não dependendo, portanto, de deslocamento físico ou formal. "Os ministros têm acesso automático, antes mesmo de ser liberado, pelo relator, para julgamento", rebateu o gabinete de Marco Aurélio, que foi surpreendido pela nota de Toffoli. Fonte:bahianoticias




Descrição: http://www.bahiaeconomica.com.br/ckfinder/userfiles/images/download%20(11)(16).jpg


Os principais possíveis candidatos à disputa pelo Palácio do Planalto em 2018 apareceram em propostas de delação premiada de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Aécio Neves (PSDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o chanceler José Serra (PSDB) e o presidente Michel Temer (PMDB) foram citados na colaboração de executivos da Odebrecht. Já Marina Silva (Rede) apareceu na proposta de delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que acabou sendo suspensa.

Líder nas simulações de primeiro turno de pesquisa Datafolha divulgada em dezembro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o único réu entre os possíveis candidatos. Ele é alvo de cinco processos, três no âmbito da Lava Jato, e também nas operações Zelotes e Janus. (Folha)

Recessão

 - Economia do Nordeste afunda mais que a do restante do país;

- Recessão na região, símbolo do crescimento da última década, supera a média nacional.

Diplomação de Dória (Prefeito eleito de São Paulo) tem gritos de “fora Temer” e vaias(Veja Com.)

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