sexta-feira, 1 de março de 2013

O Bahia e a futura nova orla no trecho da Boca do Rio - e minha opinião...


Sede de Praia do Bahia é demolida

por
Laís Oliveira
Tribuna da Bahia

Foto: Bruno Barbosa
Demolição da Sede de Praia do Bahia



A Sede de Praia do Esporte Clube Bahia, localizada na orla do bairro da Boca do Rio, foi demolida totalmente nessa terça-feira (26/02), em Salvador.

O espaço, que foi apropriado pela Prefeitura de Salvador, dará lugar a um Parque de Lazer e Esporte, com espaço público de lazer, áreas para prática esportiva, realização de eventos e comércio.

O novo ambiente contará ainda com quadras poliesportivas, ciclovias, pista para corrida e caminhada, trilhas, campos de futebol, jardim, mirante, ciclovia, espaço para eventos e outras opções de lazer.

O Presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, comentou sobre esse novo espaço.
"Fico feliz em saber que aquela área, que nos serviu durante anos, dará lugar a um parque para toda a cidade. Desde a desapropriação, estamos lutando para que este acordo fosse firmado e avançássemos mais uma etapa neste processo", pontua.


Alvará de Demolição

Os operadores de máquinas que deram início à demolição ainda durante o Carnaval, tiveram que suspender o trabalho porque a empresa não havia solicitado o alvará de demolição à Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom).
A liberação do alvará de demolição foi anunciado na última sexta-feira (22/02) e os trabalhos foram retomados na última segunda-feira (25/02).
 A expectativa é que o Parque de lazer e Esporte esteja pronto até o mês de dezembro deste ano.

Pensargrande diz:

 A sede de praia do E.C.Bahia teve recursos do Bolo Tricolor uma espécie de loteria esportiva implantada pelo presidente Osório Vilas-Boas na década de 60 juntamente com o seu diretor Dr Pedro Pascásio.
A sede de praia também contou com recursos originados da venda de Títulos Patrimoniais, regidos por disposições especificas, obedecendo os Estatutos do Clube, com quatro itens ou artigos, dos quais o primeiro tinha a seguinte redação:
"Os títulos de Sócios Patrimoniais, concedem a seus portadores o direito de propriedade sobre o patrimônio social do clube, na proporção de 1 (um) avo para o número  total de títulos emitidos, além do uso e gôzo das instalações sociais, obedecidas as disposições estatutárias e os regulamentos em vigor. Os títulos são indivisíveis, de natureza familiar, tipo e caracteristica único, negociáveis e transferiveis".
Na época tão importante era que na relação de bens da declaração de Rendas a Receita Federal, sua propriedade era inserida.
Estou dizendo isso por ser portador de Título de Sócio Patrimonial - Definitivo sob nº 00130 emitido em 13 de Dezembro de 1962,com as assinaturas de Osório Vilas- Boas - Diretor Presidente e de Dr Pedro Pascásio Presidente da Comissão de Finanças.
Temos depois o Conselho do Amém e da usurpação da época retirou direitos dos Títulos Patrimoniais(isso é outra história). 
Depois em 1988 com Maracajá na presidência e tendo como vice do patrimônio Dr.Antônio Pithom, foi construída a piscina olímpica.
Posteriormente com a ajuda de governante da época foi construído o Ginásio de Esportes que levou por algum tempo o nome de Antônio Pithom, depois retirado por questões de cabeças pequenas e por força de adversários políticos.  
 Há muito tempo a sede era uma feiura só na já abandonada orla de nossa capital e o Bahia precisava negociar a mesma para se Deus quisesse os recursos fossem aplicados no Centro de Treinamento do Clube.
Em 28/09/2012 foi firmado o Termo de ajustamento de Conduta (TAC) referente a área ocupada pela sede da Boca do Rio e segundo o Prefeito da época lá seria transformada em Parque Olímpico, com piscinas, ginásios para a prática de artesmarciais,futebol,futsal,ginástica olímpica,tênis, tênis de mesa e outras intervenções (veja projeto conceitual abaixo) 
Achei importante esse projeto pois Salvador que continua sem ter uma piscina olímpica, poderia passar esse equipamento para a federação baiana de natação, para permitir que grandes atletas ali fossem formados, alguns dos quais figuram hoje como os principais representantes de competições em maratonas do esporte brasileiro.
Era um projeto mais ousado, que iria requerer uma manutenção constante e que terminaria sendo mais caro do que vai ser construído.
Entre ter um pão e não ter nenhum, que venha o pão e ponto final.
O projeto que vai ser construído pode ser visto abaixo e clicando para aumentar para uma maior visibilidade. E que não fique na promessa e no papel.  
A sede de praia do Bahia foi demolida em 26/02/2013.  

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