terça-feira, 26 de março de 2013

NEOZELANDESES INVESTEM R$ 100 MILHÕES NO OESTE DA BAHIA

Publicação de BahiaEconômica





Nove empresários neozelandeses vieram produzir leite no Oeste baiano e já investiram  100 milhões de reais. O projeto é da Leitissimo, companhia de empresários da Nova Zelândia, país que ostenta a segunda posição exportadora de  leite do mundo.


A Leitissimo produz leite “premium” de  reputação reconhecida e em  breve, com inversão adicional de 10 milhões de reais,  colocará no mercado o produto desnatado e creme de leite feito a partir da nata desnatada. A Leitíssimo é considerada a “queridinha” dos baristas e sorveterias do Sudeste .


Trabalhando silenciosamente há alguns anos no Oeste, os empresários, todos residindo nas fazendas, conforme a tradiçãoda nação da Oceania,  dispõem de 8 pivôs centrais para cada lote de 500 vacas (serão 20 ao todo até  2019),  que possibilitam obter uma grande produtividade de  forragem, suficiente para alimentar  uma lotação animal recorde – 10 animais por hectare, ante 3 nos Estados Unidos e uma média de 1 animal por hectare no Brasil. Há pequena complementação de ração à base de milho triturado. Cada vaca produz cerca de 14 mil litros por ano.


Com casas para funcionários e restaurante coletivo, o investimento em educação não foi negligenciado. Com efeito, ainda consoante o conceituado jornal, ascrianças compartilham uma única sala de aula, com  subgrupos divididos por idade e assessorados por 2 professoras, uma baiana e uma  da Nova Zelândia. Há casos dealunas de pais analfabetos  que já falam e escrevem em inglês fluente


Esse é mais um exemplo a atestar que o Oeste baiano, malgrado suas conhecidasdeficiências em logística, continua “impossível” em termos de atração de investimentos e de obtenção de recordes de produtividade na produção de grãos, algodão  e leite, no contexto internacional.

José Maciel dos SantosFilho

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