Nove empresários neozelandeses vieram produzir leite no Oeste baiano e já investiram 100 milhões de reais. O projeto é da Leitissimo, companhia de empresários da Nova Zelândia, país que ostenta a segunda posição exportadora de leite do mundo.
A Leitissimo produz leite “premium” de reputação reconhecida e em breve, com inversão adicional de 10 milhões de reais, colocará no mercado o produto desnatado e creme de leite feito a partir da nata desnatada. A Leitíssimo é considerada a “queridinha” dos baristas e sorveterias do Sudeste .
Trabalhando silenciosamente há alguns anos no Oeste, os empresários, todos residindo nas fazendas, conforme a tradiçãoda nação da Oceania, dispõem de 8 pivôs centrais para cada lote de 500 vacas (serão 20 ao todo até 2019), que possibilitam obter uma grande produtividade de forragem, suficiente para alimentar uma lotação animal recorde – 10 animais por hectare, ante 3 nos Estados Unidos e uma média de 1 animal por hectare no Brasil. Há pequena complementação de ração à base de milho triturado. Cada vaca produz cerca de 14 mil litros por ano.
Com casas para funcionários e restaurante coletivo, o investimento em educação não foi negligenciado. Com efeito, ainda consoante o conceituado jornal, ascrianças compartilham uma única sala de aula, com subgrupos divididos por idade e assessorados por 2 professoras, uma baiana e uma da Nova Zelândia. Há casos dealunas de pais analfabetos que já falam e escrevem em inglês fluente
Esse é mais um exemplo a atestar que o Oeste baiano, malgrado suas conhecidasdeficiências em logística, continua “impossível” em termos de atração de investimentos e de obtenção de recordes de produtividade na produção de grãos, algodão e leite, no contexto internacional.
José Maciel dos SantosFilho
Nenhum comentário:
Postar um comentário