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O imbróglio do metrô continua sem solução à vista e será alvo de reunião nesta sexta-feira, quando o prefeito ACM Neto e o governador Jaques Wagner vão se encontrar para tratar do assunto.
Ontem o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, e o secretário de Transporte e Urbanismo do Município, José Carlos Aleluia, apresentaram as propostas do Governo e da Prefeitura para fazer metrô andar em uma audiência pública realizada no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores. Mais uma vez governo e município não chegaram a um acordo com relação à tarifa e a integração entre ônibus e metrô.
A audiência terminou em tumulto precisou ser interrompida depois de muita confusão, terminando em vaias. O impasse se resume na forma de operação já que o Governo do Estado defende um sistema de ônibus alimentador do metrô e a Prefeitura propõe a integração total dos sistemas.
O sistema alimentador proposto pelo governo seria formado por ônibus especiais, que levaria o passageiro para as estações do metrô e, de lá, para os bairros com a mesma tarifa desde que a distância máxima não ultrapasse um raio de cinco quilômetros. Segundo o chefe da Casa Civil da Bahia, Rui Costa com a transferência do metrô para o estado serão investidos R$4,3 bilhões no sistema e parte da tarifa será subsidiada.
A Prefeitura é contra desse modelo e diz que o transporte complementar é um grande erro, pois o metrô é uma linha auxiliar dos ônibus e
vai atender apenas a 10% dos usuários.
O secretário de Transporte e Urbanismo do Município. José Carlos Aleluia, disse ainda que nove em cada dez passageiros que utilizarem o metrô primeiro passarão em um ônibus e pagarão a tarifa do ônibus. "O sistema de ônibus concorda em pagar para o metrô R$ 1,40, ou seja, a metade, por cada passageiro. Eles vão cobrar a diferença, mas nós não podemos fazer com que se passe muito mais, porque isso iria levar aumentar a passagem de ônibus dos outros", argumentou.
“Quem mora em Plataforma vai continuar pagando R$ 2,80. Quem pega o metrô, vai pagar tarifa do metrô, que é maior. Então, não há nada de graça. O metrô é importante, mas custa mais caro do que o ônibus", disse Aleluia que defende que o atual sistema de ônibus faça a integração.
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