segunda-feira, 25 de março de 2013

CÉSAR BORGES PODE SER MINISTRO, MAS DEPENDE DE WAGNER E DO PR

BahiaEconômica





 César Borges está correndo por fora na disputa para ocupar a pasta do Ministério dos Transportes. Segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo, Borges seria o preferido de Dilma, mas o partido tem outros nomes.

As lideranças do partido têm preferência pelo ex-líder do PR na Câmara Luciano Castro (RR), mas o nome não agrada ao Palácio do Planalto. O partido está dividido.  A ala vinculada ao ex ministro Alfredo Nascimento teria como primeira alternativa seu retorno ao cargo, mas, retirado do governo na famosa faxina de Dilma, o governo tampouco aceita a sugestão.

O nome do deputado mineiro Jayme Martins também compõe a lista, e tem a simpatia da presidente Dilma Rousseff, mas nesse caso quem não aprova é  o deputado  Waldemar da Costa Neto, que ainda domina o partido e e tem como candidato o senador Antonio Rodrigues que também tem resistência no âmbito do governo.

Nesse contexto, César Borges, que vem tendo uma boa passagem como diretor do Banco do Brasil, é visto pelo Palácio do Planalto como uma solução para o impasse, desde, é claro, que o senador baiano tenha o apoio do governador Jaques Wagner.

Wagner que, apoiou o nome de Geddel Vieira Lima para o Ministério de Integração Nacional e o viu tornar-se uma liderança de oposição, parece traumatizado quando o assunto é ministério e talvez prefira que a Bahia fique sem representação no primeiro escalão.

Além do apoio de Wagner, Borges  teria de trabalhar muito para buscar a unidade no partido e ainda aceitar manter na secretária executiva do Ministério o também baiano Paulo Sérgio Passos, atual ministro e interlocutor técnico da Presidente Dilma Rousseff

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