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Lilian Machado - Tribuna da Bahia
Um dos entraves, conforme a Tribuna já havia antecipado, se refere ao controle das linhas de ônibus que irão alimentar o sistema de metrô.
Um dos comandantes do recente estágio de negociação, iniciado em janeiro, o secretário Aleluia afirmou que o processo não foi concluído por problemas técnicos, relacionado aos cálculos. Embora ainda não ficassem claras as determinações, ele classificou como positiva a reunião. “O governador e o prefeito se aprofundaram no problema e mostraram disposição em resolvê-lo. Apenas não conseguimos fechar os números. Vamos trabalhar com afinco e determinação para solucionar isso”, enfatizou.
“Não é desentendimento. Nós não vamos concorrer. Não haverá concorrência entre ônibus e metrô, mas é possível acertar as tarifas de cada um. Vamos buscar uma solução módica. Dessa forma haverá alteração integrada”, revelou.
Segundo ele, quando a gestão da linha for passada para o estado caberá apenas ao governo decidir pelo início da operação. No município há quem defenda que a linha 1 deva ter operação iniciada antes da construção da linha 2 (Paralela-Lauro de Freitas), mas o governador já teria dito que a princípio a ideia é de que ambas comecem a operar ao mesmo tempo.
O secretário Rui Costa fez questão de enfatizar que há divergência na questão das linhas alimentadoras do sistema. “Nós queremos linhas próprias que servirão a população próxima as estações de metrô e que seja paga uma única tarifa para essas linhas e o metrô, mas a prefeitura não aceita. Eles querem que as linhas convencionais sirvam ao sistema. Vamos sentar para conversar novamente. Se a prefeitura concordar com a nossa proposta a questão é finalizada”, disse.
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