quarta-feira, 6 de março de 2013

Pista na Vasco da Gama fica 15 dias fechada para obras na via exclusiva


por
Naira Sodré
Tribuna da Bahia
Foto: Ângelo Pontes
Sem aviso, os motoristas foram surpreendidos com a mudança
Sem aviso, os motoristas foram surpreendidos com a mudança
A pista que corta a Avenida Vasco da Gama, passando por baixo do Viaduto Luiz Cabral, próximo ao Ogunjá, foi fechada nessa terça-feira (5/3) pela Transalvador para a conclusão das obras da via exclusiva de ônibus.
O tempo previsto para o término dos trabalhos, segundo o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, é de 15 dias, mas pode ser antecipado, a depender do ritmo das obras. Quem vem do Ogunjá e deseja seguir pela Vasco da Gama, sentido Rio Vermelho, terá que fazer o retorno após a Perini.
A situação na Vasco da Gama ficou bem complicada. A mudança no trânsito, que deve durar 15 dias, mesmo sinalizada pela Transalvador, deixa o tráfego de pedestre e automóvel bem difícil na região e, quem puder o melhor mesmo é evitar passar na área.Quem vem da Avenida General Graça Lessa, o Ogunjá, e deseja seguir pela Vasco, no sentido Rio Vermelho, tem que fazer o retorno após a Perini. Nessa terça-feira pela manhã, muitos motoristas ainda não sabiam do fechamento da pista. O trânsito ficou super lento.
Para o médico Luiz Carlos de Lima, mesmo sabendo que é para o término das obras, o prejuízo é grande. “É mais um local complicado. Vou evitar usar a Vasco da Gama e a Ogunjá nesses 15 dias. Será que nenhum engenheiro da prefeitura percebeu que os retornos não poderiam ser abertos sem que antes reposicionassem os semáforos? Os dois retornos próximos ao Cond. Santa Madalena e ao Bompreço da Vasco da Gama estão caóticos. Em minha opinião bastava reposicionar os semáforos para ordenar o tráfego”, sugeriu.
O trânsito na Vasco da Gama na altura do Viaduto Luis Cabral está bem complicado. Segundo o comerciante Edvaldo Souza, que tem loja próximo ao retorno que fica na altura da Perini, a modificação deve surtir efeito. “Quando ele estava aberto, o engarrafamento começava uns 50 metros atrás. Os carros tinham que entrar muito próximo da curva e não conseguiam fazer o retorno com a rapidez necessária para que o trânsito fluísse”, contou.
Outro problema, segundo o comerciante, era que a suposta “esquerda livre” na saída do retorno não existia na prática, pois não se abria uma pista extra para os carros que entravam no outro sentido da avenida. 
Para Carlos de Jesus, proprietário de uma loja de motos, localizada em frente ao novo retorno, a mudança deve melhorar o fluxo de veículos em frente a seu estabelecimento, mas, por outro lado, está causando uma retenção a partir de algumas dezenas de metros antes.
“Ou seja, eles transferiram o problema de lá pra cá, mas não solucionou nada ainda, apenas piorou a situação para quem vai pela Vasco da Gama, sentido Rio Vermelho”, concluiu.

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