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Bamin Mineração já admite que a empresa não poderá utilizar o Porto Sul para
fazer o embarque de sua produção, por isso já deu início as tratativas para
viabilizar as exportações de ferro através do Porto de Aratu.
O projeto de desenvolvimento da mina prevê a produção experimental de 1 milhão de toneladas que seriam transportadas de Caetité pela Ferrovia Centro Atlântica até o Porto de Aratu. Para viabilizar essa operação a Bamin solicitou Licença Ambiental ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Inema, órgão do governo do Estado.
O Inema ainda não concedeu a Licença e há quem afirme que o governo do Estado estaria resistente a conceder, pois isso daria munição aos opositores do Porto Sul que argumentam ser Aratu o destino ideal da produção da Bamin.
Cerca de 300 mil toneladas dessa primeira produção do minério de ferro da Bamin já teria sido negociada pela Vale que pode exportar pelo Porto de Tubarão em Vitória.
Mas o preço do minério de ferro é composto por 1/3 do produto e 2/3 pela logística e a exportação por Tubarão terá um custo quase três vezes maior do que por Ilhéus e será o dobro do custo da exportação por Aratu.
O projeto de desenvolvimento da mina prevê a produção experimental de 1 milhão de toneladas que seriam transportadas de Caetité pela Ferrovia Centro Atlântica até o Porto de Aratu. Para viabilizar essa operação a Bamin solicitou Licença Ambiental ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Inema, órgão do governo do Estado.
O Inema ainda não concedeu a Licença e há quem afirme que o governo do Estado estaria resistente a conceder, pois isso daria munição aos opositores do Porto Sul que argumentam ser Aratu o destino ideal da produção da Bamin.
Cerca de 300 mil toneladas dessa primeira produção do minério de ferro da Bamin já teria sido negociada pela Vale que pode exportar pelo Porto de Tubarão em Vitória.
Mas o preço do minério de ferro é composto por 1/3 do produto e 2/3 pela logística e a exportação por Tubarão terá um custo quase três vezes maior do que por Ilhéus e será o dobro do custo da exportação por Aratu.
BAMIN ADIA CRONOGRAMA
E SÓ DEVE ENTRAR EM OPERAÇÃO NO FINAL DE 2017
A Bamin Mineração adiou seu cronograma de implantação e já trabalha com a possibilidade
de realizar o primeiro embarque apenas no final de 2017, ou em data posterior.
Fontes empresariais locadas em São Paulo afirmam que os acionistas da empresas
já foram informados e, apesar dos avanços verificados nas última semanas, as
expectativas com relação à entrada em operação da empresa são negativas.
Os avanços referem-se a concessão pelo governo para que a empresa possa lavrar minério de ferro nos municípios de Pindaí e Caetité, a habilitação pela Antaq do terminal da Bamin no Porto Sul e a cessão pelo governo do Estado do terreno, mas os impedimentos para a implantação do terminal e para a entrada em operação da empresa ainda são grandes. I
isso porque o Ministério Público entrou com uma ação pedindo a suspensão da Licença Prévia para a construção do empreendimento, que foi concedida pelo Ibama e sem ela não haverá a concessào da Licenca de Implantação.
O governo do Estado está negociando junto ao Ministério Público uma proposta em que propõe a realização de mais duas audiência públicas em Ilhéus e Itabuna e a assinatura de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta que permitiria ao MP desistir da ação. O problema é que mesmo que a negociação prospere o TAC não impedirá que qualquer membro do Ministério Público entre com nova ação.
Sem uma solução até o momento para a questão da Licença Prévia, será quase impossível conseguir a Licença de Implantação até o final deste ano como anuncia o governo do Estado.
Supondo que a Licença de Implantação saia no primeiro semestre de 2014, o terminal da Bamin, que precisa de 3 anos para ser construído, só fará seu primeiro embarque no final de 2017.
A empresa não se manifesta sobre o assunto e afirma que está pronta para iniciar as obras no mês seguinte a retirada dos entraves, mas já sabe que a Ferrovia Oeste-Leste deve ficar pronta antes do Porto Sul e por isso está montando um Plano B, para o caso do Porto Sul ser inviabilizado no curto prazo.
Aguarde Pensargrande voltará a comentar sobre o assunto.
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