De Samuel Celestino
O ex-presidente do Bahia, ou
ex-ditador, Marcelo Guimarães Filho, procura saídas para justificar a situação
de dificuldades em que se encontra após a divulgação da auditoria no clube,
determinada pela Justiça e Ministério Público, que acabará em processos contra
ele e outros “assessores”.
Para se defender, dificilmente contratará o advogado
Kakay, um dos mais caros (e competentes) do País, porque a fonte que tinha,
secou, e a deixou em estado quase falimentar: o Esporte Clube Bahia.
Para se
defender, tenta politizar e dizer que o clube foi “aparelhado” pelo PT, o que é
uma desculpa infantil e mentirosa. Ele, sim, tentou se aproveitar da torcida
tricolor para se tornar um político (péssimo), mas o tempo em que torcida
elegia presidentes já passou de há muito.
As torcidas dos clubes brasileiros
entenderam que presidente de clube é uma coisa, parlamentar é outra. Assim, ele
foi derrotado nas últimas eleições e ficou numa mera suplência, assumindo por
três meses, enquanto o deputado titular estava nos Estados Unidos “aprendendo
inglês”. É do PMDB, é certo, mas longe da legenda que não o quer por perto, como
é o caso de Geddel Vieira Lima, que sabe perfeitamente que a sua aproximação
tira votos e causa problemas ao partido, que não conseguirá sufrágios de
torcedores do clube.
Geddel jamais dirá que é “amigo” do ex-ditador do clube,
agora expulso por uma interventoria. Sem lastro para apresentar defesa, fala em
“aparelhamento petista”, de sorte a atacar o novo presidente, Fernando Schmidt,
um homem ético e de respeitabilidade inquestionável.
Nas sombras, Marcelo
procura saídas, mas nas trevas saídas são impossíveis.
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