Historicamente, os grandes investimentos da Bahia foram direcionados para a
região ao Norte da RMS e Recôncavo Norte. Essa tendência intensificou-se a
partir da década de 1950, com a atração de grandes investimentos, como a
Refinaria Landulpho Alves, o Terminal de Madre de Deus (TEMADRE), o Centro
Industrial de Aratu e o Pólo Petroquímico de Camaçari.
Tais investimentos direcionaram o desenvolvimento do Estado para essas
regiões, evidenciados através de indicadores como o PIB per capita, por exemplo.
Enquanto na RMS e Recôncavo Norte este índice atinge R$18.630 e R$61.912,
respectivamente, no Baixo Sul e Recôncavo sul caem drasticamente para R$7.833 e
R$6.612.
Outros indicadores, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), saneamento
básico e coleta de lixo também apresentam diferenças significativas, reforçando
a necessidade de priorizar o desenvolvimento do Baixo-Sul e Recôncavo Sul
baianos.
A partir da Ponte, serão criadas novas vantagens competitivas para estas
regiões, surgindo um novo vetor de expansão e desenvolvimento do estado. Com
isso, novas empresas terão interesse em se instalar na região e os negócios
locais atuais poderão aumentar seus investimentos.
Este fenômeno impulsionará a arrecadação dos municípios, permitindo
investimentos em obras e serviços públicos, aumentando a qualidade de vida e
abrindo novas oportunidades para a população local.
Como já foi adiantado, o Governo também avançará na plano de desenvolvimento
socioeconômico para a macroárea de influência da Ponte. O plano envolve uma
série de iniciativas, como o diagnóstico socioeconômico dos municípios
envolvidos, definição da sua vocação, identificação das principais necessidades
de infraestrutura local, criação de um plano de capacitação de mão-de-obra local
e elaboração de um programa de atração de empresas âncora.
Todos esses esforços estão sendo realizados para garantir que o projeto traga
o maior benefício para milhões de pessoas.
Seplan
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