O Fundo Monetário Internacional
(FMI) afirmou após a reunião do G-20 na semana passada, que a situação dos
países do grupo melhorou nos últimos anos, mas ainda é preciso reduzir mais os
desequilíbrios.
Segundo o Fundo, as melhoras
nos desempenhos orçamentários de importantes economias desenvolvidas em alguns
casos se devem a fatores temporários e, em outros, essa situação pode se
reverter se existirem pequenas mudanças nos cenários econômicos. "Apesar dos
consideráveis esforços de consolidação, os déficits fiscais em economias
avançadas continuam altos e precisam ser reduzidos.
Os desequilíbrios no setor
público continuam grandes, parcialmente em função do lento crescimento e da
fragilidade do setor bancário".
Oito países do G-20, além da zona do euro, foram identificados com desequilíbrios "relativamente grandes" no médio prazo, tendo como base as definições do grupo. São eles: China, zona do euro, França, Alemanha, Índia, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Em relação aos EUA, o FMI diz que o impasse sobre a elevação do teto da dívida pode restringir o crescimento econômico. "Os EUA precisam de novas receitas e reformas de longo prazo nos programas sociais. A política fiscal precisa estar mais ligada ao ritmo da recuperação", afirma o texto. "O desafio é restaurar a sustentabilidade fiscal no longo prazo ao resolver gargalos estruturais importantes, e ao mesmo tempo manter o ritmo (e a qualidade) do ajuste de maneira a não colocar em risco a recuperação e o crescimento".
BahiaEconômica
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