Política
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Fernando Duarte - Tribuna da Bahia
De acordo com a entidade, “o maior prejudicado com a situação é, sem dúvida, o trabalhador”. Segundo as assessorias dos Palácios Thomé de Souza e Ondina, a reunião para definir o funcionamento do metrô vai acontecer hoje, às 13h30, na Governadoria.
“Dos 12 quilômetros do projeto inicial apenas 6 foram construídos ao custo de cerca de R$ 700 milhões. As composições e os 24 vagões adquiridos em 2008, por R$ 100 milhões, estão em galpões sendo sucateados. Um desrespeito com o dinheiro público”, critica a central sindical.
Por enquanto, o debate sobre o funcionamento do modal acontece entre a prefeitura e o governo estadual. As propostas apresentadas até então divergem no sistema de alimentação do metrô, que para a prefeitura deveria ser totalmente integrado ao sistema regular de ônibus urbano e para o governo o melhor caminho seria a criação de linhas exclusivas para dar vazão aos passageiros de ambos os sistemas.
Para o público, o clima que pareceu tenso com declarações de representantes do Palácio de Ondina, aparentemente teve um arrefecimento natural com o adiamento da decisão final.
Entre os pontos criticados pela CTB estão justamente as supostas motivações para o atual impasse, sugerido nos bastidores como pressão de grupos empresariais. “A decisão não pode atender interesses meramente comerciais ou políticos, mas sim o interesse do cidadão que exige a escolha da solução que menos onere a tarifa”, defende a nota.
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