A proposta de unificação das alíquotas de ICMS, que vem sendo discutido pelo governo federal, não vem inibindo o interesse das empresas em se implantar na Bahia.
Quem garante é o Secretário da Indústria e Comércio, James Correa, que disse ao Bahia Econômica que só nos últimos dias recebeu empresários de vários setores e já negociou a vinda de uma empresa de embalagens para o agronegócio, que só espera a disponibilidade na agenda do Governador Jaques Wagner para firmar o protocolo.
Em relação ao projeto que unifica a alíquota do ICMS, o secretário disse que tem um aspecto positivo, ao estabelecer a disputa para localização de empresas na base do mérito e da competitividade, mas disse que os estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste sairão perdendo na disputa se não dispuserem de incentivos para compensar o diferencial na logística e na concentração do mercado.
Por isso, Correa é favorável a existência de duas alíquotas de 4% e 7%, como propõe os estados mais pobres, para dar algum espaço para a política de incentivos.
“Não existe como atrair empresas para o Nordeste sem um diferencial que compense as diferenças de mercado e competitividade”, disse o Secretário.
Ele lembra que em alguns setores o mercado está concentrado no Sul e Sudeste e que é difícil atrair essas empresas, sem o diferencial da isenção de ICMS. Correa acha que a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional, previsto no projeto é boa e pode induzir investimentos, mas se preocupa com o volume de recursos e a possibilidades desses recursos serem contingenciados.
SICM
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