Nesta sexta-feira (26) a retomada das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), que estão paralisadas por problemas técnicos e de ordem ambiental, será discutida, em Barreiras, no Seminário “Fiol: a Bahia quer, o Brasil precisa”, realizado no espaço Bartira Fest.
O projeto de construção da ferrovia, que parte do Tocantins com mais de 1.500 km de extensão e cortando 49 municípios do Estado até o Porto Sul, em Ilhéus, é essencial para o escoamento das produções de grãos e minérios, o que representa um novo marco de desenvolvimento para a Bahia e para o País.
O seminário terá as presenças do governador Jaques Wagner, dos ministros César Borges (Transportes), José Leônidas de Menezes Cristino (Portos), Agnaldo Veloso Ribeiro (Cidades), Augusto Nardes (presidente do TCU), Aroldo Cedraz (vice-presidente do TCU), Josias Sampaio (presidente da Valec), Volney Zanardi Jr. (presidente do Ibama), Bernardo Figueiredo (presidente da Empresa de Planejamento e Logística), Elmo Vaz Bastos de Matos (Presidente da Codevasf), Márcio Zimmermann (secretário Executivo do Ministério das Minas e Energia) e gal. Jorge Ernesto Pinto Fraxe (diretor-geral do DNIT).
Segundo João Leão (PP), coordenador do evento, ao final do seminário será redigida a “Carta da Bahia” que será entregue à Presidência e Ministérios com sugestões para a retomada imediata das obras. A presidenta da União dos Municípios da Bahia, prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), diz que a entidade e também as associações regionais estão empenhadas no movimento, já que todo o Estado será beneficiado com a construção da Fiol.
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) dinamizará o escoamento da produção da Bahia e servirá de ligação entre as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras no estado da Bahia a Figueirópolis, no estado do Tocantins, otimizando a operação do Porto Sul, em Ilhéus, e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. Uma das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos estimados para a obra estão em R$ 7,43 bilhões até 2014.
Rafael dos Anjos
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