chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa (PT), respondeu, em entrevista ao jornalista Samuel Celestino, no programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM 102, às críticas feitas pela oposição, que acusa o governo Jaques Wagner de não ter se preparado para enfrentar a pior seca dos últimos 50 anos na Bahia.
Ele usou um jargão popularmente conhecido no discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e avaliou que "nunca antes na história" foi investido tanto no combate ao problema. “Quem é de oposição vai apontar o que tá faltando, mas para a população, é preciso esclarecer que ninguém, nenhum presidente fez algo parecido ao que Dilma [Rousseff] fez”, defendeu o petista, que integra a lista de nomes prováveis a se candidatar à sucessão estadual em 2014.
De acordo com o secretário, um exemplo de aumento da aplicação de recursos na convivência com a estiagem é a ampliação do Garantia Safra, seguro para os produtores agrícolas, que contava com seis mil contratos em 2007, no estado, e atualmente já passa de 210 mil. “É preciso mais e mais investimentos. [Espero] que os próximos governos mantenham o padrão de investimentos. Se outros governos tivessem feito, estaríamos em uma situação melhor”, apontou. Costa também minimiza a comparação que é feita com o Ceará, que, segundo as críticas, teria 30 vezes mais água reservada do que a Bahia. “Parece que o Ceará está passando longe da seca, mas lá a situação é tão ou mais grave do que na Bahia. Só a água não resolve o problema. Não adianta ter a reserva, se não tem capilaridade. Se o Ceará tivesse um Rio Paraguaçu ou São Francisco, daria importância à distribuição. Foi o que nós fizemos”, argumentou o secretário.
Para o titular da Casa Civil, além da construção de barragens, também é necessário promover a distribuição do mineral tanto para a produção de alimentos quanto para o consumo humano, o que garante a “segurança hídrica”.
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