Esse foi o primeiro passo para a implantação do canteiro, essencial para a concessão da licença prévia pelo órgão
Realizada no último sábado (20.04), a audiência pública que discutiu o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do Canteiro Naval e Náutico de Aratu (CNNA) foi aceita e aprovada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A audiência teve a participação maciça das comunidades do entorno do empreendimento, contando com a presença de mais de 300 pessoas.
Esse foi o primeiro passo para a implantação do canteiro, essencial para a decisão técnica do Ibama quanto à concessão da licença prévia. A previsão é de que o Instituto se manifeste quanto à licença em 60 dias.
O projeto - Sob a responsabilidade da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), autarquia vinculada à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), o CNNA consiste na criação de um complexo para implantação de empresas ligadas aos segmentos da indústria naval e náutica.
Estão previstas três empresas de dobragem e montagem de peças metálicas para plataformas e uma marina para recreação e esportes náuticos.
No canteiro, não haverá produção, apenas recebimento de peças para posterior acabamento e montagem, que têm como destino principal montagem e reparos de plataforma de petróleo. Além disso, o projeto prevê a revitalização da Marina de Aratu e criação de um píer para atracação e carga de navios.
Durante a instalação do projeto, serão gerados 500 empregos de diversos níveis de escolaridade e áreas de conhecimento.
Quando estiver com sua capacidade máxima de operação, a previsão é que o CNNA gere 3 mil empregos, aproximadamente.
Para a criação do canteiro, foi declarada de utilidade pública uma área de 1.749.559,08 m², dividida em 27 lotes, onde serão instaladas as indústrias. Ainda no ano de 2013, a área deverá ser desapropriada para a implantação de novos empreendimentos para a Bahia.
No sistema viário do CNNA, serão investidos R$ 18 milhões.
Além da Sudic, responsável pelo projeto, e do Ibama o CNNA conta com a colaboração da Belov, Niplan, Multitek e Marina Aratu.
Muitas entidades, além da sociedade civil, foram convidadas para a audiência entre elas as prefeituras de Candeias e Simões Filho, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Fundação Palmares, IPHAN, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), entre outras.
Fonte: Ascom/Sudic
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