Com o título "A Valec para a Bahia até agora é uma grande Mentira" fiz postagens em 5 Capítulos (de 01/05 a 05/05),sendo o último em 13/05/2012 e essa obra que é considerada prioritária incluída no PAC (trecho da Bahia com 1.116 km) continua na velocidade da Lesma o animal mais lento do planeta.
E sem Ferrovia perde o sentido a luta pelo Porto Sul.
É triste a constatação da burocracia, da insensatez, do tratamento desigual entre os estados do Sudeste, Centro Oeste e Sul em relação a Bahia.
E a perda de tempo?
Tomara que o Ministro César Borges consiga ajudar ao Estado da Bahia e ao seu governador Wagner que muito tem lutado e se empenhado para a consumação dessa obra.
Leia abaixo o que publicou a Tribuna da Bahia.
E sem Ferrovia perde o sentido a luta pelo Porto Sul.
É triste a constatação da burocracia, da insensatez, do tratamento desigual entre os estados do Sudeste, Centro Oeste e Sul em relação a Bahia.
E a perda de tempo?
Tomara que o Ministro César Borges consiga ajudar ao Estado da Bahia e ao seu governador Wagner que muito tem lutado e se empenhado para a consumação dessa obra.
Leia abaixo o que publicou a Tribuna da Bahia.
Depois de 3 anos Ferrovia Oeste-Leste tem apenas 7% de suas obras iniciadas
por
Alessandra Nascimento Tribuna da Bahia
Foto: Divulgação
De lá para cá, de acordo com a assessoria da Valec, já foram iniciadas as obras no trecho de Ilhéus a Caetité que tem previsão de 537 km.
“Alguns trechos se encontram mais adiantados que outros. Já a parte que envolvia Caetité a Barreiras, com 485 km de extensão, teve que ser refeita em virtude de passar por áreas de cavernas. Foi iniciada uma reavaliação da área e a expectativa é que até o final de maio seja entregue a licença de instalação. Esperamos que seja liberada em julho as obras. Nos trechos onde passam as cavernas foram feitos desvios, contornando essas áreas. Nossa prioridade, contudo, é o trecho de Barreiras para facilitar o escoamento do agronegócio. Esperamos que a construção de Barreiras a Ilhéus esteja conclusa no final de 2015", cita a assessoria da Valec.
Ibama mantém posição sobre cavernas
A Valec informou que ainda sofreu alguns problemas por força de desapropriações, no entanto ressaltou o empenho do governo baiano na solução da pendenga. “Toda a questão burocrática já foi resolvida”, diz o órgão. Em relação as demandas do Ibama, a Valec ressalta que manterá constante fiscalização e reparação sobretudo na área ambiental, seguindo as rígidas orientações acordadas pelo órgão ambiental “Tudo o que será solicitado pelo Ibama será cumprido”. Em relação aos gastos da obra e as pendências com o Tribunal de Contas da União, a Valec afirma que foi resolvido.
“Foi necessário realizar uma estrutura totalmente diferenciada para a construção da Fiol. O terreno pelo qual ela passa é diferente do que passa a Ferrovia Norte-Sul. São topografias diferentes e ajustes são necessários, o que impactam no preço final da obra. Tudo isso foi negociado com o TCU. A Valec apresentou as explicações para as questões pertinentes aos valores e o Tribunal acatou e o recomendou que realizássemos ajustes. A intenção agora é a realização da obra”, menciona.
Trilhos fora de licitação
Ainda no rol das muitas conturbações que cercam a Fiol, em fevereiro deste ano, a Valec suspendeu a licitação para compra de 147 mil toneladas de trilhos destinados ao trecho Ilhéus-Barreiras da Ferrovia. A decisão teve a ver com deliberação do Tribunal de Contas da União que suspendeu edital de aquisição de trilhos de outra ferrovia, a Norte Sul.
O consórcio PNG Brasil Produtos Siderúrgicos e Pangang Group International Economic & Trading foi o único participante do pregão, apresentando valor de R$ 477,2 milhões para fornecer as 147 mil toneladas de trilhos. O mesmo consórcio foi o vencedor do pregão da Norte Sul. Devido à coincidência e para evitar novas suspensões a Valec decidiu suspender a licitação dos trilhos.
Mineração
Em direção ao mar, a ferrovia segue, passando por Correntina, Santa Maria da Vitória, Bom Jesus da Lapa, Guanambi e Caetité, onde está tudo pronto para a exploração de 470 milhões de toneladas de minério de ferro. A Mina Pedra de Ferro está ligada à Fiol por meio de um ramal de 20 quilômetros. De Caetité até o mar, a ferrovia percorre mais 530 quilômetros e passa por outros 15 municípios. Em Ilhéus, ela se encontrará com o Porto Sul, que ainda não saiu do papel. Na região será instalado também um aeroporto, formando um grande complexo logístico e uma zona de processamento de exportação (ZPE).
Um longo traçado que termina em Ilhéus
Ilhéus é o ponto final da ferrovia, que sai de Figueirópolis, no estado do Tocantins, e percorre 1,4 mil quilômetros, até chegar ao mar. No caminho, ela passa por 32 municípios baianos e cruza o estado de ponta a ponta, no sentido oeste-leste. A Fiol também liga a Bahia a outros estados, através do cruzamento com a Ferrovia Sul-Norte, que terá 3,1 mil quilômetros, entre o Pará e São Paulo.
A Fiol entra na Bahia pelo município de São Desidério, na região oeste, a 1,1 mil quilômetros de Ilhéus. Na zona rural do município, uma placa de madeira fincada no chão indica que aquele ponto faz parte da rota da Ferrovia Oeste-Leste na Bahia.
A marcação é uma das poucas deixadas pelo trabalho de medição do projeto, que está concluído. No oeste, a ferrovia servirá ao transporte dos produtos do agronegócio. Algodão, milho, café e soja.
Ferrovia da Integração
A Ferrovia da Integração Oeste-Leste, que possui 1.527 km de extensão e compreende Ilhéus, na Bahia a Figueirópolis, no Tocantins, tem como expectativa promover o desenvolvimento dos estados da Bahia e Tocantins. A Ferrovia de Integração Oeste – Leste, junto com a Ferrovia Norte-Sul, vai induzir o desenvolvimento de todo o país.
A Fiol deve fomentar o desenvolvimento da nova fronteira agrícola brasileira, que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Estima-se que já em 2015 sejam escoados 6,7 milhões de toneladas de grãos, além de uma produção, de acordo com cálculos da Valec de 45 milhões de toneladas de minério a partir de 2015.
O projeto de criação de uma ferrovia rasgando o Brasil de Oeste a Leste é uma iniciativa antiga e visionária do engenheiro Vasco Neto, pensada há 50 anos atrás, contrariando o tradicional vetor de crescimento Norte e Sul do país. Com a implantação da Fiol, o estado da Bahia fica numa confortável vantagem logística em relação aos demais estados brasileiro.
Dormentes superfaturados
São muitos os imbróglios nos trilhos da ferrovia. A compra de dormentes e acessórios para implantar a Ferrovia Oeste-Leste e da Ferrovia Norte-Sul, em 2010, recebeu o carimbo de superfaturamento pelo Tribunal de Contas da União. Em agosto de 2010, a Valec fez a contratação de 1.019 km de ferrovia, referentes à Fiol. Os contratos para os sete lotes da malha totalizaram R$ 4,2 bilhões.
Foi também fechada a aquisição de material para mais 670 km da FNS Extensão Sul, cuja contratação dos cinco lotes resultou num total de R$ 2,3 bilhões. Em todos os 12 contratos, de acordo com o TCU, as planilhas orçamentárias continham o fornecimento de materiais que são padronizados, ou seja, podem ser facilmente encontrados no mercado e costumam ser adquiridos por meio de pregão por empresas como a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A (Trensurb), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Cesar e Gabrielli prometem acelerar as obras na Bahia
No encontro com Cesar e Gabrielli foi firmado um compromisso para melhor andamento e aceleração das obras de infraestrutura e logística na Bahia
Em reunião na manhã dessa quarta-feira (17/4), em Brasília, com o novo ministro dos Transportes, César Borges, o secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, discutiu as obras de infraestruturas mais importantes para o desenvolvimento econômico do estado. No encontro, Gabrielli informou que foi firmado um compromisso do trabalho em conjunto dos governos estadual e federal para melhor andamento e aceleração das obras de infraestrutura e logística na Bahia. “Foi uma reunião muito propositiva com o ministro, com um grande compromisso de acelerar as obras do estado”.
Sobre a situação da construção da Ferrovia Oeste Leste (Fiol), Gabrielli e o ministro apresentaram perspectivas para aceleração e continuidade da obra, e para o alinhamento dos cronogramas da Fiol e do Porto Sul. César Borges afirmou também que irá cobrar dos técnicos agilização das ações, no sentido de garantir a navegabilidade na hidrovia do São Francisco com objetivo de apresentar uma solução para viabilizar a questão.
A malha rodoviária federal no estado também receberá atenção do Ministério dos Transportes, ainda em 2013. A BR-101, que está no PAC, terá sua duplicação da divisa com Espírito Santo, até Mucuri e Eunápolis; dessa região até Feira, vai entrar na concessão, que incluirá todo o trecho.
Na BR-415 está definida a duplicação decidida do trecho entre Ilhéus e Itabuna. E a pavimentação do trecho Correntina-Coribe, divisa BA-MG da BR-135. Borges destacou também a necessidade de trabalhar com algumas rodovias do oeste do estado, como a BR-030, que vai ser licitada no trecho Malhada/Carinhanha a Cocos, na interseção com a BR-135.
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