sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Eike também é o nome da vez




Políticos temem turbulências após operação da PF contra Eike

Descrição: Logotipo do(a) Exame.comDescrição: Exame.com


marceloribeirosilva13 horas atrás

 

Descrição: Em Brasília, políticos de vários partidos não escondem cautela com possível depoimento de Eike: Eike Batista no celular em julgamento por insider trading©

 

 image/jpeg Eike Batista no celular em julgamento por insider trading

Brasília – Engana-se quem pensa que a operação da Polícia Federal contra Eike Batista passou em branco pelos políticos de Brasília. A preocupação é generalizada, já que o empresário sempre teve boa interlocução com vários grupos políticos.

O que preocupa? Segundo parlamentares, a apreensão do meio político é que “se for apertado, Eike decida falar tudo o que sabe e delate muita gente”.

O empresário construiu relações com vários personagens do meio político, como o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), enquanto protagonizava uma ascensão meteórica no mercado financeiro no início dos anos 2000.

Vale lembrar que Eike sempre foi próximo ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele fazia parte do grupo de “empresários amigos” do petista.

Em 2016, o empresário fez um depoimento no qual revelou que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega teria lhe pedido, em 2012, R$ 5 milhões para ajudar no pagamento de despesas de campanhas do PT.

À época, Eike afirmou que teria feito doações esporádicas ao PSDB durante as eleições de 2006.

Um novo depoimento do empresário poderia trazer à tona novas informações sobre as relações que ele mantinha com PT, PSDB e também com nomes do PMDB do Rio de Janeiro.

Eike Batista pode ficar preso em cela comum

Descrição: Logotipo do(a) EstadãoDescrição: Estadão


Mariana Sallowicz18 horas atrás

 

 

Descrição: O empresário Eike Batista no lançamento do livro "O X da Questão" em dezembro de 2011©

 

Foto: Wilton Junior/AE O empresário Eike Batista no lançamento do livro "O X da Questão" em dezembro de 2011

RIO - Caso o empresário Eike Batista se entregue à polícia, a unidade prisional para qual será encaminhado depende de esclarecimentos a respeito da sua formação educacional em meio a inconsistências sobre a questão. Em livro publicado em 2011, o ex-bilionário diz que interrompeu a faculdade de Engenharia na Alemanha "ainda na metade" do curso. Já o prospecto da Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da petroleira que fundou, a OGX, traz a informação que ele era "bacharel em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de Aachen, Alemanha". A oferta de ações ocorreu em 2008.

Se Eike não comprovar que possui ensino superior, terá que aguardar julgamento em uma cela comum. Detentos com diploma são encaminhados para unidades restritas aos que têm ensino superior. O empresário está fora do País e ainda não se entregou. Eike é alvo da Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira, 26.

"Desde sua graduação, (Eike) tem sido um empresário bem-sucedido, dirigindo o Grupo EBX por mais de 20 anos, ganhando notoriedade mundial na indústria de mineração", diz o prospecto entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que também traz a informação de que ele seria bacharel pela Universidade de Aachen.

No livro de "O X da Questão", editado por Roberto D'Avila, Eike diz que não conseguiu esperar pelo fim da graduação na Alemanha. "Queria trabalhar, empreender, ganhar dinheiro", afirma no capítulo 6, que chama de "Em Busca do Ouro". Procurado para comentar o assunto, o advogado de Eike não atendeu às ligações da reportagem.

Nenhum comentário: