Quarta, 11 de Janeiro de 2017 - 18:40
Foto: Elza Fiúza/ Agência Brasil
Uma carta aberta
foi realizada requerendo a renúncia do ministro da Justiça, Alexandre de
Moraes. A carta foi realizada pelo centro acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e assinada por juristas,
advogados, políticos, movimentos sociais, entidades de classe e endossadas
pelos ex-ministros de Justiça José Eduardo Cardozo, Tarso Genro e os
ex-ministros de Direitos Humanos, Maria do Rosário e Rogério Sottili. O texto
critica declarações que foram dadas por integrantes do governo Temer após as
mortes nas prisões, como a referência ao episódio por parte de Temer como
"acidente" e o ex-secretário nacional de Juventude que afirmou que o
massacre "tinha que matar mais". A carta aponta que a postura de
Moraes é "omissa, inábil e populista, [tornando-o] absolutamente
incompatível com a posição de ministro da Justiça". De acordo com o jornal
Folha de S. Paulo, o documento também afirma que o novo Plano Nacional de
Segurança, que foi anunciado pelo ministro, foi "formulado a portas
fechadas e centrado fundamentalmente em policiamento e no recrudescimento da
política de drogas".
Foto: Reprodução / Blog Granconcursoonline
O Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (11), o corte de 0,75% da
taxa básica de juros da economia, que passou para 13% ao ano. Este foi o
terceiro corte seguido no valor e, segundo o BC, reflete a aceleração da
redução da Selic, graças a previsões de que a retomada de crescimento da
economia deve demorar a acontecer. Além disso, o IBGE divulgou nesta quarta que
a inflação de 2016 fechou em 6,29%, abaixo da previsão do BC, que era de 6,5%.
Este é o menor patamar dos juros desde abril de 2015, quando estava em 12,75%
ao ano.
Quarta, 11 de Janeiro de 2017 - 16:00
Foto: Lula Marques / Agência PT
Após classificar o
massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) como “acidente
pavoroso”, o presidente Michel Temer mudou o tom do discurso e afirmou nesta
quarta-feira (11) que as facções Família do Norte e PCC promoveram uma
“pavorosa matança” em presídios, baseadas no que chamou de “códigos próprios”.
O presidente disse ainda que as duas facções se constituem "numa regra
jurídica fora do Estado". "O meu desejo era de que daqui a alguns
anos não haja necessidade de anunciar a construção de presídios, mas só
escolas, postos de saúde, etc, mas o Brasil ainda tem um longo caminho. No
momento, a realidade que nós vivemos exige naturalmente a construção de
presídios para também retirar as condições, convenhamos, desumanas, em que os
presos se acham", disse o presidente durante a reunião do núcleo de
Infraestrutura no Palácio do Planalto. "O meu desejo era de que
daqui a alguns anos não haja necessidade de anunciar a construção de presídios,
mas só escolas, postos de saúde, etc, mas o Brasil ainda tem um longo caminho.
No momento, a realidade que nós vivemos exige naturalmente a construção de
presídios para também retirar as condições, convenhamos, desumanas, em que os
presos se acham", disse o presidente, ao destacar a superlotação de
presídios brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário