Em outubro de 2012, a produção industrial da Bahia caiu 1,4% em relação ao mês imediatamente anterior, aprofundando tendência negativa, pois em houve uma variação negativa de 0,1% em setembro.
Já em relação a outubro de 2011, a indústria baiana mostrou crescimento de 1,0%, com taxas positivas em sete dos nove setores pesquisados. A principal influência positiva sobre o total da indústria foi observada no setor
de papel e celulose com 9,1%, impulsionado principalmente pela maior fabricação de celulose.
Vale citar também os impactos positivos vindos de veículos automotores (62,2%), influenciado em grande parte pela baixa base de comparação, já que em outubro do ano passado o setor havia recuado 43,1%, metalurgia básica (9,3%), alimentos bebidas (4,0%) e borracha e plástico (18,4%).
Esses setores foram impulsionados principalmente pela maior fabricação de automóveis. Por outro lado, as contribuições negativas vieram dos setores de produtos químicos (-6,6%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-4,2%).
No acumulado do ano, a indústria baiana apresenta crescimento de 2,3%, o segundo melhor desenpenho entre os estados brasileiros, mas influenciada pela base deprimida do ano anterior, com resultados positivos em cinco das nove atividades pesquisadas.
A principal influência positiva foi verificada no setor de produtos químicos (8,6%), ainda refletindo a baixa base de comparação, por conta das paralisações decorrentes do desligamento do setor elétrico ocorrido na Região Nordeste do país em fevereiro do ano passado.
Vale citar também os resultados positivos assinalados pelos ramos de alimentos e bebidas (2,6%) e de borracha e plástico (10,7%). Em sentido contrário, a contribuição negativa mais relevante
sobre o total da indústria foi assinalada por metalurgia básica (-12,4%), pressionada principalmente pela redução na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre.
Publicação: BahiaEconômica
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