quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Os do contras devem sorrir de felicidade...estão conseguindo atrapalhar Salvador. Cabe uma resposta do governador e do prefeito aliados em defesa

ARTIGOS

SALVADOR PERDE COMPETITIVIDADE NO NORDESTE



A economia de Salvador está crescendo menos que as demais capitais brasileira. Segundo dados divulgados pelo IBGE, o PIB de Salvador caiu duas posições no ranking das 10 maiores capitais  perdendo o posto de maior economia do Nordeste para Fortaleza.  O produto Interno Bruto do município de Salvador atingiu em 2010 o montante de R$ 36,7 bilhões sendo superado por Fortaleza com um PIB de R$ 37,1 bilhões. Salvador  creceu 11%, um bom desempenho, mas fortaleza cresceu 17%.

Salvador apresenta um dos menores PIB per capita do Nordeste, posicionando-se em 21º lugar entre as capitais brasileiras com um montante de R$ 13.728,00, abaixo de todas as cidades nordestinas, a exceção de João Pessoa,  Maceió e Teresina.  Não é difícil perceber a perda de dinamismo da economia soteropolitana, a maioria dos segmentos, afora o comércio, as revendedoras de automóveis e a construção civil, estão perdendo competitividade.

A falta de competitividade e de equipamentsos das empresas soteropolitanas é tal que a recentemente a Revista Muito,  publicada pelo jornal A Tarde, uma das melhores publicações do Nordeste, não pôde sair encartada no jornal de Domingo, pois é impressa em Recife e houve problemas no seu transporte. Ou seja, a terceira maior cidade do país,  não tem gráficas competitivas para realizar o serviço.

A decadência da cidade passa pelo turismo e já em 2013 Fortaleza receberá mais turistas que Salvador.  Fortaleza é o segundo local mais “desejado” entre turistas do Brasil, posto que já foi de Salvador. 
Mas nem só de turismo vive a cidade, Salvador precisa achar meios de estimular o empresariado local  e atrair novos empreendimentos, inclusive industriais.

Nesse sentido, a expectativa é que o prefeito eleito, ACM Neto apresente um plano de atração de emprrendimentos e de apoio ao empresariado local e que o governo do Estado faça o mesmo, afinal, embora crescendo menos que outras capitais, Salvador ainda representa 25% do PIB baiano. 

Armando Avena

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