Torcedor reescreve a história do Bahia

Esportes - Publicada em 17/08/2013 - Tribuna da Bahia

Foto: Romildo de Jesus

Os torcedores do Bahia vão escolher o presidente do clube

No futuro, seja ele quando for, este sábado, dia 17 de agosto de 2013, sempre será lembrado como o “divisor de águas” na história do Esporte Clube Bahia. O clube passará a ser lembrado antes e depois da Assembleia Geral que será realizada durante o dia de hoje na Arena Fonte Nova, com a participação de mais de 11 mil Tricolores, para votar e decidir o futuro administrativo de um dos maiores times de futebol do Brasil.

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A lista de associados com direito a voto na Assembleia Geral do Bahia tinha 8 mil e 600 sócios em dia com as obrigações até a última parcial divulgada na noite de quinta-feira, antes do prazo expirar à meia-noite. Desses, 7 mil 963 se associaram a partir de julho, quando o interventor Carlos Rátis lançou a campanha de associação em massa, com redução da joia de R$ 300 para R$ 10. - além da mensalidade de R$ 40.

Outros 214 sócios estão classificados na categoria patrimonial, sendo que 423 entram na contagem de sócios remidos. Durante todo o dia de hoje, das 9 às 17 horas, os “velhos” e novos sócios do Bahia, com previsão de mais de 11 mil Tricolores, estarão na Arena Fonte Nova participando da Assembleia Geral que vão definir os rumos do clube, aprovando inicialmente a reforma dos Estatutos para a redução do número de membros e eleição do novo Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e posteriormente, entre 31 de agosto e 14 de setembro, a eleição e posse do novo presidente.

São muitos os nomes, uma lista sem fim de prováveis candidatos à presidência do Esporte Clube Bahia, figuras carimbadas do esporte e da política, como o Diretor da Confederação da CBF, Virgílio Elísio da Costa Neto, Reuber Celestino, o jornalista Nestor Mendes Júnior, o radialista e empresário Antônio Tillemont, o engenheiro civil Ruy Cordeiro, vereador Euvaldo Jorge, e do secretário de relações internacionais do governo do Estado, e ex-presidente do Tricolor, Fernando Roth Schmidt. Mas tudo fica atrelado ao resultado e as consequências da Assembleia Geral que será realizada na Arena Fonte Nova, com a expectativa de uma grande festa da torcida. 

Somente a partir daí é que o interventor, Carlos Rátis, de posse da decisão do sócio, é que os novos rumos do clube começaram a ser traçados.

Pensargrande diz:

O Conselho Deliberativo do Amém, não é de agora que tem atitude comportamental contrária aos interesses dos associados e torcedores do clube. Em 13.12.1962 comprei Título Patrimonial Definitivo do E.C.Bahia,quando o clube era dirigido por dois baluartes Sr Osório Villas Boas e Dr Pedro Pascácio. No verso do título tinha os direitos do Proprietário e um certo Conselho mudou as regras estabelecidas por ocasião da venda prejudicando aqueles que acreditaram nas palavras de homens e no pactuado quando da venda dos títulos.

Como essa história é passado o que interessa agora (antes tarde do que nunca) é acabar com  a Dinastia implantada, ou Feudalismo governamental e/ou  até  Capitania Hereditária e/ou até Ditadura Esportiiva vivenciada por tantos anos no clube que é o coração de importante de uma grande nação ou melhor dizendo do Universo chamado Bahia.

Rua para os usurpadores do poder,pois em uma democracia o governo é do povo e se norteia na soberania popular e da distribuição equitativa do poder. Queremos o voto direto e um Conselho formado por pessoas limpas, limpas e sem vinculação com desmandos de qualquer espécie.

É um grito de alerta... a torcida vai salvar o Bahia, custe o que custar.