
O crescimento físico do canal
do Panamá vai beneficiar diretamente as exportações da Bahia, ampliando a
conectividade do porto de Salvador com o mundo. A informação foi passada pelo
diretor do Tecon Salvador, Demir Lourenço, que concedeu uma entrevista exclusiva
ao jornal Tribuna da Bahia, para tratar de questões pertinentes à logística
portuária.
O diretor disse que ao fim das
obras do canal, o agronegócio baiano irá se beneficiar com o encurtamento das
distâncias. “Atualmente há cargas como o algodão que são exportados pelos portos
do Sudeste. Isso acontece porque não há escalas em Salvador e o produtor se vê
obrigado a pagar pelo frete rodoviário até por saber que em Santos há embarque a
cada três dias seguindo para a chamada rota do extremo oriente. Com a conclusão
das obras do Canal do Panamá, acreditamos que isso se inverta e Salvador seja
beneficiado com o encurtamento das distâncias”, cita.
Segundo Demir, em se tratando
de logística, um fator a ser levado em conta, além da distância geográfica, diz
respeito às opções estratégicas determinantes da política empresarial. Para
tanto, ele cita o exemplo da celulose baiana, que por uma opção de mercado da
empresa Veracel, é exportada por Portocel no Espírito Santo.
Em relação as obras de drenagem
no Porto de Salvador, com homologação para 13,9m de profundidade e não 15m
conforme chegou a ser divulgado pela Codeba, já está sendo sanada. Segundo ele
ocorreu um problema durante a obra de dragagem, ocorreu uma espécie de extrusão,
com parte do cimento usado para solidificar a área sendo injetado fora do
espaço.
Publicado p/BahiaEconômica
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