segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Revitalização do Centro Antigo passa pela expansão dos portos.

A revitalização do centro antigo de Salvador passa pelo desafio da expansão da área portuária na Baía de Todos-os-Santos (BTS) a fim de que a cidade volte a crescer na direção do Recôncavo. Esta é a visão do secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, apresentada no seminário Esvaziamento dos Centros: A dinâmica urbana e a expansão incontrolável, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), seção Bahia, nesta sexta-feira (23). O evento segue até amanhã (24), acontece no anfiteatro Alfredo Thomé de Brito, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Pelourinho.

Seminário Esvaziamento dos Centros: A dinâmica e a expansão incontrolável
Seminário Esvaziamento dos Centros: A dinâmica e a expansão incontrolável


“O que há na verdade não é simplesmente um problema de esvaziamento do centro, mas um problema de empobrecimento do centro”, afirma Gabrielli, que relembra ainda que “sempre houve uma relação comercial muito forte entre o centro da cidade de Salvador, o porto e o noroeste da cidade. Relação que manteve o centro antigo da cidade economicamente forte por conta da produção de fumo e açúcar do Recôncavo.”, diz.
Ainda segundo o secretário, a decadência das economias fumageira e açucareira, que financiavam a ocupação do centro, provocaram grandes mudanças na ocupação da cidade. “Desde a década de 50 até os dias atuais, Salvador passou a crescer em direção ao nordeste, crescimento que foi impulsionado pela criação da BR- 116 e da BR-101. A criação da Avenida Paralela, por sua vez, acabou por sacrificar ainda mais o porto e o centro antigo, consolidando a nova direção de crescimento da cidade”, pontua o titular da pasta do Planejamento.
O seminário contou ainda com a presença do secretário de Urbanismo e Transporte do município de Salvador, José Carlos Aleluia, da deputada estadual e presidente da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa da Bahia, Maria del Carmen, e do professor da Faculdade de Arquitetura da Ufba, Heliodorio Sampaio
Texto:SEPLAN

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