
Mesmo sem sair do papel, o
projeto do trem-bala no Governo Federal, vai custar aos cofres públicos mais de
R$ 1 bilhão de reais.
O cálculo considera o que já foi gasto até o momento com
os estudos de viabilidade econômica do empreendimento, contratação de
consultoria, entre outras despesas, e a estimativa de gasto da Empresa de
Planejamento e Logística (EPL) com o projeto executivo do trem-bala, que tem
prazo até dezembro de 2014 para ser concluído.
O presidente da EPL, Bernardo
Figueiredo, informou ao jornal o Globo que o custo total do projeto executivo é
de R$ 900 milhões. “O impacto do adiamento (do leilão) nos nossos planos de
trabalho é residual. O maior trabalho que a gente tem é a realização do projeto
executivo do TAV, que vai continuar normal. O custo total do projeto é de R$ 900
milhões” disse Figueiredo.
A EPL acabou de habilitar o
consórcio Geodata Italferr para gerenciar os projetos do TAV. Pelo trabalho, a
empresa receberá R$ 77 milhões, dos quais R$ 25 milhões este ano. Caberá ao
consórcio contratar empresas para elaborar o projeto executivo, que conterá
todos os detalhes da parte de engenharia, como o número de túneis, pontes e
estações, por exemplo. Além disso, já foram gastos R$ 28,9 milhões com a
realização, em 2007, dos estudos que balizaram o edital do leilão.
Na visão de Bernardo
Figueiredo, a EPL, criada com a missão máxima de tirar o trem-bala do papel, não
será esvaziada com adiamento do leilão. Ele disse que o TAV é apenas uma parte
do trabalho da EPL, que também será responsável pela elaboração de um
planejamento a longo prazo para o setor de infraestrutura, visando a implementar
no país um sistema de logística integrada.
Fonte:BahiaEconômica
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