Informação foi dada pelo diretor do Departamento de Espaço Aéreo
Fonte: G1.
O espaço limitado para taxiamento e estacionamento de aviões comerciais nos aeroportos durante a Copa do Mundo de 2014 pode ser resolvido com a ajuda da Aeronáutica.
Segundo o diretor do Departamento do Espaço Aéreo da Aeronáutica, Ramon Borges, que participou de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a preparação dos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014, nesta quarta-feira (1º), o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, autorizou o uso das bases da Força Aérea para taxiamento e estacionamento de aviões comerciais durante o evento.
De acordo com Borges, a colaboração está sujeita a liberação de recursos necessários. Durante a audiencia, deputados questionaram o espaço livre nas bases, ao lado de aeroportos lotados.
Borges estava acompanhado do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, do presidente interino da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino e do presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale.
A audiência pública também discutiu os procedimentos aplicados pela fiscalização junto às companhias aéreas e a política de concessões aeroportuárias para a iniciativa privada.
Consessão
Durante a audiência, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou ainda que o modelo de concessão dos terminais de três aeroportos brasileiros - Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) - deverá ser estruturado com a ajuda de uma consultoria do BNDES.
A previsão do governo é que os critérios para os editais de concessão estejam prontos até dezembro. De acordo com o governo, as empresas privadas terão 51% dos três aeroportos. Segundo Bittencourt, os aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro, devem ser os próximos a se transformaram em concessões em que a Infraero será sócia minoritária. "A única regra já determinada é que a Infraero terá, no máximo, 49% de participação", afirmou.
O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), autor do requerimento que resultou na audiência, afirmou que a decisão do governo de autorizar a concessão em aeroportos era um pedido antigo da oposição.
"Antes tarde do que nunca. Há muito sinalizamos que a concessão é o caminho para superar este crônico problema", disse o deputado.
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