Ilhéus sua necessidade de requalificação de seu Sistema Viário e o futuro crescimento da zona norte do município.
O foco deste comentário abrange uma visão futurista e que sem achismos vai acontecer é questão de tempo e para isso urge um planejamento que insira as ações a curto, médio e longo prazo; mas, que tem que começar agora e já.
Como lembrança vou tratar do Complexo Intermodal (Aeroporto, Ferrovia Oeste/Leste e Porto, denominado Sul) de forma aligeirada e para tanto é importante informar que há algum tempo foi publicada matéria pela Seplan da desapropriação de área de 1.771 hectares na Ponta da Tulha, ao norte do município de Ilhéus, onde seriam implantadas as áreas de apoio ao Porto e ao novo Aeroporto, ambos de capacidade internacional.
Levando em conta estudos mais aprofundados (quando nada foi o declarado) em 12/04/2011, o estado declara de utilidade pública área de 48.333.024m2 (4.830 hectares) na margem esquerda da BA-001 (sentido Ilhéus a Itacaré) na localidade de Aritaguá, onde será implantado o Complexo Portuário e de Serviços do Porto Sul.
Qual o destino das terras da primeira desapropriação?
Como tem acontecido por esse mundo afora, a tendência lógica e natural é que a cidade cresça rumo ao local de grande logística de transportes e aqui acontecerá no norte e que terá como elemento incentivador o Complexo Intermodal (Aeroporto, Ferrovia Oeste/Leste e Porto Sul) fazendo que o setor imobiliário seja capaz e apto de planejar juntamente com o setor público a ocupação de novos espaços, o que efetivamente não será problema pela existência dos mesmos, que poderão ser ocupados em perfeita harmonia com a natureza.
A complexidade da estruturação urbana em cidades médias tem em vista vários elementos que possam permitir a organização da ocupação espacial que levarão efetivamente a transformações nas regiões que serão influenciadas pelas ações políticas e econômicas.
A conceituação de que zona portuária tem caráter e visão sombria, com ruas e acessos escuros, desertos durante as noites são coisas de um passado que presumo ser o retrato de concepção atrasada e do Século passado.
Entendo que uma zona portuária, deva ter bons acessos, bom sistema viário, com boa iluminação e segurança e com construções em suas proximidades que abranja vários segmentos de ocupação e desse imenso leque possamos ter a construção de Condomínios Residenciais, Edificações destinadas ao setor de serviços com escritórios de advocacia, contabilidade, administração, serviços de saúde, inclusive com clinicas, de educação, inclusive com colégios e faculdades, além efetivamente de hotelaria, restaurantes, bares, parques de laser.
Os investimentos vão proporcionar o crescimento imobiliário, e acima de tudo isso os terrenos, as casas, chácaras terão uma grande valorização de mercado.
Efetivamente não há um despropósito nesse comentário.
Em Salvador o bairro do Comércio próximo ao porto já tem algumas faculdades em pleno funcionamento, organizações do ramo de hotelaria tem empreendimentos já planejados para dotar a área de grandes hotéis internacionais e o governo federal através de órgãos pertinentes a requalificação, mantendo as características das edificações antigas irão propiciar o surgimento de um novo velho bairro.
A Prefeitura do Rio de Janeiro tem planos de investimentos em torno de R$8 bilhões com investimentos públicos e privados com o intuito de revitalizar as construções antigas próximas ao velho Porto.
Sinal dos tempos. E aqui não teremos problemas com demolições, pois em verdade o que pretendo é acenar com o crescimento organizado para a outra cidade que vai surgir dentro de nossa cidade e que o desenvolvimento permitirá a construção de novas Avenidas como, por exemplo, a Rio Almada ligando o norte com o centro, nas imediações da Soares Lopes, que deve passar por uma ampla revitalização inclusive ligando com a construção de uma nova Ponte saindo do 2 de Julho à altura do Cristo ao Pontal (isso é outro assunto).
Quem tem terras e imóveis na zona norte a partir do Jardim Savóia com certeza vai auferir grandes valorizações em seus imóveis... é questão de tempo, pois o Complexo Intermodal vem aí e quem viver verá.
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