É difícil entender os dirigentes
do Bahia, quando teimosamente postergam oportunidades a jogadores que se
destacaram na base, inclusive com a melhor campanha de time baiano na Copa São
Paulo. E o que temos assistido é a tolerância extrema e teimosa com jogadores
que não atravessam momento que mereça a insistência em manter os mesmos no
quadro principal do clube que até o momento tem uma pífia atuação com apenas
16,66% de aproveitamento nos 100% disputados, que em número de pontos na
classificação é de dois ganhos para os doze disputados.
Uma lástima, uma grande e preocupante vergonha
que indica um caminho direto ao retorno a segunda divisão.
Dos erros de avaliação ocorridos
no jogo em Pituaçu contra o Atlético de MG, a coisa começou com a escalação da
equipe, com figuras que não poderiam assumir a responsabilidade de ter que
vencer, como Jancarlos sem condição física ideal, quando Gabriel vinha atuando
embora improvisado melhor de que os especialistas na posição, o centroavante Souza
que só consegue marcar cobrando penalidade máxima, com a ausência no banco de
Rafael e João Neto um dos melhores jogadores do Campeonato baiano deste ano. É
dose, é um desrespeito a torcida e com certeza se não houver uma atitude
reparadora vai haver uma forte resposta com a ausência da torcida no Estádio de
Pituaçu.
O Time de juniores do Bahia que
acaba de disputar um torneio na Alemanha quando encerrou sua participação em
quinto lugar, terá os reforços de três jogadores que estão incorporados ao
grupo que disputa o Campeonato brasileiro da série “A” como reforços para a
disputa de um torneio da categoria Sub-21 que acontecerá na Itália desfalcando
o time aqui no Brasil.
Os jogadores liberados por Renê
Simões são Gabriel, Maranhão e Rafael Gladiador.
Em verdade é uma demonstração dos
privilégios dos jogadores emprestados por clubes e empresários e que se
constituem no exercito de importados, que em sua maioria não tem condições de
vestir a camisa do tricolor.
É bom lembrar que o time do Bahia
foi sufocado pelo Atlético no último jogo, por haver perdido o meio de campo,
embora Diones tivesse tido uma bom desempenho e Fahel vindo do Botafogo fez o possivel,
enquanto Ricardinho foi uma figura com uma atuação muito longe das necessidades
do Bahia e afora tudo isso as lamentáveis substituições por não ter no banco de
reservas jogadores como João Neto e Rafael e não ter aproveitado Maranhão,
colocando Jones que em verdade não tem culpa da cabeça pequena de quem de fato
manda no Bahia.
É fácil afirmar na dependência
dos prováveis resultados dos próximos jogos, Renê Simões tomará um Adeus e não
volte nunca mais e que venha um técnico com condições de realmente escalar o
time sem influências outras, o que, aliás, é difícil imaginar no Bahia de hoje,
retrato de um passado de sistema Feudal, arcaico e falido.
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