Um investimento de R$ 8 bilhões, a ser lançado oficialmente amanhã, promete reocupar a zona portuária do Rio, parte do núcleo original da cidade, hoje repleta de galpões e sobrados antigos degradados à beira da baía de Guanabara.
Embora a prefeitura anuncie a meta de quintuplicar em 15 anos o número de moradores (de 23 mil para 100 mil), as características do “novo porto” serão definidas pelo mercado imobiliário.
Haverá incentivos financeiros para a construção de moradias na área de 4,8 km 2 -equivalente ao retângulo formado pelas avenidas Paulista, 23 de Maio, Brasil e Rebouças, em SP. O Rio, porém, optou por não definir o zoneamento da região.
Graças à promessa de oferta de lotes públicos (60% da União), será a maior frente aberta à construção civil na cidade desde o início da urbanização da Barra da Tijuca, nos anos 1970.
Para atrair empresários, foi permitido o aumento de gabarito, por meio da compra de títulos imobiliários.
A prefeitura leiloará amanhã o lote de 6,4 milhões de Cepacs (certificados de potencial adicional construtivo) por R$ 3,5 bilhões. O repasse chegará a R$ 8 bilhões com a regularização e a venda dos terrenos públicos.
Os recursos pagarão obras de infraestrutura e serviços, contratados ao Consórcio Porto Novo (OAS, Odebrecht e Carioca). A mais emblemática será a derrubada do viaduto à beira-mar. Dois túneis o substituirão.
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