12 dezembro 2014
IBGE: maior proporção de empresas de
alto crescimento está no N/NE
Empresa de alto crescimento é aquela que tem a partir de 10
assalariados e tem aumento de 20% no quadro de pessoal por três anos
A concentração de empresas de alto crescimento é maior nas regiões Norte
e Nordeste. Do total de empresas do Nordeste, 11,4% são de alto crescimento,
responsáveis por 21,7% do pessoal ocupado, proporção que cai para 10% das
empresas e 15,1% do pessoal na Região Sul. Os estados com as maiores proporções
de empresas de alto crescimento são Maranhão (13,4%), Roraima (12,5%) e Ceará
(12,4%), enquanto a menor proporção está em Minas Gerais, com 9,3%.
Os dados estão no estudo Estatística de Empreendedorismo 2012, divulgado
hoje (12/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Empresa de alto crescimento é aquela que tem a partir de dez pessoas
assalariadas e apresenta crescimento de pelo menos 20% no quadro de pessoal por
um período de três anos. O instituto analisou dados do Cadastro Central de
Empresas (Cempre) e pesquisas estruturais do IBGE nas áreas de indústria,
comércio, serviços e construção.
O IBGE destaca que entraram na análise os dados do triênio
2010-2011-2012, portanto posteriores à crise econômica global de 2008 e 2009 e
que, no período avaliado, o empreendedorismo como promotor do crescimento
econômico ganhou destaque, pois “é um instrumento importante no aumento da
produtividade, competitividade e geração de postos de trabalho”.
No período analisado, o crescimento de países em desenvolvimento recuou
de 7,5% para 5,1%, com redução do crescimento real do comércio internacional de
bens e serviços de 12,8% para 2,8%.
No Brasil, a construção cresceu 11,6% em 2010, 3,6% em 2011 e 1,4% em
2012. Por outro lado, a indústria, que teve queda de 5,6% em 2009, cresceu
10,4% em 2010 e 1,6% em 2011, mas voltou a cair 0,8% em 2012. O comércio teve
crescimento de 10,9%, 3,4% e 0,9%, respectivamente; e o setor de serviços, de
5,5%, depois 3,4% e 1,9% no último ano analisado.
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), manteve-se dentro do limite da meta do governo, com 6,5%, 5,9% e 6,5%;
e o desemprego caiu no período, chegando ao nível mais baixo da história em
2012, com 5,5%, acompanhado de um movimento de formalização do emprego e
qualificação da mão de obra, aumentando o percentual de 15 anos ou mais de
estudo – o que equivale ao curso superior completo – de 6,9% em 2008 para 8,1%
em 2011.
Em 2012, o Brasil tinha 4,6 milhões de empresas ativas, responsáveis
pela ocupação de 40,7 milhões de pessoas, sendo 83,4% na condição de empregado
assalariado e 16,6% como sócio ou proprietário. No recorte de empresas com uma
ou mais pessoas assalariadas, o número alcança 2,3 milhões, enquanto, com
relação àquelas com pelo menos dez pessoas assalariadas, o Brasil tinha, em
2012, 465 mil empresas, o que corresponde a 10,1% do total.
Enquanto o número total de empresas no país cresceu 13% entre 2008 e
2012, a remuneração média passou de 3,1 salários mínimos em 2008 para 2,8 em
2012, com um total de R$ 756,6 bilhões. Em 2008, o salário mínimo era R$ 415 e
em 2012 chegou a R$ 622.
Considerando apenas as empresas de alto crescimento, esses
empreendimentos eram 35.206 em 2012 e empregavam 5,3 milhões de pessoas, com um
montante de R$ 108,8 bilhões pagos em remunerações. Na comparação com 2011,
houve crescimento de 2% no número de empresas, de 5% no pessoal ocupado e de
14% nos salários e remunerações. Entre 2009 e 2012, essas empresas geraram 3,3
milhões de postos de trabalho, o que representa 58,3% do total criado por
empresas com dez assalariados ou mais no país, percentual maior do que o
apresentado no triênio anterior, quando o número chegou a 56%. Considerando
apenas as empresas de alto crescimento, o aumento no número de postos de
trabalho alcançou 167,8% no período analisado.
Fonte: Agência Brasil
12 dezembro 2014
Leilão A-5 é marcado para o dia 30 de
abril de 2015
O início de suprimento ocorrerá em 1º de janeiro de 2020
O Ministério de Minas e Energia
marcou para o dia 30 de abril de 2015 o próximo leilão A-5. Segundo a portaria
nº653, publicada nesta sexta-feira, 12 de dezembro, no Diário Oficial da União,
no certame serão negociados contratos na modalidade por quantidade, com prazo
de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos, e na modalidade por
disponibilidade, com prazo de suprimento de 25 anos, para empreendimentos
térmicos a carvão, gás natural em ciclo combinado e a biomassa por Custo
Variável Unitário igual a zero ou diferente de zero. O início de suprimento
ocorrerá em 1º de janeiro de 2020.
O percentual mínimo de energia
hidrelétrica a ser destinado ao mercado regulado será de 10% para PCHs, UHEs
com potência inferior ou igual a 50 MW, projetos de ampliação de PCH ou de UHE
existentes. Já para novas hidrelétricas e termelétricas, esse percentual mínimo
é de 70%. Os empreendedores que pretendem propor a inclusão de projetos no
leilão deverão requerer o Cadastramento e a Habilitação Técnica à Empresa de
Pesquisa Energética até às 12h do dia 15 de janeiro para as hidrelétricas; e
até as 12h do dia 27 de janeiro para os demais empreendimentos.
Não serão habilitados empreendimentos
térmicos cujo CVU seja superior a R$ 250/MWh e o empreendimento a carvão ou gás
natural em ciclo combinado cuja inflexibilidade de geração seja superior a 50%.
Poderá ser habilitado empreendimento a gás natural liquefeito com despacho
antecipado de dois meses. Os agentes de distribuição deverão apresentar as
Declarações de Necessidade até o dia 16 de março de 2015.
Fonte: Canal Energia
12 dezembro 2014
Largo estuda viabilidade para produzir platina na
Bahia
A empresa informou que os resultados iniciais das amostras apontaram
alto teor do produto
A Largo Resources informou na última terça-feira (09/12) que deu início
ao estudo preliminar de viabilidade para avaliar o potencial da produção de
concentrados de platina e PGM a partir do rejeito da mina de vanádio Maracás
Menchen, na Bahia, que pertence à Vanádio Maracás.
De acordo com o comunicado enviado ao
mercado pela mineradora, no atual processo de produção de vanádio, materiais
não-magnéticos contendo run-of-mine (ROM) de platina são separados
magneticamente durante o processo de beneficiamento e estocados nos rejeitos.
A Largo disse que conduziu pesquisas
preliminares para avaliar o potencial da produção de concentrado de platina
como um coproduto. Segundo a mineradora, as primeiras descobertas apontaram que
há, de fato, potencial para produzir platina além do pentóxido de vanádio
(P2O5).
O estudo preliminar de viabilidade
está sendo conduzido pela DRA Taggart, uma empresa de engenharia e gestão de
projetos com sede em Joanesburgo, África do Sul. A companhia vai avaliar a
possível produção de platina e determinar as perspectivas econômicas para o
projeto.
A Largo disse que espera divulgar no
fim do ano o relatório para apresentar mais detalhes. A mineradora afirmou que
está avaliando sua condição para monetizar esses coprodutos para propostas de
planejamento financeiro.
Na última semana de novembro, a Largo
informou que os resultados iniciais das análises de amostras inicias do
programa de pesquisa do prospecto Capivara, na região de Maracás, apontaram
alto teor de platina.
A mineradora informou na semana
passada que o ramp-up da produção e os embarques comerciais de vanádio na mina
Maracás Menchen, na Bahia, já estavam em andamento. A média diária de produção
da mineradora está em 11 toneladas a 18 toneladas de pentóxido de vanádio,
volume que representa entre 45% e 65% da capacidade total.
A Largo Resources é uma empresa de
desenvolvimento de pesquisa e exploração mineral de metais estratégicos. No
Brasil, além da mina de vanádio Maracás Menchen, a empresa tem 100% de
participação em um projeto de titânio e ferrovanádio em Campo Alegre de
Lourdes, também na Bahia, e do projeto de tungstênio Currais Novos, no Rio
Grande do Norte.
Fonte: Noticias de
Mineração
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