segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Estado teve 17 empreendimentos contratados de um total de 36 projetos

01 dezembro 2014

Bahia lidera na contratação de projetos eólicos em Leilão A-5


Na última sexta-feira (28/11) aconteceu o Leilão A-5, que contratou 925,95 MW de energia eólica, volume importante, pois garantiu que a eólica superasse os 2 GW contratados em 2014. A Bahia novamente foi o Estado que mais teve projetos contratados e também na maior capacidade instalada a ser desenvolvida. Ao final foram 17 empreendimentos contratados de um total de 36 (47% dos projetos) e cerca de 446,5 MW em capacidade instalada (48% do volume contratado).
“A expectativa do leilão é que ele trouxesse surpresas, pois a aposta nas termelétricas era muito intensa, como o resultado demonstrou. No certame foram vendidos projetos de PCH, Biomassa, Gás Natural, Carvão Mineral e Usinas Eólicas”, afirma Rafael Valverde, superintendente de Indústria e Mineração da secretaria de Indústria, Comércio e Mineração. No somatório geral, o leilão contratou quase 5 GW em capacidade instalada, sendo 4 GW de termelétricos, no qual os projetos baseado em gás foram o destaque com 3 empreendimentos e 3 GW contratados.
 
Além da Bahia, apenas o Piauí (225 MW), Rio Grande do Norte (164,4 MW) e a Paraíba (90 MW) venderam parques no leilão. Na Bahia, 4 empresas serão responsáveis pela implantação dos empreendimentos, são elas: CEA (50 MW), Enel (112 MW), Renova (108 MW) e Tractebel (176,55 MW), que pela primeira vez comercializa projetos baianos no leilão. “O destaque também vai para a região de Umburanas que pode se consolidar como a próxima região da exploração eólica. Lá estão situados parte dos projetos comercializados pela Renova e Tractebel. Além deles, temos Campo Formoso, Sento Sé, Gentio do Ouro e Xique Xique”, diz Valverde.
 
Este foi o último leilão do ano, o próximo está previsto para 27 de abril. A Bahia lidera a corrida da energia eólica na era dos leilões, sendo o único Estado a ter mais de 4 GW contratados, distribuídos em 165 empreendimentos. A expectativa para o próximo ano é o Estado supere a marca de 1 GW em operação. Se em 2015 os projetos de energia eólica contratados se equiparar aos de hidrelétricas em funcionamento, os ventos se tornarão a maior fonte de eletricidade da matriz até o ano de 2020.
Fonte: SICM

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