Bahia lidera na contratação de projetos eólicos em Leilão A-5
Na última
sexta-feira (28/11) aconteceu o Leilão A-5, que contratou 925,95 MW de
energia eólica, volume importante, pois garantiu que a eólica superasse
os 2 GW contratados em 2014. A Bahia novamente foi o Estado que mais
teve projetos contratados e também na maior capacidade instalada a ser
desenvolvida. Ao final foram 17 empreendimentos contratados de um total
de 36 (47% dos projetos) e cerca de 446,5 MW em capacidade instalada
(48% do volume contratado).
“A expectativa do leilão é que ele trouxesse surpresas, pois a
aposta nas termelétricas era muito intensa, como o resultado demonstrou.
No certame foram vendidos projetos de PCH, Biomassa, Gás Natural,
Carvão Mineral e Usinas Eólicas”, afirma Rafael Valverde,
superintendente de Indústria e Mineração da secretaria de Indústria,
Comércio e Mineração. No somatório geral, o leilão contratou quase 5 GW
em capacidade instalada, sendo 4 GW de termelétricos, no qual os
projetos baseado em gás foram o destaque com 3 empreendimentos e 3 GW
contratados.
Além da Bahia, apenas o Piauí (225
MW), Rio Grande do Norte (164,4 MW) e a Paraíba (90 MW) venderam parques
no leilão. Na Bahia, 4 empresas serão responsáveis pela implantação dos
empreendimentos, são elas: CEA (50 MW), Enel (112 MW), Renova (108 MW) e
Tractebel (176,55 MW), que pela primeira vez comercializa projetos
baianos no leilão. “O destaque também vai para a região de Umburanas que
pode se consolidar como a próxima região da exploração eólica. Lá estão
situados parte dos projetos comercializados pela Renova e Tractebel.
Além deles, temos Campo Formoso, Sento Sé, Gentio do Ouro e Xique
Xique”, diz Valverde.
Este foi o último leilão do ano, o
próximo está previsto para 27 de abril. A Bahia lidera a corrida da
energia eólica na era dos leilões, sendo o único Estado a ter mais de 4
GW contratados, distribuídos em 165 empreendimentos. A expectativa para o
próximo ano é o Estado supere a marca de 1 GW em operação. Se em 2015
os projetos de energia eólica contratados se equiparar aos de
hidrelétricas em funcionamento, os ventos se tornarão a maior fonte de
eletricidade da matriz até o ano de 2020.
Fonte: SICM
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