sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O Brasil precisa mudar o que está aí não pode continuar...



Acusação de Calero sobre pressão de Temer coloca governo do PMDB na corda bamba

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Grasielle Castro15 minutos atrás

 

O depoimento do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero à Polícia Federal que expôs pressão do presidente Michel Temer para que a pasta resolvesse o problema pessoal do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, agravou a crise do governo.

A Procuradoria Geral da República recebeu o depoimento de Calero e avalia se pedirá ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito contra Geddel. Já a oposição fala em pedir o impeachmentdo presidente. Vice-líder do PT, Paulo Pimenta (RS), dispara: “Isso é passível de impeachment”.

O pedido de imepachment já estudado por integrantes do Partido dos Trabalhadores, caso seja identificado crime de responsabilidade. O discurso da gravidade da postura do presidente é endossado pelo líder da Rede, Alessandro Molon (RJ). "Se confirmar, a denúncia é extremamente grave”, emendou.

Outro lado

Temer confirma a conversa com Calero, mas nega pressão. Porta-voz da presidência, Alexandre Parola afirmou que o presidente “sempre endossou caminhos técnicos para solução de licenças em obras ou ações de governo”.

O presidente disse estranhar a afirmação do ministro de que "o presidente o teria enquadrado ou pedido solução que não fosse técnica”.

De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, a Polícia Federal informou ao Ministério da Justiça que o ex-ministro gravou os encontros.

Revelações

À Polícia Federal, Calero disse que o presidente pediu para ele construir uma saída para que o processo fosse encaminhado à Advocacia-Geral da União, porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução. Disse ainda que o presidente afirmou que “a política tinha dessas coisas, esse tipo de pressão”.

Entenda o caso

O empreendimento de luxo do La Vue Ladeira da Barra, pivô da demissão de Calero, foi embargado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no último dia 16. Segundo o ex-ministro, assim que assumiu o comando da Cultura passou a ser pressionado por Geddel para elaborar outro parecer.

"Então você me fala, Marcelo, se o assunto está equacionado ou não. Não quero ser surpreendido com uma decisão e ter que pedir a cabeça da presidente do Iphan", afirmou Calero à Folha de S.Paulo.

"Uma situação como essa, de um ministro ligar para outro ministro pedindo interferência em um órgão público para que uma decisão fosse tomada em seu benefício, não é normal e não pode ser vista assim. Não é normal", afirmou ao Estado de S.Paulo.

Calero afirmou ainda que o ministro disse ter comprado o imóvel "com a maior dificuldade”. A unidade é avaliada em R$ 2,5 milhões.

Geddel reconhece a compra do imóvel e que tratou sobre o assunto com Calero, mas nega conflito de interesses. "É uma situação absolutamente tranquila e serena. Tratei o ministro Calero com transparência, com tranquilidade, com serenidade", disse ao HuffPost Brasil no sábado (19).

Ex-ministro da Cultura gravou Temer, Geddel e Eliseu Padilha

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robsonbonin6 horas atrás

 







Depois de acusar a cúpula do governo de tentar pressioná-lo a liberar uma obra de interesse pessoal do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero entregou à Polícia Federal gravações das conversas que teve sobre o assunto com o presidente Michel Temer, com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com o próprio Geddel. Em depoimento à PF, o ex-ministro narrou detalhes de como Temer e seus dois principais ministros teriam tentado forçá-lo a liberar a construção de um prédio residencial em uma região tombada pelo patrimônio histórico em Salvador. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, subordinado a Calero, havia embargado a obra.

Além de gravar Temer e seus dois ministros de confiança, o ex-ministro da Cultura registrou as conversas que teve com dois auxiliares do presidente. O próprio Palácio do Planalto obteve a confirmação da existência dos áudios. “As gravações não são de boa qualidade, porque foram feitas com um aparelho que aparentemente estava no bolso do Calero”, disse um ministro palaciano a VEJA.


Procuradoria-Geral deve pedir inquérito contra Geddel ao STF

Ueslei Marcelino/Reuters
Descrição: Brazil's Minister Chief of the Secretary Office of Government Geddel Vieira Lima smiles during a meeting with deputies and government leaders of the Chamber of Deputies, in his office at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, November 22, 2016. REUTERS/Ueslei Marcelino ORG XMIT: BSB53
O ministro Geddel Vieira Lima, durante reunião com deputados na última terça (22)

UOL

LEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
CAMILA MATTOSO
DE BRASÍLIA

25/11/2016 02h01

O depoimento de Marcelo Calero à Polícia Federal deve levar a Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma abertura de inquérito contra o ministro Geddel Vieira Lima.

A inclusão do nome do presidente Michel Temer e do ministro Eliseu Padilha neste pedido ao STF é cogitada na Procuradoria, mas, segundo a Folha apurou, dependerá de análise mais profunda do contexto em que são mencionados sobre atos praticados no exercício de suas funções.

No caso de Geddel, os investigadores já avaliam haver indícios para um inquérito.

Uma investigação permitirá a realização de diligências, a quebra de sigilos, entre outras coisas que aprofundem a busca por informações.

O depoimento de Calero foi enviado pela PF ao STF, que, na tarde desta quinta-feira (24), o remeteu para a PGR.

No despacho ao Supremo, a PF já solicita a abertura de uma investigação contra Geddel, acusado por Calero de pressioná-lo a rever decisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) que impede a construção de um empreendimento imobiliário onde o ministro da Secretaria de Governo adquiriu apartamento.

Em análise preliminar do caso, integrantes da Procuradoria destacam, reservadamente, dois crimes que podem ser alvo de investigação contra o trio Geddel, Temer e Padilha.

Um deles é a advocacia administrativa, tipificada pelo artigo 321 do Código Penal. Trata-se do ato de "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

Em sua nota de defesa das acusações de Calero, Temer admitiu que discutiu a questão do Iphan, questionado por Geddel, em reunião com o ex-ministro da Cultura.

O peemedebista alega que "buscou arbitrar conflitos entre os ministros e órgãos da Cultura sugerindo a avaliação jurídica da Advocacia Geral da União".

No caso de Geddel, os indícios são maiores porque ele admite ter tratado de um tema de seu interesse privado com Calero, embora negue qualquer tipo de pressão.

Outro delito a ser analisado pela PGR é o de crime de responsabilidade, que pode ser atribuído ao presidente da República e aos dois ministros citados por Calero.

O crime já é mencionado na representação que a oposição fez à PGR no começo da semana em que pede investigação contra Geddel.

O depoimento do ex-ministro da Cultura, aliás, será avaliado junto com essa solicitação dos parlamentares.

A PGR não tem prazo para dar seu parecer ao STF, que será então analisado pelo ministro responsável, cujo nome ainda não está definido.


Descrição: 'Esse Calero enlouqueceu', diz Rodrigo Maia sobre acusações contra Michel Temer

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) refutou as acusações do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, contra o presidente Michel Temer. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Maia disse que não acredita que Calero tenha sido pressionado por Temer para viabilizar a construção do empreendimento La Vue, no bairro da Barra, em Salvador. "Esse Calero enlouqueceu. Michel não faz isso. Não acredito, não é perfil do Michel", declarou. Em depoimento à Polícia Federal o ex-ministro da Cultura relatou que foi pressionado por Temer durante reunião na última quinta-feira (17) para liberar a construção do empreendimento La Vue, no bairro da Barra. Ele disse em audiência que Temer o "enquadrou" para encontrar uma "saída" para a obra de interesse do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, defendeu o presidente, argumentou que Temer trata todos os ministros como iguais e "jamais induziu algum deles a tomar decisão que ferisse normas internas ou suas convicções". O porta-voz também  relata que Temer conversou duas vezes com Calero "para solucionar impasse na sua equipe e evitar conflitos entre seus ministros de Estado".

Fonte:bahianoticias

 

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