Autores
de impeachment cobram Temer
Pedro
Venceslau 2 horas atrás
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado Sem citar Geddel, Janaina Paschoal
compara conduta do presidente no caso à de Dilma; Miguel Reale afirma que cabe
‘medida de repreensão’.
Autores do pedido de impeachment que culminou com a cassação de Dilma
Rousseff da Presidência, a advogada Janaina Paschoal e o ex-ministro da Justiça
Miguel Reale cobraram nesta terça-feira, 22, medidas do presidente Michel Temer
em relação ao ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, no
episódio que levou à demissão de Marcelo Calero do Ministério da Cultura.
Sem citar o nome do ministro, Janaina comparou a condução do caso por
Temer à forma com que, segundo ela, sua antecessora tratava desvios de conduta
de seus subordinados. “Os sinais indicam que o presidente pretende trilhar o
caminho de sua antecessora, passando a mão na cabeça de quem precisa ser
afastado.”
Um dos autores do código de conduta da alta administração e integrante
da primeira composição da Comissão de Ética Pública da Presidência na gestão de
Fernando Henrique Cardoso, Reale disse que o homem forte do presidente Temer
infringiu um ponto básico do documento. “Sem dúvida nenhuma existe um conflito
de interesse, que é o ponto básico sobre o qual se baseia o código de conduta
da alta administração. É uma infração”, disse em entrevista ao Estado. O jurista evitou, porém,
opinar sobre qual seria a punição ideal ao ministro pelo episódio.
“Cabe ao presidente tomar alguma medida de repreensão. A Comissão de
Ética não impõem sanção ao ministro, mas sugere.”
Geddel foi acusado por Calero de pressionar para que o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão subordinado à pasta da
Cultura, autorizasse a construção de um empreendimento em Salvador próximo a
patrimônios tombados. O ministro admitiu ter adquirido um apartamento no
condomínio. O imóvel é avaliado em mais de R$ 3 milhões.
'Providências'
Já Janaina, advogada e professora da Universidade de São Paulo (USP),
foi além e afirmou que “para conduzir o Brasil, um verdadeiro líder precisa ter
a sensibilidade de notar que o País mudou”. “Sei que o presidente Michel Temer
já manifestou que não pretende afastar pessoas com base, apenas, em alegações.
Dilma também dizia isso.”, escreveu ela em sua conta no Twitter.
Em outro post, Janaina prosseguiu. “Não adianta o governante se apegar
ao princípio da presunção da inocência. Esse princípio vale para o processo
penal, não para gestão pública.”
A advogada afirmou que, “por mais que um presidente da República goste e
confie em determinadas pessoas, ele tem o dever de tomar providências diante de
denúncias”.
Protagonista de discurso inflamado no julgamento do
impeachment no Senado, Janaina voltou a lembrar a presidente cassada em sua
última postagem. “O primeiro crime de responsabilidade atribuído a Dilma foi
não afastar os envolvidos no escândalo do Petrolão, nunca vou cansar de lembrar.”
Artistas se unem contra
arranha-céu defendido por Geddel na Bahia
Notícias
Ao Minuto 2 horas atrás
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O edifício La Vue, prevista para ter 30 andares, no Porto da Barra,
capital baiana, alvo de uma polêmica envolvendo o ministro da Secretaria do
Governo, Geddel Vieira Lima, e o então ministro da Cultura na gestão de
Michel Temer, Marcelo Calero, segue sendo um dos principais assuntos da semana.
Desta vez, artistas e intelectuais se uniram para protestar contra a
construção do arranha-céu.
Caetano Veloso, Tom Zé, Dori Caymmi, Luis Fernando Verissimo, Sonia
Braga, Wagner Moura, Milton Hatoum, Nana Caymmi, Xico Sá, Anna Muylaert e
Paula Lavigne estão entre os nomes que resolveram se juntar à causa.
Na próxima sexta-feira (25), está marcado um protesto em frente ao La
Vue para impedir a continuação da obra.
“O projeto, como apresentado, terá um impacto brutal sobre a paisagem do
sítio histórico do Porto da Barra, uma das mais belas praias urbanas do mundo e
patrimônio precioso da primeira capital do Brasil, merecedora de preservação
especial”, diz parte do texto publicado pelos artistas.
As obras do La Vue foram embargadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional) justamente por oferecer riscos de criar
sombreamento na praia e modificar o regime de circulação de ventos na área.
Segundo o ex-ministro Calero, Geddel teria cobrado
a aprovação da obra por ter comprado um apartamento no 23º andar do prédio. O
político baiano, no entanto, nega ter feito pressão.
Família
de Geddel representa edifício que derrubou ministro da Cultura
51
minutos atrás
Brasilia…
Um primo e um sobrinho do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, integram a defesa do
empreendimento imobiliário de Salvador barrado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no qual ele afirma ter comprado um
imóvel. As informações são do jornal Folha de
S. Paulo.
De acordo com
ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, Geddel o pressionou para que o o
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do MinC,
produzisse um parecer favorável a um empreendimento na zona nobre de Salvador,
no qual Geddel em uma promessa de compra. Calero disse que o caso motivou sua
decisão de pedir demissão na última sexta-feira (18).
A Folha afirma que a Porto Ladeira da Barra Empreendimento – responsável
pelo edifícil La Vue, que acabou interditado pelo órgão ligado ao Ministério da
Cultura – nomeou como procuradores Jayme Vieira Lima Filho e Afrísio Vieira
Lima Neto, primo e sobrinho do ministro, respectivamente. Jayme também seria
sócio dele no restaurante Al Mare, em Salvador.
Geddel garantido. Até o momento
Articulador político do presidente Michel Temer, Geddel é alvo de processo na
Comissão de Ética da Presidência da República acusado de pressionar o
ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de pressão para obter
favores pessoais.
Líderes da base se reuniram com Geddel no Palácio
do Planalto no final da manhã em demonstração de apoio e irão entregar um
manifesto formal no final da tarde desta terça. "Estão fazendo tempestade
em um assunto tão pequeno enquanto temos assuntos muito maiores no Brasil. É um
assunto para nós superado", afirmou Moura a jornalistas.
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Membro da Comissão
de Ética Pública da Presidência da República, o conselheiro José Saraiva se
declarou, nesta quarta-feira (23), impedido de julgar o processo contra o
ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Único indicado
pelo governo de Michel Temer para a comissão, Saraiva é baiano e chegou a pedir
vista no processo contra Geddel na última segunda (21), porém recuou no mesmo
dia e acabou votando pela aceitação da denúncia que investiga uma suposta
tentativa de tráfico de influência de Geddel sobre o então ministro da Cultura,
Marcelo Calero, para a liberação da obra do empreendimento de luxo La Vue, na
Ladeira da Barra, em Salvador. No embate entre Geddel e Calero, o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) manteve o embargo a obra de
31 andares onde Geddel admitiu ter um compromisso de compra e venda de um
imóvel nos andares superiores.
Fonte:bahianoticias
Partidos da Base de TEMER saem em defesa de Gedel Vieira Lima
(SBT)
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