Aécio defende anistia ao
caixa 2 e comenta sobre Lava Jato
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Ao Minuto4 dias atrás
Forrnecido
por New adVentures, Lda.
Mesmo sendo um dos políticos mais citados por delatores da Lava Jato, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) se sentiu à vontade para falar sobre a operação,
numa entrevista ao Estado de S. Paulo, em que defendeu a anistia ao caixa dois
pretérito, se disse inocente das acusações que sofre e sugeriu, nas
entrelinhas, a prisão do ex-presidente Lula.
"Em relação especificamente ao caixa 2, eu defendo a criminalização.
O equívoco lá atrás foi tentarem aprovar algo sem uma discussão mais ampla. Os
casos passados vão acabar sendo diluídos pelos tribunais", disse ele.
Como criminalizar para frente significa anistiar o passado, Aécio foi
questionado pelo jornalista e saiu pela tangente. "Isso não chegou ainda
na Câmara. Só quando conhecermos o texto é que veremos se houve excessos."
Sobre o fato de ter sido delatado pelo ex-senador Delcídio Amaral, Aécio
questionou o teor das acusações. "As citações feitas pelo senador Delcídio
estão sendo investigadas e, estou certo, serão arquivadas por serem absurdas e
sem o mínimo indício que possa comprová-las", disse o presidente nacional
do PSDB.
Ele também negou que o empresário Oswaldo Borges, seu tesoureiro
informal, acusado por empresários, como Léo Pinheiro, da OAS, de cobrar propina
de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Belo Horizonte, tenha cometido
ilícitos.
"O sr. Oswaldo Borges é um conhecido empresário mineiro que atuou
formalmente na captação de recursos de várias campanhas do PSDB, inclusive na
última campanha presidencial, o que é de conhecimento público e, como afirmou o
próprio ex-presidente da Andrade, a relação se deu de forma absolutamente legal
e sem qualquer contrapartida, como ele próprio disse", afirmou Aécio, sem
comentar as acusações da OAS.
Aécio também defendeu a volta do financiamento privado de campanhas,
raiz de todos os escândalos de corrupção recentes, e disse que, do jeito que
está, não dá pra continuar.
Sobre o processo no TSE, aberto pelo PSDB, para
pedir a cassação da chapa Dilma-Temer, ele deu a entender que defende a
separação dos casos, para que Temer continue no poder até 2018. "Eu,
pessoalmente, penso que a responsabilidade do presidente Temer não é a mesma da
Dilma", disse
Foto: Jonas Pereira / Agência Senado
Diferentemente do anunciado, o projeto que reabre o programa de
repatriação de brasileiros, aprovado nesta quarta-feira (23) pelo Senado,
permite a adesão de parentes de políticos. De acordo com a coluna Painel, da
Folha de S. Paulo, uma manobra na redação do texto, de relatoria do líder do
governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), acabou autorizando a inclusão, ao
contrário do informado após a votação. Segundo a publicação, a oposição vai
apresentar nesta quinta (24) um recurso ao plenário do Senado para que a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) altere a redação final do texto da
matéria. A manobra só foi possível devido a um “cochilo” da bancada
oposicionista. Na votação desta quarta, os senadores chegaram a retirar da
matéria dois parágrafos que deixavam explícitas a permissão para que parentes
de políticos aderissem ao programa. Entretanto, como não havia nem vedação e
permissão explícitas, os parentes podem ser incluídos. Com isso, a oposição não
observou que, além de pedir a exclusão da permissão a parentes, deveria ter
solicitado também a alteração de outro trecho, que não proibia textualmente a
entrada de familiares na repatriação. O novo projeto aprovado determina apenas
que “a lei não se aplica ao presidente da República, ao vice-presidente, aos
senadores, aos deputados Federais, aos governadores, aos vice-governadores, aos
deputados estaduais e distritais, aos prefeitos, aos vice-prefeitos e aos
vereadores, assim como aos demais agentes públicos, na União, em Estado, no
Distrito Federal ou em município, da administração pública direta ou indireta”
— sem menção explícita aos parentes. Ainda segundo a Folha, o recurso da
bancada petista será baseado no artigo 325 do regimento interno, que diz que um
projeto em que a redação implique “contradição, incoerência, prejudicialidade
ou equívoco que importe em alteração do sentido do projeto” deve voltar à CCJ
para adequação.
Fonte:bahianoticias
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado
O ministro da
Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), foram citados nesta quinta-feira (24) pelo ex-diretor
Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, em depoimento ao juiz federal
Sérgio Moro, como participantes do esquema em que o PMDB do Senado teria
passado a dar sustentação política a ele no cargo, em troca de propinas para as
campanhas da sigla. O ex-dirigente da petroleira foi ouvido como testemunha de
acusação no processo contra o ex-presidente Lula, em que o petista é acusado de
corrupção e lavagem de R$ 3,7 milhões pagos pela empreiteira OAS, no caso do
apartamento tríplex, do Guarujá (SP). De acordo com Fausto Macedo, do Estadão,
Cerveró afirmou que foi indicado para o cargo pelo ex-governador de Mato Grosso
do Sul, Zéca do PT, que tinha proximidade com o ex-senador Delcídio do Amaral
(sem partido). “Delcídio tinha trânsito muito grande, ele tinha sido do PSDB.
Inclusive, quem indicou ele para a Petrobrás, em 1999, foi o PMDB, foi o
pessoal do Geddel, o Jader Barbalho. E esse pessoal orientou o ministro Sillas
(Rondeau, Minas e Energia), que fazia parte do grupo, a que me procurasse”,
contou Cerveró, ao relatar como entrou na Petrobrás. Ainda segundo o delator, o
apoio do PMDB veio após o episódio do mensalão, quando Delcídio, seu padrinho
direto, teria perdido forças no governo. “Com a ocorrência do mensalão, o PMDB,
na figura do ministro Sillas Rondeau, que era ministro do PMDB, que entrou em
substituição a ministra Dilma, que foi para a Casa Civil, ele me chamou e disse
que o PMDB do Senado, porque havia essa divisão, passaria a também me apoiar,
então eu acertei com ele. Foi quando eu conheci o Renan Calheiros”, contou.
“Não houve uma mudança (de apoio político), houve uma repartição, uma divisão.
E aí, por conta disso, eu tive que atender, esse compromisso é uma via de duas
mãos. Eu receberia o apoio, já que o apoio do PT, especificamente o Delcídio,
estava desgastado, do PMDB do Senado, que era o grupo político mais forte do
País, na época, e evidentemente eu teria que atender”, relatou.
Fonte:bahianoticias
Após depoimento
de Calero, PGR já avalia pedir inquérito contra Geddel
Danilo Verpa - 20.abr.2016/Folhapress
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O ministro Geddel Vieira Lima, durante visita a SP
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LEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
24/11/2016 17h34
A Procuradoria-Geral
da República recebeu na tarde desta quinta (24) o teor do depoimento
prestado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero à Polícia Federal sobre o
episódio envolvendo o ministro Geddel Vieira Lima.
A documentação foi
enviada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Os procuradores vão avaliar as
declarações prestadas por Calero e decidir se pedirão ao Supremo a abertura de
inquérito contra Geddel.
O depoimento do
ex-ministro será avaliado juntamente com a representação que parlamentares da
oposição fizeram à PGR em relação ao caso. Segundo a Folha apurou, a
tendência dentro da procuradoria é de pedir a abertura de inquérito.
Na semana passada, em
entrevista
à Folha, o ex-ministro acusou Geddel (Secretaria de Governo) de ter
usado o cargo para pressioná-lo a revogar parecer do Iphan ((Instituto do
Patrimônio Histórico Artístico Nacional) que impede a construção de um
empreendimento imobiliário em Salvador em área tombada.
Geddel tem um apartamento no prédio. Ele admite ter
conversado sobre o tema com Calero, mas nega pressão. Reportagem da Folha revelou que um sobrinho e um
primo do ministro representam os interesses do projeto imobiliário em processo
que tramita no Iphan.
O ex-ministro foi voluntariamente à Polícia
Federal.
A coluna
Painel revelou nesta quinta que Calero foi à PF prestar depoimento.
"A documentação foi encaminhada ao
Supremo Tribunal Federal, responsável por investigar o eventual cometimento de
crimes por pessoas com prerrogativa de foro", diz nota da polícia.
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