Fonte:bahiaeconomica
É farmacêutica, senadora pelo PCdoB do Amazonas e procuradora especial
da mulher do Senado.
Governo
dificulta ação contra Estado mínimo
Taba Benedicto-9.nov.2016/Folhapress
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Estudantes protestam contra a PEC 241 no bairro do Butantã, em São
Paulo
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15/11/2016 02h00
Logo após a proclamação da República, celebrada
nesta quarta (15), o abolicionista republicano Aristides da Silveira Lobo
escreveu a célebre frase: "O povo assistiu àquilo bestializado, atônito,
surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar
vendo uma parada" ("Diário Popular", 18 de novembro de 1889).
O episódio nos remete aos dias atuais. Passados 127
anos da proclamação, estão em curso, sem a participação popular, mudanças
estruturais no país que promoverão um profundo retrocesso social e
infraestrutural.
Refiro-me ao conjunto de medidas que estão e serão
adotadas pelo "governo" de plantão, dentre as quais a PEC 55
que congela os investimentos nos programas sociais, serviços públicos e
infraestrutura por 20 anos.
Disseminam o pânico para paralisar o povo e
dificultar a reação contra essas medidas, que representam o desmonte das
políticas sociais e estabelecem uma nova concepção de Estado Mínimo, com base
na teoria neoliberal de Friedrich Hayek, Karl Popper, Ludwig von Misses, Milton
Friedman.
Esse receituário, além de promover profunda
segregação social, não logrou êxito em nenhum país. Pelo contrário, onde vingou
aumentou, ainda mais, a riqueza da pequena casta de endinheirados que lucrou
com a especulação financeira, enquanto os trabalhadores ficaram cada vez mais pobres
e alijados de seus direitos básicos.
Por isso, dizemos não à PEC 55 e apresentamos alternativas. São elas:
Por isso, dizemos não à PEC 55 e apresentamos alternativas. São elas:
1) Limitar, preliminarmente, os gastos financeiros
(pagamento de juros e serviços da dívida), que em 2017 consumirão mais da
metade do orçamento público;
2) Assegurar uma "margem de escape" que
preserve os avanços sociais, como faz a maioria dos países que optou por esse
caminho;
3) Adotar uma reforma tributária estruturante — fim
do atual sistema regressivo sem ampliar a carga —, tributar a distribuição de
lucros e dividendos, as grandes fortunas e ampliar as faixas do Imposto de
Renda.
Isso seria uma reforma justa, pois no Brasil são os
pobres os que mais pagam impostos. Quem tem renda mensal de até dois salários
mínimos contribui com 54% para o Tesouro, contra 29% dos que ganham mais de 30
salários mínimos.
Ao lembrarmos a Proclamação da República é
necessário, portanto, vislumbrar que os ideais republicanos ainda estão em
disputa.
Temer pode acreditar que sua maioria de
ocasião é suficiente para desmontar décadas de conquistas sociais. Mas, a cada
dia, aumenta a mobilização da sociedade, indicando que talvez o
"governo" já esteja vivendo o seu "Baile da Ilha Fiscal",
os últimos dias antes da queda do Império.
por Francis Juliano
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
O ex-governador Jaques Wagner foi nomeado
oficialmente neste sábado (19) como coordenador executivo do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes). A pasta é vinculada à
Secretaria de Relações Institucionais (Serin) e fará o trabalho de assessorar o
governador Rui Costa na elaboração de políticas públicas voltadas ao
desenvolvimento sustentável. A nomeação do ex-governado já tinha sido adiantada
pelo Bahia Notícias (ver aqui). Wagner irá para uma função que se assemelha ao
cargo no chamado "Conselhão" de Dilma Rousseff, em que fez parte. Em
uma rede social, o ex-governador agradeceu o convite para o posto. "Estou
muito feliz de estar de volta à Bahia e poder contribuir com nosso projeto.
Assumir a coordenação do CODES é desafio que me agrada e estimula: promover
diálogo e mediação como método de gestão, como modo de governar",
escreveu. O último cargo de Wagner foi como chefe de gabinete da então
presidente Dilma Rousseff. A nomeação saiu na edição do Diário Oficial do
Estado.
Fonte:Bahianoticias
Foto: Montagem / Bahia Notícias
O agora ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (ver aqui) acusou Geddel
Vieira Lima, da secretária de goveno, de pressioná-lo para liberar uma obra de
interesse do baiano. Em entrevista à Folha, Calero conta que Vieira Lima o
procurou pelo menos por cinco vezes, cobrando que o Iphan (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que é subordinado ao Ministério da
Cultura, aprovasse o empreendimento imobiliário La Vue Ladeira da Barra, que
fica nos arredores de uma área tombada em Salvador. Segundo Calero, Geddel
afirmou ter um apartamento no empreendimento, ainda na fase de projeto. “Eu
fiquei surpreendido, porque me pareceu —não sei se estou sendo muito ingênuo—
tão absurdo o ministro me ligar determinando que eu liberasse um empreendimento
no qual ele tinha um imóvel. Você fica atônito. Veio à minha cabeça:
"Gente, esse cara é louco, pode estar grampeado e vai me envolver em rolo,
pelo amor de Deus"”, diz em um dos trechos da entrevista à Folha. No lugar
de Calero, irá assumir o Ministério da Cultura o deputado federal Roberto
Freire (PPS-SP).
Fonte:bahianoticias
Futebol de gente grande.
Bahia 3 X Bragantino 2
Arena Fonte Nova com recorde de público em jogos entre
clubes, em torno de 45 mil espectadores.
Partida entre equipes lutando por objetivos diferentes; o
Bahia pela classificação para a série “A” e o Bragantino contra o rebaixamento
para a 3ª divisão.
Partida emocionante, com fases distintas, com o Bahia
soberano até os 29´ do primeiro tempo, com maior domínio da posse de bola o que
é confirmado pelo 2 x 0 com gols de Luís Antônio aos 10 minutos em sensacional
arremesso de fora da área e aos 17 ´Hernane de cabeça após cobrança de tiro de
canto executado por Luís Antônio.
Tudo caminhava bem com a torcida fazendo festa nas
arquibancadas quando o Bragantino fez seu primeiro gol em falha de marcação e
cobertura da defensiva do Bahia e a bela jogada do atacante Rafael Grampola aos
30´ quando passou por dois defensores do Bahia e deslocou Muriel mudando o
placar para 2 x 1.
No 2º tempo o jogo ficou mais equilibrado com o Bahia partindo
para cima do adversário querendo a definição do jogo e o Bragantino mais
articulado do que no primeiro tempo buscava o empate. E ele aconteceu aos
24´através de Edson Sitta em lance em que Muriel falhou e o placar mudou para 2
x 2. Deixando a torcida atordoada e incrédula. sobre grande pressão imaginando
que a classificação estava sendo perdida naqueles instantes.
O Bahia processa mudanças com Allano em lugar de Victor
Rangel, depois Mário em lugar de Edigar Junio e Renato Cajá substituindo Régis.
E o Bahia retomou as ações e aos 43 minutos em troca de passes
em que participaram Allano, Hernane e Renato Cajá em forte arremesso fez a
Arena Fonte Nova delirar e explodir de alegria com a feitura do gol que
estabelecia o placar apertado e suado de 3 x 2 e o tricolor a um empate da
série “A”.
Observações sobre o jogo.
O Bahia durante boa parte da partida perdeu o meio de campo,
pois tinha um jogador a menos em função de manter três atacantes e Luís
Antônio, Renê Junior e Régis disputavam contra quatro jogadores adversários
nessa faixa de campo. Ressalvo que com a entrada de Allano o time melhorou as
jogadas fluíram em melhor condição, mas o time continuava a perder
oportunidades de gols.
O time do Bahia teve altos e baixos durante o jogo, talvez
pela imensa responsabilidade, mas é importante destacar como as principais
figuras Luís Antôni, Eduardo, Hernane extremamente empenhado e participativo,
Moisés e para culminar Renato Cajá que além do gol salvador, passaporte para a
série “A”, durante sua passagem pela partida deu ritmo e sintonia entre o meio
de campo e ataque do Bahia.
A 38ª rodada em jogo contra o Atlético GO, campeão da série “B” de 2016 em casa do
adversário é a decisão das decisões e espero que o Bahia tome gol e esteja ao
final do encontro confirmado na série “A” do brasileiro de 2017.
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